Primatas
Os primatas são os mamíferos que compõe a ordem Primates, onde estão incluídos os micos, macacos, gorilas, chimpanzés, orangotangos, lêmures, os babuínos, os seres humanos e outros hominídeos. O polegar, ou dedo opositor, também é uma característica mas não é exclusiva dos primatas (os gambás também têm polegares). Alguns macacos têm os polegares apenas nos seus pés e não nas mãos. O ramo da mamalogia que estuda os primatas é a primatologia.
A ordem dos primatas é informalmente dividida em três grupos principais: os prossímios, platirrinos (os macacos do novo mundo) e os catarrinos (macacos do velho mundo), grupo no qual o ser humano se inclui. Os prossímios se caracterizam por seus proeminentes focinhos e longas caudas e, nas espécies mais primitivas, por uma tendência à disposição lateral dos olhos. Neles se incluem os Lemuriformes, Chiromyiformes, Lorisiformes e Tarsiiformes. Os platirrinos possuem narinas distantes entre si e voltadas para os lados. Os catarrinos se caracterizam por ter o focinho mais ou menos reto e narinas dirigidas para a frente.
De acordo com as evidências fósseis, os ancestrais dos primatas já existiam no Baixo Cretácio. Estudos com o relógio molecular sugerem que eram ainda mais antigos, tendo se originado pelo menos no Médio Cretácio. Acredita-se recentemente que sejam mais intimamente relacionados aos colugos e, mais distantemente, aos escandêncios. Primatas provavelmente evoluíram dos plesiadapiformes. Alguns paleontólogos acreditam que o Purgatorius, que viveu no estado de Montana seja o primeiro primata do mundo. Entretanto, há também a possibilidade deste pequeno animal ser da ordem dos Plesiadapiformes.
Os primatas atualmente sofrem com um grande problema: o perigo da extinção, pois segundo um relatório preparado pelo Bristol Zoo Gardens, quase a metade das espécies corre risco de extinção devido à cormercialização ilegal, à caça motivada pela venda da carne e ao devastamento de seus habitats, as florestas tropicais.
Gorilas
Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dosbonobos e chimpanzés. O gorila é o maior primata atualmente.
Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.
Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladascom os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também os insectos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanos, cada um indivíduo possue uma impressão digital única.
Gorila-do-Ocidente
Gorila-do-Ocidente-Gigante
Gorila-do-Oriente
Gorila Albino
Orangotango
O orangotango (cujo nome vem de duas palavras da língua malaia que, juntas, significam "pessoa da floresta") é um animal quadrúpede da ordem dos primatas que vive nas florestas da Indonésia e da Malásia.
Tem entre 1,10 e 1,40 m de altura, o que os faz a segunda maior espécie de primata do mundo, superados apenas pelos gorilas.
Não existem muitos interesses comerciais em caçar os orangotangos, entretanto a ocupação humana nas áreas florestais de Sumatra e Bornéu colocou os orangotangos na lista de animais ameaçados de extinção. Segundo os cientistas, restam pouco mais de 100 000 orangotangos no mundo, sendo que o rápido crescimento do ritmo de devastação permite fazer a previsão que a extinção da espécie ocorrerá em algumas décadas.
Os orangotangos são animais territorialistas, para demarcar território o macho dá um grito estrondoso que avisa os outros orangotangos para não entrarem em seu território. Os machos adultos são pouco sociáveis, e procuram as fêmeas uma vez por ano, na época da seca. Uma característica sexual notável é o crescimento de "abas" nas laterais da fronte e no pescoço dos machos maduros, o que lhes dá um aspecto bastante peculiar.
As fêmeas vivem em grupos, mas aparentemente sem a mesma hierarquia encontrada em outras espécies de antropóides. Os filhotes nascem após nove meses de gestação, passando a ficar agarrados aos pelos longos das costas da mãe. No ambiente silvestre, a taxa reprodutiva é baixa, o que contribui ainda mais para o risco de extinção.
Chimpanzé
O termo chimpanzé aplica-se aos primatas do gênero Pan, da família Hominidae, subfamília Homininae, com duas espécies conhecidas: os chimpanzés-comuns (Pan troglodytes) e os bonobos (Pan paniscus).
Estudos apontam que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos na evolução; eles se separaram do tronco do nosso ancestral comum por volta de 4 a 7 milhões de anos atrás, e compartilhamos 98-99,4% de nosso DNA com eles. Como o homem, o chimpanzé consegue reconhecer a própria imagem no espelho, (capacidade que poucos animais apresentam). Também são capazes de aprender certos tipos de linguagens, como a dos sinais.
Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos bosques e florestas da África Central e Ocidental. Um século atrás havia aproximadamente dois milhões.
Podem-se encontrar chimpanzés nas selvas tropicais e savanas úmidas da África central e ocidental. Costumavam habitar a maior parte daquela região, mas seu habitat tem sido drasticamente reduzido nos últimos anos.
Os chimpanzés adultos podem medir até 1 m (fêmeas) e 1,40 m (machos), e os adultos pesam entre 40 e 70 kg, mas possuem uma força muito superior à humana. Em termos de tamanho, são a terceira maior espécie primata do mundo, sendo menores apenas que os gorilas e os orangotangos. Seus corpos são cobertos por uma pelagem grossa de cor marrom-escuro, com exceção do rosto, dedos, palmas da mão e plantas do pé. Tanto seus polegares quanto o dedo grande do pés são oponíveis, o que permite que segurem objetos com facilidade. A gestação do chimpanzé dura oito meses. Os filhotes são desmamados com aproximadamente três anos de idade, mas geralmente mantêm uma relação próxima com sua mãe por vários anos a mais. A puberdade é alcançada com a idade de oito a dez anos e sua duração de vida é de cinquenta anos em cativeiro.
Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos que podem variar de 5 até mais de 100 indivíduos. No entanto, as fêmeas possuem hábitos mais solitários, passando a maior parte do tempo sozinhas. Nestes grupos os machos são dominantes sobre as fêmeas e os machos mais jovens. São animais de hábitos diurnos, terrestres e arborícolas. Costumam se locomover pelo chão, mas preferem se alimentar sobre as árvores, durante o dia. São primatas quadrúpedes, ou seja, locomovem-se utilizando os pés e as mãos, simultaneamente, para andar e correr, além de serem capazes de escalar, pular e ficarem suspensos. Além disso, ocasionalmente, podem se locomover de forma bípede, como os humanos.
Geograficamente estão distribuídos nas florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas, superiores a 3000 metros de altitude, na região central do continente africano.
Os chimpanzés possuem uma alimentação bem variada, sendo as frutas o principal alimento de sua dieta, mas também consomem muitas folhas, flores, sementes e, ainda, pequenos animais, como alguns pássaros, formigas, cupins, vespas e algumas larvas.
Estes animais, aparentemente, possuem culturas diferentes, dependendo da região em que vivem, assim como os humanos, e são capazes de ensiná-las de uma geração para outra. Entre tais ensinamentos estão, por exemplo, técnicas para extraircupins de seus cupinzeiros, utilizando-se de gravetos; utilização de pedras para quebrarem sementes e frutos duros; e outros tipos de ferramentas adaptadas, usadas inclusive para caçar alguns pequenos mamíferos.
Machos dessa espécie podem se unir para manter a liderança sobre o grupo, ou roubar a posição do líder. Para intimidar os rivais, eles se demonstram agressivos, com vocalizações altas e agitações de galhos.
Bonobo
(Pan paniscus)
O Bonobo é um Mamífero do Grupo dos Primatas. é encontrado na África. Ele é muito Semelhante a um Chimpanzé, porém menor. Ele é onívoro. Os Bonobos estão entre os poucos Animais que fazem Sexo sem fins reprodutivos. Fazem sexo por vários motivos, um deles a Comunicação. Podem ter relações sexuais de macho com macho, Fêmea com fêmea, Mães com filhotes, entre outras. Foi Descoberto faz pouco tempo. Vive nas Matas Fechadas no Centro da África. Também é conhecido como Chimpanzé Anão, ou Chimpanzé Pigmeu.
Madril
O Mandril (Mandrillus sphinx) é um primata da família dos Cercopithecidae (Macacos do velho mundo), parentes próximos dos babuínos e ainda mais próximos do Dril. Tanto o Mandril quanto o Dril eram antes classificados como babuínos do gêneroPapio, mas pesquisas recentes determinaram que eles deveriam constituir um gênero a parte, o Mandrillus.
O Mandril é reconhecido pela sua pelagem verde-oliva e a face e nágegas multicoloridas nos machos, coloração que se torna mais intensa à medida que chega a maturidade sexual, tornando-se ainda mais pronunciada nos momentos de excitação. Nas fêmeas a coloração é mais neutra. A coloração nas nádegas, crê-se, ajuda na visibilidade entre os membros da espécie dentro da floresta e ajuda o deslocamento em grupo.
Os machos podem chegar a 35 quilogramas. Eles podem crescer até medirem cerca de um metro e podem viver até 25 anos. As fêmeas alcançam a maturidade sexual com aproximadamente 3,5 anos.
O Mandril pode ser encontrado nas florestas tropicais do sul de Camarões, Gabão, Guiné Equatorial e Congo. Sua distribuição está limitada pelo rio Sanaga ao Norte e os rios Ogooué e Ivindo à leste. Recentes pesquisas sugerem que o as populações de mandris presentes ao Norte e ao Sul do rio Ogooué são geneticamente tão diferentes a ponto de poderem ser consideradas diferentes sub-espécies.
Mandris são seres sociais e podem ser achados em grupos de até 800 indivíduos, geralmente fêmeas e jovens liderados por um macho dominante. Muitos machos adultos são solitários. É impossível estimar o tamanho exato de um grupo na floresta. Para estimar o número de integrantes de um grupo, foi por vezes necessário filmar grupos cruzando espaços vazios entre florestas ou atravessando estradas e contar a partir das imagens passadas em câmera-lenta. O maior grupo observado dessa maneira apresentava mais de 1.300 indivíduos, no Parque Internacional de Lopé, no Gabão — o maior grupo de primatas não humanos jamais observado.
O Mandril é um onívoro e obtém comida coletando plantas, insetos e pequenos animais. Seus principais predadores naturais são os leopardos. Um grande grupo de mandris pode causar dano para a colheita, por isso, em muitas regiões, eles são vistos como pragas.
Os mandris são caçados para alimentação humana por todo o seu território. Utilizam-se armas de fogo, cães e redes. Em Camarões, o habitat perdido para a agricultura também é uma grande ameaça. Embora o mandril normalmente não cace grandes presas, os machos já foram observados caçando e consumindo pequenas espécies de antílopes.
Babuíno
Babuíno (do francês babouin) é a designação genérica para antropóides cercopitecídeos do gênero Papio e afins, caracterizados pelo focinho pontudo, caninos grandes, bochechas volumosas e calosidades nas nádegas. É um animal semi-quadrúpede da ordem dos primatas que mede até 70 centímetros de comprimento. Vive na África e seu habitat natural é nos campos abertos (savana, pastagens ou terrenos rochosos).
Ao contrário dos macacos, os babuínos passam a maior parte do tempo no chão. Suas caudas não são preênseis. Os babuínos são grandes lutadores e demonstram pouco medo de outros animais, inclusive seres humanos. Todos têm hierarquiasfortes e complexas dentro dos grupos familiares.
