Jacarés, Crocodilos e Gaviais
Os crocodilianos (do latim científico Crocodylia) constituem uma ordem de répteis que inclui os crocodilos, jacarés, aligatores e o gavial. O grupo diversificou-se dos restantes répteis há cerca de 220 milhões de anos, no Triássico.
Os membros desta ordem distinguem-se dos outros répteis pelo sistema circulatório. Os crocodilianos têm um coração com quatro câmaras, mas ao contrário dos mamíferos o sangue oxigenado mistura-se com o sangue desoxigenado através de uma comunicação entre a artéria aorta e artéria pulmonar.
Dentro do grupo, as famílias distinguem-se entre si pela morfologia da cabeça e características da dentição.
Jacaré-do-Papo-Amarelo
(Caiman latirostris)
É um jacaré típico da América do Sul. A espécie habita as florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, em lagoas, lagos e rios. É um animal carnívoro que vive aproximadamente cinquenta anos.
São conhecidos por este nome pois, durante a fase do acasalamento, estes animais costumam ficar com a área do papo amarelada.
Mede em média entre 1,5 m e 2,5 m mas já foram capturados exemplares com mais de 3,5 m. Caracterizam-se por possuírem uma mordida forte, podendo partir o casco de uma tartaruga com extrema facilidade.
Estes animais costumam se alimentar de crustáceos e pequenos mamíferos; eventualmente os exemplares maiores podem atacar presas maiores. Seu alimento principal são certos moluscos gastrópodes disseminadores de algumas moléstias nas populações ribeirinhas. Desta forma, nos ambientes onde o jacaré foi eliminado, cresce a incidência de barriga de água entre a população que reside próximo aos rios.
O acasalamento ocorre na terra ou em charcos com pouca água. A fêmea coloca em média, 25 ovos num ninho construído entre a vegetação, próximo à água, e cobre os mesmos com folhas secas e areia. Após a postura, a fêmea torna-se mais agressiva e nunca se afasta dos ovos, pois, estes podem ser predados por animais como o teiú, o quati e o guaxinim. Quando nascem, após cerca de 75 dias, os filhotes se dirigem rapidamente para a água, fugindo de predadores como gaviões e outras aves.
Jacaré-Açu
(Melanosuchus niger)
É uma espécie de jacaré exclusiva da América do Sul.
O jacaré-açu, também conhecido como jacaré-negro, é um predador de topo de cadeia alimentar; exemplares adultos de grandes dimensões podem predar qualquer animal de seu habitat inclusive outros predadores de topo se forem surpreendidos por esse animal (como onças, pumas, jibóias e sucuris). Normalmente ele se alimenta de pequenos animais como tartarugas,peixes, capivaras e veados. É uma espécie que esteve à beira da extinção devido ao valor comercial do seu couro de cor negra e da sua carne. Atualmente encontra-se protegido e sua população encontra-se estável no Brasil. É a maior espécie de jacaré, com tamanho médio de 3,5 metros e mais de 300 kg. Já foram encontrados exemplares com mais de 5,5 metros de comprimento e possivelmente 1/2 tonelada de peso.
Jacaré-do-Paraguai
(Caiman yacare)
É um jacaré que habita a parte central da América do Sul, incluindo o norte da Argentina, sul da Bolívia e Centro-Oeste do Brasil, especialmente no Pantanal e rios do Paraguai. Em castelhano é chamado jacaré-negro.
Mede entre dois a três metros de comprimento e seu padrão de coloração é bastante variado, sendo o dorso particularmente escuro, com faixas transversais amarelas, principalmente na região da cauda. Mesmo com a boca fechada deixa ver muitos dentes, pelo que é por vezes também chamado jacaré-piranha. A sua dieta é constituída por peixe, moluscos e crustáceos. As fezes desse jacaré servem de alimento para muitos peixes.
Ele põe seus ovos, que podem ser uma quantidade de 20 a 30 dentro de um ninho na mata nos meses de Janeiro a Março. Período de incubação: 70 a 80 dias. A temperatura corporal do jacaré-do-pantanal é de 25 a 30 graus.
Jacaretinga
(Caiman crocodilus)
Jacaré-de-óculos ou caimão-de-lunetas (em Portugal) é um réptil carnívoro que habita diferentes tipos de rios e lagos de água doce ao sul do México, América Central e noroeste da América do Sul. No Brasil recebeu o nome de jacaretinga por causa de seu dorso branco (tinga significa "branco" em língua tupi).
