Desdentados
Os Xenartros (Xenarthra, do grego xenos "estranho", e arthros "articulação") são uma superordem de mamíferos placentários, anteriormente designada como Edentata, que inclui os animais ditos desdentados. O grupo é nativo do continente americano e surgiu no Terciário, há cerca de 60 milhões de anos. O nome da ordem advém da estrutura das vértebras destes animais, bastante distinta dos restantes mamíferos. As vértebras dorso-lombares apresentam, além das articulações comuns, uma articulação acessória (xenartria). De um modo geral, os membros do grupo têm os dentes molares pouco desenvolvidos, o que lhes deu o nome popular de desdentados.
Suas principais características são a dentição incompleta.Alguns possuem molares, mesmo assim um pouco fortes.Os desdentados possuem garras nos dedos e geralmete tem movimentos lentos.O tamandua e o tatu tem o focinho longo.
A ordem é exclusiva do Novo Mundo, sendo atualmente encontrada nas Américas do Sul e Central, com apenas uma espécie de tatu alcançando a América do Norte (mais especificamente, a região central dos Estados Unidos da América). Os xenártros foram mais comuns na América do Norte no passado, com preguiças-gigantes e tatus-gigantes, constituindo elementos importantes da fauna local. Apesar de ter evoluído no continente americano, registros fósseis foram encontrados naEuropa.
Os xenártros são encontrados em muitos habitats das Américas. As preguiças são mais restritas, habitando principalmente as florestas tropicais, entretanto, algumas são encontradas em florestas de altitude, alcançando os 2.000 metros. Os tamanduás ocupam, além das florestas, áreas mais abertas, como savanas. Os tatus são ainda mais cosmopolitas, habitando desde os desertos até as savanas e as florestas.
O tatu é um mamífero da ordem Xenarthra, família Dasypodidae, caracterizado pela armadura que cobre o corpo. Nativos do continente americano, os tatus habitam a savanas, cerrados, matas ciliares e florestas secas. Têm importância para amedicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha - Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar (Dasypus hybridus - tatu mulita) com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.
Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
Quando se protege de outros predadores, o tatu enrola-se, formando uma bola de armadura quase indestrutível. Nem um atropelamento de um veículo consegue perfurar a espessa armadura que o cobre.
Tatu-Galinha
(Dasypus novemcinctus)
(Dasypus septemcinctus)
Tatu-Peludo
(Euphractus villosus)
Tatu-Mulita
(Dasypus hybridus)
Tatu-Bola-da-Caatinga
(Tolypeutes tricintus)
Tatu-Canastra
(Priodontes maximus)
Tatu-Rosa
Tatu-de-Rabo-Mole
(Cabassous unicinctus)
Tatu-de-Quinze-Quilos
(Dasypus kappleri)
Bicho-Preguiça ou Preguiça
A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás, pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae(preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a Preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 14 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada.
Preguiça-de-Três-Dedos
Preguiça-Comum
(Bradypus variegatus)
Preguiça-de-Coleira
(Bradypus torquatus)
Preguiça-de-Bentinho
(Bradypus tridactylus)
Preguiça-Anã
(Bradypus pygmaeus)
Preguiã-de-Dois-Dedos
Preguiça-Real
Preguiça-Real
(Choloepus didactylus)
Preguiça-de-Holffmann
(Choloepus hoffmanni)
Preguiça-de-Holffmann
(Choloepus hoffmanni)
Tamanduaí
O tamanduaí, tamanduá-anão ou tamanduá-seda (Cyclopes didactylus) é um pequeno tamanduá arborícola encontrado do sul do México ao norte do Brasil e na ilha de Trinidad e Tobago. É uma das várias espécies de tamanduás sul-americanos. Esta espécie é difícil de ser vista. Não muito maior que um esquilo. Passa os dias dormindo, enroscado no alto das árvores. Só sai do lugar durante a noite, e mesmo assim não vai muito longe. Nunca desce ao chão. Possui pelagem amarelada, macia e sedosa, que lhe rendeu o nome popular de tamanduá-seda. Cauda preênsil de cerca de 25 centímetros de comprimento. A cauda é prêensil e funciona como um quinto membro. As mãos têm dois dedos, quatro dedos nos pés, nas patas anteriores com duas garras longas e curvas, olhos e orelhas pequenos. É o menor dos tamanduás, medindo cerca de 50 centímeros total, pesando cerca de 450 gramas. Por ser um insetívoro altamente especializado (alimenta-se predominantemente de insetos em diferentes estágios), sua manutenção em cativeiro se torna uma atividade muito difícil. Devido a essa sua vida reclusa, pouco se conhece dos hábitos deste animal, tanto que há pouquíssimas fotografias dele na natureza. Além disso, o que dificulta ainda mais os estudos é o fato de nenhum zoológico do mundo ter um tamanduaí em sua coleção.
O pouco que se sabe deve-se a algumas observações em seu habitat, as florestas tropicais. Ele vive basicamente sozinho, com exceção da época do acasalamento e o período em que o filhote único depende de cuidados especiais. No começo, é alimentado com leite da mãe e depois com uma papa de insetos regurgitada pelos pais.
Apesar dessa aparente fragilidade, ele sabe se defender muito bem dos predadores naturais, utilizando suas garras fortes e recurvadas. No entanto, o tamanduaí tem um inimigo contra o qual não consegue lutar: o homem. Devido aos enormes desmatamentos na Floresta Amazônica, ele está perdendo rapidamente o seu habitat, não conseguindo, também, se deslocar para outras regiões mais inóspitas, uma vez que se movimenta muito lentamente.
Tamanduá-Bandeira
O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos, encontrado nas Américas Central e do Sul. ele está ameaçado de extinção
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 40 kg de peso e um comprimento de 1,80 m, incluindo a cauda. Possui coloração cinza acastanhada, com uma banda preta que se estende do peito até a metade do dorso, cauda comprida e peluda, focinho longo e cilíndrico, pés anteriores com três grandes garras e pés posteriores com cinco garras pequenas.
Alimenta-se de formigas e cupins, capturados pela língua comprida e aderente. Também é conhecido pelos nomes de iurumi, jurumim, tamanduá-açu e tamanduá-cavalo.
Tamanduá-Mirim
O Tamanduá-mirim (nome científico: Tamandua tetradactyla) é um mamífero xenartro da família Myrmecophagidae, sendo encontrado da Venezuela ao sul do Brasil. Possui cabeça, pernas e parte anterior do dorso de coloração amarelada, restante do corpo negro, formando uma espécie de colete, cauda longa e preênsil e patas anteriores com quatro grandes garras.
Tem hábitos preferencialmente noturnos, mas também costuma sair em busca de alimento durante o crepúsculo. Mamífero, prefere alimentar-se de insetos, sendo a formiga e o cupim seus preferidos. Utiliza as fortes garras para fazer um buraco no cupinzeiro e com a língua captura os insetos.
Esta espécie encontra-se ameaçada pela ação predatória dos homens, pela redução das florestas, pelas queimadas que eliminam sua fonte de alimento, pelos atropelamentos em rodovias que cruzam seu habitat natural e pelo ataque de cães domésticos.