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12 abril, 2011

Aves Psittaciformes

Psittaciformes

De forma geral, os psitaciformes caracterizam-se pelo bico encurvado, com a mandíbula superior recurvada sobre a inferior. Esta forma de bico é uma adaptação à alimentação à base de sementes e frutos. Estas aves são normalmente muito coloridas e algumas espécies são capazes de aprender a reproduzir sons de fala humana. Algumas espécies, nomeadamente as cacatuas, possuem uma crista móvel.

Papagaios


O papagaio (também conhecido como louro) é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae; vivem cerca de 100 anos e regra geral, acasalam para a vida. Os papagaios têm como característica um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. A família Psittacidae inclui também as araras, piriquitos, maracanãs, jandaias, piriquitões e apuins.

Papagaio-Verdadeiro

Papagaio-verdadeiro, também conhecido pelos nomes de acamatanga, papagaio-baiano, acumatanga, ageru, ajuruetê, ajurujurá, camatanga, curau, papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-de-fronte-azul, "papagaio boiadeiro" papagaio-grego etrombeteiro (Amazona aestiva), é uma ave da família Psittacidae.

O Papagaio-verdadeiro é principalmente um papagaio verde com cerca de 38 cm (15 pol) de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. Tem penas azuis na testa, acima do bico e amarelo na cara e coroa. Distribuição do azul e amarelo varia muito. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja no macho ou vermelho-laranja na fêmea, onde se destaca um fino anel externo vermelho, os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais belas e inteligentes de aves do planeta e sua expectativa de vida é de 80 anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.

Ficheiro:Blue-fronted Amazon (Amazona aestiva) -8-2rc.jpg



Papagaio-Careca

Pionocephala aurantiocephala

Esta espécie é muito pouco conhecida quanto a seus hábitos reprodutivos, pois foi descoberta em 1999. O que se sabe é que o papagaio-careca nidifica em ocos de árvores, em galerias à margem dos rios amazônicos. Em geral, usa o bico afiado para escavar ou se utiliza de ninhos já construídos. Os filhotes variam de 2 a 5, e provavelmente são altrícias. Em outras palavras, dependem dos pais totalmente nos primeiros dias de vida.
Com cerca de 25 cm de comprimento e 160 gramas de peso, o papagaio-careca, como bem lembra o nome, chama a atenção pela "calvície". Sem penas na cabeça, possui apenas uma penugem falsa, que deixa à mostra os ouvidos, tornando a sua estampa, no mínimo, sui generis.


Este papagaio, conhecido também como papagaio-de-cabeça-laranja, apresenta ainda as mandíbulas superiores e o maxilar negros, com uma grande mancha alaranjada na base, de cor intensa. Do pescoço para baixo, já se parece com os demais de sua espécie (psitacídeos equatoriais).


Nas costas, a penugem é predominantemente verde, o que o ajuda a se camuflar em meio à vegetação. Em geral usa os pés para levar o alimento a boca. Detalhe: passa a maior parte do tempo empoleirado e se alimentado. Quando ameaçado, não pestaneja: voa bem e longe, até o perigo passar (as ameaças são as aves de rapina e os mamíferos carnívoros).


Este papagaio foi descoberto há pouco tempo (a saber, em 1999, pelos ornitólogos Renato Gaban-Lima e Marcos Raposo, pós-graduandos em zoologia pela Universidade de São Paulo (USP), orientados pela pesquisadora Elizabeth Höfling).


A descoberta acabou por demonstrar a fragilidade do conhecimento brasileiro sobre a biodiversidade da região amazônica (que continua a ser desmatada sem dó e o que é pior, sem tempo para o estudo da riqueza que morre com a derrubada da floresta). 



 Papagaio-vasa
(Coracopsis vasa)

Alimenta-se na natureza consomem sementes, frutos, nozes e bagas. Em cativeiro, o recomendável é oferecer frutas, sementes e grãos, legumes e ração comercial específica.
Reprodução:      A fêmea costuma perder as penas da cabeça em época reprodutiva. A postura é geralmente de 3 ovos sendo que o período de incubação é de apenas 18 dias, período esse considerado curto comparado à outros papagaios de mesmo porte que é de 26 a 28 dias. Os filhotes dessa espécie não desenvolvem penugem, ou seja, continuam completamente pelados até que inicie o desenvolvimento das penas. Os filhotes mostram-se totalmente empenados com aproximadamente 7 semanas, período considerado também precoce comparado a outros papagaios. Dados obtidos através da criação manual mostram que os filhotes tornam-se independente com aproximadamente 10 semanas de vida.
A espécie ocorre somente na Ilha de Madagascar e ilhotas próximas.
Plumagem geral preta amarronzada, às vezes acinzentada na região dorsal. Bico cor de marfim pálido. Íris e patas marrons. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas. 


Papagaio-Chauá

O chauá (Amazona rhodocorytha) é uma espécie brasileira de papagaio que está ameaçada de extinção. Tais aves medem cerca de 37 cm de comprimento, com a fronte e base da maxila vermelhas, loro laranja, espelho alar e cauda com nódoas vermelhas. Também são conhecidos pelos nomes de acamatanga, acumatanga, camatanga, camutanga, chauã, chuã, cumatanga e jauá.

Ficheiro:Amazona rhodocorytha -RSCF-8a.jpg

Papagaio-Hispaniola

O papagaio-de-hispaniola (Amazona ventralis) é uma espécie de papagaio da família Psittacidae. Ele é encontrado na República Dominicana, Haiti, Porto Rico, e nas Ilhas Virgens Americanas.

Ficheiro:Amazona ventralis -two captive-8a.jpg

Papagaio-do-Porto-Rico

O Papagaio de Porto-rico (Amazona vittata), também conhecido como Iguaca, é uma ave endêmica do arquipélago de Porto Rico pertencendo ao gênero Amazona. Medindo 28–30 cm, papagaio do Porto Rico é predominantemente verde, com a testa vermelha e anéis brancos ao redor dos olhos. 

Ficheiro:Amazona vittata.jpg

Papagaio-de-Santa-Lúcia

O papagaio-de-santa-lúcia (Amazona versicolor) é uma espécie de papagaio em via de extinção. Vive na Amazônia e está quase extinto devido à caça excessiva. Por 1975, graças à desflorestação e a caça, só algumas destas criaturas conseguiram sobreviver na vida selvagem. Podemos encontrar o papagaio-de-santa-lúcia na montanha central da ilha de Santa Lúcia.


Papagaio-de-São-Vicente

O Papagaio-de-São-Vicente (Amazona guildingii) é um papagaio de aproximadamente 30cm de comprimento, multicolorido e natural de São Vicente e Granadinas.

Ficheiro:Stavenn Amazona guildingii 01.jpg

Papagaio-de-Peito-Roxo

O papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) é uma espécie de papagaio sul-americana, que ocorre do Sul do estado brasileiro da Bahia ao Rio Grande do Sul, Paraguai e norte da Argentina. Atualmente está vulnerável de extinção.

Chega a medir até 35 cm de comprimento, de plumagem arroxeada no peito, com aspecto escamoso e uma gola de penas alongadas, loros, fronte, base do bico, encontro e espelho alar vermelhos. Também é conhecido pelos nomes de aiurueba, anacã, coraleiro, crau-crau, curraleiro, jureba, jurueba, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, papagaio-de-coleira, paracuã, peito-roxo, téu-téu e xauá.
O papagaio-de-peito-roxo habita as matas secas e pinheirais do sudeste do Brasil, oeste do Paraguai e nordeste da Argentina. A sua alimentação faz-se à base de frutas locais e sementes.
A época de reprodução ocorre de Agosto a Dezembro. O casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe dois ovos incubados ao longo de cerca de 30 dias.
A espécie encontra-se ameaçada devido a caça de contrabando e destruição do habitat. Houve uma mudança no status da Lista Vermelha já que a população é maior do que se esperava. Porém a população existente ainda é pequena e vulnerável.

Ficheiro:Amazona vinacea -RSFP-8a-1c.jpg

Papagaio-do-Mangue

O papagaio-do-mangue, conhecido também como papagaio-grego ou curica (Amazona amazonica) é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, em matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados. Também é conhecido pelos nomes de aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucurau, ajurucuruca, curau, curica, curuca, encontros-verdes, papagaio-grego e papagaio-poaieiro.
Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como no nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do género Amazona. Em Portugal é normalmente conhecido pelo seu nome científico.

Ficheiro:Amazona amazonica (1).jpg


Papagaio-de-Iucatã



O papagaio-de-iucatã (Amazona xantholora) é uma espécie de papagaio da família Psittacidae. Ele é encontrado no Belize, Honduras, e no México. Seu habitat natural são florestas tropicais e subtropicais secas.

Ficheiro:Goldzuegelamazone.JPG


Papagaio-Galego

O papagaio-galego (Alipiopsitta xanthops) é uma espécie de papagaio sul-americana, atualmente em risco crítico de extinção.
O papagaio-galego é endêmico do Brasil e habita o cerrado, caatinga arbórea e zonas secas do estado de Minas Gerais e bacia do Rio São Francisco.
O adulto caracteriza-se pela plumagem verde-clara, com barriga e cabeça de cor amarela, e bico rosado. Estes papagaios medem entre 25-27 cm de comprimento e pesam em torno de 300 gramas. A sua alimentação é baseada em frutas locais e sementes. Na época de reprodução, o casal constrói um ninho num tronco oco onde a fêmea põe 1-2 ovos incubados ao longo de cerca de 28 dias.
O papagaio-galego não é tímido e aprende a falar.