Os machos chegam a medir entre 1,8 e 2,5m de comprimento e as fêmeas 1,4m. Alimentam-se de diferentes espécies de animais: crustáceos, peixes, anfíbios, répteis, aves e pequenos mamíferos.
O cruzamento ocorre na estação chuvosa. A fêmea faz um ninho aglomerando pequenas quantidades de vegetação seca e terra e põe ali de 14 a 40 ovos que demoram em média 60 dias para eclodir. Ao nascer medem cerca de 20 cm.
Jacaré-Amaricano
(Alligator mississippiensis)
Caimão ou aligátor (Alligator mississippiensis) é uma espécie de jacaré encontrada apenas na região sudeste dos Estados Unidos, junto aos riachos e pântanos. São exageradas as histórias de jacarés encontrados nos esgotos das grandes cidades americanas. Podem ser domesticados e, de fato, há pessoas que tentam criá-los em apartamentos.
Quando jovens, alimentam-se de insetos e pequenos crustáceos. Adultos, procuram rãs, cobras, peixes e animais mortos. Também podem se alimentar de animais grandes, ocasionalmente, puxa um veado para dentro d'água, afogam-no e depois o comem. Um caimão fica muito briguento na época do acasalamento, torna-se muito inquieto e berra para atrair a fêmea. Esta faz o seu ninho com lodo e matéria vegetal, e nele deposita os ovos. Toma conta deles até que os filhotes saiam.
Uma espécie próxima do aligátor é encontrada nos rios da China. Como é muito caçado, está em via de extinção.
Jacaré-Anão
(Paleosuchus palpebrosus)
É um jacaré do norte da América do Sul. É encontrado na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Vive principalmente próximo de correntes rápidas, mas vive também em águas pobres em nutrientes.
(Paleosuchus palpebrosus)
É um jacaré do norte da América do Sul. É encontrado na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname e Venezuela. Vive principalmente próximo de correntes rápidas, mas vive também em águas pobres em nutrientes.
É a menor espécie da família dos aligatores alcançando apenas 1,5 metros de comprimento. Os jacarés-anões juvenis alimentam-se de invertebrados, enquanto que os adultos comem peixes e invertebrados. Abriga-se em tocas durante o dia. Põe ovos num ninho de terra que eclodem ao fim de cerca de três meses.
Jacaré-Coroa
(Paleosuchus trigonatus)
A pele não possui muito valor por repleta de osteodermos (placas ósseas). Isso, somado ao pequeno porte, faz com que não sejam muito caçados. A verdadeira ameaça vem da destruição e poluição (principalmente por mercúrio de garimpos) de seu hábitat. Há também captura ilegal de espécimes vivos para serem comercializados como animais de estimação (essa atividade é permitida e intensa na Guiana). Na Bolívia há um programa de reprodução em cativeiro e os filhotes são reintroduzidos em seu hábitat. No Brasil essa espécie foi pouco estudada até o presente momento. Vive na Bacia do Amazonas e Orinoco.
Crocodilo-Americano
(Crocodylus acutus)
A sua força de mordedura é impressionante, com mais de 1300 quilos, o que o coloca nos animais com a força de mordedura mais forte no planeta cuja a maior força é do crcodilo de água salgada.
Crocodilo-do-Orinoco
(Crocodylus intermedius)
Essa espécie é encontrada no Sudeste dos EUA nos estados de Alabama, Arkansas, Carolinas do norte e do sul, Flórida, Geórgia, Louisiana, Mississippi, Oklahoma e Texas.
(Crocodylus intermedius)
Essa espécie é encontrada no Sudeste dos EUA nos estados de Alabama, Arkansas, Carolinas do norte e do sul, Flórida, Geórgia, Louisiana, Mississippi, Oklahoma e Texas.
Os filhotes se alimentam principalmente de invertebrados (artrópodes em geral) e pequenos peixes; os adultos predam tartarugas, peixes, aves, serpentes, roedores, guaxinins e ocasionalmente animais maiores, como cervos
Seu território foi diminuído devido a grandes projetos de drenagem de pântanos para conversão em grandes fazendas. Sua população foi reduzida nos anos 50 e 60 devido à caça para o comércio de peles, atualmente a espécie se recuperou por estar protegida, estima-se que haja mais de um milhão de aligátores selvagens nos EUA.