Geralmente os babuínos vivem em grandes bandos comandados pelos machos dominantes. Ao contrário do que ocorre com a maioria das outras espécies, quase não há disputas pelo controle do bando ou pelo direito de se acasalar com as fêmeas, o único privilégio que os machos dominantes têm é de se alimentar primeiro quando se encontra alimento.
Os babuínos são onívoros (omnívoros), isto é, comem muitos tipos diferentes de alimento. A sua dieta, entretanto, varia de acordo com a estação do ano, o território que está sendo habitado, a idade e o sexo do indivíduo. As fêmeas e os filhotes recém-nascidos, por exemplo, alimentam-se de capim, já os filhotes mais desenvolvidos comem casca de árvore, insetos e lagartos.
Babuíno-Amarelo
(Papio cynocephalus)
(Papio cynocephalus)
Babuíno-Hamadrias ou Babuíno-Sagrado
(Papio hamadryas)
Babuíno-da-Guiné
(Papio papio)
Babuíno-Anúbis
(Papio anubis)
Macaco-Japonês
O macaco-japonês (Macaca fuscata) é um macaco da família dos cercopitecídeos, endêmico do sul do Japão. Tais animais habitam as florestas de altitude, localizadas acima de 1 500 metros de altitude.
O macaco japonês tem um focinho vermelho sem pêlos, um traseiro também vermelho e uma cauda curta. O pêlo cinzento que cobre o seu corpo tem duas camadas isolantes, o que permite emergir de uma fonte de água quente e caminhar na neve sem sofrer de hipotermia. Os dentes são praticamente iguais aos humanos. Tem uma visão muito aguçada, tridimensional, e uma audição excelente. Pouco se sabe a respeito de seu olfato.
Macaco-Patas
(Erythrocebus patas)
O Macaco Patas é um Mamífero do Grupo dos Primatas. É encontrado na África. O Macaco Patas é parente do Macaco Diana. Tem Várias Cores pelo corpo, como vermelho, cinza, preto e branco. Alimenta-se de Frutas e pequenos animais. É um Animal ágil e veloz. Usa a Agilidade para escapar de predadores, como leões, hienas e aves de rapina. O Macaco Patas também é muito inteligente. Quando vários Macacos Patas se encontram, comunicam-se muito bem.
Macaco-de-Gilbaltar
O macaco-de-gibraltar (Macaca sylvanus) é um macaco do Velho Mundo que se encontra actualmente em algumas zonas reduzidas dos Montes Atlas no norte de África e no Rochedo de Gibraltar, no sul da Península Ibérica. É o único primata, além do homem, que pode encontrar-se actualmente em liberdade na Europa, e o único membro do género Macaca que vive fora da Ásia.
É um pequeno quadrúpede, nunca superior a 75 centímetros de comprimento e 13 quilogramas de peso. O corpo está coberto de pêlo pardo-amarelado, ligeiramente acinzentado em alguns indivíduos. O rosto, pés e mãos são de cor rosada, e a cauda é apenas um vestígio pouco visível à distância. Os machos são maiores que as fêmeas.
São animais diurnos e omnívoros, que vivem em bosques mistos até mais de 2100 metros de altitude. Movem-se constantemente em busca de frutas, folhas, raízes ou insectos, em grupos de entre 10 e 30 indivíduos de estrutura matriarcal dirigidos por uma fêmea. Após quatro ou cinco meses de gestação, as fêmeas dão à luz uma cria (duas em casos raros) cuidada tanto pelo pai como pela mãe. São adultos aos 3 a 4 anos e vivem até 20.
Como parte do património de Gibraltar, a alimentação e sobrevivência dos macacos tem sido responsabilidade da Royal Navy até ter sido cedida ao governo gibraltino em 1991. A tradição popular diz que enquanto os macacos persistirem em Gibraltar, este continuará sob domínio britânico, pelo que se chegou ao ponto de, durante a Segunda Guerra Mundial, quando se temia uma possível invasão Hispano-Germânica, o próprio primeiro-ministro britânico Winston Churchill ordenar trazer várias dezenas de exemplares do norte de África para assegurar a sobrevivência da sua exígua população.
Macaco-Barrigudo
O macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha) é um primata encontrado originariamente na Amazônia brasileira.
É um dos maiores consumidores de frutos, folhas e flores, sendo um dispersor de sementes maiores, preferindo viver em florestas inundadas, ao Norte do Rio Negro e Rio Solimões pela quantidade de alimento. Vive em grupos que ocupam grandes áreas.
A coloração de seu pelo varia do alaranjado-ocráceo ao marrom-acinzentado.
Seu estado de conservação se dá pela caça, tráfico de animais silvestres e baixas taxas de crescimento populacional, pois a taxa reprodutiva é de nascimentos apenas a cada três anos.
Macaco-Prego
O termo macaco-prego é atualmente a designação genérica da antiga espécie de macacos Cebus apella. Suas várias subespécies são hoje consideradas espécies distintas.
Os macacos-prego vivem nas Américas (cerca de 60% vivem no Brasil).
Alimentam-se de frutos, nozes, sementes, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados. Podem viver em bandos de até 50 indivíduos. Os macacos-prego são considerados os primatas mais inteligentes das Américas. É o único primata neotropical que frequentemente utiliza ferramentas em ambiente natural. As ferramentas mais comuns são pedras utilizadas para quebra de frutos encapsulados (cocos), também utilizam varetas para capturar larvas de insetos e mel de ocos de árvores, e pedras para cavar o solo em busca de raízes comestíveis.
Existem relatos que são capturados por tipo de Gavião chamado de Gavião Pega Macaco ou Uiraçu-falso (Morphnus guianensis). Outros tipos de predadores são: cobras da família da jiboia, águias como a harpia e alguns felinos de porte maior que ele.