Papagaio-da-Serra

O papagaio-da-serra, papagaio-charão ou simplesmente charão (Amazona pretrei), é um papagaio que ocorre do estado brasileiro de São Paulo ao norte da Argentina, em regiões onde existe o pinheiro-do-paraná, de cujas sementes se alimentam. A espécie mede cerca de 32 cm de comprimento, plumagem verde com máscara, encontro, álula e calções escarlates e base do bico laranja. Está ameaçado de extinção. Também é conhecido pelos nomes de charã, charão, chorão, maragato, papagaio-serrano e serrano.

Ficheiro:Amazona pretrei -captive-8a.jpg

Papagaio-de-Cara-Roxa

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) é um papagaio originalmente encontrado nos estados brasileiros de São Paulo ao Rio Grande do Sul, e atualmente restrito ao sudeste do litoral paulista, e no Paraná. Faz os ninhos nos ocos de árvores altas, preferindo as palmeiras, e geralmente nas regiões costeiras da Mata Atlântica. Tal espécie chega a medir 36 cm de comprimento e possuem testa e loros vermelhos, cabeça com lados azuis, vértice e garganta arroxeados, cauda com a ponta amarelo-esverdeada e uma faixa subterminal vermelha. Está ameaçado de extinção.


Papagaio-Moleiro

O papagaio-moleiro (Amazona farinosa) é um papagaio que ocorre do México à Bolívia, norte do estado brasileiro do Mato Grosso e leste do Pará e também no Brasil oriental, em mata alta. É a maior espécie do gênero, medindo cerca de 40 cm de comprimento. Possui ainda plumagem verde, coberta por um pó branco (origem de seu nome científico) boné geralmente amarelo, azul e vermelho, bico e anel perioftálmico brancos, espelho alar vermelho e cauda longa com extremidade verde-clara. Também é conhecido pelos nomes de ajuruaçu, curica, juruaçu e moleiro.

Ficheiro:Amazona farinosa at Jungle Island-4c.jpg


Papagaio-Campeiro



O papagaio-campeiro (Amazona ochrocephala) é um papagaio encontrado do México até a América do Sul setentrional. Tal espécie chega a medir até 38 cm de comprimento, possuindo plumagem verde com fronte, pescoço e calções amarelos, encontro, espelho e nódoas na cauda vermelha, e bico cinzento-claro. Também é conhecido como ajuruapara ou ajeruapara.

Ficheiro:Amazona ochrocephala -zoo-8.jpg

Papagaio-da-Patagônia

A Aratinga-da-patagónia (Cyanoliseus patagonus) é uma espécie de ave da família Psittacidae. Em Portugal é conhecida simplesmente por Patagônia. É a única espécie do gênero Cyanoliseus.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Chile, Ilhas Malvinas, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai. Existem indivíduos ferrais em Portugal, mas é questionável que sejam em numero suficiente para estabelecer uma população viável
Os seus habitats naturais são matagal árido tropical ou subtropical, matagal tropical ou subtropical de alta altitude e pastagens.

Ficheiro:Felsensittich-02.jpg

Papagaio-Escarlate

O papagaio-escarlate ou lóris-borneo (Eos bornea) é uma espécie de papagaio na família Psittacidae. É endêmica da Indonésia. Seu habitat natural são os manguezais tropicais e planícies tropicais.

Ficheiro:Eos bornea at Jurong Bird Park 2.JPG



 Lóris-de-Asa-Preta 
Eos Cyanogenia)

Ficheiro:BlackWingedLorikeet.jpg


Lóris-Vermelho

(Eos Squamata)

Ficheiro:Eos squamata -Fort Worth Zoo-4c.jpg


Lóris-de-Risca-Azul
(Eos Reticulata)


Ficheiro:Blue-streaked Lory (Eos reticulata).jpg


Lóris-Azul
(eos Histrio)


Red-and-blue Lory (Eos histrio)


Lóris-de-Orelha-Azul
(Eos Semilarvata)



Papagaio-Cinzento-de-Cauda-Vermelha

O papagaio-cinzento ou papagaio-do-congo (Psittacus erithacus) é um papagaio africano, de plumagem predominante cinzenta e cauda vermelha, comum em diversas partes do mundo como animal de estimação, denominado entre o povo Yòrubá de odíde.
São animais frutívoros (se alimentam de frutas), sementes, grãos e adoram nozes. Há também a ração comercial específica mais indicada para sua criação em cativeiro que, somadas às frutas, legumes, e alguns grãos, como o girassol, constituem uma alimentação balanceada.
São muito apreciados como animais de estimação, por serem dotados de surpreendente inteligência. São muito falantes e excelentes imitadores de sons.
As fêmeas põem de 2 a 4 ovos, que são chocados pela mesma. O período de incubação dos ovos é de, aproximadamente, 28 dias. Seu peso varia de 400 a 500 g atingindo cerca de 33 a 40 cm e sua expectativa de vida é de 70 anos.
É uma ave com grande facilidade de imitar sons, em especial por associação, ou seja, costuma repetir o segundo som, que é conseqüência do primeiro. Um exemplo clássico é o fato de quando tocar o telefone ele repetir a palavra "alô", ao invés de imitar o som do toque do aparelho.

Ficheiro:Psittacus erithacus -perching on tray-8d.jpg


Papagaio-Cinzento-de-Timneh
(Psittacus Erithacus Timneh)





Papagaio-Cinzento-do-Gana
(Psittacus Erithacus Princeps)





Papagaio-Marrom



Chalcopsitta duivenbodei é uma espécie de ave da família Psittacidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Indonésia (Nova Guiné Ocidental ) e Papua-Nova Guiné.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Brown Lory (Chalcopsitta duivenbodei)-7.jpg

Papagaio
(Psitteuteles Iris)

Ficheiro:Iris Lorikeet (Psitteuteles iris) -upper body-6-2c.jpg



Papagaio
(Lorius Lori)


Ficheiro:Lorius lory.JPG


Kakapo



O kakapo (Strigops habroptilus) é uma espécie de papagaio noturno, endêmico da Nova Zelândia, notável por ser a única espécie da ordem Psittaciformes incapaz de voar. O seu nome comum significa papagaio da noite em maori. O kakapo é uma ave em perigo crítico de extinção, com uma população total de apenas 86 exemplares, todos eles monitorados por equipas científicas.


O kakapo é um papagaio de constituição robusta que pode medir até 60 cm de comprimento e pesar entre 3 a 4 quilos, um valor relativamente elevado em relação a outras aves do seu tamanho e que só é possível por ser não voadora. As asas são atrofiadas e pequenas e servem apenas como balanço quando estas aves circulam entre ramos de árvores. A ausência de músculos de vôo faz também com que o esterno seja relativamente reduzido por relação ao seu tamanho.
A plumagem do kakapo providencia uma boa camuflagem contra a vegetação nativa e é em tons de verde-seco, listado de preto na zona dorsal, sendo a zona ventral e garganta de cor amarelada. Como não têm penas de vôo rijas, os kakapos têm uma plumagem muito suave e macia, o que lhes valeu o epíteto específico habroptilus, que significa precisamente pena suave em Grego. Os kakapos têm penas especializadas na zona do bico, que servem a função de bigodes sensoriais e lhes permitem um melhor reconhecimento do ambiente durante a noite, o seu período de atividade. Como complemento, estas aves têm um sentido de olfato muito apurado.
Outra característica distintiva dos kakapos é o seu odor intenso, descrito como uma mistura de flores e mel. Apesar de agradável ao nariz humano, este odor provou ser uma enorme desvantagem para a espécie com a introdução dos primeiros predadores, que depressa aprenderam a reconhecer o cheiro do kakapo. Quando em perigo, o kakapo fica paralisado à espera que a sua camuflagem o proteja dos predadores, o que pode ter funcionado com as águias-de-haast e outras aves sem olfato, mas representava uma estratégia perigosa junto de mamíferos de nariz apurado.
Os kakapos são aves herbívoras que se alimentam de várias espécies nativas da Nova Zelândia, consumindo sementes, frutos e pólen. A sua fonte de alimento favorita é o fruto do rimu, uma árvore endêmica do seu habitat. Ocasionalmente, os kakapos podem também alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados.

Ficheiro:Strigops habroptilus 1.jpg

Ficheiro:Strigops habroptilus, camouflage.jpg

Papagaio-de-Bico-Preto

Amazona agilis é uma ave da família Psittacidae. É um papagaio endêmico da Jamaica, apresentando a plumagem basicamente verde, com pequenas manchas vermelhas nas asas e sob a cauda.
Vive em florestas montanhosas úmidas, onde se alimenta de frutas e sementes. Está se tornando raro devido à desfragmentação de seu habitat natural por furacões e pela ação humana, à caça ilegal e utilização da espécie como animal de estimação.