Crocodilo-Anão
(Osteolaemus tetraspis)
A espécie não se encontra em perigo imediato porque sua área de ocorrência inclui vários países da África equatorial, alguns deles com um alto número de crocodilos. Em alguns locais a população diminuiu severamente e corre risco de desaparecer. Alimenta-se de peixes, crustáceos e possivelmente outras presas terrestres. Um estudo realizado no Congo mostrou que a dieta da espécie varia ao longo do ano: peixes durante a estação chuvosa e crustáceos na estação mais seca do ano. Seu tamanho é menos de 2m (tamanho máximo registrado de 1,9m).
(Osteolaemus tetraspis)
A espécie não se encontra em perigo imediato porque sua área de ocorrência inclui vários países da África equatorial, alguns deles com um alto número de crocodilos. Em alguns locais a população diminuiu severamente e corre risco de desaparecer. Alimenta-se de peixes, crustáceos e possivelmente outras presas terrestres. Um estudo realizado no Congo mostrou que a dieta da espécie varia ao longo do ano: peixes durante a estação chuvosa e crustáceos na estação mais seca do ano. Seu tamanho é menos de 2m (tamanho máximo registrado de 1,9m).
Crocodilo-Africano-de-Focinho-Comprido
(Crocodylus cataphractus)
Poucas informações disponíveis. A espécie não é considerada ameaçada, mas as populações estão em decréscimo em alguns pontos de sua área de ocorrência. Esse decréscimo deve-se à caça e destruição de seu hábitat. Alimenta-se basicamente de anuros (anfíbios), peixes e invertebrados aquáticos, mas animais adultos podem abater presas maiores.
(Crocodylus cataphractus)
Poucas informações disponíveis. A espécie não é considerada ameaçada, mas as populações estão em decréscimo em alguns pontos de sua área de ocorrência. Esse decréscimo deve-se à caça e destruição de seu hábitat. Alimenta-se basicamente de anuros (anfíbios), peixes e invertebrados aquáticos, mas animais adultos podem abater presas maiores.
Crocodilo-de-Água-Salgada
(Crocodylus porosus)
Crocodilo-marinho, ou crocodilo-poroso (Crocodylus porosus) é o maior réptil existente na actualidade e pode ser extremamente perigoso para o homem. A sua distribuição estende-se pelos Oceanos Índico e Pacífico, desde a costa doVietname às Ilhas Salomão e Filipinas, sendo mais comum no Norte da Austrália e Nova Guiné. Este crocodilo habita rios e estuários, mas, como o nome indica, pode também ser encontrado em zonas costeiras de mar aberto.
(Crocodylus porosus)
Crocodilo-marinho, ou crocodilo-poroso (Crocodylus porosus) é o maior réptil existente na actualidade e pode ser extremamente perigoso para o homem. A sua distribuição estende-se pelos Oceanos Índico e Pacífico, desde a costa doVietname às Ilhas Salomão e Filipinas, sendo mais comum no Norte da Austrália e Nova Guiné. Este crocodilo habita rios e estuários, mas, como o nome indica, pode também ser encontrado em zonas costeiras de mar aberto.
Estes crocodilos apresentam um forte dimorfismo sexual. Os machos podem medir entre 7 e 10 metros de comprimento e pesar até 2000 kg, enquanto as fêmeas raramente crescem além dos 2,5 metros. A cabeça é relativamente grande em relação ao corpo e apresenta duas cristas em torno dos olhos. Enquanto juvenis, os crocodilos-de-água-salgada são amarelados com riscas e/ou pintas escuras, tornando-se uniformemente escuros em adultos. A barriga é mais clara e de cor branca ou amarelada. As maxilas têm entre 64 a 68 dentes aguçados, são movidas por músculos poderosos e podem esmagar numa única dentada o crânio de um bovídeo adulto.
Crocodilo-de-Morelet
(Crocodylus moreletii)
Estima-se que hajam de 10.000 a 20.000 espécimes na natureza. Sua biologia e ecologia são pouco conhecidas. Pesquisas recentes indicam que a espécie não está perdendo território, ainda sim programas de conservação estão sendo implantados. Vive na Costa caribenha do México, Belize e Guatemala. Jovens se alimentam de invertebrados e pequenos peixes; adultos preferem peixes maiores, mamíferos, quelônios e moluscos aquáticos. Pode chegar até 3m.
