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25 fevereiro, 2011

Ungulados 1

Ungulados de Dedos Ímpares



Os perissodáctilos (do latim científico Perissodactyla) constituem uma ordem de mamíferos terrestres ungulados com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes. O dedo médio é sempre maior que os outros e por ele passa o eixo do pé.
Algumas espécies têm cornos, mas nesta ordem de origem dérmica, sem um núcleo ósseo, ao contrário dos artiodátilos, colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. A parte anterior do crânio dos perissodátilos é alongada e possui uma série completa de grandes dentes (geralmente um total de 44), dos quais os molares e prémolares são hipsodontes nas espécies que pastam, como os cavalos, e braquidontes nas espécies que têm uma alimentação mais variada, como os tapires.
Os perissodátilos têm um estômago simples, ao contrário dos artiodátilos, que o têm dividido em várias câmaras, e o seu ceco é grande e com divertículos, onde se dá uma parte da digestão bacteriana da celulose.

Anta

A anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobrevivência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase 10 horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobe com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.

Anta-Brasileira
(Tapitus terrestris)


Anta-de-Baird
(Tapirus bairdii)


Anta-Andina
(T. pinchaque)


Anta-Malaia

O Tapir-da-malásia (Tapirus indicus, também chamado popularmente de anta-malaia, tapir-malaio ou tapir-asiático) é um mamífero pouco maior que a anta brasileira, chegando a medir 2,40 m de comprimento e com uma coloração pintalgada que leva a confundi-lo com outros animais, sendo esta uma camuflagem contra predadores. Pode ser encontrado na Indonésia (em Sumatra), Laos, Malásia peninsular, Myanmar, Tailândia e Vietnã. Seu estado de conservação é "vulnerável" (VU). A ameaça vem principalmente do desmatamento para expansão da agricultura. Embora leopardos e tigres ataquem ocasionalmente crias e animais fracos, sua pele dura o torna uma presa difícil, portanto a ameaça vem principalmente do homem.



Rinocerontes

Os rinocerontes são grandes mamíferos que constituem a família Rhinocerotidae da ordem Perissodactyla, à qual pertencem também os cavalos, os tapires e outros ungulados com um número ímpar de dedos nas patas – os rinocerontes têm três dedos em cada pé. Eles têm uma grande cabeça com um ou dois cornos de origem dérmica, formados por fibras de queratina muito apertadas.
Existem atualmente 5 espécies de rinocerontes, três na Ásia e duas na África subsaariana; vivem geralmente isolados, em savanas ou florestas onde possam encontrar água diariamente. Em África, eles são cuidadosamente protegidos (apesar de continuar a haver caça furtiva) por fazerem parte do grupo dos cinco grandes mamíferos que constituem uma das grandes atracções turísticas do continente.
Os rinocerontes adultos não tem predadores se não o homem. Os filhotes podem ser vítimas de leões, tigres e hienas se houver uma oportunidade favorável para estes. Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao fato de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat.
Eles têm sido caçados extensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional asiática. A parte mais valiosa é o corno que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas no Iêmen e em Oman, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
Todos os rinocerontes são listados pela CITES em algum grau de risco de extinção. Estima-se que haja em torno de 12.000 animais no mundo. Todas as espécies são protegidas por leis locais. A nenhuma de suas espécies é garantido um número seguro. A espécie menos ameaçada é o rinoceronte-branco. O rinoceronte-de-java conta com somente 60 animais (estimativa de 2002).
As campanhas de proteção aos rinocerontes datam da década de 70, mas o declínio das espécies tem sido dramático. Acordos do CITES proíbe o comércio de produtos derivados do rinoceronte, mas a caça e o comércio ilegal continuam.
Os rinocerontes fêmeas têm uma gestação que dura 420-570 dias, de dois em dois anos, normalmente produzindo apenas uma cria, que é ativa logo a seguir ao nascimento, mas fica ao cuidado da mãe até ao parto seguinte. Amaturidade sexual é atingida aos 7-10 anos nos machos e aos 4-6 anos nas fêmeas. Os rinocerontes têm uma longevidade potencial de aproximadamente 50 anos.
Rinoceronte-Branco
Depois do elefante, é o maior mamífero terrestre, com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento.
Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. A explicação para o nome de rinoceronte-branco, "white rhino" em inglês, é originária da África do Sul quando a língua afrikaans se desenvolveu a partir do holandês. A palavra do afrikaans "wyd" (derivada do holandês "wijd"), significa largo ou "wide" em inglês, referindo-se a boca larga do rinoceronte. Os primeiros colonizadores britânicos na região interpretaram a palavra "wyd" por "white". A partir de então, o rinoceronte da boca "larga" foi chamado de rinoceronte-branco, enquanto que o rinoceronte da boca "estreita" ou "narrow pointed", foi chamado de rinoceronte-negro. A boca "larga" é adaptada para comer grama rasteira, a boca "estreita" é adaptada para comer as folhas dos arbustos. Essa seria a explicação do nome do rinoceronte-branco ("white-rhino" em inglês).