Ficheiro:Amazona agilis -Portland -Jamaica-6a.jpg

Papagaio-do-Mangue

O papagaio-do-mangue, conhecido também como papagaio-grego ou curica (Amazona amazonica) é um papagaio encontrado na Colômbia, Venezuela, Guianas e Brasil, especialmente nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, em matas e manguezais. Possui cerca de 34 cm de comprimento, cabeça e fronte azuis, encontro verde ou amarelado, espelho e nódoas caudais alaranjados. Também é conhecido pelos nomes de aiurucatinga, ajurucatinga, ajurucurau, ajurucuruca, curau, curica, curuca, encontros-verdes, papagaio-grego e papagaio-poaieiro.
Foi em tempos um dos papagaios mais acessíveis em Portugal devido às maciças importações. Com o fim das mesmas, tornou-se mais raro, já que, tanto em termos de colorido como a nível de capacidade de fala, a maioria dos criadores prefere outras espécies do gênero Amazona. Em Portugal é normalmente conhecido pelo seu nome científico.

Ficheiro:Amazona amazonica (1).jpg

Papagaio-Diadema

Amazona autumnalis, conhecido popularmente como papagaio-diadema, é uma ave da família Psittacidae, ordem Psittaciformes.
O papagaio-diadema mede entre 32 e 35 cm de comprimento e pesa entre 310 e 480 gramas. A cor básica da plumagem é o verde, com a fronte vermelha. A coroa é azul, chegando está cor em maior ou menor intensidade até a nuca. A face abaixo dos olhos e as bochechas são de cor amarela, dependendo, no indivíduo, a quantidade desta cor nessa parte. A mandíbula inferior e superior tem coloração branca, com regiões mais ou menos cinza, dependendo do indivíduo. A íris é alaranjada.

Ficheiro:Amazona autumnalis -Xcaret theme park -Riviera Maya-8a.jpg

(Amazonia Collaria)

Ficheiro:Amazona collaria -St. Andrew -Jamaica-8a.jpg

Papagaio-Papa-Cacau

O papa-cacau ou papagaio-da-várzea (Amazona festiva) é uma espécie de papagaio que é encontrada na região norte do Brasil e em países vizinhos. Tais aves chegam a medir até 35 cm de comprimento, possuindo uma plumagem da fronte e dos loros vermelho-escura e mancha azul atrás dos olhos. Também são conhecidas pelos nomes de tauá e tavuá.

Ficheiro:Amazona festiva-8.jpg

Papagaio-de-Cuba
(Amazona Leucocephala)

Ficheiro:Stavenn Amazona leucocephala 00.jpg

Papagaio-de-Face-Verde
(Amazona Viridigenalis)

Ficheiro:Red Crowned Amazon.jpg

Amazona-Albifrons





Ficheiro:Charlie White-fronted Amazon Parrot Redvers.jpg


Anacã



O anacã (Deroptyus accipitrinus) é uma ave amazônica psitaciforme da família dos psitacídeos. Tais aves chegam a medir até 35 cm de comprimento, com um grande cocar de penas encarnadas e dotadas de uma larga faixa azul. Também são conhecidas pelos nomes de anacá, curica-bacabal, hia, papagaio-de-coleira e vanaquiá.

Ficheiro:Deroptyus accipitrinus or Red-fan Parrot on ground.jpg


Papagaio-Eclectus
(Eclectus Roratus)





Papagaio-do-Senegal
(Poicephalus senegalus)


Periquitos


Piriquito ou periquito é o nome comum de várias espécies pertencentes à família Psittacidae (papagaios) que se alimenta essencialmente de sementes.O nome não corresponde a nenhuma classe taxonômica e é usado para referir as aves menores deste grupo. Os periquitos vivem nas regiões de pastagens naturais na Austrália. A cor natural era o verde claro, mas após várias gerações foi tendo várias cores.



Inseparável-de-Faces-Rosadas

Inseparável-de-faces-rosadas é o nome vulgar de Agapornis roseicollis, uma espécie do gênero Agapornis, originários da Angola e Namíbia, em África. São psitacídeos tal como as araras, mas têm um canto mais agudo ou barulhento. São conhecidos também por "lovebirds", em língua inglesa. Possuem penas em um tom verde chamativo e o rosto avermelhado.
Se forem criados desde pequenos, podem facilmente conviver com o dono fora da gaiola sem a necessidade de amputar penas.
É indicado comidas em sacos plásticos, por permanecerem hermeticamente fechados, por isso não recebem poeira. Já os a granéis vendidos em agropecuárias e outras lojas, não são muito indicados para os pássaros por conterem pó, que é prejudicial 

Ficheiro:Agapornis roseicollis -Marwell Zoo-8a.jpg

Inseparável-Agapornis

Agapornis fischeri é uma espécie de ave da família Psittacidae. Pode atingir até 16 centímetros de comprimento. Recebem esse nome por terem sido listados pela primeira vez pelo explorador alemão Gustav Fischer no final do século XIX. Possui a cabeça laranja ou avermelhada, o peito amarelado ou alaranjado e o resto do corpo verde com o início do rabo azul, além de ter o círculo branco em volta do olho, comum em outras espécies de agapornis. São endêmicos na Tanzânia e geralmente tem 14 centímetros de comprimento. Vivem em regiões secas relativamente arborizadas, em pequenos bandos. São aves extremamente territorialistas.

Ficheiro:Pap Pfirsichköpfchen Agapornis fischeri 070608 1.jpg

Inseparável-Mascarado

Agapornis personatus (por vezes grafado Agapornis personata) é uma das nove espécies de Agapornis, pequenas aves da família dos louros (Psittacidae). A espécie é nativa do nordeste da Tanzânia e amplamente criada sob cativeiro como mascote.
O nome genérico vem das palavras gregas agape, amor, e ornis, ave, ou “ave-do-amor. Em inglês, estas aves são conhecidas por lovebirds, que tem o mesmo significado, enquanto que em espanhol e francês, se usam termos equivalentes a “inseparáveis”, aludindo ao seu hábito de formarem par para toda a vida. Esta espécie, em particular, é denominada mascarada por causa da sua coloração, em que os olhos parecem os de uma máscara.

Ficheiro:Masked Lovebird (blue mutant).jpg

Inseparável-de-Niassa

Agapornis lilianae, também conhecido como Agapornis de Nyasa ou ainda, Inseparável-de-niassa, são periquitos-namorados que medem cerca de 13,5 centímetros. Inúmeras vezes são confundidos com espécimes de Agapornis fischeri, talvez por compartilharem características comuns como plumagem semelhante e o círculo branco em volta dos olhos. A ave é endêmica ao Malawi, sul da Tanzânia e no nordeste de Moçambique. 

Ficheiro:Nyasa.jpg

Periquitão-Maracanã

O periquitão-maracanã (Aratinga leucophthalmus), também conhecido por aratinga-de-bando, é uma ave da ordem Psittaciformes, família Psittacidae.
Trata-se de uma ave quase inteiramente verde, com manchas vermelhas na altura do pescoço e coberteiras inferiores das asas vermelhas e amarelas, que variam dependendo da idade da ave. Mede, em média, entre 30 e 32 cm.
Quando filhote, o periquitão maracanã apresenta as mesmas características que muitos filhotes de psitacídeos, Sem penas, Emitem sons quando está com fome, e range o bico quando está se sentindo satisfeito ou confortável, para criação de filhotes em cativeiro, recomenda-se administrar comida especifica para filhotes de psitacídeos, encontrados em qualquer Pet Shop, Porém também se pode amassar frutas e/ou ovos e administrar no bico do filhote, usando-se de preferência uma seringa sem agulha, para facilitar, basta utilizar Tripa de mico na ponta da seringa, é mais confortável para o filhote. Se criado desde filhote, o periquitão maracanã será manso e extremamente dócil, porém um adulto será arisco e agressivo, o que não impossibilita que o mesmo se torne dócil, porém será necessária muita paciência com o animal. Não se recomenda Girassóis para alimentação desta ave, afinal o girassol é um alimento muito calórico. Esta ave não se Adapta em gaiolas, podendo causar estresse e até arrancamento de penas. O viveiro deve ser ao ar livre, para evitar que a ave fuja, caso seja mansa demais para se adaptar ao meio selvagem, basta cortar as 10 primeiras penas de sustentação de sua asa, assim ela ira planar, não voar, o que diminui a possibilidade de ferimentos decorrentes de quedas.

Ficheiro:Aratinga leucophthalma -Piraju -Brazil-8.jpg



Aratinga-de-Testa-Azul

Aratinga-de-testa-azul (Aratinga acuticaudata) é um periquito do gênero Aratinga presente em várias regiões da América do Sul, incluindo o Brasil.

Ficheiro:Aratinga acuticaudata -San Isidro -Bolivia -eating-8.jpg

Aratinga-Mitrata

Aratinga mitrata é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia e Peru.
Os seus habitats naturais são: regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude, matagal tropical ou subtropical de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Mitred Parakeet.jpg

Aratinga-de-Finschi

Aratinga finschi é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Costa Rica, Nicarágua e Panamá.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.


Aratinga-Nana

Aratinga nana é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Belize, Ilhas Caimão, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua e Panamá.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.



