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25 fevereiro, 2011

Desdentados

Desdentados



Os Xenartros (Xenarthra, do grego xenos "estranho", e arthros "articulação") são uma superordem de mamíferos placentários, anteriormente designada como Edentata, que inclui os animais ditos desdentados. O grupo é nativo do continente americano e surgiu no Terciário, há cerca de 60 milhões de anos. O nome da ordem advém da estrutura das vértebras destes animais, bastante distinta dos restantes mamíferos. As vértebras dorso-lombares apresentam, além das articulações comuns, uma articulação acessória (xenartria). De um modo geral, os membros do grupo têm os dentes molares pouco desenvolvidos, o que lhes deu o nome popular de desdentados.
Suas principais características são a dentição incompleta.Alguns possuem molares, mesmo assim um pouco fortes.Os desdentados possuem garras nos dedos e geralmete tem movimentos lentos.O tamandua e o tatu tem o focinho longo.
A ordem é exclusiva do Novo Mundo, sendo atualmente encontrada nas Américas do Sul e Central, com apenas uma espécie de tatu alcançando a América do Norte (mais especificamente, a região central dos Estados Unidos da América). Os xenártros foram mais comuns na América do Norte no passado, com preguiças-gigantes e tatus-gigantes, constituindo elementos importantes da fauna local. Apesar de ter evoluído no continente americano, registros fósseis foram encontrados naEuropa.
Os xenártros são encontrados em muitos habitats das Américas. As preguiças são mais restritas, habitando principalmente as florestas tropicais, entretanto, algumas são encontradas em florestas de altitude, alcançando os 2.000 metros. Os tamanduás ocupam, além das florestas, áreas mais abertas, como savanas. Os tatus são ainda mais cosmopolitas, habitando desde os desertos até as savanas e as florestas.
Tatu
O tatu é um mamífero da ordem Xenarthra, família Dasypodidae, caracterizado pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continente americano, os tatus habitam a savanas, cerrados, matas ciliares e florestas secas. Têm importância para amedicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha - Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar (Dasypus hybridus - tatu mulita) com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.
Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
Quando se protege de outros predadores, o tatu enrola-se, formando uma bola de armadura quase indestrutível. Nem um atropelamento de um veículo consegue perfurar a espessa armadura que o cobre.

Tatu-Galinha
(Dasypus novemcinctus)


Tatu-Galinha-Pequeno
(Dasypus septemcinctus)


Tatu-Peludo
(Euphractus villosus)

Ficheiro:Euphractus sexcinctus2.jpg

Tatu-Mulita
(Dasypus hybridus)


Tatu-Bola-da-Caatinga
(Tolypeutes tricintus)


Tatu-Canastra
(Priodontes maximus)


Tatu-Rosa


Tatu-de-Rabo-Mole
(Cabassous unicinctus)


Tatu-de-Quinze-Quilos
(Dasypus kappleri)


Bicho-Preguiça ou Preguiça

A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.

Preguiça-de-Três-Dedos

Preguiça-Comum
(Bradypus variegatus)


Preguiça-de-Coleira
(Bradypus torquatus)


Preguiça-de-Bentinho
(Bradypus tridactylus)


Preguiça-Anã
(Bradypus pygmaeus)


Preguiã-de-Dois-Dedos


Preguiça-Real
(Choloepus didactylus)





Preguiça-de-Holffmann
(Choloepus hoffmanni)