Rinoceronte-Negro

O rinoceronte-negro (Diceros bicornis) é um mamífero perissodáctilo. Difere-se do rinoceronte-branco não exatamente pela cor (ambas espécies são acinzentadas) e sim pelo formato de seus lábios. É encontrado na África.



Rinoceronte-da-Sumatra

O rinoceronte-de-sumatra (nome científico: Dicerorhinus sumatrensis, do grego di, dois + cero, corno + rhinus, nariz/focinho; e do latim, ensis, relativo a Sumatra) é uma das cinco espécies viventes de rinocerontes da família Rhinocerotidae. Outras denominações vérnaculas incluem rinoceronte-sumatrano, rinoceronte-de-samatra, rinoceronte-peludo, e rinoceronte-de-dois-chifres-asiático.
É a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. Como seus parentes africanos, possui dois cornos, sendo o anterior muito maior que o posterior. Apresenta uma pelagem marrom-acastanhada única entre os membros da família. Pouco se conhece a respeito de sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido a seus hábitos furtivos e noturnos e pela dificuldade de pesquisa no ambiente florestal. Entretanto, dezenas de estudos em cativeiro foram desenvolvidos para auxiliar nos programas de conservação ex situ. É a espécie de rinoceronte que mais apresenta vocalizações.
Originalmente distribuído pelo sudeste asiático, foi dizimado em grande parte de sua área geográfica, restando apenas pequenas populações isoladas, na Indonésia e Malásia. Considerado em perigo crítico pela IUCN, sua população é de difícil determinação devido aos hábitos solitários, mas sendo estimada por volta de 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira. O recente terremoto de 2004 que devastou grande parte da região de Aceh contribuiu negativamente para a conservação do rinoceronte, devido à grande extração de madeira no ecossistema de Lesuer.
Um programa de conservação e reprodução em cativeiro foi iniciado em 1984 na Malásia, entretanto a grande maioria dos animais morreu sem gerar descendentes. O programa foi então adaptado, para santuários ou centros de conservação, localizados em Sungai Dusun, Way Kambas e Sepilok. Fora do sudeste asiático, o Zoológico de Cincinnati é o único lugar a manter uma coleção de espécimes, e um programa de reprodução em cativeiro, que após inúmeras concepções fracassadas, obtendo êxito em 2001 com o nascimento do primeiro rinoceronte-de-sumatra gerado em cativeiro. A fêmea Emi pariu outras duas vezes, em 2004 e 2007, quebrando todos os recordes e dando esperança para o futuro da espécie.



Rinoceronte-de-Java

O rinoceronte-de-java (nome científico: Rhinoceros sondaicus, do grego rhino, nariz + ceros, corno e sonda, Sonda + icus relativo a) é um membro da família Rhinocerotidae e uma das cinco espécies de rinocerontes recentes. Ele pertence ao mesmo gênero do rinoceronte-indiano, possuindo muitas características semelhantes. Difere principalmente no tamanho (sendo menor que seu primo indiano) pelas placas dérmicas menos desenvolvidas, e por diferenças craniais e dentárias. Seus cornos são os menores dentre todas as espécies de rinocerontes e, muitas vezes, podem estar ausentes nas fêmeas.
Originalmente, estava distribuído nas ilhas de Java e Sumatra, e através do Sudeste asiático até à Índia, a oeste, e à China, ao norte. Há cerca de 150 anos, sua distribuição já estava reduzida a três populações separadas. Atualmente é encontrado em apenas duas áreas de proteção, uma na ilha de Java, na Indonésia, e outra no Vietnã.
O rinoceronte-de-java é a mais rara das espécies de rinocerontes, com uma população estimada em menos de 100 indivíduos divididos nas duas áreas de ocorrência. Não há registro de espécimens em cativeiro na atualidade, e o último exemplar em cativeiro morreu em 1907 no zoológico de Adelaide, na Austrália. A perda do habitat e caça predatória, pelo uso de seu corno na medicina chinesa, foram às principais causas da redução populacional desses animais. E hoje, mesmo protegido nas reservas, ainda corre risco devido à perda da diversidade genética, doenças e pela caça ilegal.
Devido aos hábitos solitários, raridade, e por viverem numa área de instabilidade política, cientistas e conservacionistas raramente estudaram este animal em campo, sendo conseqüentemente a espécie de rinoceronte menos conhecida.



