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17 junho, 2011

Aves Sphenisciformes

Pinguins

Pinguim-Imperador

Pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é a maior ave da família Spheniscidae (pinguins). Os adultos podem medir até 1,22 metros de altura e pesar até 37 kg. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na Antártida.
O pinguim-imperador caracteriza-se pela plumagem multicolorida: cinza-azulado nas costas, branco no abdômen, preto na cabeça e barbatanas. Esta espécie apresenta também uma faixa alaranjada em torno dos ouvidos. Sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, krill e lulas, que pescam em profundidades de até 250 metros. O pinguim-imperador pode ficar submerso por cerca de vinte minutos sem respirar. Seus predadores naturais incluem a orca, foca-leopardo e tubarões.
O padrão reprodutivo é bastante característico. As fêmeas põem um único ovo em maio/junho, no final do outono, que abandonam imediatamente para passar o inverno no mar. O ovo é incubado pelo macho durante cerca de 65 dias, que correspondem ao inverno antártico. Para superar temperaturas de -40 °C e ventos de 200 km/h, os machos amontoam-se e passam a maior parte do tempo dormindo para poupar energia. Eles nunca abandonam o ovo, que congelaria, e sobrevivem à base da camada de gordura acumulada durante o verão. A fêmea substitui o macho apenas quando regressa no princípio da primavera. Se a cria choca antes do regresso da mãe, o macho do pinguim-imperador alimenta o filho com secreções de uma glândula especial existente no seu esôfago.




Pinguim-Rei

O pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) é uma espécie de pinguins de aproximadamente 90 cm de altura, e que pesa de 11 a 15 quilogramas.Habita a Antártica, na zona dos ventos do Oeste.



Pingui-de-Adélia

O Pingüim de Adélia é uma espécie de pingüim que habita a Antártida. É uma das únicas espécies que nidificam neste continente. Os pinguins de Adélia têm sido objeto de estudo de cientistas de uma estação de investigação situada na proximidade de algumas ilhas onde esses pinguins nidificam. A partir de Outubro, os pinguins escolhem regiões de solo nu, nas encostas mais abrigadas, onde constroem ninhos com pedregulhos. Durante os últimos 30 anos, tem-se registrado um grave declínio na população de pinguins que procriam na região e que atinge cerca de 70%. O biólogo responsável por estes estudos admite que o declínio da população se relacione com a mudança climática que tem vindo a ocorrer na região. Nos últimos 50 anos, as temperaturas de Inverno têm experimentado um aumento médio de 6 °C. Como conseqüência do aquecimento, o gelo marinho, que forma uma camada impermeável sobre o oceano, funde, o que provoca uma maior evaporação da água do mar. Ocorre então precipitação de neve que se acumula no solo, especialmente nas zonas mais abrigadas dos ventos, sendo nesses locais onde também funde mais tarde. Os pinguins de Adélia não modificam os seus locais de postura. Continuaram a construí-los, mas sobre a neve e não no solo nu. Quando a neve funde, os ninhos enchem-se de água que encharca os ovos, impedindo o nascimento de novos membros da colônia. Desse modo tem vindo a ser gradualmente reduzido o número de nascimentos nas colônias de pinguins de Adélia da região.


Pinguim-Gentoo

O pinguim-gentoo é uma das três espécies de pinguim do género Pygoscelis e a ave mais rápida do planeta debaixo de água. A origem do seu nome é incerta mas pensa-se ter sido usada no século XVIII por portugueses e ingleses para se referir a vários grupos étnicos, provavelmente como termo depreciativo para Hindus. Tem sido especulado que a sua mancha branca na cabeça se terá parecido com um turbante. É facilmente reconhecido pela mancha branca que lhe percorre a cabeça e pelo bico de um laranja vivo.
Mede de 75 a 90 cm de altura, fazendo de ele o maior pinguim a seguir às duas espécies gigantes, o Pinguim-imperador e o Pinguim-rei. Os machos pesam entre os 8.5 kg e os 5.5 kg e as fêmeas entre os 7.5 kg e os 5 kg
Os pinguins-gentoo reproduzem-se em muitas ilhas sub-Antárticas mas as principais colônias são nas Malvinas, Geórgia do Sul e ilhas Kerguelen. Populações menores podem ser encontradas na ilha Macquarie, Ilha Heard e Ilhas McDonald, Ilhas Shetland do Sul e Península Antártica. A população reprodutora total é estimada em mais de 300 000 pares.
Os ninhos são feitos de pedras empilhadas numa formação circular e atinge os 20 cm de altura e 25 de diâmetro. Estes são geralmente alvo de barulhentas disputas que chegam freqüentemente à agressão. Tal é a importância que estas aves dão ao ninho que um macho pode conseguir certos favores de uma fêmea só pelo fato de lhe dar uma boa pedra.
Os ovos pesam 500 g e os pais partilham a sua incubação. Os ovos eclodem entre o 34º e o 36º dias. As crias permanecem nos ninhos por trinta dias até formarem creches e entre os 80 e os 100 dias já vão para o mar.


Pinguim-de-Barbicha

O pinguim-de-barbicha (Pygoscelis antarctica) é uma espécie de pinguim que pode ser encontrada na Antártida e ilhas adjacentes.
Estes pinguins podem crescer até aos 70 cm de comprimento e têm uma alimentação baseada em krill e pequenos peixes.