Ficheiro:Jamaican Parakeet.jpg

Jandaia-Verdadeira

A jandaia-verdadeira (Aratinga jandaya) é uma ave da família dos Psittacidae.
Mede 30 cm de comprimento e pesa 130g. Apenas com a cabeça e partes inferiores laranja, tendo o manto verde. Não há diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres. Pode viver até 30 anos.
Pode botar de 3 a 4 ovos, com período de incubação de 24 dias. O intervalo de tempo entre um ovo e outro é de três dias. Às vezes pode acontecer o macho rejeitar os ovos, destruindo-os, nesse caso deve-se separar o macho e deixá-lo próximo à fêmea sem que haja um contato do mesmo com o ninho e com os ovos.

Ficheiro:Aratinga Jandaya -in tree-8.jpg



Jandaia-Amarela

Jandaia-amarela (Aratinga solstitialis) é uma ave da família dos psitacídeos que possui três raças distintas, encontradas na Amazônia e em várias regiões do Brasil. A espécie possui cerca de 31 centímetros de comprimento, bico negro e plumagem laranja, amarela e verde. Também é conhecida pelos nomes de cacaué, nandaia, nhandaia, queci-queci e quijuba.

Ficheiro:Aratinga solstitialis -Singapore BirdPark-6.jpg

Jandaia-de-Testa-Vermelha

A Jandaia-de-testa-vermelha (Aratinga auricapilla) é uma ave psitacídea do Brasil.
Verde escura, somente com a parte anterior da cabeça e abdômen lavados de vermelho. Sofrem com a captura destinada ao comércio ilegal de animais silvestres. Não possuem diferenças externas aparentes entre machos e fêmeas.
Vivem na beira da mata habitando da Bahia ao norte do Paraná, Minas Gerais e sul de Goiás.
Vivem em bandos grandes, compostos de 30 a 40 aves ou mais e dormem coletivamente em variados lugares. Os casais, no entanto, nidificam isoladamente em ocos de pau, paredões de pedra, e também embaixo de telhados de edificações humanas, o que ajuda muito na sua ocupação de espaços urbanos. Mantêm-se discretos quando nidificam em habitações, chegando e saindo do ninho silenciosamente e esperando pousados em árvores até que possam voar para o ninho sem serem percebidos. Como a maior parte dos psitacídeos não coleta materiais para a construção do ninho, colocando e chocando os ovos diretamente sobre o solo do local de nidificação. Podem botar de 3 a 4 ovos, com período de incubação de 24 dias.

Ficheiro:Aratinga auricapilla (Wroclaw zoo)-1.JPG

Jandaia-Coquinho

A jandaia-coquinho ou periquito-rei (Aratinga aurea) é uma espécie de ave da família Psittacidae. Conhecido também no Brasil como: periquito-rei, periquito-estrela, jandaia-estrela, aratinga-estrela, jandaia, ararinha e maracanã-de-testa-amarela (Amapá).
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru e Suriname.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, savanas áridas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e florestas secundárias altamente degradadas.
Embora não seja considerada ameaçada, a espécie já desapareceu em extensões grandes na Argentina. É amplamente comercializada e freqüente em cativeiro.
Faz seus ninhos em troncos ocos de arvores ou palmeiras, mas também se utiliza de buracos em rochas, até mesmo barrancos e cupinzeiros.

Ficheiro:Peach-fronted Parakeet - Jardim dos Louros, Funchal, Madeira.jpg



Periquito-de-Bochecha-Parda

O periquito-de-bochecha-parda (Aratinga pertinax) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Aruba, Barbados, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Dominica, Guiana Francesa, Guiana, México, Antilhas Holandesas, Panamá, Porto Rico, Suriname, Venezuela e the Ilhas Virgens Americanas.
Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e matagal árido tropical ou subtropical.

Ficheiro:Aratinga pertinax -Colombia-8a-3c.jpg

Periquito-da-Caatinga

O periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum) é uma ave da ordem dos psittaciformes, família dos Psittacidae, que habita a caatinga e o cerrado, principalmente o Nordeste brasileiro.
Costumam voar de bando entre 6 a 8 indivíduos, sempre vocalizando um som "krik-krik-krik-krik", e tem vários hábitos de um papagaio, como o de levantar suas penas e ficar balançando a cabeça pra cima e pra baixo quando com raiva.

Ficheiro:Aratinga cactorum -Brazil-8-2c.jpg

Guaruba

Guaruba ou Ararajuba (Guaruba guarouba ou Aratinga guarouba) é uma ave psitaciforme do norte do Brasil, atualmente em risco de extinção, da família dos psitacídeos. Tais aves chegam a medir até 34 cm de comprimento, possuindo uma plumagem amarelo-ouro com rêmiges verdes. Também são conhecidas pelos nomes de aiurujuba, arajuba, ararajuba, ajurujuba, ajurujubacanga, guamba, guarajuba, guarujuba, marajuba, papagaio-imperial e tanajuba. A guaruba é atualmente do gênero Guaruba, e a única espécie desse gênero.


Ficheiro:Guaruba guarouba -Gramado Zoo, Brazil-8a.jpg

Ficheiro:Guaruba guarouba -Gramado Zoo, Brazil-8b.jpg

Periquito-de-Asa-Azul

O periquito-de-asa-azul (Brotogeris cyanoptera) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.


Periquito-de-Queixo-Laranja

Periquito-de-queixo-laranja (Brotogeris jugularis) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.


Periquito-de-Bochecha-Cinza

Periquito-de-bochecha-cinza (Brotogeris pyrrhoptera) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Equador e Peru.
Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, matagal úmido tropical ou subtropical e terras aráveis.
Está ameaçada por perda de habitat.

Ficheiro:Grey-cheeked Parakeet (Brotogeris pyrrhoptera) captivity.jpg

Periquito-Verde

O periquito-verde (Brotogeris tirica), também chamado de periquito-rico é uma espécie de papagaio da família Psittacidae endêmica do Brasil.

Ficheiro:PERIQUITO-RICO ( Brotogeris tirica) (2087239475).jpg

Periquito-Australiano

O periquito-australiano ou periquito-comum (Melopsittacus undulatus) é uma espécie de ave psitaciforme pertencente à família Psittacidae. É um animal de estimação muito popular.
Os periquitos-australianos são aves pequenas, com uma envergadura média de 18 cm. Em cativeiro, têm uma esperança média de vida de 12 anos.
Na Natureza, o periquito-australiano ocorre nas zonas interiores da Austrália, habitando em zonas áridas. A plumagem natural da espécie é em tons de verde. As penas das costas e zona superior das asas são pretas, bordejadas a amarelo. A zona da face é amarela. O macho tem a carúncula (saliência acima do bico) azul, enquanto que a da fêmea é em tom castanho. Em cativeiro, foram desenvolvidas outras colorações artificiais, sendo as mais conhecidas em tons de azul, ou totalmente brancas. Os periquitos-australianos selvagens são menores que os criados em cativeiro.
Os periquitos-australianos alimentam-se quase exclusivamente de sementes de gramíneas, quando em estado natural. Em cativeiro, a dieta é complementada com verduras, frutas, farinhadas e outros complementos alimentares. Verduras: chicória molhada, espinafre; frutas: banana, laranja. Recomenda-se não dar em hipótese alguma abacate e semente de maçã, pois contém substâncias nocivas para a saúde dos periquitos-australianos.
O periquito-australiano é uma das duas únicas espécies de aves psitaciformes verdadeiramente domesticadas pelo homem (a outra é o inseparável-de-faces-rosadas). A espécie é alvo de selecção artificial e reprodução em cativeiro desde a década de 1850. Os periquitos-australianos podem aprender a falar. A ave doméstica registrada com o maior vocabulário foi um periquito-australiano chamado Puck.
Os periquitos ondulados como também são conhecidos apresentam uma enorme variedade de mutações do "original" verde: Verde Claro, Azul, Factor Escuro,Cinzento, Violeta, Face Amarela, Opalino, Saddleback, Spangle, Spangle Melânico, Canela, Fallow, Lutinos e Albinos, Lacewings, Diluídos, Asas Claras, Asas Cinzentas, Arco Iris, Corpos Claro, Arlequim Australiano, Rémiges Claras, Arlequim Holandês, Arlequim Dinamarquês, Amarelos e Brancos de Olhos Preto, Slate, Antracite, Face Preta, Periquitos de Poupa, O Mottle, Bicolores, Frisados, Feather Duster e algumas combinações entre as mutações.