(Crocodylus moreletii)
Estima-se que hajam de 10.000 a 20.000 espécimes na natureza. Sua biologia e ecologia são pouco conhecidas. Pesquisas recentes indicam que a espécie não está perdendo território, ainda sim programas de conservação estão sendo implantados. Vive na Costa caribenha do México, Belize e Guatemala. Jovens se alimentam de invertebrados e pequenos peixes; adultos preferem peixes maiores, mamíferos, quelônios e moluscos aquáticos. Pode chegar até 3m.
Crocodilo-do-Nilo
(Crocodylus niloticus)
É uma espécie de crocodilo africano, cuja distribuição se estende desde a bacia do Nilo às regiões a sul do deserto do Sahara a Madagáscar e ao arquipélago das Comores. Esta espécie, é uma das maiores do mundo (o maior crocodilo é o de água salgada), é bastante perigosa para o Homem e foi venerada como divindade no Antigo Egipto.
(Crocodylus niloticus)
É uma espécie de crocodilo africano, cuja distribuição se estende desde a bacia do Nilo às regiões a sul do deserto do Sahara a Madagáscar e ao arquipélago das Comores. Esta espécie, é uma das maiores do mundo (o maior crocodilo é o de água salgada), é bastante perigosa para o Homem e foi venerada como divindade no Antigo Egipto.
O crocodilo-do-nilo é, assim como as demais espécies de crocodilos, um animal carnívoro, embora sua boca longa e cheia de dentes curtos e afiados não seja própria para devorar pedaços de carne. Por esse motivo ele carrega a vítima para dentro da água e espera até que a carne fique mais macia.
Os ovos da fêmea do crocodilo-do-nilo são colocados em ninhos na areia e os filhotes demoram de 11 a 14 semanas para nascer. Os ovos e os filhotes são alvos fáceis de predadores, incluindo outros crocodilos maiores. Como é próprio da espécie, os crocodilos-do-nilo fêmeas são mães atenciosas. Constroem grandes ninhos perto da água nos quais põem os ovos, tomam conta dos ninhos por dois a três meses até os filhotes saírem dos ovos e cuidam das crias nos dois primeiros anos. Na maior parte da vida, os crocodilos são solitários; grande número de crocodilos é encontrado junto a locais onde existem alimentos, mas sem formar grupos como manadas ou cardumes, que têm um sentido técnico em outras espécies.
Habitam água doce ou de baixa salinidade, como rios e lagos da África subsaariana. Entre suas várias técnicas de caça, usam a cauda para encurralar peixes ou abater presas terrestres, atacam de emboscada animais grandes e, com as mandíbulas, arrastam-nos até a água ou até mesmo aprisionam animais sob árvores ou pedras para afogá-los. Por terem dificuldade em retirar pedaços das presas, os crocodilos executam o "rolo da morte", usando o peso do corpo para despedaçar a carne das presas.
Um crocodilo-do-nilo adulto é um animal extremamente forte e agressivo. O seu couro grosso o protege de qualquer ataque, sendo os olhos o único ponto fraco. Geralmente vivem muitos anos e seus dentes e patas crescem novamente se perdidos, além disso eles conseguem passar longos períodos debaixo da água e esta capacidade aumenta com os anos. Outra característica sofisticada é que seus olhos possuem pupilas que se dilatam de noite, assim como acontece com os gatos, permitindo que os crocodilos enxerguem muito bem no escuro.
O crocodilo-do-nilo é caçado pelo homem devido ao valor do seu couro, mas não chega a ser uma espécie ameaçada. Entre seus inimigos o que se destaca é o elefante, pois suas patas destroem qualquer crocodilo distraído que estiver no caminho.
Crocodilo-Palustre - Vive em Bangladesh, Sri Lanka, Índia, Nepal, Paquistão e Irã.
Populações selvagens estimadas em 10.000 espécimes. A principal ameaça a espécie é a degradação de seu hábitat.
Jovens predam invertebrados e pequenos peixes; adultos preferem peixes, rãs, aves, répteis e mamíferos (incluindo cervos e búfalos d´água). Pode Chegar até 5m.