Pinguim-Saltador-da-Rocha

O pinguim-saltador-da-rocha ou pinguim-de-penacho-amarelo (Eudyptes chrysocome) é uma espécie de pinguim próxima do pinguim macaroni. Esta ave mede até cerca de 55 centímetros e caracteriza-se por plumagem branca e preta e sobrancelhas de cor amarela que terminam em longas penas da mesma cor.
O pinguim saltador procria em colônias nas Ilhas Malvinas (Falkland), Tristão da Cunha, Kelgueren e Macquarie, entre outras, preferindo as escarpas rochosas. Alimenta-se de krill, lulas, peixes e crustáceos diversos. A espécie tem uma população estimada em 3,5 milhões de casais mas é considerada vulnerável devido a uma redução de cerca de 24% nos últimos trinta anos.
Há vários pinguins desta espécie a viver no Oceanário de Lisboa.


Pinguim-Macaroni

O pinguim-macaroni (Eudyptes chrysolophus) é uma das seis espécies de pinguim do género Eudyptes. É um parente muito próximo do pinguim-real, considerado por alguns cientistas como sendo a mesma espécie. Habita a região subantártica, desde o sul das ilhas Shetland do Sul às ilhas Kerguelen. Alimenta-se principalmente de crustáceos, mergulhando a profundidades de 15 a 70 metros para os caçar. A sua população total em liberdade é cerca de 18 milhões de indivíduos, mas devido ao seu declínio nas últimas décadas foi considerado vulnerável. Os machos e as fêmeas são semelhantes apesar de o macho ser ligeiramente maior. Apresentam uma crista amarela, face preta e íris vermelha. Reproduzem-se na Primavera e cuidam das crias no Verão. Passam o Inverno no mar, por vezes viajando mais de 10 000 km.




Pinguim-das-Snares

O Pinguim-das-snares (Eudyptes robustus) é um pinguim da Nova Zelândia que se reproduz nas Ilhas Snares, a sudoeste da Ilha Sul.
É um pinguim pequeno, que mede entre 50 a 70 cm e pesa de 2,5 a 4 kg. É preto no dorso e branco no ventre. Tem penachos amarelos a fazer de sobrancelhas que se prolongam para lá da cabeça. Tem olhos vermelhos e um bico laranja-acastanhado rodeado por pele rosada. As colônias mais numerosas encontram-se na Ilha Nordeste, a principal ilha do grupo das Ilhas Snares, enquanto que outras colônias se encontram na Ilha Broughton, assim como na rochosa Cadeia Ocidental.


Pinguim-de-Fiordland

O Pinguim de Fiordland (Eudyptes pachyrhynchus) é um pinguim da Nova Zelândia que é comumente encontrado ao longo da costa da Fiordland.
É um pinguim de tamanho médio, podendo chegar a até 60cm de altura e a pesar 3,7kg. Destaca-se por sua crista amarelada, semelhante ao pinguim-macaroni.
Seus ninhos normalmente são feitos em colônias em densas florestas temperadas. Alimentam-se basicamente de peixes, polvos, lulas e krills.
Atualmente, encontra-se como "Vulnerável" na lista vermelha da IUCN, devido à redução de 30% na sua população total nos últimos 30 anos.


Pinguim-Real

O pinguim-real (Eudyptes schlegeli) habita as águas que circundam a Antártida. São muito semelhantes aos pinguim-macaroni, mas, contrariamente a estes, que possuem a face toda preta, o pinguim-real tem a face branca. Têm cerca de 70 cm de comprimento e pesam cerca de 6 kg. O pinguim-real só procria na ilha Macquarie e, tal como os outros pinguins, passa a maior parte do tempo no mar, mais propriamente na zona pelágica.
Não deve ser confundido com o pinguim-rei.


Pinguim-de-Magalhães

O pinguim-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) é um pinguim sul-americano característico de águas temperadas. A espécie habita as zonas costeiras da Argentina, Chile e Ilhas Malvinas (ou Falkland Islands, em inglês, o idioma falado pelos habitantes desta ilha), migrando por vezes até ao Brasil no Oceano Atlântico ou até ao Peru, no caso das populações do Oceano Pacífico. Estes animais são classificados no gênero Spheniscus juntamente com o pinguim-das-galápagos e o pinguim-de-humboldt.
O pinguim-de-magalhães é uma ave de médio porte, com cerca de 70 centímetros de comprimento e 5 a 6 kg de peso. A sua plumagem é negra nas costas e asas e branca na zona ventral e no pescoço. A maior parte dos exemplares tem na cabeça uma risca branca, que passa por cima das sobrancelhas, contorna as orelhas e se une no pescoço, e uma risca negra e fina na barriga em forma de ferradura. Os olhos, bico e patas são negros.
Como todos os membros da sua ordem, o pinguim-de-magalhães alimenta-se no mar, à base de peixe, lulas, krill e outros crustáceos. Eles saem para caçar em pequenos bandos de 5 a 10 elementos e podem mergulhar até aos 90 metros de profundidade.
O pinguim-de-magalhães vive e reproduz-se em colônias muito populosas que partilham com outras espécies de pinguim, em particular com o pinguim-saltador-da-rocha nas Ilhas Malvinas. As aves são bastante fiéis a estes locais e há colônias na Argentina com mais de cem anos de história de ocupação. Durante a época de reprodução, que vai de Setembro a Fevereiro, os pinguins-de-magalhães formam casais monogâmicos que partilham a incubação e cuidados parentais. Os ninhos são construídos no chão à superfície ou em pequenas tocas. A fêmea põe dois ovos brancos que levam entre 39 a 42 dias a incubar. As crias são alimentadas por ambos os pais durante os dois meses seguintes, tornando-se independentes logo de seguida.
As populações de pinguim-de-magalhães sofreram um decréscimo de 20% ao longo das duas últimas décadas, em especial nas Malvinas, mas apesar disso o IUCN classifica a espécime como tendo um baixo risco de extinção.




