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25 setembro, 2011

Procionídeos


Procionídeos


Os procionídeos (do latim científico Procyonidae) constituem uma família de animais da ordem dos carnívoros, endêmica das Américas. A classificação dos procionídeos ainda se encontra em discussão: o panda vermelho é incluído no grupo por alguns autores. Estes mamíferos são todos de pequenas dimensões e têm alimentação onívora.

Mão-Pelada

O mão-pelada (Procyon cancrivorus) é um mamífero carnívoro da família dos procionídeos bastante parecidos com o guaxinim, porém não possui patas esbranquiçadas. Esse animal habita a região da Costa Rica ao Uruguai. Mede cerca de 60 cm de comprimento, vivendo próximo aos mangues e alimentando-se de caranguejos e insetos. Também é conhecido pelos nomes de cachorro-do-mangue, iguanara, jaguacampeba e jaguacinim.



Guaxinim

O guaxinim (Procyon lotor), também chamado mapache e rato-lavadeiro em Portugal, é um mamífero da família dos procionídeos bastante parecidos com o mão-pelada, porém com as patas esbranquiçadas. Tais animais são encontrados nas Américas do Norte, Central e do Sul, e também são conhecidos pelo nome de racum. Existem também na Europa Central e no Cáucaso, onde se estabeleceram após as fugas dos quintais de criação de peles.

É conhecido pelo público em geral possivelmente devido a vários filmes de animações, como Pocahontas, Over the Hedge, Dr. Dolittle 2, entre outros.

O habitat preferido do guaxinim são florestas próximas à água e pântanos. Durante o dia, ele dorme em árvores ocas, buracos em pedras ou no chão. É muito adaptável e hoje é encontrado também em áreas urbanas.
O guaxinim, mapache ou urso-lavador possui cabeça grande e focinho pontiagudo. Ele tem pêlo longo e uma cauda espessa, com anéis castanhos e pretos. No dorso e dos lados, sua cor é marrom-acinzentado, e o abdômen é cinza claro. As manchas pretas em suas “bochechas”, que se estendem entre os olhos e através da testa em uma listra vertical, também são típicas.
Estes podem até se reconhecer durante a noite por meio dessa “máscara” facial. Eles podem medir entre 45 e 70 centímetros.
O mapache dorme o dia todo, e sai à noite para procurar comida. Ele persegue sua presa em águas rasas ou no chão, arranhando, virando e examinando de perto assim que a vítima é capturada. No entanto, ele só a consome se o cheiro for aprovado por seu apurado faro.
Em áreas frias, os mapaches passam o inverno em tocas e buracos nas árvores. Apesar de dormirem profundamente, eles não hibernam, saindo de seu esconderijo assim que o tempo esquenta um pouco.
Estes animais noturnos caçam pássaros, ratos, insetos, peixes pequenos, lesmas, camarões de água doce e rãs. Sua dieta também inclui ovos, nozes, cereais e frutas. São onívoros.
Os machos acasalam com muitas fêmeas, enquanto as fêmeas aceitam apenas um pretendente. Os machos, que quase sempre são pacíficos, costumam brigar entre si com muita ferocidade durante a época do acasalamento. Na primavera, a fêmea normalmente tem de três a cinco filhotes depois de nove semanas de gestação, e cuida sozinha da ninhada. A família continua unida por um ano aproximadamente, quando os jovens guaxinins deixam então a companhia da mãe.




Quati

O quati, também grafado coati (do tupi "nariz pontudo"), é um mamífero da ordem Carnívora, família Procyonidae e gênero Nasua. O grupo está distribuído desde o Arizona ao norte da Argentina.
Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo, entretanto um nariz mais comprido, e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 cm, com sete a oito anéis pretos. Mede de corpo 70 cm. Vive em bandos de oito a dez, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos.
Há quatro espécies semelhantes desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vermelhos vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.

Quati-de-Cauda-Anelada

O quati-de-cauda-anelada ou quati-mundi (Nasua nasua) é uma espécie que habita predominantemente as selvas sul-americanas e a parte meridional da América Central.