Tamanduaí

O tamanduaí, tamanduá-anão ou tamanduá-seda (Cyclopes didactylus) é um pequeno tamanduá arborícola encontrado do sul do México ao norte do Brasil e na ilha de Trinidad e Tobago. É uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos. Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de tamanduá-seda. Cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento. A cauda é prêensil e funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nos pés, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 centímeros total, pesando cerca de 450 gramas. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna uma atividade muito difícil. Devido a essa sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.
O pouco que se sabe deve-se a algumas observações em seu habitat, as florestas tropicais. Ele vive basicamente sozinho, com exceção da época do acasalamento e o período em que o filhote único depende de cuidados especiais. No começo, é alimentado com leite da mãe e depois com uma papa de insetos regurgitada pelos pais.
Apesar dessa aparente fragilidade, ele sabe se defender muito bem dos predadores naturais, utilizando suas garras fortes e recurvadas. No entanto, o tamanduaí tem um inimigo contra o qual não consegue lutar: o homem. Devido aos enormes desmatamentos na Floresta Amazônica, ele está perdendo rapidamente o seu habitat, não conseguindo, também, se deslocar para outras regiões mais inóspitas, uma vez que se movimenta muito lentamente.



Tamanduá-Bandeira

O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul. ele está ameaçado de extinção

Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.
Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.



Tamanduá-Mirim

O Tamanduá-mirim (nome científico: Tamandua tetradactyla) é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras.
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.


