Cobras não-peçonhentas
São chamadas de cobras não-peçonhentas as cobras que não possuem os chamados dentes inoculadores de veneno, ou seja, ainda que possuam o veneno, não têm a presa necessária para injetar esse veneno em suas vitimas.
As principais características dessas serpentes não peçonhentas são:
- Cabeça redonda.
- Cores vivas.
- Olhos com pupila redonda.
- Escamas lisas e brilhantes.
- Não possuem fosseta loreal.
- Cores vivas.
- Olhos com pupila redonda.
- Escamas lisas e brilhantes.
- Não possuem fosseta loreal.
Porém, essas características, apesar de válidas, também podem aparecer em algumas serpentes peçonhentas, o que torna difícil a um leigo a distinção precisa entre serpentes peçonhentas e não-peçonhentas. Um bom exemplo disso é a cobra coral verdadeiro. Essa espécie tem a cabeça redonda, escamas lisas e brilhantes, seus olhos têm pupilas redondas e ela não possui fosseta loreal. Apesar de todas as características de uma serpente não-peçonhenta, a coral verdadeira é peçonhenta e seu veneno pode ser mortal.
Existem também as cobras que não são peçonhentas, mas que apresentam características das peçonhentas, como a jibóia.
As principais serpentes não-peçonhentas são:
Jibóias
Jibóia-Constritora
(Boa Constrictor)
(Boa Constrictor)
Jibóia-vermelha
(
Epicrates cenchria cenchria)
Cobra-papagaio ou Jibóia-Verde
(Corallus caninus)
(Corallus caninus)
é uma serpente que tem o tamanho quando adulto, de 2m (amarali) a 4m (Boa constrictor constrictor), raramente chegando a este tamanho máximo. Existe no Brasil, onde é a segunda maior cobra (a maior é a sucuri) e pode ser encontrada em diversos locais, como na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.
No Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos e própria da região amazônica e do nordeste. A segunda, Jiboia amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste do país, sendo encontrada algumas vezes em regiões mais centrais do país.
É basicamente um animal com hábitos noturnos (o que é verificável por possuir olhos com pupila vertical), ainda que também tenha atividade diurna.
Considerado um animal vivíparo porque no final da gestação o embrião recebe os nutrientes necessários do sangue da mãe. Alguns biólogos desvalorizam essa parte final da gestação e consideram-nas apenas ovovivíparas porque, apesar de o embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, a maior parte do tempo é dedicado à incubação num ovo separado do corpo materno. A gestação pode levar meio ano, podendo ter de 12 a 64 crias por ninhada, que nascem com cerca de 48 cm de comprimento e 75 gramas de peso.
Detecta as presas pela percepção do movimento e do calor e surpreende-nas em silêncio. Alimenta-se de pequenos mamíferos (principalmente ratos), aves e lagartos que matam por constrição, envolvendo o corpo da presa e sufocando-a. A sua boca é muito dilatável e apresenta dentes serrilhados nas mandíbulas, dentição áglifa. A digestão é lenta, normalmente durando sete dias, podendo estender-se a algumas semanas, durante as quais fica parada, num estado de torpor.
Animal muito dócil, apesar de ter fama de animal perigoso, não é peçonhenta e não consegue comer animais de grande porte, sendo inofensiva. É muito perseguido por caçadores e traficantes de animais, pois tem um valor comercial alto, como animal de estimação. Uma jiboia nascida em cativeiro credenciado pelo Ibama pode custar de 1050 a 6000 reais, às vezes mais, de acordo com sua coloração.
Existe um mercado negro de animais silvestres no Brasil, pois as leis dificultam sua criação em cativeiro, apesar do baixo risco de acidentes envolvidos na criação deste animal. O Ibama suspendeu a licença para venda de jiboias no Estado de São Paulo, apesar dos estudos internacionais demonstrarem que o comércio regulamentado é a maneira mais eficiente de se combater o tráfico de animais exóticos.