Pinguim-das-Gálapagos

O pinguim-das-galápagos (Spheniscus mendiculus) é uma ave da ordem Sphenisciformes (pinguins), endêmico do Arquipélago das Galápagos. Esta espécie de pinguins é, dentro do grupo, com distribuição mais a norte e a única que vive junto do Equador.
Os pinguins-das-galápagos têm cerca de 50 cm de altura e têm plumagem negra. São monogâmicos e permanece com o mesmo parceiro toda a vida. As posturas resultam em dois ovos, que são incubados alternadamente pelo macho e fêmea. O ninho e as crias nunca são deixados ao abandono.
A espécie encontra-se classificada como Em Perigo, com uma população de cerca de 600 casais.



Pinguim-de-Humboldt

O pinguim-de-humboldt (Spheniscus humboldti) é uma espécie de pinguim nativa da América do Sul, nomeadamente Peru e Chile. O seu nome é uma homenagem ao naturalista alemão Alexander von Humboldt.
Os pinguins-de-humboldt são aves de médio porte que medem até 53 cm de altura. A sua plumagem é branca e negra.


Pinguim-Africano

O pinguim africano (Spheniscus demersus) é a única espécie africana de pinguim, atualmente considerada vulnerável, dentre outros motivos pelos derramamentos de óleo na costa africana, apesar dos cuidados prestados pela Fundação Sul-Africana de Conservação de Aves Litorâneas Vivem na costa sudoeste de África, contando com cerca de 60 centímetros de comprimento, e pesando entre 2,4 e 3,6 kg, um pouco mais leves que os pinguins-de-humboldt. Têm uma faixa negra em volta da barriga branca e uma mancha preta no queixo e rosto separando da coroa por uma ampla faixa branca. Os machos tendem a ser um pouco maiores que as fêmeas. Os filhotes têm uma coloração azul-cinzento. Eles têm manchas vermelhas acima dos olhos, e alguns pontos negros aleatórios no tórax e na barriga.
Os pinguins Africanos se alimentam principalmente na parte mais rasa do mar, peixes como o biqueirão, sardinha, carapau e arenque, mas eles também comem lulas e crustáceos. Quando na caça de presas, os pingüins Africano podem alcançar a velocidade máxima de perto de 20 km / h. Os pinguins Africanos vivem em colônias. Eles começam a se reproduzir entre dois a seis anos de idade, mas normalmente em quatro anos. Ao contrário de muitas outras espécies de aves,os pingüins Africano têm um prolongado acasalamento. Na maior parte das colônias de aves em algum estágio de reprodução, estará presente durante todo o ano. Existem amplas diferenças regionais, porém é no pico da época de reprodução na Namíbia (novembro e dezembro) e, tende a ser mais cedo do que o pico da África do Sul (março a maio). Os pinguins africanos são monógamos e, os mesmo par irão retornar geralmente para a mesma colônia, e muitas vezes no mesmo lugar do ninho de cada ano. Cerca de 80 a 90% dos casais permanecem juntos na reprodução e, nas épocas consecutivas, alguns são conhecidos por terem permanecido juntos há mais de 10 anos. 
Eles costumam colocar dois ovos, embora não seja comum a sobrevivência dos dois filhotes. O período de incubação é de cerca de 40 dias,sendo que o pai e a mãe participam igualmente na incubação e nas funções. A duração da incubação e, muda de parceiros, depende da disponibilidade de alimentos no momento, mas é tipicamente cerca de dois dias e meio. Os filhotes de pinguim africano podem mudar de penas a qualquer momento a partir de 60 para 130 dias de idade, ganhando e, perdendo a suas penas cinza-azuladas. Os adultos continuam a alimentar os filhotes, enquanto eles permanecem na colônia. Quando os filhotes saem eventualmente da colônia, eles os fazem sem os pais. Estes filhotes continuam longe de suas colônias natal perto de 12 a 22 meses, após o qual eles retornam, normalmente, com as plumagens mudadas para de adultos. No final da muda de penas os pingüins regressão ao mar e, gastam cerca de seis semanas para engordar de novo. Estas aves têm uma taxa de sobrevivência muito boa.