24 fevereiro, 2011

Sirênios

Peixe-Boi e Dugongo

Os peixe-bois, vacas-marinhas ou manatis constituem uma designação comum aos mamíferos aquáticos, sirênios, como os dugongos, mas da família dos triquequídeos (Trichechidae). Possuem um grande corpo arredondado, com aspecto semelhante ao das morsas. O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) pode medir até quatro metros e pesar 800 quilos, enquanto o peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis) é menor e atinge 2,5 metros e pode pesar até 300 quilos.
Habitam geralmente em águas costeiras e estuarinas quentes e rasas e pântanos, enquanto o peixe-boi-da-amazônia habita apenas em águas doces das bacias dos rios Amazonas e Orinoco. A Flórida é a localização mais ao norte onde vivem, pois a sua baixa taxa metabólica torna-se difícil no frio e não sobrevivem abaixo dos 15 °C.
Existem três espécies de peixe-boi:
Peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis), vive no Atlântico, habita as águas doces e costeiras do oeste da África,
Peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), também conhecidos como manatis, tem ampla distribuição nas Américas, indo desde o México, os Estados Unidos, vivendo nas ilhas da América Central, na Colômbia, Venezuela, nas Guianas, noSuriname e no Brasil, e
Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis), são animais fluviais e vivem nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco.
Uma quarta espécie, o peixe-boi-anão (T. bernhardi) foi encontrada no Brasil embora alguns puseram em dúvida a sua validade supondo que seja um peixe-boi amazônico imaturo.
No Brasil, o peixe-boi-marinho habitava do Espírito Santo ao Amapá, porém devido à caça, desapareceu da costa do Espírito Santo, Bahia e Sergipe. Os peixes-bois vivem tanto em água salgada quanto em água doce. O peixe-boi amazônico só existe na bacia do rio Amazonas, no Brasil, e no rio Orinoco, no Peru e vive apenas em água doce.
Todas as espécies encontram-se ameaçadas de extinção e estão protegidas por leis ambientais em diversas partes do mundo. No Brasil, o peixe-boi é protegido por lei desde 1967[4] e a caça e a comercialização de produtos derivados do peixe-boi é crime que pode levar o infrator a até dois anos de prisão. São animais de hábitos solitários, raramente vistos em grupo fora da época de acasalamento.
Alimentam-se de algas, aguapés, capins aquáticos entre outras vegetações aquáticas e podem consumir até 10% de seu peso em plantas por dia e podem passar até oito horas por dia se alimentando. Durante os primeiros dois anos de vida vivem com suas mães e ainda se alimentam de leite. São muito parecidos com os dugongos e a principal diferença entre o peixe-boi e o dugongo é a cauda. São animais muito mansos e, por este motivo, são facilmente caçados e se encontram em risco de extinção.
O peixe-boi têm uma média de 500–550 kg de massa, e comprimento médio de 2,8-3,0 m, com máximas avistadas de 3,6 metros e 1775 kg (as fêmeas tendem a ser maiores e mais pesadas). Ao nascer, um filhote de peixe-boi tem um massa média de 30 kg.
O corpo é robusto e maciço, com cauda achatada, larga e disposta de forma horizontal. O peixe-boi-marinho tem a pele rugosa, com a cor variando entre cinza e marrom-acinzentado. A cabeça fica bem junto ao corpo. Pode-se quase afirmar que não tem pescoço, apesar de conseguir movimentar a cabeça em todas as direções. Tem olhos bem pequenos, mas enxerga bem, sendo capaz até mesmo de reconhecer cores. O nariz está bem em cima do focinho, com duas grandes aberturas. Não tem orelhas: os ouvidos são dois pequenos orifícios um pouco atrás dos olhos. Além de escutar os ruídos ao seu redor, o peixe-boi também pode se comunicar através de pequenos gritos chamados vocalizações. Esta comunicação é muito importante entre a mãe e o filhote. A mãe é capaz de reconhecer o seu filhote entre muitos outros apenas pela vocalização.
A boca é grande: os lábios de cima são amplos e se movimentam na hora de pegar o alimento. A dentição desses animais é reduzida a molares, que se regeneram constantemente, em virtude de sua dieta vegetariana quando adultos. Estas folhagens contêm sílica, elemento que desgasta rapidamente os dentes, mas os manatis são adaptados, seus molares deslocam-se para a frente cerca de 1 mm por mês e se desprendem quando estão completamente desgastados, sendo substituídos por dentes novos situados na parte posterior da mandíbula.
No focinho, o peixe-boi tem muitos pelos, chamados vibrissas ou pêlos táteis, muito sensíveis ao movimento ou ao toque. Por ser um animal aquático, no lugar das patas dianteiras o peixe-boi tem duas nadadeiras, com unhas arredondadas nas pontas. Em vez das patas traseiras, possui uma grande nadadeira caudal.
Para nadar, o peixe-boi impulsiona sua nadadeira caudal, usando as duas nadadeiras peitorais para controlar os movimentos. Apesar de bastante pesado, consegue ser bem ágil dentro d'água, fazendo muitas manobras e ficando em várias posições. Em média, os peixes-bois nadam com uma velocidade de 5 km/h até 8 km/h (1,4 m/s para 2,2 m/s). No entanto, têm sido vistos nadando a uma velocidade até 30 km/h (8 m/s) em rajadas curtas. Metade do dia de um peixe-boi é gasto dormindo na água, subindo para tomar ar regularmente em intervalos não superiores a 20 minutos. Por ser um mamífero, o peixe-boi precisa ir à superfície para respirar. Como os outros mamíferos, ele respira pelos pulmões. Nos seus mergulhos normais fica apenas de um a cinco minutos debaixo d'água. Já em repouso, pode permanecer até 25 minutos submerso sem respirar.
O peixe-boi da Flórida (T. m. latirostris) pode viver até aos 60 anos e podem movimentar-se livremente entre salinidade extremas. No entanto, o peixe-boi-da-amazônia (T. inunguis) nunca se aventura em água salgada. Têm uma grande flexibilidadepreênsil no lábio superior que atua em muitos aspectos como uma tromba curta, algo semelhante a um elefante. Utilizam o lábio para reunir comida, bem como para comunicações e interações sociais. Os seus pequenos, e bem espaçados olhos têm pálpebras que fecham em uma forma circular. Acredita-se que os peixes-boi têm a habilidade de ver em cores.
Eles emitem uma ampla gama de sons utilizados na comunicação, especialmente entre as fêmeas e os machos, mas também entre os adultos a manter contato sexual e durante o jogo e comportamentos. Eles podem usar sabor e odor, além da visão, som e tato, para se comunicar. São capazes de aprender diferentes tarefas e mostram sinais de aprendizagem complexas ou longa memória, tal como golfinhos e Pinípedes, segundo estudos visuais e acústicos.


Peixe-Boi-Áfricano

O peixe-boi-africano (Trichechus senegalensis) é uma espécie de peixe-boi que vive no Atlântico, habitando as águas doces e costeiras do oeste da África.