Muçurana
(Cloelia cloelia)
São ofiófagas, ou seja, se alimentam de outras cobras, inclusive as peçonhentas. Mede até 2,40 m
Sucuris
Sucuri-verde ou Sucuri-preta
(Eunectes murinus)
(Eunectes murinus)
Sucuri-malhada
(Eunectes deschauenseei)
Sucuri-da-bolívia
(Eunectes beniensis)
(Eunectes beniensis)
Sucuri-Amarela
A sucuri pode viver até 30 anos, e é a segunda maior serpente do mundo (dados baseados nas cobras já encontradas pelos seres humanos, não sendo de total afirmação); perdendo apenas para a piton reticulada. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo maturidade sexual por volta dos seis anos de idade. Há muitos contos sobre ataques destas serpentes a seres humanos, no entanto, a maioria dos casos são fictícios, principalmente no que se diz respeito ao seu tamanho real. Muitos admitem terem sido atacados por espécies com mais de 10 metros. Os registros confirmados das maiores chegam em torno de 8 metros. A maior sucuri da qual se tem registro por fonte confiável, foi a encontrada no início do século XX, pelo marechal Cândido Rondon, que media 11 metros e 60 centímetros.
Quanto aos ataques, existem alguns registros de vítimas fatais humanas, por exemplo, o famoso caso de um índio de 12 anos que foi devorado na década de 1980 por uma sucuri de grande porte, bem como alguns adultos nativos que estavam embriagados a beira do rio, e foram sufocados ou afogados antes de serem devorados. Estes casos foram fotografados e hoje as imagens são vendidas como suvenir na rodoviária de Ji-Paraná.
Caninana
(Spilotes pullatus)
(Spilotes pullatus)
É uma cobra da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 4 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar de ser bastante agressiva, a caninana não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas aves. Também é conhecida como arabóia, cainana, cobra-tigre, iacaninã, jacaninã, papa-ovo e papa-pinto.
Coral-Falsa
(Micrunus)
(Micrunus)
Serpente não peçonhenta conhecida popularmente como Falsa-Coral. Ocorre em áreas abertas ou bordas de ambientes florestados, no sudeste e parte do sul do Brasil, além do Paraguai, Argentina e Uruguai. É uma serpente ovípara, apresenta hábitos diurnos e é terrícola. É a serpente não-peçonhenta mais comum da cidade de São Paulo, com grande número de espécimes encaminhados ao Instituto Butantan, pela população.
A falsa coral apresenta coloração “pseudo-aposemática”, já que ela imita a coloração da coral verdadeira que é chamada de aposemática. Esta coloração indica cautela ou advertência, normalmente presente em animais venenosos.
A falsa coral apresenta coloração “pseudo-aposemática” para escapar de predadores, o que também é um tipo de mimetismo.
Existem várias espécies de falsa coral no Brasil, a maioria delas são praticamente idênticas às corais verdadeiras. Vivem nos mesmos ambientes e alimentam-se principalmente de pequenos répteis e roedores.
Esta espécie em particular (Oxirhopus guibei) apesar de produzir veneno, não é considerada peçonhenta, uma vez que os dentes inoculadores estão localizados no fundo da boca (dentição opstóglifa), dificultando sua ação.
Não é possível distinguir uma coral falsa de uma coral verdadeira apenas observando a ordem dos anéis, o padrão de cores ou a coloração da barriga.
Coral-Falsa Coral-Verdadeira
Cobras-Cipó
Caninana
Caninana
(Chironius bicarinatus)
(Chironius Carinatus)
Cobra-Cipó-Marrom
(Chironius Quadricarinatus)
(Chironius Carinatus)
Cobra-Cipó-Marrom
(Chironius Quadricarinatus)
A coloração da maioria das espécies do gênero é uma mistura de tons de verde, vermelho e laranja, com olhos amarelos e negros.
Estas espécies são muito agitadas e velozes, geralmente fogem no momento em que são avistadas. São muito ariscas e podem morder caso empeçam sua fuga. Sua coloração as ajuda a se confundir com o ambiente, principalmente por passarem a maior parte do tempo nas árvores e arbustos (daí o nome popular "cobra cipó",pois elas realmente lembram cipós ao repousarem em plantas). Atingem cerca de 1,20m, sendo serpentes muito finas e relativamente compridas. Alimentam-se de lagartos, pássaros e pererecas.