Pinguim-de-Olho-Amarelo

O pinguim-de-olho-amarelo (Megadyptes antipodes) é uma espécie de pinguim encontrada no sul da Nova Zelândia.
A espécie está presente na nota de cinco dólares neozelandeses.
O pinguim-de-olho-amarelo foi descrito por Jacques Bernard Hombron e Jacquinot Honoré, em 1841. É a única espécie sobrevivente do gênero Megadyptes. Em 2008, foi descoberta uma espécie nova, porém menor, pertencente ao mesmo gênero: opinguim-waitaha.
Anteriormente, pensava-se que o pinguim-de-olho-amarelo fosse uma espécie próxima do pinguim-azul (Eudyptula menor). Entretanto, uma nova investigação molecular demonstrou que a espécie está mais relacionada a pinguins do gênero Eudyptes. Evidências do DNA mitocondrial e nuclear sugerem ter se separado dos ancestrais do Eudyptes há cerca de 15 milhões de anos.
Esta é uma espécie de pinguim bastante grande, com média de 75 cm de comprimento e pesando cerca de 6,3 kg. O peso varia ao longo do ano, sendo maior (7 a 8 kg) pouco antes de muda e menor (5 a 6 kg) após a muda. Apresenta cabeça amarelo-pálida listrada de negro, com uma faixa amarela em torno da cabeça, partindo dos olhos. A íris é amarelada. A plumagem nos lados do pescoço é castanho-escura. Como a maioria dos pinguins, possuem parte ventral branca e dorso negro. Os pés são rosados. Os juvenis têm uma cabeça mais cinzenta, sem faixas e seus olhos possuem uma íris cinza, levando cerca de quinze meses para exibirem a plumagem.
A expectativa de vida de um pinguim-de-olho-amarelo é de 20 anos. Os machos geralmente sobrevivem por mais tempo do que as fêmeas, levando a uma proporção sexual de 2:1 na faixa etária de 10-12 anos.

14 junho, 2011

Aves Passeriformes - Parte II

Aves Passeriformes 
Parte 2


Diuca



A diuca (Diuca diuca) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Uruguai. Seus habitats naturais são: matagal árido tropical ou subtropical, matagal tropical ou subtropical de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Diuca diuca.jpg



Saí-de-Máscara-Preta



O saí-de-máscara-preta (Dacnis lineata) é uma espécie de ave da família Thraupidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais e florestas secundárias altamente degradadas.




Saí-Amarela



O saí-amarela (Dacnis flaviventer) é uma espécie de ave da família Thraupidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e pântanos subtropicais ou tropicais.






Saí-de-Pernas-Pretas



O saí-de-pernas-pretas (Dacnis nigripes) é uma espécie de ave da família Thraupidae.
É endêmica do Brasil. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.
Está ameaçada por perda de habitat.




Saí-de-Bico-Curto



O saí-de-bico-curto (Cyanerpes nitidus) é uma espécie de ave da família Thraupidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.




Saí-Verde



Chlorophanes spiza, conhecido popularmente por saí-verde, saí-tucano ou tem-tem, é uma ave passeriforme da família Fringillidae.
O saí-verde mede aproximadamente 14 cm de comprimento e pesa, em média, 17 gramas. Apresenta um bico relativamente largo, com mandíbula amarelo-clara. Possui acentuado dimorfismo sexual: os machos são azuis-esverdeados, com uma notável máscara negra; as fêmeas são verdes, com uma coloração mais pálida nas partes inferiores.
Vive na mata, em copas, pomares e árvores floridas. É menos dependente de néctar que outras espécies de saís, sendo que 60% de sua alimentação são compostas de frutos, 20% de néctar e 15% de insetos.
Ocorre do México e da América Central ao norte da América do Sul (Amazônia), para o sul até a Bolívia e, no Brasil oriental, até Santa Catarina.

Ficheiro:Chlorophanes spiza (Trinidad).jpg



Figuinha-de-Rabo-Castanho



A figuinha-de-rabo-castanho (Conirostrum speciosum) é uma espécie de ave da família Fringillidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Conirostrum speciosum.jpg



Sabiá-do-Banhado



O sabiá-do-banhado (Embernagra platensis) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Seus habitats naturais são: matagal tropical ou subtropical de alta altitude, campos de gramíneas de clima temperado, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e pântanos.

Ficheiro:Embernagra platensis.jpg



Rabo-Mole-da-Serra



O rabo-mole-da-serra (Embernagra longicauda) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
É endêmica das montanhas do leste do Brasil, ocorrendo principalmente ao longo da Cadeia do Espinhaço. Seus habitats naturais são: savanas áridas e matagal tropical ou subtropical de alta altitude.
Está ameaçada por perda de habitat.


Capacetinho-Cinza

O capacetinho-cinza (Poospiza cinerea) é uma ave da ordem Passeriformes, da família Fringillidae.
É considerado extinto no estado de São Paulo, Brasil.


Cigarra-Bambu

A cigarra-bambu (Haplospiza unicolor) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude.


Cigarrinha-do-Campo





A cigarrinha-do-campo (Ammodramus aurifrons) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Seus habitats naturais são: matagal úmido tropical ou subtropical, pastagens e florestas secundárias altamente degradadas.