Macaco-Prego-Comum
Macaco-Prego-da-Cara-Branca
Macaco-aranha (Ateles paniscus) é um mamífero primata da família Atelidae, a espécie mais conhecida do gênero de Ateles. O macaco-aranha é o mais rápido e o mais acrobático dos mamíferos da floresta. Com rapidez quase imperceptível aos olhos, o macaco escapa de seus predadores.
Durante uma fuga, os machos ficam na vanguarda protegendo os demais do bando. Em meio a confusão, quando os filhotes não acham as mães, agarram-se a qualquer adulto e são ajudados por eles, passado o perigo, o bando retorna a sua rotina com se nada houvesse acontecido.
O macaco-aranha, também nomeado como quatá, praticamente privado do polegar, tem uma capacidade descomunal com a cauda. A cauda funciona com a força e a agilidade dos outros membros, podendo ser considerada uma quinta mão.
O macaco aranha alimenta-se dos frutos das árvores tropicais.
Macaco-Aranha-Preto
Macaco-Aranha-de-Geoffroy
Macaco-Aranha-Castanho
Coatá-Branco
é uma espécie de primata endêmico do Brasil, que ocorre no norte e oeste do estado do Pará, a oeste dos rios Tocantins/Araguaia e a leste do rio Tapajós.
Alimenta-se de frutas (separadas de sementes), brotos, folhas, casca de árvores, flores e néctar. O período de gestação é de 210 a 232 dias e resulta num único filhote.
É totalmente negro, exceto por um triângulo branco na fronte e listras nos lados da face.
Habitam copas altas, movimentando-se habilmente, utilizando a cauda preênsil como um quinto membro.
Período de gestação: 210 a 232 dias
Hábitos Alimentares: Onívoro
Macaco-da-Noite
O macaco-da-noite (Aotus sp.) é um primata noturno e florestal. O grupo constitui a família Aotidae e é encontrado do Panamá ao Nordeste da Argentina.
Os macacos-da-noite medem cerca de 30 cm de comprimento, têm cauda longa, partes superiores cinzentas, cara branca com três faixas negras na parte superior e olhos grandes. Também é conhecido pelos nomes de caraí, cara-raiada, ciá, duruculi, eiã, macaco-adufeiro e miriquiná.
Macaco-Coruja
O macaco-coruja (Aotus trivirgatus) é uma espécie sul-americana de macacos que habitam as regiões de florestas tropicais. É a única espécie de macaco de hábitos completamente noturnos. Sua visão é ótima assim como sua audição e olfato. Geralmente vivem em pequenos grupos de no máximo 10 indivíduos, embora já tenham sido encontrados grupos de até 30 macacos, onde o líder, obrigatoriamente, é o macho mais velho.
'REPRODUÇÃO: ' As fêmeas costumam copular várias vezes com o mesmo macho ou com machos diferentes, mas tendo apenas dois filhotes por ninhada. Os filhotes se separam da mãe aos 2 anos de idade onde já podem acasalar.
Uacari
Os uacaris são macacos diurnos e arborícolas do gênero Cacajao, da família dos cebídeos. Apesar de ameaçados de extinção, ainda podem ser encontrados nas florestas alagadas da Amazônia. Distingue-se pelo tamanho da cauda, menor que o comprimento do corpo, e pela ausência de pelos na região da cara.
O Uacari-Branco (Cacajau calvus) é um primata do género Cacajao, encontrado originariamente na Amazônia brasileira.
A pelagem é laranja-pálido, amarelada, acinzentada ou esbranquiçada. As superfícies ventrais são alaranjadas ou amareladas, assim como a cauda. A barba é avermelhada, tornando-se mais escura distalmente. A face, as orelhas e a genitália são desprovidas de pêlos, sendo a face e as orelhas pouco pigmentadas, mosqueadas ou despigmentadas e a genitália enegrecida. Locomove-se no alto dos galhos através de diferentes tipos de movimentos: utilizando-se dos quatro membros sem posição horizontal, saltado de galhos altos para galhos mais baixos e, verticalmente, escalando os troncos.
Alimentam-se de frutos, insetos, sementes, néctar e brotos de plantas. Os machos pesam 3,5 kg, e as fêmeas, 2,7 kg. Eles habitam as florestas de terra firme e de várzea do norte da Amazônia. Os machos atingem a maturidade sexual por volta dos 66 meses e as fêmeas aos 43 meses.
O Uacari-Preto (Cacajau melanocephalus) é um primata do novo do mundo da família de Pitheciidae do gênero Cacajao. Nativo do Brasil, Colômbia e Venezuela, vivendo na floresta tropical da Amazônia.
Apresenta coloração castanho-escura nas coxas e na parte inferior das costas, e uma cor que varia do dourado ao avermelhado no resto das costas. Vivem em grupos grandes, com até 100 indivíduos, em florestas tropicais. Preferem florestas ribeirinhas, mas vão para as áreas de floresta de terra firme durante a seca. Seu corpo e cabeça têm até 60cm, cauda de até 15cm, e pesa até 3 kg. Habita as partes mais altas das árvores, raramente descendo ao chão. Vive em florestas tropicais. Alimenta-se de frutas, sementes, brotos e animais, como pássaros e lagartos pequenos.
Ele está em perigo por causa da limitação do habitat, caça, e em alguns lugares estão ameaçado pela presença de missões, grupos indígenas, garimpeiros e rodovias.
Macaco-Rhesus
O macaco-rhesus ou reso (Macaca mulatta) é um primata da família Cercopithecidae que habita as florestas temperadas da Índia, China e Afeganistão.