Ficheiro:Budgie001.jpg


Caturrita

A caturrita (Myiopsitta monachus), também conhecida como catorra ou cocota, é uma ave da família Psittacidae. A caturrita é nativa das regiões subtropical e temperada da América do Sul. São encontradas nos pampas à leste dos Andes na Bolívia, Paraguai, Uruguai e sul do Brasil até a região da Patagônia na Argentina. A caturrita também é conhecida no Brasil por catorra, cocota, periquito barroso, papo branco e outros nomes, dependendo da região.
As caturritas têm penas verdes no dorso, que contrastam com a barriga, peito, garganta e testa acinzentados. O bico é pequeno e alaranjado. No peito, a plumagem é escamada e nas asas e cauda possuem penas longas azuladas. As caturritas adultas têm 28 a 30 cm de comprimento total.
As caturritas são aves gregárias, que vivem em bandos de 15 a 20 aves (bandos maiores, até de 100 aves, não são incomuns), e não migratória. A época de reprodução decorre de julho a novembro.
A caturrita é a única espécie de psitacídeos que constrói o seu próprio ninho. Todos os outros membros do grupo (papagaios, araras, etc) fazem ninhos em buracos ocos de árvores, barrancos ou cupinzeiros. Os casais de caturritas nidificam com o resto do seu bando e podem formar ninhos comunitários com, no máximo, um metro de diâmetro e 200 kg de peso. Os ninhos são estruturas cilíndricas fechadas, unidas aos ninhos vizinhos através das paredes externas. As caturritas constroem os ninhos com gravetos, nos galhos mais altos de diferentes tipos de árvores. Os ninhos são usados durante todo o ano. Quando não estão no período reprodutivo, as caturritas usam-nos para dormir ou como proteção em caso de tempestades. As caturritas chegam a por 11 ovos por postura, sendo que cerca de 7 dos filhotes conseguem chegar a idade adulta.
Na natureza, a alimentação das caturritas é composta por frutos, verduras, legumes, sementes de arbustos e capins, flores e brotos, e mesmo em cativeiro, não é recomendado o uso de alimentos fora desse padrão.

Ficheiro:Monk parakeets in a Brussels park.jpg

Periquito-de-Colar

O periquito-de colar, periquito-de-colar-rosa ou periquito-rabo-de-junco (Psittacula krameri) é uma espécie da família amplamente distribuída na Ásia, África e Europa. É a única ave da família dos papagaios e periquitos em liberdade na Europa.
Apresenta a plumagem na maior parte verde. A cauda é longa e afilada. O bico é grande e vermelho, em forma de gancho. O macho tem um anel preto e rosa no pescoço.

Ficheiro:Rose-ringed Parakeets (Male & Female)- During Foreplay at Hodal I Picture 0034.jpg


Periquito-Elegante



O periquito-elegante (Neophema elegans) é uma espécie de periquito da família Psittacidae.

É endêmico da Austrália.

Ficheiro:Neophema elegans qtl1.jpg

Araras


As araras são um tipo de papagaios coloridos, pertencentes a alguns gêneros da família Psittacidae. O grupo encontra-se num estado de conservação ameaçada, graças à caça furtiva devido à sua procura como animais de estimação, e principalmente, ao desaparecimento do seu habitat.

Arara-Azul-de-Lear

A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) é uma ave da família Psittacidae, originalmente encontrada nas matas brasileiras, hoje é vista raramente e o seu estado de conservação é crítico. Pode ser encontrada no interior do estado da Bahia.
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março. Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em torno de 30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3 meses no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo.
Restrita à caatinga baiana, na ecorregião do Raso da Catarina, mais precisamente nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Jeremoabo, Monte Santo, Santa Brígida, Paulo Afonso, Sento Sé e Campo Formoso, a Arara-azul-de-lear é uma das aves brasileiras menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção. As ameaças à espécie vão desde a captura e comércio ilegal dessas aves até à intensa perda de habitat, ocasionados pela derrubada da mata nativa por atividades agropecuárias de subsistência, principalmente a criação de caprinos e o cultivo de milho.
As áreas de alimentação são determinadas por concentrações de palmeiras licuri (Syagrus coronata) em meio a árvores mais altas, isso se dá pelo fato de que o bando de Araras-azul-de-lear fica pousado em uma árvore alta enquanto indivíduos (sentinelas) partem para uma vistoria no local de alimentação e só depois o bando todo vai ao local para uma última conferência, e aí sim podem descer às áreas e desfrutar dos cocos de licuri nas árvores ou caídos no solo, o principal item na alimentação dessas araras. Além do licuri, utilizam também os frutos de pinhão, umbu e mucumã. Por vezes foram avistados bandos de araras forrageando em plantações de milho, o que acarreta conflito com agricultores, resultando em abate de aves nessas regiões. Em contrapartida, as criações de cabras na região ameaçam a recomposição natural da vegetação, pois as cabras usualmente devoram as mudas nativas.
Com a chegada das chuvas no final do ano, inicia-se a época reprodutiva. Os casais se separam do resto do bando e fazem seus ninhos em cavidades, nos íngremes paredões de arenito, onde os poucos casais reprodutores criam seus filhotes, numa média de dois por período reprodutivo. Existem dois sítios de nidificação e dormitório, um em Canudos, na região conhecida como Toca Velha, uma RPPN de propriedade da Fundação Biodiversitas e em Jeremoabo, ao sul da Estação Ecológica do Raso da Catarina, unidade de conservação federal administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Bastante semelhante à Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), a Arara-azul-de-lear é mais arisca, nitidamente menor, com uma plumagem mais desbotada, sendo o dorso e a cauda azul cobalto. Uma exceção em relação às outras araras-azuis é o fato de não dormirem empoleiradas, e sim em fissuras dos cânions, onde chegam aos finais de tarde, fazendo estardalhaço e sobrevoando aos bandos até acomodarem-se.
É conhecida cientificamente há 150 anos, mas seu território de ocupação foi descrito há apenas 30 anos. Estima-se que ainda exista cerca de 1000 indivíduos na natureza, isso graças aos esforços voltados para a sua conservação, pois a Arara-azul-de-lear continua criticamente ameaçada de extinção. Esse alto grau de ameaça, aliado ao baixo grau de conhecimento dos comportamentos naturais da espécie, o que dificulta a sua reprodução em cativeiro, justificou a criação no ano de 1992 do “Comitê para Recuperação e Manejo da Arara-azul-de-lear”, cujos integrantes juntamente com o IBAMA, e recentemente o ICMBio, através do CEMAVE (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade), representam instituições nacionais e internacionais de pesquisa e visam a perpetuação da espécie através da elaboração de planos de manejo em cativeiro, conservação, reprodução, reabilitação e, se possível, reintrodução da espécie.


Arara-Azul-Grande

A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro vôo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.


Ficheiro:2005-04-03-paradisio ara-hyacinthe-6.jpg

Ararinha-Azul

A Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio São Francisco. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, tendo somente 78 exemplares desta espécie. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão Johann Baptiste von Spix.
É uma espécie que só ocorre na região do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região, no extremo norte da Bahia ao sul do Rio São Francisco
Apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.
A ararinha-azul faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.

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Arara-Vermelha

A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá a Santa Catarina, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas, coquinhos.
A arara-vermelha mede até 90 centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilo. Cada postura é composta por ovos de 5 centímetros, incubados por 29 dias.
O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que nessa espécie é fiel, mantendo a mesma companheira a vida inteira.

Ficheiro:Ara chloropterus pair.jpg

Arara-Vermelha-Pequena

A araracanga (Ara macao) ou arara-piranga é uma arara encontrada do México à Amazônia até o Norte do estado brasileiro do Mato Grosso, Sudeste do Pará, Maranhão e da Bolívia. Tal espécie chega a medir até 89 cm de comprimento, com plumagem geral vermelha com verde, asas em azul e amarelo, e face nua branca. Também é conhecida pelos nomes de aracanga, arara-macau, arara-vermelha, arara-vermelha-pequena e macau.

Ficheiro:Ara macao -Macaw Mountain Bird Park -8a.jpg

Ficheiro:Ara macao -flying away-8a.jpg

Arara-de-Barriga-Amarela

A arara-de-barriga-amarela ou arara-canindé (Ara ararauna) é uma arara que ocorre da América Central ao Brasil, à Bolívia e Paraguai. Tal espécie chega a medir até 90 cm de comprimento, com partes superiores azuis e inferiores amarelas, alto da cabeça verde, fileiras de penas faciais e gargantas negras. Também é conhecida pelos nomes de arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí, araraúna, arara canindé e arari. As araras canindé na natureza se alimentam frutos e castanhas. Essas aves estão sempre em grupo e são aves barulhentas mas pousam silenciosamente. A arara canindé enfrenta vários problemas em relação a extinção, estão sendo ameaçadas principalmente pelo contrabando e pelo comércio ilegal de aves, também é um animal muito procurado como bicho-de-estimação pois é muito dócil, quieto (dependendo das condições do cativeiro) e possuem certa capacidade de fala, além de ser um animal muito belo. Uma vez que formam casal, não mais se separam e botam em cerca de 3 ovos e chocam entre 27 e 29 dias. Em cativeiro, vivem aproximadamente 60 anos.
Um dos representantes da família dos psitacídeos mais conhecidos é a arara Canindé. Possui o bico preto e uma plumagem caracterizada principalmente pelo azul de suas asas e pelo amarelo de seu ventre podendo chegar a medir até 80 cm de comprimento. Pode ser encontrada desde a América Central até o sudeste do Brasil, Bolívia e Paraguai. Habitam beiras de mata e várzeas de palmeiras.
Normalmente é observada voando aos pares ou até mesmo num grupo com três indivíduos, podendo este último ser um filhote. Dormem em bandos com até 30 indivíduos e fazem grandes deslocamentos diários desde a área de alimentação até a área de descanso.
Quando chega a época reprodutiva formam casais que permanecem fiéis por toda vida. Só dá cria a cada dois anos e a postura de ovos compreende os meses de agosto e janeiro, colocando em média 2 ovos com período de incubação de aproximadamente 30 dias. Os filhotes permanecem no ninho até a décima terceira semana, período no qual são alimentados pelos pais que regurgitam o alimento em seus bicos.
Nidificam em buracos de troncos ocos, preferindo os ninhos bem profundos para proteger os ovos e filhotes da ameaça de possíveis predadores, como o tucano e primatas de médio porte. Quando os pais encontram um ninho potencial, eles afofam o fundo do mesmo com a madeira triturada, que raspam das laterais da árvore, facilitando a secagem do fundo que ficará repleto de fezes dos filhotes. Os ovos postos são chocados principalmente pela fêmea que é visitada e alimentada pelo macho.