Ficheiro:Yellow-crowned Sparrow.jpg


Coleirinho



O coleirinho (Sporophila caerulescens), coleirinha, papa-capim ou papa-arroz é uma ave do gênero Sporophila.
Seu habitat são campos abertos e capinzais, ocorrendo praticamente em todo Brasil, com exceção da Região Amazônica e Nordeste. Devido ao crescente desmatamento observa-se o aparecimento destas aves em regiões urbanas, sendo avistados nos quintais das casas e nas ruas das cidades, à procura de alimento. Alimenta-se principalmente de pequenas sementes. Quando criada em cativeiro, sua dieta baseia-se em alpiste. É uma ave muito apreciada por criadores, profissionais e amadores, devido à beleza de seu canto. Na região sudeste, os criadores classificam o coleirinho em dois diferentes tipos levando em consideração o seu canto: Tuí-Tuí(ou Macaquinho) e o Grego, sendo o primeiro de canto mais puro e melodioso, consequentemente mais valorizado. Reproduz-se entre agosto e fevereiro, sendo que em algumas regiões e em casos de abundância de alimento pode reproduzir-se durante todo o ano, principalmente em regiões de clima quente. Sua ninhada geralmente constitui-se de dois filhotes, os quais são valentemente protegidos pelos pais contra predadores, não obstante seu tamanho reduzido. Formam casais fiéis, e sua reprodução em cativeiro se dá facilmente, necessitando apenas de um espaço amplo, preferencialmente acima de 2 metros quadrados, sendo que sua cópula acontece com a fêmea parada e o macha a sobrevoa durante longos períodos. O macho possui um colar branco e negro ao lado da garganta, a fêmea possui cor parda, sendo mais escura nas costas. A fêmea não é canora.

Macho
Ficheiro:Flickr - Dario Sanches - COLEIRINHO macho (Sporophila caerulescens) (1).jpg

Fêmea
Ficheiro:Flickr - Dario Sanches - COLEIRINHO (Sporophila caerulescens) (6).jpg

Pichochó

Sporophila frontalis, popularmente conhecido como pichochó, chanchão, cacatau ou estalador, é uma ave passeriforme da família Emberizidae. Mede 13,4 cm de comprimento. É o maior representante do gênero Sporophila.
Apresenta um bico grosso de tamanho variado, porém sempre com a maxila mais estreita do que a mandíbula. Habita o interior de florestas densas, taquarais e terrenos cultivados. Ocorre no Paraguai, Argentina e Brasil, do Espírito Santo ao Rio Grande do Sul.






Chorão



Sporophila leucoptera vulgarmente conhecido como patativa chorona é um pássaro da Amazônia. Aparece em outras regiões do Brasil e também em alguns países da América do Sul. É um pássaro de porte pequeno (12,5 cm) e de cores branca (parte da asa e toda a parte inferior, indo da base inferior do bica até as penas iniciais da cauda) e preto-cinza sobre o resto do corpo; tem o bico de cor preta, mas há espécies com cores e canto diferentes como a Sporophila plumbea (em inglês: Plumbeous Seedeater). As fêmeas têm a coloração parda.
O seu canto é triste e melódico, apresentando-se em diferentes notas antes do canto base, que se apresenta em duas notas suaves e tristes.

Ficheiro:Sporophila leucoptera 1.jpg 


Tico-Tico-do-Campo



O tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Seus habitats naturais são: savanas áridas, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e pastagens.

Ficheiro:TICO-TICO-DO-CAMPO (Ammodramus humeralis).jpg



Tico-Tico-do-São-Francisco



O tico-tico-do-são-francisco (Arremon franciscanus) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
É endêmica do Brasil. Está ameaçada por perda de habitat.


Tico-Tico-de-Bico-Preto

O tico-tico-de-bico-preto (Arremon taciturnus) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.



Tico-Tico-do-Mato

O tico-tico-do-mato (Arremon semitorquatus) é uma espécie de ave da família Emberizidae.
É endêmica do Brasil. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude e florestas secundárias altamente degradadas.




Tico-Tico-de-Bico-Amarelo



Arremon flavirostris, popularmente conhecido como tico-tico-de-bico-amarelo, é uma espécie de ave da família Emberizidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. Seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:TICO-TICO-DE-BICO-AMARELO ( Arremon flavirostris ).jpg



Tico-Tico-de-Máscara-Negra



Coryphaspiza melanotis, popularmente conhecido como tico-tico-de-máscara-negra, é uma espécie de ave da família Emberizidae. É a única espécie do gênero Coryphaspiza.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Peru. Seus habitats naturais são: matagal úmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude e campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados.
Está ameaçada por perda de habitat.



Black-masked Finch (Coryphaspiza melanotis)


Polícia-do-Mato



Granatellus pelzelni é uma espécie de ave da família Parulidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Guiana Francesa, Guiana, Suriname e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.




Mariquita-Amarela



mariquita-amarela (Dendroica petechia) é uma ave do Novo Mundo. Tem uma área de distribuição que vai desde a América do Norte até as áreas mais a norte da América do Sul.

Ficheiro:Dendroica-petechia-001.jpg

Mariquita-Cinza

A mariquita-cinza (Myioborus miniatus) é uma espécie de ave da família Parulidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Estados Unidos da América e Venezuela. Seus habitats naturais são regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Myioborus miniatus 1.jpg

Pia-Cobra

Geothlypis aequinoctialis, conhecido popularmente como pia-cobra, caga-sebo, canário-do-brejo ou curió-do-brejo, é uma ave passeriforme da família Parulidae.
O pia-cobra possui aproximadamente 13,5 cm de comprimento e pesa 12 gramas. Apresenta dimorfismo sexual: o macho adulto possui uma máscara negra e píleo cinzento, ausente na fêmea e nos imaturos. Apresenta as partes inferiores amarelo-vivo e uma longa e larga cauda.
Vivem em brejos com arbustos, buritizais, restinga e matas de galeria. Alimenta-se de insetos, principalmente lagartas. Ocorre do Panamá até a maior parte da América do Sul. É encontrado em todas as regiões do Brasil.