Crocodilo-Cubano
(Crocodylus rhombifer)
População selvagem estimada em 3.000 a 6.000 espécimes. Houve uma drástica redução da área de ocorrência. Atualmente a população está se recuperando graças aos esforços de conservacionistas. Acredita-se que alguns indivíduos estejam intercruzando com o crocodilo americano, que foi introduzido em seu hábitat, o que poderia estar prejudicando a recuperação da espécie. Geralmente não excedem 3,5m, mas há registros de animais com mais de 4m. Alimentam-se de peixes, quelônios, anfíbios, pequenos mamíferos.
(Crocodylus rhombifer)
População selvagem estimada em 3.000 a 6.000 espécimes. Houve uma drástica redução da área de ocorrência. Atualmente a população está se recuperando graças aos esforços de conservacionistas. Acredita-se que alguns indivíduos estejam intercruzando com o crocodilo americano, que foi introduzido em seu hábitat, o que poderia estar prejudicando a recuperação da espécie. Geralmente não excedem 3,5m, mas há registros de animais com mais de 4m. Alimentam-se de peixes, quelônios, anfíbios, pequenos mamíferos.
Crocodilo-Siamês
(Crocodylus siamensis)
População estimada em menos de 5.000 espécimes. Considerado extinto ou quase extinto em quase todos os países onde ocorre. Alguns programas de reintrodução estão em desenvolvimento na Tailândia, mas para serem bem sucedidos dependem de proteção ao hábitat. Alimentam-se de peixes, répteis, anfíbios e pequenos mamíferos. Vive em Camboja, Laos, Tailândia, Vietnã, Malásia, Indonésia, pequena porção da China.
(Crocodylus siamensis)
População estimada em menos de 5.000 espécimes. Considerado extinto ou quase extinto em quase todos os países onde ocorre. Alguns programas de reintrodução estão em desenvolvimento na Tailândia, mas para serem bem sucedidos dependem de proteção ao hábitat. Alimentam-se de peixes, répteis, anfíbios e pequenos mamíferos. Vive em Camboja, Laos, Tailândia, Vietnã, Malásia, Indonésia, pequena porção da China.
Gavial
(Gavialis gangeticus)
É a única espécie extante de crocodilo do gênero Gavialis, família Gavialidae. Pode ser encontrado nos rios da Índia e Nepal, e historicamente também habitava os rios do Paquistão, Butão, Bangladesh e Mianmar.
(Gavialis gangeticus)
É a única espécie extante de crocodilo do gênero Gavialis, família Gavialidae. Pode ser encontrado nos rios da Índia e Nepal, e historicamente também habitava os rios do Paquistão, Butão, Bangladesh e Mianmar.
A espécie difere dos demais crocodilianos pelo focinho estreito e alongado, e pela presença de uma protuberância nos machos adultos, caracterizando um dimorfismo sexual visível. Outra característica única é a exteriorização dos dentes da metade anterior da maxila e da mandíbula quando a boca do animal está fechada. Com registros de espécimes medindo até seis metros de comprimento, é uma das maiores espécies dentro da ordem Crocodylia.
Essa espécie é considerada uma das mais ameaçadas de extinção atualmente. Sua população não ultrapassa trezentos animais, além de seu habitat vir sendo degradado continuamente pelo humano, que em constante expansão, tanto urbana quanto na agropecuária, se apropria de zonas ciliares, onde os gaviais se reproduzem e passam uma parte de suas vidas.
Gavial-Falso
(Tomistoma schlegelii)
É um réptil pertencente à família Gavialidae. A espécie habita apenas cerca de seis sistemas fluviais na Malásia e na ilha de Sumatra. Até recentemente, considerava-se que fazia parte da família Crocodylidae, mas estudos filogenéticos recentes colocam-na na família Gavialidae, juntamente com o Gavial. Tem um focinho muito longo, que faz lembrar o aspecto externo do gavial. A espécie é considerada vulnerável graças ao perigo de redução do seu habitat.
(Tomistoma schlegelii)
É um réptil pertencente à família Gavialidae. A espécie habita apenas cerca de seis sistemas fluviais na Malásia e na ilha de Sumatra. Até recentemente, considerava-se que fazia parte da família Crocodylidae, mas estudos filogenéticos recentes colocam-na na família Gavialidae, juntamente com o Gavial. Tem um focinho muito longo, que faz lembrar o aspecto externo do gavial. A espécie é considerada vulnerável graças ao perigo de redução do seu habitat.