A reprodução é ovípara. Põe entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto para início da estação chuvosa.
Foi avistado um espécime raro de cobra cipó preta, nas regiões que circundam a Prainha e Porto das Dunas, no Ceará
Cobra-do-Milho
(Pantherophis guttatus)
(Pantherophis guttatus)
Largamente reproduzida como animal de estimação nos Estados Unidos, Brasil, Europa e outros paises asiaticos como o Japão. Existem hoje dezenas de variações de cores, porém as pigmentações são 4, o que muda dentre as variações de cores são as combinações de genes ativando ou desativando esse ou aquele pigmento ou simplesmente mudando sua intencidade como é o caso do hipomelanismo.
Os albinismo nas especies ocorrem quando uma cor é bloqueada, no caso de um amelanico a melanina esta ausente, para que isso ocorra o animal deve ser homozigoto amel, caso fosse hetero apresentaria a coloração selvagem.
Existem vários tipos de albinismo dentre as variações, não somente um amelanico é albino, existem também os Black albinos em outras palavras os Aneristicos.
Existem também as duplo homozigotos ( duplo albinos) como Snow ( amelanisco + Aneristico )por exemplo e outras.
Há muitas variações e combinações de pigmentos inclusive Co-dominancia O padrão selvagem é normalmente composto por manchas vermelhas e arredondadas na zona dorsal, que contrastam normalmente com um fundo acinzentado ou alaranjado, tendo o ventre um padrão xadrez, preto e branco.
No geral chegam a 1.40cm podendo ultrapassar essa marca dependendo da genetica do animal
A sua longevidade média varia entre os 12 e os 18 anos, havendo registo de um espécime que atingiu os 21 anos e 9 meses.
Pítons
Píton-real
Píton-Africana
(Python sebae)
(Python sebae)
Píton-Angolana
(Python anchietae)
(Python anchietae)
Píton-Indiana
(Python molurus)
(Python molurus)
Píton-Reticulada
(Python reticulatus)
(Python reticulatus)
O píton, também grafado pitão, é um nome comum para uma família de serpentes constritoras, especificamente Pythonidae. Nenhuma das serpentes desta família possui dentes inoculadores de veneno, porém possuem presas afiadas curvadas pra dentro para agarrar sua presa. Os pítons variam de 4,5 a 6 metros de comprimento.
A espécie Píton é retratada em diversos filmes como sendo "gigante e sedenta por sangue". Isso não acontece na realidade.
Cobra-do-Chicote-do-Oeste
A cobra-chicote-do-oeste (Coluber viridiflavus) é uma serpente colubrídea que habita áreas rochosas, fendas, e áreas ensolaradas, às vezes também lugares pouco mais úmidos como os campos e beiras de rios.
Sua coloração dominante é preta e o dorso possui linhas longitudinais de cor amarelo-esverdeada. O comprimento é de 100–130 cm, mas também pode chegar a 200 cm. É uma espécie de atividade diurna. Alimenta-se principalmente de outros répteis como lagartos, ovos de pássaros pequenos ou pequenos anuros como rãs e sapos. Tem caráter feroz e agressivo, mas não é venenosa. É encontrada ao nordeste da França, na Itália, na Eslovênia e na Croácia.
Cobra-de-Água-de-Colar
(Natrix natrix)
(Natrix natrix)
Cobra relativamente grande que mede, em geral, cerca de 100 a 120 cm de comprimentos total, mas pode, por vezes, atingir os 200 cm. Cabeça larga, relativamente grande, bem diferenciada do resto do corpo e com focinho arredondado. Em geral com uma placa pré-ocular, três pós-oculares e sete supralabiais (mais raramente seis ou oito). Corpo robusto, coberto dorsalmente por escamas carenadas, que se encontram distribuídas em 19 fiadas no centro do corpo. Dorso com uma coloração de fundo acizentada, acastanhada ou verde olivácea, podendo apresentar pequenas manchas escuras dispersas irregularmente. As escamas supralabiais apresentam, frequentemente, um rebordo negro na zona de sutura. Região ventral de cor esbranquiçada ou acizentada, com manchas quadrangulares escuras.