Macho
Ficheiro:Geothlypis aequinoctialis.jpg

Fêmea
Ficheiro:Geothlypis aequinoctialis, Uruguay - 20080205.jpg

Pula-Pula

O pula-pula (Basileuterus culicivorus) é uma ave passeriforme da família Parulidae.
O pula-pula mede aproximadamente 12,7 cm de comprimento e pesa cerca de 10 gramas. Apresenta as partes superiores verdes-acinzentadas e partes inferiores amarelo-vivo. A cabeça é cinza, com coroa listrada em preto e branco. Ambos os sexos são semelhantes. O imaturo possui coloração fuligem e sem as faixas na região da coroa.
É encontrado do México e América Central (incluindo Trinidad e Tobago) até o norte da Argentina e Uruguai. Alimenta-se de insetos e aranhas.

Ficheiro:Flickr - Dario Sanches - PULA-PULA (Basileuterus culicivorus) (3).jpg


Pula-Pula-de-Duas-Fitas

O pula-pula-de-duas-fitas (Basileuterus bivittatus) é uma espécie de ave da família Parulidae, grupo dos parulíneos.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Guiana, Peru e Venezuela. Seus habitats naturais são: regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude e florestas secundárias altamente degradadas.






Pula-Pula-Ribeirinho



O pula-pula-ribeirinho ou pula-pula-do-rio (Basileuterus rivularis) é uma espécie de ave da família Parulidae, tribo Parulini.

Tem um pouso altivo no solo, vive solitário ou aos pares. Vasculha troncos, galhos e pedras recobertas de musgo ou freqüenta taquarais densos em busca de alimento. Seu nome de dá pela preferência de viver em beira de córregos empedrados e de águas límpidas dos grotões da mata atlântica.


Pula-Pula-de-Barriga-Branca

O pula-pula-de-barriga-branca (Basileuterus hypoleucus) é uma espécie de ave da família Parulidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil e Paraguai. Seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.


Pula-Pula-Assobiador

O pula-pula-assobiador (Basileuterus leucoblepharus) é uma ave sul-americana de porte maior que a maioria de seus congêneres. É uma espécie predominantemente insetívora, sendo que forrageia exclusivamente no sub-bosque.
O exemplo das outras espécies do gênero, o pula-pula-assobiador nidifica no solo, construindo o ninho geralmente escondido por folhas secas e/ou próximo a barrancos. O pula-pula-assobiador é endêmico da porção sul da Mata Atlântica (sensu latu) com registros desde o sul do Rio de Janeiro, Minas Gerais, e Mato Grosso do Sul - no Brasil - até a Província de Misiones - Argentina, Paraguai e Uruguai.
Habita florestas de altitude elevada, mas possui registros em florestais de menor altitude à medida que sua distribuição avança em direção sul.
Não ocorre em fragmentos florestais com sub-bosque pouco representativo ou ausente. Seu canto, bastante melodioso, é apressado no início, passando a uma escala clara descendente.

Ficheiro:PULA-PULA-ASSOBIADOR (Basileuterus leucoblepharus).jpg

Pula-Pula-de-Sobrancelhas

O pula-pula-de-sobrancelha (Basileuterus leucophrys) é uma espécie de ave da família Parulidae, tribo Parulini.
É endêmica do Brasil. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.






Pula-Pula-de-Cauda-Vermelha



O pula-pula-de-cauda-avermelhada (Phaeothlypis fulvicauda) é uma espécie de ave da família Parulidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Honduras, Nicarágua, Panamá e Peru. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Phaeothlypis fulvicauda.jpg



Verdelhão



O verdilhão (Carduelis chloris) é uma pequena ave passeriforme da família Fringillidae. Ocorrem na Europa, norte de África e sudoeste da Ásia. É essencialmente residente, embora algumas populações mais a norte possam migrar para sul. Esta ave também foi introduzida na Austrália, na Nova Zelândia e no Uruguai.

Nidifica em árvores e arbustos, colocando 3 a 8 ovos. Esta espécie pode formam grandes bandos, fora da época de reprodução, por vezes misturando-se com outras espécies de aves. Alimenta-se de sementes. Os juvenis poderão ser alimentados com insetos.
Tem entre 14-16 cm de comprimento e é similar em forma e tamanho ao tentilhão. A coloração é essencialmente verde, com as asas e cauda de cor amarela. As fêmeas e os juvenis têm tons mais escuros, com tons de castanho no dorso. O bico é espesso e cônico.

Ficheiro:Greenfinch-cropped.jpg


Chupim

O chupim (Molothrus bonariensis) é uma ave passeriforme da família Icteridae. Os machos de tais animais possuem uma coloração aparentemente preta, mas quando expostos ao sol, brilham em um tom azul-violeta, enquanto as fêmeas são mais pardacentas e menos reluzentes. Seu vôo é digno e seu canto é lindo. Conseguem se comunicar com sua família e retribuir carinho através de gritos.
Também são conhecidos pelos nomes de anu, anum, arumará, azulão, azulego, boiadeiro, brió, carixo, catre, chopim-gaudério, corixo, curixo, corrixo, corvo, engana-tico, engana-tico-tico, gaudério, godério, godero, gorrixo, grumará, iraúna, maria-preta, negrinho, papa-arroz, parasita, parasito, pássaro-preto, uiraúna, vaqueiro, vira, vira-bosta e vira-vira.
O chupim é conhecido pelo habito de colocar seus ovos no ninho de outras aves, para que as mesmas possam chocá-los, criá-los e alimentá-los como filhotes. Por isso acabou virando sinônimo de aproveitador. São diversas as espécies parasitadas por essa ave, mas a mais comum de se ver alimentando um filhote de chupim, é o tico tico (Zonotrichia capensis), que é uma ave comum em meio as cidades. Registros de Tiê Sangue (Ramphocelus bresilius), Tiê preto, cardeal (Paroaria coronata) dentre tantos outros também já foram feitos.