Ficheiro:ARARA2.JPG

Ficheiro:Blue-and-Yellow-Macaw.jpg

Arara-Militar

A Arara militar ou arara verde (ara m. milytaris) é uma arara de coloração predominantemente verde-oliva. Existem três subespécies: A. m. militaris, ocorre na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru; A. m. boliviana que ocorre apenas na Bolívia e noroeste da Argentina e A. m. mexicana com três populações disjuntas no México.

Ficheiro:Ara militaris -London Zoo-8a.jpg

Ararinha-de-Testa-Vermelha 
(Ara rubrogenys)


Maracanã-Verdadeira

A maracanã-verdadeira (Ara maracana) é um maracanã encontrado em beira de matas e buritizais, do estado brasileiro do Maranhão até o Paraguai e a Argentina. A espécie mede cerca de 41 cm de comprimento, fronte, parte do dorso e barriga vermelhas, face superior da cauda ferrugínea, face nua amarelo-clara, anel perioftálmico branco e bico negro. Também é conhecida pelos nomes de arara-pequena, ararinha, maracanã, mulata-maracanã e papagaio-de-cara-branca.
Dieta: São frutívoras. Há pouca informação sobre a dieta no habitat natural.
Reprodução: A época de nidificação depende da localização geográfica. A postura é de três ovos, cuja incubação dura 26 a 27 dias e é realizada apenas pela fêmea. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida). Os juvenis abandonam o ninho depois dos 70 dias de idade.

Ficheiro:Rotrueckenara.jpg

Maracanã-Guaçu

O maracanã-guaçu (Ara severus) é um maracanã que ocorre do Panamá até a Bolívia e, no Brasil, da Amazônia à Bahia e ao Mato Grosso, em matas ciliares e buritizais. A espécie chega a medir até 50 cm de comprimento, possui fronte castanha, bico negro, face branca com fileiras de pequenas penas negras, encontro e inferior das asas, calções e cauda vermelhos. Também é conhecido pelos nomes de anacã, ararinha-de-fronte-castanha e maracanã-açu.
Em tupi-guarani, a palavra "maracanã" significa "semelhante a um chocalho". A presença de diversas aves desta espécie no Rio de Janeiro, vindas da Região Norte do Brasil, deram nome ao rio, ao bairro e ao estádio do Maracanã, todos localizados na capital do estado.

Ficheiro:Chestnut-fronted Macaw (Ara severa) -Southwicks Zoo c.jpg 

Maracanã-de-Cara-Amarela

O maracanã-de-cara-amarela ou maracanã-do-buriti (Orthopsittaca manilata) é uma espécie de ave da família Psittacidae. Também é chamada de arara-nanica, arararana, ararinha-do-buriti e maracanã-do-buriti. É a única espécie do gêneroOrthopsittaca. É encontrada na região amazônica, de Trinidad e Colômbia até a Bolívia, Peru e centro do Brasil. Anteriormente era classificada no gênero Ara.

Ficheiro:Orthopsittaca manilata -Brazil-6.jpg

Maracanã-Nobre

O maracanã-nobre (Ara nobilis) é um maracanã encontrada em cerrados e beira de matas, da Venezuela e do Suriname ao Brasil. Possui cerca de 30 cm de comprimento, fronte azul, cara branca, encontro e coberteiras inferiores vermelhos. Também é conhecido pelos nomes de ararinha e maracanã-pequena.

Ficheiro:Diopsittaca nobilis -pet-2-4c.JPG

Cacatuas


As cacatuas são aves psitaciformes, pertencentes à família Psittacidae. São muito semelhantes aospapagaios em relação ao bico curvo e morfologia zigodáctila dos pés (dois dedos para a frente, dois para trás). Como características distintivas, as cacatuas apresentam uma crista móvel e plumagem de cores simples. As cacatuas têm distribuição geográfica restrita à Oceania (mais precisamente, nas florestas australianas) e em ilhas vizinhas, no Pacífico. Há cerca de 20 espécies de cacatuas.
O grupo já foi considerado como uma família separada, Cacatuidae, da ordem Psittaciformes, mas a taxonomia de Sibley-Ahlquist integrou as cacatuas na família dos psitacídeos, que reúne cerca de 330 espécies.
Bastante barulhenta e colorida, a cacatua tem bico encurvado e pés com grande capacidade de movimentação, usados para andar, trepar em árvores e levar comida à boca. As cacatuas são psitacídeos grandes, dotados de um penacho que é erguido em exibições de corte. Encontradas apenas no Sudeste Asiático e na Austrália, são especializadas em comer sementes e quebrar nozes. Reúnem-se em grandes bandos, vivem em ambientes relativamente úmidos e têm cauda curta. Alimentam-se principalmente no solo.
As cacatuas têm uma expectativa de vida que varia de 30 a 75 anos. São aves extremamente dóceis e brincalhonas, se adquiridas em um cativeiro. Podem aprender a cantar e a falar. Podem atingir tamanhos que variam de 35 a 70 centímetros. O que torna a Cacatua particular é a sua crista, que levanta e abaixa, dependendo do seu estado de humor.
Outro aspecto a ter em conta é a inteligência destes bichos, aprendem com muita facilidade a abrir gaiolas, e a pegar em pequenos objetos como isqueiros, canetas, relógios, pulseiras, cordões, dentre outros, podendo representar um perigo para o animal. Portanto, é importante deixar estas pequenas coisas longe de seu alcance. Uma das formas de ultrapassar este problema é ter alguns brinquedos próprios para ela ou também lhe dar nozes ou castanhas para se entreter. Se sentirem esquecidas ou abandonadas, tendem a arrancar as penas e a destruir tudo o que tenham à volta, sejam plantas, mobília, eletrodomésticos,e até mesmo roupas.


Galah

O galah (Eolophus roseicapilla) é uma ave psitaciforme do grupo das cacatuas, típica do subcontinente australiano. É uma espécie bastante comum por toda a Austrália, exceto em zonas desérticas, de floresta tropical densa e a ponta norte do Cabo York. O habitat original dos galahs era a floresta de esclerófila e arbustos e savana australiana. Ao contrário da grande maioria das espécies nativas do país, o galah adaptou-se bem à presença européia e colonizou rapidamente as áreas agrícolas, sendo também presença comum em jardins e parques das cidades australianas. A sua distribuição continua inclusivamente a aumentar e apareceu há pouco tempo e de forma espontânea na Tasmânia.
O galah é uma cacatua de asas e cauda cinzentas, com barriga, peito e cabeça cor-de-rosa; crista móvel é branca, tal como o bico. O dimorfismo sexual da espécie é mínimo e manifesta-se apenas na cor dos olhos, castanhos no macho e vermelhos na fêmea. Existem duas subespécies reconhecidas: Eolophus roseicapilla roseicapilla, presente no Norte e Este do país, com anel vermelho em torno dos olhos; e Eolophus roseicapilla assimilis, presente no Sul e Oeste, com anel ocular azulado.
Alimentam-se de sementes, ervas e frutos, em geral no chão. Nas cidades são por vezes considerados como praga pelos danos que causam aos relvados. Os galahs nidificam em troncos ocos de árvores, em especial eucaliptos, que forram de penas e folhas. Cada postura é constituída por 3 a 4 ovos brancos. Os juvenis recebem os cuidados parentais de ambos os progenitores. A esperança de vida média é elevada e em torno dos 30-40 anos. Estas aves são por vezes criadas como animais de estimação e criam fortes laços com os seus donos.
Os galah são aves gregárias que vivem em bandos numerosos e barulhentos e que por vezes têm comportamentos meio bizarros. É freqüente ver um conjunto de galahs pousados em linha num tronco de árvore ou fio de alta tensão, com um ou dois pendurados confortavelmente de cabeça para baixo. Talvez por isso mesmo, galah significa tolo ou palerma em calão australiano.
A inclusão dos galahs no género Eolophus é controversa e alguns autores preferem classificar esta ave no gênero Cacatua.

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Cacatua-de-Crista-Amarela

A cacatua-de-crista-amarela (Cacatua galerita) é uma ave da ordem das Psittaciformes, originária da Austrália. Medem de 45 a 55 centímetros de comprimento. Sua plumagem é branca, destacando-se a crista de cor amarelada. As pernas, bico e olhos são pretos. Uma das características mais marcantes é sua exuberante crista que é erguida ou abaixada quando a ave está excitada ou alarmada, respectivamente. As patas são zigodáctilas (têm dois dedos virados para frente e dois dedos virados para trás; em geral, as aves apresentam três dedos virados para frente e um para trás. São pássaros endêmicos em Nova Guiné e no Norte, no Leste e no Sudeste da Austrália.
A época de nidificação varia de acordo com a localização geográfica. Os casais são territoriais e nidificam espaçadamente, em ocos de árvores. A postura é de dois a três ovos, que são incubados pelo casal por um período de 25 a 27 dias. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante as primeiras semanas de vida) e mantêm-se no ninho durante nove a doze semanas, sendo alimentadas por ambos os progenitores; posteriormente, as crias acompanham-nos durante mais alguns meses.