Habita uma grande variedade de biótopos, ocorrendo quase sempre junto a cursos de água, lagoas ou charcos, preferencialmente em bosques, zonas agrícolas e matagais. Pode encontrar-se também em águas salobras.
A sua reprodução ocorre sobretudo durante a Primavera e o Outono. Os acasalamentos têm lugar entre Abril e maio, embora possam ocorrer também entre o final do Verão e o Outono. As fêmeas depositam 6-70 ovos, entre Junho e Julho, em geral debaixo de troncos de madeira, montes de estrume e em buracos naturais. Em alguns casos, a postura é comunal, podendo-se observar num mesmo local centenas de ovos, inclusivamente misturados com os da cobra-de-água-viperina. A eclosão ocorre após um mês e meio a dois meses de incubação, normalmente entre finais de Agosto e Outubro. A maturidade sexual é atingida entre 4-5 anos, nas fêmeas (sensivelmente a partir dos 60 cm de comprimento total) e aos três anos, nos machos (a partir dos 40 cm de comprimento total).
A longevidade máxima observada é de 19 anos de idade. A sua alimentação é constituída essencialmente por invertebrados, anfíbios (larvas e adultos) e peixes. Ocasionalmente inclui também na dieta micromamíferos e répteis.
Habita uma grande variedade de biótopos, ocorrendo quase sempre junto a cursos de água, lagoas ou charcos, preferencialmente em bosques, zonas agrícolas e matagais. Pode encontrar-se também em águas salobras.
A sua reprodução ocorre sobretudo durante a Primavera e o Outono. Os acasalamentos têm lugar entre Abril e maio, embora possam ocorrer também entre o final do Verão e o Outono. As fêmeas depositam 6-70 ovos, entre Junho e Julho, em geral debaixo de troncos de madeira, montes de estrume e em buracos naturais. Em alguns casos, a postura é comunal, podendo-se observar num mesmo local centenas de ovos, inclusivamente misturados com os da cobra-de-água-viperina. A eclosão ocorre após um mês e meio a dois meses de incubação, normalmente entre finais de Agosto e Outubro. A maturidade sexual é atingida entre 4-5 anos, nas fêmeas (sensivelmente a partir dos 60 cm de comprimento total) e aos três anos, nos machos (a partir dos 40 cm de comprimento total).
A longevidade máxima observada é de 19 anos de idade. A sua alimentação é constituída essencialmente por invertebrados, anfíbios (larvas e adultos) e peixes. Ocasionalmente inclui também na dieta micromamíferos e répteis.
Cobra-de-Água-Viperina
(Natrix maura)
(Natrix maura)
Cobra de pequeno e médio tamanho, que mede cerca de 65-70 cm de comprimento total, mas pode alcançar 130cm. Cabeça bem diferenciada do resto do corpo, com focinho curto e arredondado. Possui duas placas pré-oculares e duas placas pós-oculares (excepcionalmente três), e sete supralabiais, das quais a terceira e a quarta estão em contacto com o olho. Corpo cilíndrico, coberto dorsalmente por escamas carenadas, que se observam em 21 fiadas no centro do corpo. Padrão de coloração dorsal muito variável, podendo apresentar uma cor de fundo acastanhada, amarelada, esverdeada ou acinzentada. Sobre este fundo possui uma série de manchas acastanhadas ou negras, que alternam na região médio-dorsal, formando um zigue-zague ou uma série de bandas transversais. Nos flancos, apresenta numerosas manchas que podem ter a forma de ocelos. Na cabeça, destacam-se uma ou duas manchas escuras em forma de V invertido. Ventre de cor esbranquiçada, amarelada ou avermelhada, com manchas negras quadrangulares. Existem também referências frequentes a indivíduos melânicos.