É um animal de cor geralmente castanho-avermelhada, quase alaranjada com a face rosada. Mede ente 38 e 76 cm e a cauda possui cerca de 61 centímetros. Pesa aproximadamente 13 kilogramas. O rhesus é omnívoro e alimentam-se vegetais e pequenos animais. A gestação dura cerca de 146 a 180 dias e resulta num único filhote. Assim que o filhote nasce é extremamente dependente dos cuidados maternos. À medida que cresce a mãe deixa de transportá-lo. É um animal muito ativo durante o dia. Vive em grupos de aproximadamente 24 indivíduos de ambos os sexos e diferentes idades. É um bom nadador. Chega a viver 30 anos em cativeiro.
É extensivamente estudado e usado em experiências laboratoriais. O fator Rh do sangue foi demonstrado primeiramente em rhesus.
Macaco-Dourado-de-Yunnan
Os macacos-dourado-yunnan são encontrados em uma altitude mais elevada do que quaisquer outros primatas. Os macacos-dourado-yunnan habitam floresta coníferas, que é encontrado entre 3000 e 4500 metros acima do nível do mar de gelo e,a neve a uma profundidade de mais de um metro em temperaturas médias abaixo de "0" graus durante vários meses do ano.
O macaco-dourado-yunnan é o mais ameaçado da China. Existem três espécies desse macaco. O de pelo preto nas costas, braços e pernas, e de cor branca na parte da frente. No sexo masculino os pelos brancos estão presente nos flancos.
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Os lábios são um rosa profundo, ao passo que o rosto é pálido e há pelos cinzento-amarelada sobre os ombros. Estes macacos-dourado-yunnan obtiveram um nome comum para si, e um nome incomum para os seus narizes ; os ossos nasais estão ausentes e as narinas são voltados para cima. Os filhotes são brancos ao nascer, se tornando cinza ao longo de vários meses.
Muito pouco se sabe sobre esses macacos, sendo que o primeiro estudo exaustivo da sua ecologia e comportamento só ocorreu na década de 1990. A dieta do macaco-dourado-yunnan é composto principalmente por liquens (são seres vivos: um fungo), os liquens crescem em casca de árvores. Esse fungo é abundante e de fácil digestão, mas é relativamente pobre nutricionalmente. Os macaco-dourado-yunnan completa sua dieta com folhas, e em certa altura do ano com frutas, e ou sementes. Estudos têm indicado que os liquens compõe mais de 80% de sua dieta. O macaco-dourado-yunnan é mais ativo no início da manhã e da tarde, mas repousa em volta do meio dia. Ao contrário de outros arborícolas primatas, o macaco-dourado-yunnan forma grupos que podem ter um número superior a 200 indivíduos. Na verdade,o tamanho do grupo varia consideravelmente, tendo sido relatado em números que vão de 23 a 269 indivíduos: (Davies & Oates 1994, Yang 1988). A idade de maturidade, no gênero Rhinopithecus(macaco-dourado-yunnan), os machos atingem a maturidade sexual aos 7 anos, e as fêmeas em 4 a 5 anos. O Período de gestação relatada pode ser cerca de 200 dias. A taxa de natalidade é também baixa para esta espécie; cientistas estimam que uma fêmea dê à luz a dois filhotes a cada três anos.
A caça e a perda do habitat trouxeram a espécie, (que é limitada) a uma única escala da montanha, a beira da extinção. .
A Conservação da natureza (TNC), trabalhando com o governo chinês, e instituições internacionais, lançaram o programa do macaco-dourado-Yunnan, Num esforço ambicioso empreendedor para os melhores habitat e as necessidades ecológicas do macaco-dourado-yunnan , ao dirigir-se a algumas das ameaças a sua existência, especialmente para a perda do habitat natural e a caça predatória. O programa é o maior projeto da espécie de proteção da China desde a conservação do panda gigante, que começou eficazmente nos anos 80. Há a esperança de que a proteção desta espécie carismática do macaco-dourado-Yunnan que pode ajudar a biodiversidade e o ecossistema do rápido desaparecendo da região.
Macaco-Dourado
Macaco dourado (Kandti de Cercopithecus) é uma espécie de Macaco de mundo velho encontrado nas Montanhas vulcânicas de Virunga de África central, dentro de 4 parques nacionais: Mgahinga, no sudoeste Uganda; Vulcões, no noroeste Rwanda; e Virunga e Kahuzi-Biéga, no oriental República democrática de Congo (Manual do transportador).
A espécie foi pensada previamente para ser um subspecies do Macaco azul (Mitis de Cercopithecus) e é similar na aparência com pele azul-cinzenta. Uma característica distinguindo é seu cabelo dourado em seus ombros e parte traseira. O macaco dourado habita uma área pequena que sobreponha o território de um grupo do Gorilla da montanha.
Não muito é sabido sobre o comportamento do macaco dourado. Vivem dentro grupos sociais deaté 30 indivíduos. Sua dieta consiste principalmente nas folhas e na fruta, embora se pense também para comer insetos.
Macaco-de-Goeldi
O macaco-de-goeldi é uma espécie diurna e que vive em grupos familiares de cerca de 8 indivíduos. O corpo tem entre 22 e 32 cm, a cauda entre 26 e 32 cm e o peso varia entre 400g e 500g, tem uma pelagem comprida e negra. Alimentam-se principalmente de frutos, fungos, insectos e pequenos vertebrados. Habita em florestas tropicais úmidas no Sul da Colômbia, Leste do Peru, Norte da Bolívia e Oeste do Brasil. O acasalamento ocorre entre Abril e Maio, durando a gestação entre 144 e 165 dias e nascendo apenas uma cria, o nascimento ocorre entre Setembro e Outubro. A amamentação dura cerca de 3 meses. As principais ameaças são a destruição do habitat e para o comércio ilegal de animais de companhia.