Peixe-Boi-da-Amazônia

O peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis), também chamado de manati ou manatim, é um mamífero da família dos triquecídeos que, como seu próprio nome indica, é encontrado em rios e lagos da bacia amazônica. Tais animais chegam a medir até 2,8 metros de comprimento, possuindo um corpo cinzento e uma grande mancha esbranquiçada no peito.


Peixe-Boi-Marinho

O peixe-boi-marinho (Trichechus manatus) é uma espécie de peixe-boi da família dos triquecídeos que pode ser encontrada do litoral dos Estados Unidos até o Nordeste do Brasil. Tais animais chegam a medir até 4 metros de comprimento.
É o mamífero aquático mais ameaçado no Brasil.


Dugongo

O dugongo (Dugong dugon) é o menor membro da ordem Sirenia, uma ordem de mamíferos marinhos que inclui igualmente o peixe-boi e a vaca marinha. O nome dugongo vem da palavra malaia duyung, que significa sereia.
A espécie habitou em tempos todas as regiões tropicais dos Oceanos Índico e Pacífico, mas hoje em dia a sua distribuição é mais limitada. As principais populações vivem na Grande Barreira de Coral ao largo da Austrália e no Estreito de Torres.
Podem atingir os três metros de comprimento e quinhentos quilogramas de peso. Os Dugongos, ao contrário dos triquequídeos (Peixe-boi), possuem dentes afiados e são capazes de caçar pequenos animais, como lagostas e outros crustáceos.

Oricteropo

Oricteropo

É um mamífero africano, o único representante vivo da ordem Tubulidentata, da família Orycteropodidae e do seu género. Este animal distribui-se por todas as as planícies e savanas do sul de África. O nome aardvark, pelo que é conhecido em vários países, significa "porco-da-terra" em africânder (aarde, "terra", e vark, "porco"), mas este animal não está relacionado com a família Suidae. Também é conhecido como jimbo, porco-da-terra, porco-formigueiro, timba, timbo, orictéropo, oricteropo ou oricterope.
É um animal de médio porte que pode pesar entre 40 a 100 kg. Tem uma pele espessa e de cor amarelada a acastanhada, revestida por poucos pelos, e orelhas compridas e bicudas. A dentição do oricterope é única na classe dos mamíferos e o motivo pelo qual são classificados numa ordem à parte. O adulto tem 20 dentes distribuidos segundo a fórmula 0/0 0/0 2/2 3/3, constituidos por dentina e com uma cavidade tubular. Os dentes não são revestidos e desgastam-se; para compensar os dentes crescem continuamente. A língua, vermiforme, tem uma superfície pegajosa e pode chegar a ter 30 centímetros. Os porco-formigueiros consomem ocasionalmente outros insectos, pequenos roedores e frutos mas a sua alimentação base é composta detérmitas e formigas. Para comerem estes insectos e como protecção contra predadores, os orictéropos desenvolveram uma capacidade excelente para escavar buracos e túneis no subsolo e podem enterrar-se completamente no solo em menos de um minuto.
São animais noturnos e solitários que não mantêm territórios, deslocando-se com frequência dentro do seu habitat em busca de fontes de alimento. Apenas fémeas mantêm morada fixa e mesmo assim só durante a época de reprodução, que varia de acordo com a latitude em que vivem. A gestação dura em média 7 meses e resulta numa única cria, embora tenham sido registados nascimentos de gémeos. As crias nascem dentro de tocas e mantêm-se escondidas por várias semanas. Aos seis meses, o oricterope começa a alimentar-se sozinho e a maturidade sexual é atingida aos dois anos.
Os porco-formigueiros não têm importância económica para o homem mas foram ocasionalmente caçados como fonte de alimento. Graças à sua preferência alimentar por térmitas, são um controlo importante nas populações destes insectos sendo os buracos que escavam em busca de alimento utilizados por diversas espécies como refúgio.
A ordem Tubulidentata surgiu no Miocénico inferior, no atual Quénia.