Quati-de-Nariz-Branco

O quati-de-nariz-branco (Nasua narica) é umas das quatro espécies de quati, procionídeos parentes próximos ao guaxinim.
As características principais do quati-de-nariz branco são seu nariz comprido e achatado e suas cauda longa com seis a sete faixas de cor contrastante. Sua pelagem é geralmente castanha, marrom ou amarelada. Apresenta uma máscara escura nos olhos, focinho e queixo. A garganta é cinza-claro. Eles medem de 110 a 120 cm, dos quais metade é a cauda. Seu peso é de 5 a 9 kg.


Quati-de-Cozumel

O quati-de-cozumel (Nasua nelsoni) é uma espécie de quati endêmica do México, encontrada somente na ilha de Cozumel. Alguns taxonomistas a consideram como uma subespécie do quati-de-nariz-branco (Nasua narica), por se tratar de uma população introduzida na ilha pelos maias.


Bassarisco ou
Gato-dos-Mineiros

O bassarisco (Bassariscus astutus) é um mamífero da família procyonidae, que também compreende o guaxinim. O bassarisco vive na América do Norte e seu habitat inclui os estados da Califórnia, Colorado, Oregon, Arizona, Novo México, Nevada, Texas, Utah e vai até o norte do México.
É noturno e bom escalador de árvores. Alimenta-se de frutas, insetos e pequenos vertebrados. Mede de 30 a 45 centímetros de comprimento e sua cauda é semelhante a do guaxinim só que mais comprida e fina. Também é chamado de gato dos mineiros devido a sua semelhança com o felino.



Jupará

Os juparás (Potos flavus) são mamíferos arborícolas e noturnos da família dos procionídeos, mesma família dos quatis. São encontrados do México ao Sudeste do Brasil, mas principalmente na Amazônia. Possuem cerca de 60 cm de comprimento, cabeça arredondada, orelhas e focinho curtos, cauda longa e preênsil, pelagem densa e macia, de cor marrom-avermelhada ou amarelada. Chegam a pesar 3 kg. Alimentam-se basicamente de frutos e insetos. Podem se alimentar de néctar de flores. Também é conhecido como quincaju ou, do inglês, Kinkajou.



Panda-Vermelho

O panda-vermelho ou panda-pequeno, também conhecido como raposa-de-fogo ou gato-de-fogo (nome científico: Ailurus fulgens; do grego ailurus, gato; e do latim fulgens, brilhante), é um pequeno mamífero arborícola e a única espécie do gênero Ailurus. Pertence à família Ailuridae, mas já foi classificado nas famílias Procyonidae (guaxinim) e Ursidae (ursos).
O panda-vermelho é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China, e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais. Possui uma coloração castanho-avermelhada característica, cauda comprida e felpuda e um andar gingado devido ao encurtamento dos membros dianteiros. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e noturno. Sua alimentação é principalmente composta por bambu; entretanto, por ser onívoro, pode ingerir ovos, pássaros, insetos e pequenos mamíferos.
Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante fator que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro.
O termo panda foi aplicado por Thomas Hardwicke, quando o introduziu aos europeus em 1821. A origem do termo panda é desconhecida. Um dos poucos candidatos conhecidos para raiz da palavra panda é "pónya", possivelmente derivada de um termo nepalês para a protuberância arredondada da pata — talvez uma observação atenta de como este animal come bambu com um osso do pulso (sesamóide radial) adaptado para a função de polegar opositor e sexto dedo; outros autores acreditam que panda vem de "wah", termo nepalês para panda-vermelho, e originário do som semelhante a uma criança, que esta espécie às vezes produz.
Na China é chamado de Pequeno Urso Gato, pois pensava-se ser aparentado a um urso pequeno e por realizar seu asseio como um gato. Em chinês: 小熊貓, "pequeno urso-gato", de , pinyin xiǎo, "pequeno", , xióng, "urso"; e , māo, "gato".
Outros nomes utilizados em diversas línguas são: Lesser Panda, Red Panda, Cloud Bear, Bright Panda, Common Panda, Fire Cat, Fire Fox, Red Fox, Fox Bear, Himalayan Raccoon, Red Cat-bear, Small Panda(inglês); Panda Éclatant, Petit Panda (francês); Panda Chico, Panda Rojo (espanhol); Kleiner Panda, Katzenbär (alemão); Nigalya Ponya, Poonya, Wah,Ye, Sankam, Thokya, Vetri (nepalês); Wokdonka (butanês); Hun-Ho, Pinyin (chinês); Wob, Thomtra marchung (tibetano).



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