Mico-Leão-Dourado
O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é um primata encontrado originariamente na mata atlântica, no sudeste brasileiro. Encontra-se em perigo de extinção.
O mico-leão é conhecido popularmente por sauí, sagui, sagui-piranga, sauí vermelho, mico e outras denominações regionais.
Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. O recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. Depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. Mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a reserva biológica de poço das antas, no estado do Rio de Janeiro, compondo dois por cento do habitat original da espécie. Restam cerca de mil micos-leões-dourados no mundo, a metade dos quais em cativeiro.
Têm hábitos diurnos e arborícolas. Organizam-se em grupos de até oito indivíduos e vivem cerca de quinze anos, sendo a maturidade da fêmea atingida com cerca de um ano e meio e a do macho, com cerca de dois anos. Sua época reprodutiva é de setembro a março e a gestação demora cerca de quatro meses e meio, gerando, normalmente, entre um e três filhotes. O mico-leão-dourado é um animal pequeno, medindo entre vinte e vinte e seis centímetros com um comprimento caudal entre trinta e um e quarenta centímetros. O adulto pesa entre trezentos e sessenta e setecentos e dez gramas, sendo sessenta gramas o peso considerado normal para um filhote. São onívoros, o que significa que sua alimentação é muito variada: frutas, insetos, ovos, pequenas aves e lagartos (em cativeiro, as aves e lagartos são substituídos por carne). Têm uma pelagem sedosa e brilhante, de cor alaranjada e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem ao seu nome popular.
É uma espécie altamente social. São encontrados, na natureza, em grupos de dois a oito indivíduos, freqüentemente constituídos por membros da mesma família. O grupo consiste do casal reprodutor, um ou dois filhotes e outros membros. São altamente territoriais e defendem seus territórios com ameaças vocais.
Mico-Leão-da-Cara-Dourada
Mico-Leão-Preto
O mico-leão-preto é quase inteiramente coberto por uma densa pelagem negra. Apenas a parte inferior do seu corpo é diferente, possuindo um marrom esverdeado. A face do L. chrysopygus não possui pêlos, assim como as mãos e os pés, que possuem um tom cinza escuro. Os membros superiores são maiores que os inferiores e a cauda não é preênsil. Todos os dedos possuem unhas em forma de foice, que são usadas para agarrarem-se nas árvores, exceto o maior dedo que possui uma unha reta. A fórmula dental é 2/1/3/2. São animais de pequeno porte, medindo entre 20 cm a 33,5 cm, a cauda mede cerca de 31,5cm a 40 cm e o peso varia entre 300 e 700 gramas Habita principalmente florestas semidecíduas de São Paulo, mas também pode habitar florestas pantanosas.Raramente vai ao chão, vivendo de 3 a 12 metros do solo.
Habita principalmente florestas semidecíduas de São Paulo, mas também pode habitar florestas pantanosas. Raramente vai ao chão, vivendo de 3 a 12 metros do solo.
São animais muito sociáveis e diurnos. Convivem a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas. Depois que seus filhotes machos atingem a maturidade sexual, eles geralmente abandonam o grupo em busca de uma parceira. Freqüentemente, vários grupos familiares se reúnem e formam um grande grupo de micos leões pretos, permitindo que os jovens machos e as jovens fêmeas achem um parceiro sexual para formar seu próprio grupo. Dentro de cada grupo familiar, a liderança é compartilhada entre o casal principal. O casal primário é altamente territorial e lutam contra qualquer invasor. Cada território possui uma área média de 75 a 125 acres, mas com destruição de grande parte do seu habitat, hoje ocorre a interposição de territórios de grupos diferentes.
Se alimentam principalmente de insetos e frutas. Quando forem capazes, também comem pequenos animais, como aves e lagartos, ovos de pássaro e invertebrados.
Mico-Leão-da-Cara-Preta
Mico-Leãozinho
O sagui-leãozinho (Callithrix pygmaea) é a menor espécie de símio conhecida, medindo apenas cerca de 15 centímetros de comprimento (excluindo os outros 15 centímetros de cauda) e pesando 130 gramas, de pelagem acastanhada. Devido à sua pequena dimensão, e seus movimentos rápidos, é muito difícil de observar na natureza. Encontrado na Floresta Amazônica, no noroeste do Brasil e em áreas da Colômbia e Equador, é tão pequeno que alguns índios o deixam no cabelo para que cate piolhos e outros bichinhos. Esse sagui é ótimo escalador de árvores, devido a suas garras e sua longa cauda que ajuda a manter o equilíbrio. Sua alimentação consiste de frutas, folhas, insetos e seiva das árvores, que eles bebem após roer a casca com seus dentes incisivos. Usam uma variedade de sons para se comunicar uns com os outros.
Saguis
Os sagüis são menores os macacos que existem, sua cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim.
Vivem nas selvas da América do Sul e América Central, são encontrados desde a Zona do Canal, no Panamá, até o Estado do Paraná, mas não ocorrem na Venezuela e em certas áreas da Colômbia e Guianas. Os grandes centros de distribuição das espécies são a floresta amazônica e a floresta atlântica. Poucas espécies existem nos cerrados do Brasil Central.
Animais tipicamente florestais lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apóiam sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos.
Os sagüis vivem em grupos pequenos (também podem ser vistos sozinhos ou em pares). As vezes formam bandos que, nas regiões pouco freqüentadas pelo homem, podem reunir trinta ou quarenta indivíduos. Já foram observados bandos mistos, formados por animais de duas ou três espécies distintas. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. Gostam de brincar de briga e de esconde-esconde.
O sagüi comum se distingue das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo
frágil e pelos dois tufos de pelo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são perigosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso é demonstrado de várias formas. Um sagüi demonstra sua superioridade em relação a outro virando-lhe o traseiro. Isso difere curiosamente do habito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.