Insetívoros

Insetívoros



A ordem Insectivora (do latim: insectum, inseto + vorare, comer) é uma ordem de mamíferos placentários obsoleta, e não mais utilizada nos sistemas de classificação modernos. Em sua história abrigou diversos grupos de animais, como as toupeiras, os musaranhos, os musaranhos-elefantes, os musaranhos-arborícolas, os tenrecos, as toupeiras-douradas e os lêmures-voadores, além de diversas formas fósseis. Geralmente era constituída por mamíferos primitivos, de tamanho pequeno e de hábitosinsetívoros.
Inicialmente a ordem Insectivora era constituída de nove famílias recentes. Em 1866, Haeckel propôs a divisão da ordem em duas subordens baseado no ceco, Menotyphla para insetívoros com ceco (lêmures-voadores, musaranhos-elefantes emusaranhos-arborícolas), e Lipotyphla, para insetívoros sem o ceco (toupeiras-douradas, tenrecos, toupeiras, musaranhos, ouriços e solenodontes). Em 1885, Leche, removeu os lêmures-voadores e os posicionou junto aos primatas (só em 1945, Simpson os colocaria em uma ordem própria).
Butler, em 1956, elevou os musaranhos-arborícolas a uma ordem própria, a Scandentia; e, em 1972, os musaranhos-elefantes à ordem Macroscelidea. A ordem Insectivora passava então, a conter apenas o grupo Lipotyphla. E, em 1988, Butler elevou à ordem o táxon Lipotyphla (sinonimizando-o ao Insectivora).
Em 1997, McKenna e Bell, elevam o termo Lipotyphla (sinônimo de Insectivora) a superordem, englobando três ordens: Chrysochloroidea, Erinaceomorpha e Soricomorpha. Em 1998, Stanhope et al., comprovam a polifilia do grupo, agrupando os tenrecos e toupeira-douradas numa nova ordem, a Afrosoricida, e num novo grupo, o Afrotheria. Em 1999, Waddell, Okada e Hasegawa, agrupam o restante dos Lipotyphla, numa nova ordem, a Eulipotyphla. Estudos posteriores, dividiram a nova ordem, em duas, Erinaceomorpha e Soricomorpha.

Topeiras-Nariz-de-Estrela

A Toupeira-nariz-de-estrela (Condylura cristata) é um pequeno mamífero cavador que vivie em túneis que cava no subterrâneo na América do Norte. Esse animal é notável pelo seu nariz repleto de pequenos apêndices, como se fossem tentáculos, que servem como órgãos sensoriais de tato e ajudam a toupeira a se guiar no escuro de seus túneis. A toupeira necessita desses tentáculos para procurar alimento, já que é, como muitas outras espécies de toupeiras, cega. É um dos mamíferos mais peculiares existentes.
Com 15 a 20 centímetros de comprimento, pelo a prova d'água e uma longa cauda, essa topupeira vive próxima a rios e lagos e é boa nadadora, além de cavadora. Sua alimentação consiste de pequenos invertebrados. Seus hábitos são tanto noturnosquanto diurnos e ela encontra-se ativa durante todo o ano, não hibernando durante o inverno.


Toupeira-Aquaticus

É uma espécie de mamífero da família Talpidae. É a única espécie do gênero Scalopus. Pode ser encontrada no México, Estados Unidos da América e Canadá.


Toupeira-de-Água

É uma espécie de mamífero da família Talpidae. É a única espécie do gênero Galemys. Pode ser encontrada nos Pirineus e na Península Ibérica.
Têm pêlo castanho escuro e negro e têm cerca de 12 centímetros de comprimento. O corpo é fusiforme (afunilado) cujas extremidades são compostas pelo proboscis (uma espécie de tromba) e por uma longa cauda. Os olhos são pequenos e não existem pavilhões auriculares.
Em Portugal é conhecida como toupeira-de-água, rato-papialvo, rato-de-bico-comprido ou rato-almiscareiro.
É uma espécie semiaquática que vive em rios e ribeiros, construindo os abrigos nas suas margens.