Ficheiro:Molothrus bonariensis.jpg

Vira-Bosta-Picumã

O vira-bosta-picumã (Molothrus rufoaxillaris) é uma espécie de ave da família Fringillidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai. Seus habitats naturais são pastagens e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Molothrus rufoaxillaris.jpg


Iraúna-Grande

A iraúna-grande (Scaphidura oryzivora) é uma ave passeriforme da tribo dos icterídeos, campestre, que ocorre do México à Bolívia e Argentina e em grande parte do Brasil. Tal ave possui grande porte, medindo até 35 cm de comprimento, com plumagem negra brilhante, penas do pescoço alongadas formando uma gola, bico negro, íris castanha, verde ou esbranquiçada e cauda comprida.
É conhecida pela referência feita pelo escritor cearense José de Alencar, em Iracema, no qual ele diz que a cor dos cabelos da índia que dá título ao livro é "negra como a asa da graúna".


Asa-de-Telha

O asa-de-telha (Molothrus badius) é uma espécie de ave da família Fringillidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Seus habitats naturais são: pastagens e florestas secundárias altamente degradadas.






Pássaro-Preto-Soldado



O pássaro-preto-soldado, também conhecido como pássaro-preto-do-brejo, chopim-do-brejo e dragão-do-brejo (Pseudoleistes guirahuro), é uma ave passeriforme migratória cujo dorso é recoberto por penas negras e o peito por penas de amarelo-vivo.

Ficheiro:CHOPIM-DO-BREJO (Pseudoleistes guirahuro).jpg

Veste-Amarela

O veste-amarela ou pássaro-preto-de-veste-amarela (Agelaius flavus) é uma ave da família Icteridae, ordem Passeriformes. Ocorre naturalmente no Uruguai, nordeste da Argentina, sudeste do Paraguai e sul do Brasil. Neste último restringe à Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É uma ave que habita campos e savanas.

A espécie é considerada ameaçada de extinção, na categoria vulnerável.

Saffron-cowled Blackbird (Agelaius flavus)

Iratauá-Pequeno

O iratauá-pequeno (Agelaius icterocephalus) é uma espécie de ave da família Icteridae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Aruba, Barbados, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Antilhas Holandesas, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela. Seus habitats naturais são pântanos.

Ficheiro:Yellow Hooded Blackbird 004.jpg

Iratauá-Grande

O iratauá-grande (Gymnomystax mexicanus) é uma espécie de ave da família Icteridae. É a única espécie do gênero Gymnomystax.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, matagal úmido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e pântanos.


Corrupião

O corrupião (Icterus jamacaii), também conhecido como sofrê ou concriz, é uma espécie de pássaro da família Icteridae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Venezuela e Antilhas. Seu canto é muito melodioso e possui a notável capacidade de imitar cantos de outras aves, além de sons musicais.


Corruppião-Amarelo

Icterus nigrogularis, conhecido popularmente como corrupião-amarelo ou joão-pinto-amarelo, é uma espécie de ave da família Icteridae.
O corrupião-amarelo mede entre 20 e 21 cm de comprimento e pesa aproximadamente 38 gramas. Apresenta plumagem amarela, com uma pequena máscara, garganta, asas e cauda negras. As asas apresentam bordas brancas e a íris é negra. A fêmea é levemente mais pálida que o macho e o juvenil possuem coloração oliva, sem manchas negras na face.
Vive em pântanos e à beira de rios. Ocorrem de Trinidad, Colômbia, Venezuela e Guianas até o norte do Brasil.
Alimenta-se de insetos, podendo incluir néctar e frutos em sua dieta. Constrói ninho de bolsa pendente, com aproximadamente 40 cm. Põem normalmente 3 ovos verde-pálidos ou cinzentos.


Corrupião-de-Baltimore

O corrupião-de-baltimore ou corrupião-laranja (Icterus galbula) é uma pequena ave migratória que passa o Verão no neártico. Aproximando-se o Inverno migra para sul (México e áreas a sul dos Estados Unidos).
Os adultos têm um bico pontiagudo e barras brancas nas asas. O macho tem coloração laranja no ventre e a fêmea adulta é amarelo acastanhada no dorso com asas escuras e ventre alaranjado.
Alimentam-se em árvores e arbustos, fazendo vôos pequenos para caçarem insetos. Alimentam-se de insetos, bagas e néctar.

Ficheiro:Icterus-galbula-002.jpg

Corrupião-doRio-Negro

Icterus chrysocephalus, conhecido popularmente como corrupião-do-rio-negro ou rouxinol-do-rio-negro, é uma espécie de ave da família Icteridae.
O corrupião-do-rio-negro mede aproximadamente 21 cm de comprimento e pesa 42 gramas. Os sexos são semelhantes. Apresenta plumagem negra com coroa, uropígio e dragona amarelo-ouro.
Vive na mata de galeria e palmares. Ocorre de Trinidad, Guianas e Venezuela até os altos rios Negro e Branco, no Brasil. A população de Trinidad pode ser fruto de uma colonização recente ou de fuga. Encontrado desde o nível do mar até 1.000 m de altitude.
Alimenta-se principalmente de insetos, podendo incluir néctar e frutos em sua dieta. Constrói seu ninho em bolsa no miriti (Mauritia flexuosa), amarrando nos folíolos de palmas secas, tombadas, que pendem verticalmente.
É considerada uma subespécie de I. cayanensis.