Rinoceronte-Indiano
(Rhinocerus unicornis)

A pele, grossa e recortada por profundas pregas, é de um cinzento-acastanhado, possui muito pouco pelo e está coberta de saliências rugosas e duras. O seu tamanho iguala o do rinoceronte-branco e é o quarto maior animal terrestre, depois das três espécies de elefantes. Os machos pesam entre os 2200 e os 3000 kg e as fêmeas rondam os 1600 kg. Mede de 365 a 380 cm de comprimento e de 145 a 170 cm de altura.
Possui um único corno, presente em ambos os sexos, que mede entre 20 e 53 cm, e que, tal como as nossas unhas, é feito de queratina. Os juvenis não apresentam corno, pois este só começa a crescer a partir dos seis anos. É importante referir que o corno não é usado como arma.


Asno

O asno (Equus asinus), chamado ainda de burro, jumento ou jegue, é um mamífero perissodátilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga. Os ancestrais selvagens dos asnos foram domesticados por volta de 5000 a.C., praticamente ao mesmo tempo que os cavalos, e desde então tem sido utilizados pelos homens como animais de carga e montaria.
Os asnos se classificam dentro da ordem dos Perissodáctilos, e à família dos Equídios, à qual também pertencem os cavalos, pertencendo ambos a um único gênero Equus.
Sua origem está ligada a Abissínia, onde era conhecido como onagro ou burro selvagem.
O burro é, desde tempos remotos, simultaneamente utilizado no meio rural para auxiliar nas tarefas agrícolas e para transporte.
Há séculos que é feito o cruzamento entre burro e cavalo, de que resulta um híbrido denominado muar ou mu, com características de ambas as raças: robustez, capacidade de adaptação a caminhos acidentados e a meio ambiente adverso, docilidade; pernas mais longas e, portanto, maior velocidade, maior facilidade de treino.
O nome "burro" veio do latim burrus, que quer dizer vermelho. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capasvermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber. Outra história diz que numa moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro. Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo ao ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro.


Onagro

O onagro (Equus hemionus onager) (do grego antigo óναγρος: asno selvagem), chamado às vezes de asno selvagem asiático, é uma subespécie de jumento selvagem da família dos equídeos, nativa dos desertos da Síria, Irã, Paquistão, Índia, Israel, e Tibete. Sua distribuição geográfica atual está significantemente reduzida, em função da caça predatória e da degradação das áreas que compunham seu habitat natural.
Os onagros são uma subespécie dos hemíonos.
Os onagros são um pouco maiores que os asnos, mas algo mais semelhantes aos cavalos, apesar de terem pernas mais curtas do que estes últimos. A coloração de sua pelagem varia de acordo com a estação, desde o marrom-avermelhado no verão até o marrom-amarelado no inverno. Apresentam ainda uma faixa preta de bordas brancas que se estende longitudinalmente a partir das orelhas até o seu dorso.
Os onagros, como as zebras são notoriamente indomáveis, embora aparentemente tenham sido usados como animais de tração na antiga Mesopotâmia.


Asno-da-Somália

O asno-da-somália (Equus africanus somalicus) é uma subespécie do asno selvagem africano. Foi visto pela primeira vez na região de Denkelia na Eritreia, nordeste da Etiópia, e na Somália.
A característica que o diferencia de forma marcante das outras espécies de asnos existentes são as pernas listadas, lembrando as de uma zebra, embora o restante de sua pelagem seja via de regra acinzentada. Um estudo de DNA, entretanto, indicou que o jumento doméstico é o animal mais aparentado ao asno-da-somália.


Cavalo

O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires). Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, polo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim comocomida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

Alter-Real


Andaluz


Appaloosa


Árabe


Arabo-Friesian


Berbere


Brasileiro-de-Hipismo


Bretão


Cavalo-de-Campolina



Cavalo-de-Przewalsk





Clydesdale




Crioulo




Frísio




Mangalarga-Marchador




Morgan




Oldenburg




Paint-Horse




Pampa




Pantaneiro




Pônei




Puro-Sangue-Inglês




Puro-Sangue-Lusitano




Quarto-de-Milha




Sorraia




Mini-Horse




Zebras

As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dospredadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.
As Zebras são animais herbívoros, e se alimentas preferencialmente em pastagens da savana africana.

Zebra-das-Planícies



Zebra-de-Damara




Zebra-do-Cabo




Zebra-de-Burchell




Zebra-Grevy




Zebra-Albina




Zégua


Cruzamento de zebra com cavalo.