Toupeira-Européia
(Talpa eurapaea)



Toupeira

(Mogera kanoana)


Topeira-Dourada

A toupeira dourada (Chrysochloridae), somente encontrada na África equatorial e austral, é um bichinho que tem uma característica muito peculiar: é surda e cega (não tem olhos) e passam quase o tempo todo cavando a procura de comida.
Passa a noite inteira cavando pequenos túneis na areia em busca de insetos, formigas e cupins e de dia se enterra na areia para se proteger do calor do deserto.




Tenreco-Comum

Tenrec comum (Ecaudatus de Tenrec), também como Cauda-menos Tenrec, é uma espécie de mamífero no Tenrecidae família. Encontra-se dentro Cômoros, Madagascar,Mauritius, Réunion, e Seychelles. Seu natural habitats seja subtropical ou tropical sequeflorestas, húmido húmido subtropical ou tropical das florestas da planície, o subtropical ou o tropical montanes, seco savanna, o savanna húmido, subtropical ou tropical seca shrubland, planície seca húmida subtropical ou tropical do shrubland, a subtropical ou a tropical da elevado-altura do shrubland, a subtropical ou a tropical grassland, grassland subtropical ou tropical da elevado-altura, terra arable, pastureland, plantações, jardins rurais, e áreas urbanas.
O Tenrec comum é a espécie a maior da terra-moradia de tenrec. É 26 a 39 cm (½ 10 a 15 em) no comprimento e pesa 1.5 a 2.5 quilograma (¼ 3 ao ½ 5 libra). Tem cinza de tamanho médio, grosseiro à pele avermelhado-cinzenta e long, spines afiados ao longo de seu corpo. Come não somente pequeno invertebrados entre as folhas, mas também limpa e caça râs e ratos. Se ameaçado, este tenrec gritará, erige seus cabelos spiny a uma crista, a um salto, a um buck e a uma mordida. Protege em um ninho da grama e sae sob uma rocha, um registro ou um arbusto pelo dia. Dá o nascimento a uma maca de 10-12 após a gestation de 50-60 dias e quando os jovens, eles tiverem uma aparência listrada black-and-white. Apesar às vezes de ser sabido como a Cauda-Menos Tenrec, têm uma cauda pequena 1 a 1.5 cm (⅜ ao ½ dentro) no comprimento.




Tenreco
 (Lesser Hedgehog)

É uma espécie de tenreco endêmico de Madagascar, onde pode ser encontrada nas porções sul e sudoeste. É a única espécie do gênero Echinops.



Tenreco 
(Lowland Streaked)




(Geogale aurita)


Ouriços

Tais animais possuem o dorso coberto por espinhos curtos e lisos, e as partes inferiores por pêlos. Vernacularmente são denominados de ouriços.
Há no mundo 16 espécies de ouriços divididas em cinco gêneros, encontrados em partes da Europa, Ásia, África e Nova Zelândia. Não há espécies nativas na Austrália nem na América do Norte ou do do Sul, e os encontrados na Nova Zelândia foram introduzidos. São mamíferos insetívoros que mudaram pouco nos últimos 15 milhões de anos e que se adaptaram à vida noturna.
Os ouriços são animais principalmente noturnos, que se alimentam de insectos, caracóis, lesmas e de vegetais. Os seus predadores principais são as corujas e os furões. O ouriço conta com a sua coloração como camuflagem, mas quando ameaçado enrola-se numa bola expondo apenas a face coberta de espinhos.
Geralmente, a comunidade científica faz clara diferença entre o ouriço e o porco-espinho (Hystrix cristata), que é um roedor. No entanto, em Portugal e na Galiza, o ouriço-terrestre (Erinaceus europaeus) recebe indistintamente os nomes de porco-espinho, ouriço, ouriço-cacho, ouriço-cacheiro ou rescacheiro, posto que o habitat do Hystrix cristata na Europa se limita ao sul da península italiana (Sicília e Nápoles), onde foram introduzidos pelos romanos a partir da África.
Uma diferença importante entre estas duas espécies é que os espinhos do ouriço, ao contrário dos do porco-espinho, não se soltam naturalmente, nem são venenosos.
Graças à sua dieta, os ouriços são importantes no controle de pragas, já que são capazes de comer várias vezes o seu próprio peso em insectos e anelídeos.
Os ouriços têm mais de dezasseis mil picos e usam-nos para diferentes necessidades:camuflagem, defesa,ataque, transporte de comida.
Os ouriço possuem um focinho pequeno e quatro patas que se mobilizam bastante bem. Possui tambem uma cauda de 5 cm.
O ouriço hiberna no inverno durante aproximadamente 3 meses, antes recolhe comida e mantimentos para a sua hibernação.