Apesar o desenvolvimento da caixa craniana, o cérebro é pobre em circunvoluções e cobre completamente o cerebelo.
O sagüi apesar de seu temperamento inconstante, acostuma-se facilmente ao cativeiro. Ele detesta o frio. Costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Sua alimentação deve ser variada e constar de frutos, sementes de girassol, legumes, ovos e tenébrios, indispensáveis como fonte de proteínas. Em liberdade caçam insetos, dos quais são grandes apreciadores.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos.
A família compreende quatro gêneros e cerca de trinta e cinco espécies. Os sagüis, que pertencem aos gêneros Callithrix e Cebuella, distinguem-se dos tamatins, Leontideus e Saguinus, por possuírem os dentes incisivos inferiores alongados, do tamanho dos caninos. Variam de cor, do branco puro ao negro.
Seu período de gestação é de aproximadamente 151-156 dias. A gestação varia de 140-146 dias. Algumas semanas antes de dar à luz as fêmeas ficam menos ativas. Parem sempre gêmeos, ao contrário dos Cebídeos. Eles não devem ser perturbados quando estiverem dando à luz. Normalmente acontece à noite e o parto leva aproximadamente uma hora. Este trabalho de parto é cálculo levado em consideração o tempo entre as primeiras contrações até o nascimento do primeiro sagüizinho. O intervalo entre os dois filhotes normalmente é 2-5 minutos. A placenta normalmente sai em 10-30 minutos depois do nascimento do último filhote e é comido pelo de grupo fêmeas e outros membros do grupo.
O chefe da família tem a obrigação de cuidar dos filhos. Pequenininho, o sagüi se agarra no peito do pai e só volta para junto da mãe na hora de mamar. Na hora de atravessar os galhos e correr pelas árvores, é o pai que carrega os filhotes.
Com 30 dias de vida, os filhotes começam a comer um pouco de comida: insetos, ovos, somente com comida sólida. Normalmente os filhotes mamam até os 6 meses. Com a idade de 15 a 18 meses os sagüis já são capazes de se reproduzirem.
Sagui-de-Tufos-Negros
Sagui-de-Face-Branca
Sagui-Branco
Sagui-Imperador
Sagui-de-Rabo-Preto
Gibão
O gibão é um dos macacos mais rápidos e ágeis. A natureza o dotou de grande força. Se fosse do tamanho de um homem, o gibão seria 15 vezes mais forte que este. Além disso, seus braços têm quase o comprimento do corpo.
Estes braços tão grandes permitem ao gibão saltar árvores com grande facilidade. Ele começa escolhendo um galho a vários metros de distância e pulando em sua direção com maior segurança. Quando agarra o galho, aproveita o impulso e se balança para o outro galho. Usando sua velocidade para mudar de direção, alcança facilmente o topo das árvores.
Os gibões viajam em bandos através da floresta tropical, e parecem divertir-se imensamente enquanto avançam. Adaptam - se bem ao cativeiro. Comem sossegadamente, podendo até repartir com um companheiro um pedaço de fruta, sem brigar - o que é raro entre os macacos. Eles têm um grito característico, que é alto e prolongado.
Vive em florestas tropicais do Sudeste Meridional, Ásia, inclusive a Tailândia, Malásia, Indonésia, e a área que cercam a China Meridional até a Birmânia Oriental.
Siamango
Encontram-se no Sudeste asiático, nomeadamente, na Malásia e em Sumatra, em florestas tropicais húmidas até aos 3800 metros de altitude.
Este é o maior e mais robusto dos gibões. A pelagem é totalmente negra e os siamangos adultos de ambos os sexos possuem um saco vocal muito pronunciado. O macho apresenta um tufo de pêlos na região do escroto, que se assemelha a uma pequena cauda. Os gibões possuem várias características anatômicas que facilitam a sua ágil deslocação nas árvores, tais como: tronco com postura quase vertical; posição dos ombros que permite aos braços uma grande liberdade de movimentos em todas as direções; braços fortes e muito compridos; articulações dos cotovelos com maior estabilidade, poder e velocidade de extensão do que as dos quadrúpedes; pulsos extremamente flexíveis; mãos esguias com dedos longos (excetuando os polegares), que servem como “ganchos” para a suspensão do corpo nos ramos; pernas curtas, que exercem uma ação estabilizadora durante a deslocação; ausência de cauda.
São primatas diurnos e arbóreos. Deslocam-se por braquiação (utilizando apenas os braços) preferencialmente no nível médio da copa das árvores. Raramente descem ao solo, no qual se movimentam em posição bípede. Usam também este modo de locomoção sobre ramos horizontais. Vivem em grupos familiares de dois a 10 indivíduos, constituídos pelo casal e respectivos filhos subadultos. Os pares realizam duetos de vocalizações muito sonoras (“chamamentos altos”), cujos principais objetivos são a demarcação e a defesa do território. Alimentam-se de folhas, frutos carnudos, flores, rebentos e insectos. São monogâmicos. O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano. Após um período de gestação de 230 a 235 dias nasce uma cria (muito raramente duas), que é amamentada até aos 18 a 24 meses de idade. A cria é dependente da mãe durante os primeiros 12 a 16 meses de idade. Depois disso e até ao final do período de amamentação, o macho transporta a cria, que volta para junto da progenitora apenas para mamar e dormir. O juvenil acompanha de perto o progenitor até aos três anos de idade. Atingem a maturidade sexual com oito a nove anos de idade.
Lêmures
Lêmure (português brasileiro) ou lémure (português europeu) refere-se a qualquer espécie da infra-ordem Lemuriformes, todas elas arborícolas, de hábitos noturnos, endêmicas da ilha de Madagascar, (África). Assemelham-se aos símios, no aspecto e nos hábitos, mas são dotados de focinho que lembra o da raposa, grandes olhos, pêlo lanoso, muito macio, e cauda geralmente longa e peluda, nunca preênsil.