Encontro

O encontro (Icterus cayanensis) é uma espécie de ave da família Icteridae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Uruguai. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais, matagal árido tropical ou subtropical e florestas secundárias altamente degradadas. São conhecidos pelos nomes populares de corricho, corrupião-preto, dragona, encontro-de-ouro, inhapi, inhapim, merro, nhapi, nhapim, pega, pega-de-encontro-amarelo, pega-do-norte, pega-encontro, primavera, rouxinol, rouxinol-de-encontro-amarelo, soldado, soldado-do-bico-preto, soldado-do-nordeste, soldado-pago, xexéu-de-banana e xexéu-de-bananeira.

Ficheiro:Epaulet Oriole (Icterus cayanensis)-6-3c.jpg







Sargento

O sargento (Agelaius thilius) é uma espécie de ave da família Fringillidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Seus habitats naturais são: pântanos, marismas intertidais e pastagens.

Ficheiro:Yellow-winged Blackbird.jpg

Japim-Soldado

O japim-soldado ou tecelão (Cacicus chrysopterus) é uma ave passeriforme da tribo dos icteríneos, que ocorre na América do Sul meridional, no interior de matas. A espécie chega a atingir 20 centímetros de comprimento, possuindo uma plumagem negra com encontros e uropígio amarelos. Também é conhecida simplesmente por soldado, ou ainda por melro, nhapim, pega e tecelão.
Na Região norte do Brasil é muito conhecido como xexéu, japim, japuíra, joão-conguinho e japiim-xexéu.
Utiliza vários cantos diferentes e é tem uma facilidade muito grande para imitar o canto de outras aves, qualidade que o torna bastante admirado.

Ficheiro:Cacicus chrysopterus -Reserva Guainumbi, Sao Luiz do Paraitinga, Sao Paulo, Brasil-8.jpg


Carretão

O carretão (Agelasticus cyanopus) é uma espécie de ave da família Fringillidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. Seus habitats naturais são pântanos.

Ficheiro:Agelasticus cyanopus -Argentina-8.jpg



Triste-Pia

O triste-pia (Dolichonyx oryzivorus) é uma ave passeriforme da família Fringillidae, pertencente à tribo Icterini.
Membro único do gênero Dolichonyx, o triste-pia mede aproximadamente 16 cm de comprimento. Apresenta acentuado dimorfismo sexual: o macho é uniformemente negro da parte anterior da cabeça até toda a parte inferior do corpo, com a nuca com coloração creme, e lado superior das asas, região terminal das costas e uropígio brancos; a fêmea possui plumagem castanho-clara, com faixas negras nas costas, nos flancos e na cabeça.
Vivem em pântanos, campos e plantações de arroz e sorgo. Nativa da América do Norte, realiza migrações em direção ao sul até a Argentina, Brasil e Paraguai.
Alimenta-se principalmente de sementes e insetos. Nidifica em campos de capim alto, onde as fêmeas depositam de 5 a 6 ovos em um ninho em formato de xícara. Os machos geralmente são políginos.

Ficheiro:Dolichonyx oryzivorus1.jpg

Anumará

O anumará (Curaeus forbesi) é uma espécie de ave da família Icteridae.
É endêmica do Brasil. Deus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados e plantações .
Está ameaçada por perda de habitat.



Graúna
(Gnorimopsar chopi) 



Japu

O japu-preto (Psarocolius decumanus) é uma ave que habita boa parte das matas da América do Sul. Tais aves chegam a medir até 45 cm de comprimento, possuindo plumagem negra com dorso posterior, uropígio e crisso vermelhos, e bico amarelado.
Também são conhecidos pelos nomes de fura-banana, japu-gamela, japu-preto, joão-congo, joncongo e rei-congo.


Ficheiro:Crested Oropendola 001.jpg


Japu-de-Capacete

O japu-de-capacete (Clypicterus oseryi) é uma espécie de ave da família Icteridae. É a única espécie do gênero Clypicterus.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Equador e Peru. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.




Xexéu

O xexéu, também conhecido como japim, japuíra ou joão-conguinho (Cacicus cela), é uma ave passeriforme da família Icteridae, pertencente à tribo Icterini. Ocorre na maior parte do norte da América do Sul, desde o Panamá e Trinidad até o Peru, Bolívia e a região central do Brasil.
O macho de xexéu mede aproximadamente 28 cm de comprimento e pesam cerca de 104 gramas, enquanto a fêmea atinge 23 cm e cerca de 60 gramas. No macho, a plumagem é essencialmente negra, à exceção do amarelo-vivo das asas, douropígio e da parte inferior da cauda. Tanto na fêmea quanto nos juvenis, o preto é substituído pelo fuligem. O bico é branco, tendo um tom arroxeado na base; a íris é azulada.

Ficheiro:Yellow-rumped Cacique - male.jpg

Guaxe

O guaxe (Cacicus haemorrhous) é uma espécie de ave da família Icteridae, também conhecida como Japira.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Red Rumped Cacique2.jpg