Ouriço-do-Ventre-Branco
(Atelerix albiventris)


Ouriço-da-Algéria
(Atelerix algirus)



Ouriço-da-África-do-Sul
(Atelerix frontalis)



Ouriço-da-Somália
(Atelerix sclateri)



Ouriço-de-Amur
(Erinaceus amurensis)



Ouriço-de-Peito-Branco-do-Sul
(Erinaceus concolor)



Ouriço-Europeu
(Erinaceus europaeus)



Ouriço-de-Peito-Branco-do-Norte
(Erinaceus roumanicus)



Ouriço-de-Orelhas-Grandes
(Hemiechinus auritus)


Ouriço-de-Orelhas-Grandes-Indiano
(Hemiechinus collaris)



Ouriço-Dauuriano
(Mesechinus dauuricus)



Ouriço-do-Deserto
(Paraechinus aethiopicus)



Ouriço-de-Brandt
(Paraechinus hypomelas)



Ouriço-Indiano
(Paraechinus micropus)



Gymnuro
(Echinosorex gymnura)



Colugo ou Lêmure-Voador

O Colugo é um mamífero arborícola escalador encontrado no sudoeste asiático. Há somente duas espécies, cada uma delas em seu próprio gênero, as quais formam toda uma família. Cynocephalidae e ordem Dermoptera. Embora sejam os mais capazes de todos os mamíferos escaladores, eles não podem voar de verdade, apenas planar. Eles também são conhecidos como cobegos ou lêmures voadores (embora não sejam lêmures e nem possam voar).
Os colugos são razoavelmente grandes para um mamífero arborícola: em aproximadamente 35 a 40 cm de comprimento e 1 ou 2 quilogramas de peso, são comparáveis a um de tamanho médio gambá ou a um esquilo muito grande. Têm os membros moderadamente longos, delgados, de comprimento dianteiros e traseiros iguais , uma cauda de comprimento médio, e uma configuração corporal relativamente esguia. A cabeça é pequena, com os olhos grandes, focalizados frontalmente para a visão binocular excelente, e orelhas pequenas, arredondadas. Quando nasce, o colugo pesa somente aproximadamente 35g e não alcança o tamanho de adulto por 2-3 anos.
Sua mais distinta característica, entretanto, é a membrana de pele que se estende entre seus membros e lhes dá a habilidade de saltar parciamente planando longas distâncias entre árvores. De todos os mamíferos saltadores, os colugos têm a adaptação mais extensiva ao vôo. Sua membrana de planagem, ou patagium, é tão grande quanto é geométricamente possível: funciona das omoplatas às patas dianteiras, da ponta do dedo mais externo à ponta dos dedos do pé, e dos pés traseiros à ponta da cauda;[2] ao contrário de outros mamíferos saltadores conhecidos mesmo os espaços entre os dedos e os dedos do pé é ligado de maneira a aumentar a área de superfície total, como nas asas dos morcegos. Em conseqüência, os colugos foram considerados tradicionalmente ser mais próximos dos antepassados dos morcegos, mas são vistos agora geralmente como os parentes vivos mais próximos dos primatas.