É uma espécie de hábitos essencialmente diurnos que, durante os períodos mais quentes do Verão, pode exibir também actividade crepuscular e nocturna. Os indivíduos activos possuem temperaturas corporais muito variáveis, com valores médios que oscilam entre os 21º e 28º C. Passa por um período de hibernação, que ocorre geralmente entre Novembro e Fevereiro, permanecendo activa o resto do ano. A sua actividade pode desenvolver-se tanto em meio terrestre como em meio aquático, mas comparativamente à cobra-de-água-de-colar, é uma espécie mais aquática, sendo manos ágil e veloz em terra. Encontra-se muito associada a habitats aquáticos, ocorrendo principalmente junto a lagos, charcos, represas, pãntanos, barragens e cursos de água. Tolera níveis de salinidade relativamente elevados, podendo assim encontrar-se também em paúis costeiros, lagoas e outros locais aquáticos salobros.
A sua reprodução ocorre, sobretudo, durante a Primavera (entre Março e maio), embora se registem também acasalamentos durante o Outono. As fêmeas podem realizar múltiplos acasalamentos. Entre Junho e Julho, as fêmeas depositam 4-32 ovos (em geral cerca de 7), normalmente debaixo de pedras, entre as raízes de arbustos ou entre restos vegetais em decomposição. A eclosão ocorre após um mês e meio a três meses de incubação, normalmente entre Agosto e Outubro. A maturidade sexual é atingida entre os quatro e cinco anos, nas fêmeas, e por volta dos três anos, nos machos.
A longevidade máxima registada é de 20 anos.
Os recém-nascidos medem entre 14 e 20 cm de comprimento total.
É uma espécie de hábitos essencialmente diurnos que, durante os períodos mais quentes do Verão, pode exibir também actividade crepuscular e nocturna. Os indivíduos activos possuem temperaturas corporais muito variáveis, com valores médios que oscilam entre os 21º e 28º C. Passa por um período de hibernação, que ocorre geralmente entre Novembro e Fevereiro, permanecendo activa o resto do ano. A sua actividade pode desenvolver-se tanto em meio terrestre como em meio aquático, mas comparativamente à cobra-de-água-de-colar, é uma espécie mais aquática, sendo manos ágil e veloz em terra. Encontra-se muito associada a habitats aquáticos, ocorrendo principalmente junto a lagos, charcos, represas, pãntanos, barragens e cursos de água. Tolera níveis de salinidade relativamente elevados, podendo assim encontrar-se também em paúis costeiros, lagoas e outros locais aquáticos salobros.
A sua reprodução ocorre, sobretudo, durante a Primavera (entre Março e maio), embora se registem também acasalamentos durante o Outono. As fêmeas podem realizar múltiplos acasalamentos. Entre Junho e Julho, as fêmeas depositam 4-32 ovos (em geral cerca de 7), normalmente debaixo de pedras, entre as raízes de arbustos ou entre restos vegetais em decomposição. A eclosão ocorre após um mês e meio a três meses de incubação, normalmente entre Agosto e Outubro. A maturidade sexual é atingida entre os quatro e cinco anos, nas fêmeas, e por volta dos três anos, nos machos.
A longevidade máxima registada é de 20 anos.
Os recém-nascidos medem entre 14 e 20 cm de comprimento total.
Cobra-Ferradura
(Coluber hippocrepis)
(Coluber hippocrepis)
A cabeça é bem delimitada do corpo. A parte posterior da cabeça apresenta uma mancha escura em forma de ferradura. Coloração: Tonalidade clara, amarelada/esbranquiçada com uma série contínua de manchas arredondadas de cor escura. Forma da pupila: Redonda Escamas: Uma fiada de escamas (3-4) entre os olhos e as supralabiais. DIMENSÕES: Comprimento total - 180 cm DIMORFISMO SEXUAL: As fêmeas, em geral, têm maior número de escamas ventrais.
Espécie essencialmente terrestre, pode no entanto subir a árvores e arbustos. Associada a locais secos e pedregosos. Pode ser encontrada em zonas urbanas.
Ágil e agressiva. Circadiana: Diurna crepuscular. Sazonal: Reduzida de Novembro a Março.
As principais presas são micromamíferos e lacertídeos.