Desdentados

Desdentados



Os Xenartros (Xenarthra, do grego xenos "estranho", e arthros "articulação") são uma superordem de mamíferos placentários, anteriormente designada como Edentata, que inclui os animais ditos desdentados. O grupo é nativo do continente americano e surgiu no Terciário, há cerca de 60 milhões de anos. O nome da ordem advém da estrutura das vértebras destes animais, bastante distinta dos restantes mamíferos. As vértebras dorso-lombares apresentam, além das articulações comuns, uma articulação acessória (xenartria). De um modo geral, os membros do grupo têm os dentes molares pouco desenvolvidos, o que lhes deu o nome popular de desdentados.
Suas principais características são a dentição incompleta.Alguns possuem molares, mesmo assim um pouco fortes.Os desdentados possuem garras nos dedos e geralmete tem movimentos lentos.O tamandua e o tatu tem o focinho longo.
A ordem é exclusiva do Novo Mundo, sendo atualmente encontrada nas Américas do Sul e Central, com apenas uma espécie de tatu alcançando a América do Norte (mais especificamente, a região central dos Estados Unidos da América). Os xenártros foram mais comuns na América do Norte no passado, com preguiças-gigantes e tatus-gigantes, constituindo elementos importantes da fauna local. Apesar de ter evoluído no continente americano, registros fósseis foram encontrados naEuropa.
Os xenártros são encontrados em muitos habitats das Américas. As preguiças são mais restritas, habitando principalmente as florestas tropicais, entretanto, algumas são encontradas em florestas de altitude, alcançando os 2.000 metros. Os tamanduás ocupam, além das florestas, áreas mais abertas, como savanas. Os tatus são ainda mais cosmopolitas, habitando desde os desertos até as savanas e as florestas.
Tatu
O tatu é um mamífero da ordem Xenarthra, família Dasypodidae, caracterizado pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continente americano, os tatus habitam a savanas, cerrados, matas ciliares e florestas secas. Têm importância para amedicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha - Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar (Dasypus hybridus - tatu mulita) com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.
Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
Quando se protege de outros predadores, o tatu enrola-se, formando uma bola de armadura quase indestrutível. Nem um atropelamento de um veículo consegue perfurar a espessa armadura que o cobre.

Tatu-Galinha
(Dasypus novemcinctus)


Tatu-Galinha-Pequeno
(Dasypus septemcinctus)


Tatu-Peludo
(Euphractus villosus)

Ficheiro:Euphractus sexcinctus2.jpg

Tatu-Mulita
(Dasypus hybridus)


Tatu-Bola-da-Caatinga
(Tolypeutes tricintus)


Tatu-Canastra
(Priodontes maximus)


Tatu-Rosa


Tatu-de-Rabo-Mole
(Cabassous unicinctus)


Tatu-de-Quinze-Quilos
(Dasypus kappleri)


Bicho-Preguiça ou Preguiça

A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

Preguiça-de-Três-Dedos

Preguiça-Comum
(Bradypus variegatus)


Preguiça-de-Coleira
(Bradypus torquatus)


Preguiça-de-Bentinho
(Bradypus tridactylus)


Preguiça-Anã
(Bradypus pygmaeus)


Preguiã-de-Dois-Dedos


Preguiça-Real
(Choloepus didactylus)





Preguiça-de-Holffmann
(Choloepus hoffmanni)



Tamanduaí

O tamanduaí, tamanduá-anão ou tamanduá-seda (Cyclopes didactylus) é um pequeno tamanduá arborícola encontrado do sul do México ao norte do Brasil e na ilha de Trinidad e Tobago. É uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos. Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de tamanduá-seda. Cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento. A cauda é prêensil e funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nos pés, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 centímeros total, pesando cerca de 450 gramas. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna uma atividade muito difícil. Devido a essa sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.
O pouco que se sabe deve-se a algumas observações em seu habitat, as florestas tropicais. Ele vive basicamente sozinho, com exceção da época do acasalamento e o período em que o filhote único depende de cuidados especiais. No começo, é alimentado com leite da mãe e depois com uma papa de insetos regurgitada pelos pais.
Apesar dessa aparente fragilidade, ele sabe se defender muito bem dos predadores naturais, utilizando suas garras fortes e recurvadas. No entanto, o tamanduaí tem um inimigo contra o qual não consegue lutar: o homem. Devido aos enormes desmatamentos na Floresta Amazônica, ele está perdendo rapidamente o seu habitat, não conseguindo, também, se deslocar para outras regiões mais inóspitas, uma vez que se movimenta muito lentamente.



Tamanduá-Bandeira

O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul. ele está ameaçado de extinção

Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.
Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.



Tamanduá-Mirim

O Tamanduá-mirim (nome científico: Tamandua tetradactyla) é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras.
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.