Colugo-das-Fiipinas
(Cynocephalus volans)



Colugo-da-Malásia
(Galeopterus varigatus)



Musaranho-Pigneu

O musaranho-pigmeu (Suncus etruscus) é o menor mamifero de todos os não-voadores, tendo apenas 52 mm de comprimento e uma cauda de 30 mm. O musaranho-pigmeu costuma ser encontrado nos campos, florestas e vales da Europamediterrânea e também na África. Quando chega a noite, o musaranho, que consegue comer em pouco tempo uma determinada quantidade maior que seu peso, caça insetos, aranhas, vermes e larvas. Acredita-se que se o musaranho ficasse mais de dez horas sem alimentação, morreria rapidamente.
Seus filhotes costumam nascer cegos e pelados, e tornam-se independentes em poucos dias. Os filhotes nascem de uma gestação de 3 a 4 semanas, menores que uma abelha.
De comportamento valente e agressivo, tendo 30 dentes afiados, o musaranho-pigmeu é solitário, e pode chegar à morte se ficar exporto à luz do dia por um longo período; por isso se abriga em pedras e raízes de árvores. Sua defesa contra predadores é expelir um cheiro forte da sua própria pele. Seu coração bate aproximadamente 1 200 vezes por minuto.


Musaranho-Blarina
(Blarina brevicauda)


É um grande musaranho encontrado na parte central e oriental da América do Norte.Possui glândulas que liberam uma secreção almiscarada que repele alguns predadores. os machos também usam este perfume para marcar seu território. Este animal é capaz de oferecer uma mordida venenosa. Glândulas em sua boca contêm uma neurotoxina que lhe permite imobilizar animais maiores como cobras e aves. Se não for capaz de encontrar comida dentro de um período de duas horas, esses pequenos mamíferos vão atacar e comer uns aos outros.



Musaranho-Água
(Neomys fodiens)

É um musaranho relativamente grande,chegando até a 100 mm de comprimento com cauda relativamente longa.Este musaranho tem saliva venenosa, tornando-se um dos poucos mamíferos venenosos. Embora não seja capaz de ter furar a pele de grandes mamíferos com seu dente, com os seres humanos é capaz de proporcionar uma mordida venenosa.


Musaranho-Elefante
(Elephantulus intufi)

Esse estranho insentívoro é tão bem esquipado para caçar insetos que consegue apanhá-los em pleno vôo. Qual é a sua arma? É uma tromba móvel, que na verdade constitui uma extensão do focinho e que pode se movimentar em qualquer direção. O musaranho elefante também tem as pernas traseiras longas; por isso ele pode saltar como um canguru assim que localiza um mosquito. O focinho comprido também lhe serve para escavar o chão e as rachaduras das rochas.
Existem 21 tipos de musaranho-elefantes, diferindo principalmente quanto ao tamanho; todos ocorrem na África. O musaranho elefante de orelhas curtas habita planícies semi-áridas e desertos onde a vegetação consiste em arbustos espinhosos; é encontrado desde os montes Atlas até as regiões meridionais da África do Norte. Acordam cedo e caçam insetos durante toda a parte mais quente do dia. Gostam tanto do calor que se esparramam nas rochas tomando sol. Gostam também de brincar uns com os outros. É fácil criar musaranhos elefantes no cativeiro. É curioso que nessas condições eles adquirem hábitos noturnos. A fêmea tem ninhadas de um ou dois filhotes. O filhote já nasce coberto de pêlos e é muito ativo.


Musaranho-Elefante-Gigante



Solenodonte-do-Haiti
(Solenodon paradoxus)

São semelhante aos grandes ouriços,porém, sem nenhuma camada de espinhos. Possui picada venenosa e o veneno é produzido por modificação salivares,e injetado através de ranhuras em seus dentes incisivos inferiores.