Espécie essencialmente terrestre, pode no entanto subir a árvores e arbustos. Associada a locais secos e pedregosos. Pode ser encontrada em zonas urbanas.
Ágil e agressiva. Circadiana: Diurna crepuscular. Sazonal: Reduzida de Novembro a Março.
As principais presas são micromamíferos e lacertídeos.
Corredora-Azul
A corredora-azul (Coluber constrictor) é uma serpente que quando adulta pode chegar até 150 cm de comprimento, o corpo é delgado com dorso brilhante, azul, azul-esverdeado, ou negro. Ventre branco amarelado para cinzento. Garganta distintamente clara (de amarelo para branco). Tanto filhote quanto o juvenil chega a 80 cm, azul-cinzento com listras castanhas sobre o dorso que tornar-se menos distinto em direção à cauda, a face e o ventre escuros.
Diversos habitats como moradia, incluindo florestas, áreas abertas, e bordas de florestas perto de campos abertos.
Alerta e ágil, reage a perturbação se afastando rapidamente. Se ameaçada, vibra a cauda e bate repetidamente. Predam uma variedade de animais, incluindo artrópodes, lagartas, anfíbios, répteis, aves, e pequeno mamíferos. É encontrada nos Estados Unidos.
Jararacuçu-do-Brejo
Jararacuçu-do-brejo (Mastigodryas bifossatus), também conhecida como cobra-nova é uma serpente não peçonhenta (agressiva mas praticamente inofensiva), alimenta-se de anfíbios, aves, lagartos e roedores. Aparece muito do centro para o sul do Brasil. Tamanho médio 1,8 metro.
Jararacuçu-do-Brejo
Jararacuçu-do-brejo (Mastigodryas bifossatus), também conhecida como cobra-nova é uma serpente não peçonhenta (agressiva mas praticamente inofensiva), alimenta-se de anfíbios, aves, lagartos e roedores. Aparece muito do centro para o sul do Brasil. Tamanho médio 1,8 metro.
40 comentários:
Acho que devia ter mais informaçoes sobre falsas-corais!
Bom, colocarei assim que puder. Obrigado por sugerir ;)
bom ficou otimo mais eu acho q vc deferia incluir mais serpentes ,diferentes,raras,e etc ta bom bjssss
muito bom. mas concordo com a paloma, deveria incluir serpentes diferentes...bjos xau
Qual seria a especie de um filhote que estava em meu quintal com o
dorso de marrom escuro para preto e o ventre todo avermelhado?
adorei td isso ,... adoro imagens de cobras e animais perigosos
mayara duarte
SEIS GOSTA DE UMA COBRA EIM ,,KKKKKKK
BAM DE GAY
Eu acho que vc podia editar colocando se as cobras sao pesonhentas ou nao????
mi ajudou muito mas queria saber mais sobre a cobra do milho !!
ONDE RESIDO NA REGIÃO DA CAMPANHA DO RS EXISTEM COBRAS QUE EU NUNCA HAVIA VISTO, E TENTO ENCONTRAR ESTAS ESPÉCIES E NÃO OBTENHO SUCESSO ...
legal pois só tenho9 anos e estou fazendo uma tarefa escolar e aprendi muito
Acredito que Erythrolamprus seja o gênero da falsa-coral e Micrurus o da coral verdadeira.
Acredito que Erythrolamprus seja o gênero da falsa-coral e Micrurus o da coral verdadeira.
Duann:
Atualizando
Falsa-Coral tem a seguinte ordem de cores: Vermelha - Preta - Amarela - Preta - Vermelha.
Coral-Verdadeira tem as seguinte ordem de cores: Preta - Amarela - Vermelha - Amarela - Preta.
Obs. Em certas cobras Corais O Amarelo pode estar um pouco desbotado dando a aparência como Branco. Mesmo assim não ignore a regras de cores: Amarelo-Vermelho-Amarelo é sinal de perigo.