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Cacatua-Rosa

A cacatua-rosa (Lophocroa leadbeateri), também conhecida como Cacatua do Major Mitchell, é uma cacatua de tamanho médio, restrita às áreas áridas e semi-áridas do interior da Austrália.
Alimentam-se basicamente de vegetais. Usam o bico para quebrar e abrir sementes e nozes ou para morder frutos. A maxila superior, maior que a inferior, tem relativa mobilidade. Termina em um gancho pontudo, que utiliza para se alimentar e escalar. A língua costuma ser grossa e áspera. A Cacatua Rosa é grande, gulosa, curiosa e, quando não está disposta à brincadeiras, não hesita em bicar o dedo do "colega". Com as cores de sua plumagem e de seu bico, é considerada a mais bonita das cacatuas. É nomeada em homenagem ao Major Sir Thomas Mitchell, que escreveu: Poucas são as aves que podem dar vida as florestas monótonas da Austrália como esta linda ave de asas com plumas rosa e a crista "florida".

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Cacatua-de-Goffin

A cacatua de goffin ou Cacatua goffiniana ou também cacatua de tanimbar é uma espécie de cacatua nativa das florestas da ilha de Yandema, no arquipélago das Ilhas Tanimbar. As espécies foram levadas as Ilhas Kai, Indonésia e Porto Rico.
A espécie só foi formalmente descrita em 2004, depois que foi decoberto que as primeiras descrições formais feitas pertenciam a outra espécie de cacatua, a Cacatua de Salomão. Cacatuas de Goffin são as menores cacatuas brancas que existem. A espécie está quase ameaçada devido o desmatamento e o comércio de animais. A espécie cresce bem em cativeiro e há uma grande população criada dessa maneira.
As Cacatuas Goffinianas pesam em média 250 gramas para as fêmeas e 300 gramas para os machos, e tem em média 31 cm da cabeça à cauda.
Como todos os membros da família Cacatuidae, as cacatuas de goffin, têm crista, seu corpo é principalmente coberto por penas brancas, com penas rosas, entre os bicos e os olhos. As penas da parte mais baixa da crista são de uma cor meio salmão, mas essa cor fica parcialmente escondida pela parte de cima que tem uma cor densamente branca.
A parte de baixo de suas asas e cauda exibe um tingemento amarelado. O bico é cinza e a cor dos olhos vai do castanho ao preto. Ambos os sexos são similares e elas são freqüentemente confundidas com a cacatua consaguinea devido a sua similariedade.
O tempo máximo de vida em cativeiro registrado das cacatuas de goffin foi de 18.3 anos, tempo de vida esse que pode ser considerado pequeno se for levado em conta a longevidade das outras espécies de cacatuas existentes.

Ficheiro:Cacatua goffiniana -captive-8a-3c.jpg



Ficheiro:Cacatua goffiniana -in tree-6.jpg

Cacatua-das-Molucas

A cacatua-das-molucas (Cacatua moluccensis) é uma ave da ordem das Psittaciformes, originária da Indonésia e seu habitat são as regiões costeiras, montanhas e florestas.
Ela come basicamente sementes, castanhas, frutas, bagas e possivelmente insetos e larvas. A fêmea bota aproximadamente 2 ovos e a incubação dura 30 dias. Em cativeiro vive aproximadamente 50 anos e está ameaçada de extinção.



Cacatua-das-Palmeiras



A cacatua-das-palmeiras (Probosciger aterrimus) é uma ave da família Cacatuidae nativa da Austrália, único membro do gênero monotípico Probosciger e da subfamília Microglossinae.

Ficheiro:Probosciger aterrimus-20030511B.jpg

Calopsita

A calopsita ou caturra (Nymphicus hollandicus) é uma ave que pertence à ordem dos Psitaciformes e à família Psittacidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.

A calopsita é uma ave arisca que pode arrancar pedaços. Conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a calopsita tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave, porém as albinas não possuem nenhuma pinta. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto (não necessariamente). A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito inquieta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar (ex: seu nome, ou alguma outra palavra que ouve com grande freqüência). Apenas os machos conseguem falar, mas há algumas exceções em que as fêmeas conseguem falar. São aves resistentes e suportam bem o clima em Portugal desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio extremos. Com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até 25 anos, a questão da alimentação é uma das mais importantes para o bem estar da ave e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício mas também em função do clima. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas outros como, maçã, banana, milho cozido, verduras verde escuras são indicados. Assim, aves que não tenham possibilidade de fazerem exercícios não devem ter incluídos na dieta alimentos com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol ou semente de linhaça que pode se administrada com cautela, por exemplo, precisaria voar muitos quilômetros para gastar a energia contida. São resistentes e suportam bem o clima. {{Escute|arquivo=Nymphicus hollandicus call.ogg|título=Canto da calopsita|formato=Ogg}.

Calopsita-Lutina

Ficheiro:Nymphicus hollandicus -upper body -pet-8a.jpg

Calopsita-Prata

Ficheiro:Nymphicus hollandicus -domesticated -white pet-8a.jpg

Calopsita-Silvestre

Ficheiro:CockatielImage2.jpg

Calopsita-Lutino

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Calopsita-Fulvo

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Calopsita-Opalina

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Calopsita-Arlequim

Ficheiro:TripleMutationCockatiel.jpg

Calopstita-Cara-Branca-Canela

Ficheiro:Casw.JPG

Outras Espécies

Phigys Solitarius

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Glossopsitta Pusilla

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Charmosyna Papou

Ficheiro:Charmosyna papou -Fort Worth Zoo-8.jpg

Charmosyna Placentis

Ficheiro:Charmosyna placentis (male) Cincinnati Zoo-8a.jpg

Prioniturus Mada

Ficheiro:Prioniturus mada -captive-8a-2c.jpg

Aprosmictus Jonquillaceus

Ficheiro:Timor-Rotflügelsittiche.JPG

Papagaio-Chifrudo
(Eunymphicus Cornutus)

Ficheiro:Horned Parakeet 3487 Copyright TP ONG.JPG

Tiriba-Grande

O tiriba-grande (Pyrrhura cruentata) é uma ave florestal, restrita à zona litorânea, do Sul do estado brasileiro da Bahia ao estado do Rio de Janeiro.
Tais aves chegam a medir até 29 cm de comprimento, com vértice e nuca negros, loros e bochechas avermelhados, pescoço amarelo-ferrugíneo e peito azulado, estando ameaçadas de extinção. Também são chamadas de cara-suja e fura-mato-grande.
É uma espécie endêmica do Brasil.

Ficheiro:Stavenn Pyrrhura cruentata 01.jpg

Tiriba-Fogo

O tiriba-fogo (Pyrrhura devillei) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil e Paraguai.
Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.



Tiriba-de-testa-Vermelha

O tiriba-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis) é uma ave florestal encontrada do estado brasileiro da Bahia ao estado do Rio Grande do Sul, bem como no Uruguai, Paraguai e Argentina. Tais aves chegam a medir até 27 cm de comprimento, com região auricular parda e face branca, fronte, abdome e inferior da cauda vermelha. Também são conhecidas pelo nome de cara-suja.

Ficheiro:Maroon-bellied Conure (Pyrrhura frontalis) -Sao Paulo.jpg

Tiriba-de-Barriga-Vermelha

A tiriba-de-barriga-vermelha (Pyrrhura perlata) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia e Brasil.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais húmidas de baixa altitude. Esses animais pesam entre 80 à 95 gramas, tem cerca de 20 cm de altura e vivem aproximadamente 30 anos. Como todo pscitacídeo de "bico torto", pode imitar sons humanos como "oi", "loro", "tchau" (independente de ser macho ou fêmea).

Ficheiro:Pyrrhura perlata-4c.JPG

Tiriba-de-Cara-Suja

O tiriba-de-cara-suja (Pyrrhura molinae) é uma ave de matas secas que ocorre na Bolívia, Paraguai, Argentina e em parte do Centro-Oeste do Brasil.
Tais aves chegam a medir 27 cm de comprimento, com o alto da cabeça pardo e cauda com parte superior vermelha. Também são conhecidas pelos nomes de cara-suja e tiriba-verde.

Ficheiro:Pyrrhura molinae -captive-perch-8a-1cp.jpg

Tiriba-de-Testa-Azul

O tiriba-de-testa-azul (Pyrrhura picta) é uma ave de mata ribeirinha que ocorre das Guianas e Colômbia ao norte dos estados brasileiros do Mato Grosso e Tocantins, bem como no estado do Maranhão. Tais aves medem cerca de 23 cm de comprimento, fronte azul, nódoa auricular amarela e mancha negra no peito. Também são conhecidas pelos nomes de marrequém-do-igapó, tiriba-pintado e quetua.