Montanhas de pedras e rios poucos profundos. Foi lá que encontrei u'a cobrinha,aparentemente sem dentes de uns 40 centímetros, sem escamas, pele lisa e acizentada em um cítio úmido. Um rostinho lindo que lembra um morcego desdentado. Foi na Austria,perto da auto-estrada à caminho da Itália. Que cobrinha é ?
a foto daquela coral esta errada a coral falsa nunca liga o vermelho com amarelo.
VERMELHO COM AMARELO PERTO FICA ESPERTO
VERMELHO COM PRETO LIGADO PODE FICAR SOSSEGADO;)
MT legal mas como as cobras se reproduzem?
Queria saber sobre uma cobra que encontrei no meu quintal. Ela e marron e por baixo ela tem uma cor amarela com umas manchas pretas.. Tipo machas de uma onça.. Procurei e não achei sobre ela. Se alguém souber me fale... Obrigado!
Aqui em casa tem muitos dessas cobras dagua
Hoje eu vi uma cobra bem diferente nunca tinha visto uma igual.
De marrom meio avermelhado com pintas pretas.
Que cobra é essa?
É venenosa?
Hoje eu vi uma cobra bem diferente nunca tinha visto uma igual.
De marrom meio avermelhado com pintas pretas.
Que cobra é essa?
É venenosa?
Encontrei uma cobra preta com 2 listas amarelo nas costas qual seria ?
Encontrei uma cobra preta com 2 listas amarelo nas costas qual seria ?
Cobra quadriculada na cor preto e branco??
Cuidado com essa estória de cores com a cobra coral ( essa cuja a imagem colocaram nesta página poderia ser verdadeira, por exemplo). A herpetologista e bióloga americana Sara Viernum explica:que existem vários tipos de cobras coral no mundo como por exemplo as chamadas do Novo Mundo ou das Américas(diferente da dos EUA, a qual sim se distingue pelas cores) e do antigo mundo ou Ásia... E que a regra das cores aplica-se somente para as cobras nativas dos EUA, ao contrário, as cobras das Américas e da Ásia podem ser cobras-corais-verdadeiras de diferentes cores.. A única coisa que indica se é ou não verdadeira é a Forma da Cabeça (chata) e a listra ou banda que envolve completamente o corpo do animal peçonhento.
Fonte: http://www.livescience.com/43938-coral-snakes-colors-bites-farts-facts.html
Poder ser a combra sem veneno ou com venenos faiz medo de todo jeito não confio nunca nessa peste de combras mateir uma hoje na minha casa fininha da cor prata não tinha cabeça mais demorou a morte parecia uma minhoca mais não era mesmo
que bosta é mentira
OLÁ, FUI PICADA POR UMA COBRA NO GRAMADO DA MINHA CASA EU N SEI O NOME, A COBRA É ESCURA COLA FINA, N VENENOSA.
Na foto em que aparece uma coral, está escrito "Falsa Coral Micrunus", porém, essa da foto é verdadeira. Na verdadeira, o anel preto nunca se encontra com o vermelho. Sempre tem um anel branco ou amarelo (como o da foto) no meio. Na falsa, os anéis preto e vermelho se encontram.
Queria saber se a chumbinho é venenosa...
A foto da falsa coral está errada é a foto da verdadeira, pois somente na verdadeira a cor vermelha não se encontra com a preta, tendo sempre um anel branco ou amarelo entre as duas.
Eu acho que nu zimbin de COtê todas cobras são.
Achei uma cobra parecda com essa na minha casa hj dia 27 de outubro 2018 Uberlândia
achei uma cobra cipó marrom e quando ela mi avistou ela correu hj dia 27/10/2018 de outubro UBERLÂNDIA mg
Essa cobra coral da imagem é verdadeira.
Pois ela não possui lista branca no abdomen e seus olhos são pretos pequenos.
A falsa possuí olhos grandes com branco e preto
A imagem dessa cobra coral verdadeira pode confundir os leitores
Peço que mostrem fotos detalhadas de filhotes das cobras pra melhor identificação ! Moro no sul do Maranhão e por aqui encontramos muitas cobras que não conseguimos identificar . Seria bom que mostrassem com detalhes os filhotes e as cobras adultas com mais imagens e informações sobre como reconhecer a espécie .
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