Tiriba-de-Orelha-Branca

O tiriba-de-orelha-branca (Pyrrhura leucotis) é uma ave que ocorre localmente na Venezuela e no Brasil médio-oriental e central. Tais aves chegam a medir até 21 cm de comprimento, face marrom com nódoa auricular esbranquiçada. Também são conhecidos pelos nomes de fura-mato-pequeno, querequetê e tiriba-pequeno.


Tiriba-Fura-Mato

A tiriba-fura-mata (Pyrrhura melanura) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.


Tiriba-Pérola

A tiriba-pérola (Pyrrhura lepida) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
É endémica do Brasil.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.
Está ameaçada por perda de habitat.

Ficheiro:Pyrrhura lepida -pet-8.jpg

Cachanã
(Enicognathus Ferrugineus)

Ficheiro:Cachaña.jpg

Bolborhynchus-Lineola

Ficheiro:Bolborhynchus lineola.jpg

Tuim
(Forpus Coelestis)

Forpus coelestis é uma espécie de ave da família Psittacidae. Mede cerca de 13cm. Vive de 15 a 20 anos em cativeiro se bem alimentado.
Pode ser encontrada no Peru, Equador e Venezuela.
Na natureza vivem em florestas secas tropicais ou subtropicais, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, matagal árido tropical ou subtropical e florestas secundárias altamente degradadas. Em cativeiro se adaptou muito facilmente, podendo ser criado em viveiros ou gaiolas, desde que se respeitando o espaço mínimo para as aves. Uma gaiola de 60X30X30 (cm) é indicada para um casal.
A criação de forpus cresceu muito no Brasil durante os últimos anos, devido a sua facilidade de criação, manejo e docilidade das aves.
Sexagem
O Forpus possui dismorfismo sexual, o que facilita sua identificação. Para destinguir o macho da fêmea, deve-se observar a borda das asas que nos machos tem um tom azul escuro. Tal marca não existe nas fêmeas.
Procriação
O Forpus se reproduz com certa facilidade, podendo criar até 4 vezes durante o ano. A incubação dura 21 dias e as crias deixam os ninhos com 30 dias. Após 15 dias fora do ninho, já podem ser separadas dos pais. As novas aves atingem a maturidade com 1 ano de idade.

Ficheiro:Sperlingspapagei.jpg

Tuim
(Forpus Xanthops)

Ficheiro:Forpus xanthops -AFA show bird-8c.jpg

Tuim-de-Asa-Azul

O tuim-de-asa-azul (Forpus xanthopterygius) é uma espécie de tuim encontrada em grande parte da América do Sul, especialmente na caatinga e Floresta Amazônica. Mede em média 120 mm, tem penas verdes e uma faixa de penas azuis na borda da asa. Alimenta-se de sementes e frutos. Nidificam em buracos escavados nos troncos de árvores ou em cupinzeiros. Põem de 3 a 5 ovos brancos.

Ficheiro:Forpus xanthopterygius -Brazil-6-4c.jpg

Pionopsitta-Barrabandi

Pionopsitta barrabandi é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.


Cuiú-Cuiú

O cuiú-cuiú (Pionopsitta pileata) é uma espécie de ave da família Psittacidae. É também conhecida no Brasil, por maitaca e periquito-grego.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.
Alimenta-se de frutos, bagas e sementes.
Faz seus ninhos em troncos ocos e geralmente de difícil acesso.

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Maitaca-de-Cabeça-Azul

A maitaca-de-cabeça-azul (Pionus menstruus) é uma espécie de ave da família dos Psittacidae. É residente em países tropicais como a Costa Rica, Venezuela, Bolívia e Brasil. É nomeado pelas suas cabeça e pescoço meio-azuis.
Seus habitats são regiões semiáridas, incluindo áreas cultivadas. A maitaca-de-cabeça-azul coloca de três a quatro ovos brancos em uma cavidade na árvore.
A maitaca-de-cabeça-azul tem, aproximadamente, 27 cm e pesa 245 gramas. É, principalmente, verde com uma cabeça, pescoço e peito azuis, um rabo vermelho, amarelo nos abrigos da asa e tons de rosa no bico. Os sexos são semelhantes, mas os pássaros juvenis têm menos azul na cabeça.
A maitaca-de-cabeça-azul é cada vez mais popular como animal de estimação, comparada a outras espécies de papagaio (Amazona, por exemplo) que são muito quietas.

Ficheiro:Pionus menstruus -in captivity.jpg

Maitaca-Verde

A maitaca-verde (Pionus maximiliani) é uma ave da família dos Psittacidae. Encontra-se no cerrado e caatinga do central-leste e do nordeste do Brasil; também é encontrado na Bolívia, Paraguai, e regiões do norte de Argentina. Seus habitats naturais são subtropical, florestas úmidas subtropical, e montanhas úmidas subtropicais ou tropicais. E em alguns lugares do Brasil é conhecida como cocóta. Normalmente possui o corpo todo verde,com o topo da cabeça em penas vermelhas e penas amarelas em baixo das asas.

Ficheiro:Pionus maximiliani -pet-4a.jpg

Maitaca-de-Testa-Branca

A Maitaca-de-testa-branca, (Pionus senilis), é uma pequena ave da família dos Psittacidae, gênero Pionus, qual vive nos países do México ao ocidental do Panamá.
Encontra-se nas planícies e nos montes localmente numa altura de até 1600 m nas bordas das florestas. A Maitaca-de-testa-branca bota 3 a 6 ovos em um ninho único, geralmente uma cavidade natural em uma árvore.
A Maitaca-de-testa-branca mede aproximadamente 24 cm e pode pesar até 220 g. O macho adulto tem uma testa branca que caracteriza que, comparada ao cabelo branco de um homem velho, causou o nome específico de senilis. O pescoço e o descanso da cabeça são brancos, o peito é azul escuro maçante. A barriga é verde-clara, e as partes superiores são verde-escuros, com um remendo do ombro de amarelo. No vôo, e sob as asas o respiradouro vermelho e azul são características conspícuas.
A fêmea é similar ao macho, mas a plumagem azul desvanece-se em escalar no peito mais baixo e o remendo do ombro é mais maçante. Os pássaros novos têm pouco azul na cabeça e o pescoço, ou o vermelho sob a cauda, e as penas da testa é branco.
A Maitaca-de-testa-branca se alimenta junto em rebanhos sociais de 30 a 50 pássaros. Alimenta-se de várias sementes, porcas e frutas, e pode ser uma praga nas colheitas de milho ou sorghum, e plantações comerciais da fruta.

Ficheiro:Pionus senilis guatemala 2.jpg

Maitaca-de-Cara-Manchada

A maitaca-de-cara-manchada (Pionus tumultuosus) é uma espécie de ave da família dos Psittacidae.
Encontra-se dentro Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, e Venezuela. Seus habitats naturais são úmidos subtropicais ou tropical das montanhas.



Ficheiro:Pionus tumultuosus -La Merced Zoo-2a-2.jpg

Maitaca-de-Asa-Bronze

A maitaca-asa-de-bronze (Pionus chalcopterus) é um ave que pertence à família dos Psittacidae.
Com cerca de 30 cm, apresenta plumagem azul-celeste, manchado de branco sobre o pescoço. Penas da frente orladas de rosa, o rabo é vermelho, circulado no ocular rosado, mais vivo na época de nidificação, e olhos castanhos.
Encontra-se na Venezuela, Colômbia, Equador e no Peru. Vive em florestas temperadas e montanha, em casais ou pequenos bandos.
Põe 2 a 4 ovos, e o macho permanece uma parte do tempo sobre ninho em companhia da fêmea durante a incubação.

Ficheiro:Bronze-winged Parrot (Pionus chalcopterus).jpg

Maitaca-Roxa

A maitaca-roxa (Pionus fuscus) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Suriname e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Pionus fuscus-0.jpg

Marianinha-de-Cabeça-Preta


Marianinha-de-cabeça-preta (Pionites melanocephalus) é uma espécie de ave da família Psittacidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e pântanos subtropicais ou tropicais.

Ficheiro:Pionites melanocephalus -Wingham Wildlife Park-6.jpg

Marianinha-de-Cabeça-Amarela


A marianinha-de-cabeça-amarela é uma ave psittaciforme da família Psittacidae. Conhecida também como marianinha e periquito-d'anta, devido ao timbre de sua vocalização lembrar o chamado da anta.
Não classificada em nenhuma categoria de ameaça. Aparentemente o desmatamento e o comércio ilegal não têm causado grande impacto nas suas populações.




Sabiá-Cica



O sabiá-cica (Triclaria malachitacea) também chamado de loro-cica, araçaiava, araçuaiava ou araçuiava, é uma espécie de ave que pertence a ordem dos psitaciformes, da família dos psitacídeos.
Tais aves podem medir cerca de 29 centímetros de comprimento, possuindo bico branco, plumagem verde (os machos desta espécie possuem as penas do abdome em azul-purpúreo). A fêmea bota entre 2 a 4 ovos, incubando-os durante 29 dias.
Vivem em matas úmidas da Serra do Mar e florestas isoladas em regiões serranas, desde sul do Estado brasileiro da Bahia até na Província de Misiones, na Argentina. Em altitude média de 1.000 metros. Alimentam-se de brotos, flores e folhas tenras, frutos e sementes.

Ficheiro:Triclaria malachitacea -two captive-8a.jpg