A palavra lémure deriva do latim "lemures", que significa "espírito(s) da noite" ou "fantasma(s)" e deve-se provavelmente ao fato de estas criaturas serem brancas e noctívagas, perambulando pela noite e fazendo os seus chamamentos.
Os lêmures só são encontrados na ilha de Madagascar e em algumas pequenas ilhas circundantes como as Comores (embora provavelmente tenham aqui sido introduzidos por humanos). Indícios fósseis indicam que eles atravessaram o mar após Madagascar se ter separado de África. Enquanto que os seus antepassados competiam com macacos e outros primatas, os lêmures estavam a salvo, sem qualquer tipo de competição, e por isso diferenciaram-se numa grande quantidade de espécies.
Os lêmures podem ir dos 30 gramas (Microcebus myoxinus) aos 10 kg (Indri indri). As maiores espécies, algumas das quais pesavam mais de 240 kg, extinguiram-se desde que os humanos se estabeleceram em Madagáscar. As espécies menores são noctívagas enquanto as maiores são diurnas.
As espécies pequenas Cheirogaleoidea alimentam-se de frutos, folhas, brotos, néctar, insectos, pequenos vertebrados e ovos roubados de outros animais. Os resto das espécies Lemuroidea são essencialmente herbívoros, embora possam complementar a dieta com insectos.
Os lêmures possuem polegares oponíveis, mas as suas caudas não são preênseis. Têm unhas em vez de garras e visão a cores limitada.
Ao contrário do resto dos primatas, os lêmures vivem numa sociedade matriarcal.
Lêmure-de-Cauda-Anelada
(Lemur catta)
Lêmure-Negro
(Eulemur macaco)
Lêmure-Grisalho-do-Bambu
(Hapalemur alaotrensis)
Lêmure-Vermelho
(Varecia variegata rubra)
Lêmure-Mangusto
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Lêmure-do-Aloatra
(Hapalemur alaotrensis)
(Hapalemur alaotrensis)
Lêmure-Delicado-Dourado
(Hapalemur aureus)
Lêmure-Preto-de-Olhos-Azuis
(Eulemur macaco flavifrons)
Lêmure-do-Colarinho-Marrom
(Eulemur collaris)
Lêmure-Rato-Pigneu
(Microcebus myoxinus)
É uma espécie de lêmures pertencentes à família Cheirogaleidae. São os menores primatas do planeta e têm hábitos noturnos. Durante o dia ficam em tocas cavadas no chão ou em fendas de rochas, à noite saem para comer; eles se alimentam de plantas e insetos. Em média, eles têm 10 centímetros de comprimento, e, alguns chegam a pesar 30 gramas.
Varecia-Preto-e-Branco
(Varecia variegata)
(Hapalemur aureus)
Lêmure-Preto-de-Olhos-Azuis
(Eulemur macaco flavifrons)
Lêmure-do-Colarinho-Marrom
(Eulemur collaris)
Lêmure-Rato-Pigneu
(Microcebus myoxinus)
É uma espécie de lêmures pertencentes à família Cheirogaleidae. São os menores primatas do planeta e têm hábitos noturnos. Durante o dia ficam em tocas cavadas no chão ou em fendas de rochas, à noite saem para comer; eles se alimentam de plantas e insetos. Em média, eles têm 10 centímetros de comprimento, e, alguns chegam a pesar 30 gramas.
Varecia-Preto-e-Branco
(Varecia variegata)
Sifakas Diademados
Os Sifakas diademados (Propithecus diadema) são uma espécie Em Perigo segundo a IUCN, um dos lêmures endêmicos nas florestas tropicais de Madagascar. Esta espécie é uma das maiores existentes de lêmures, pois pode chegar até 105 cm de tamanho, e até 55 cm de cauda. Russell Mittermeier, um dos primatologistas existentes, descreve o sifaka diademado como "um dos mais belos e coloridos lêmures existentes", tendo um belo e lanoso pelo. Como todos prossímios esses primatas desenvolveram há 55 milhões de anos atrás (Madagascar separou do continente Africano há 90 milhões de anos.). P. diadema tem o nome de Diademado, por em sua cabeça haver um arranjo de pelos que parecem com a diadema, acessório usado no cabelo.
Lepilemur-aeeclis
O Lepilemur aeeclis é um lêmure recentemente descoberto na província de Mahajanga, Madagascar. Seu nome deriva da sigla A.E.E.C.L. (Association Européenne pour l'Estude et al Conservation des Lémuries), entidade que financia estudos com esses primatas há 12 anos.
Esses lêmures são encontrados entre os rios Betsiboka e Mahavavy de Sud na província de Mahajanga, noroeste de Madagascar.
Sua pelagem é consideravelmente variável em cores, possivelmente variando conforme a idade do indivíduo. Entretanto, algumas características são constantes. A face é essencialmente cinzenta e as orelhas são arredondadas e apontadas para frente. No dorso, os animais são essencialmente cinzentos e castanhos. A coloração da cauda é bastante variável entre o cinza com alguma influência vermelha ao castanho escuro com toques acinzentados.
Lepilemur-Sahamalazensis
é um lêmure descoberto recentemente na província de Mahajanga, Madagascar. Seu nome deriva da área onde ele é encontrado, a península de Sahamalaza.
A coloração da pelagem é variada, possivelmente dependendo da idade do animal. A face é essencialmente cinza. A cauda varia do castanho ao marrom. Ombros e braços são predominantemente castanhos.
Indri
O indri (Indri indri) é o maior lémur que se pode encontrar hoje em dia em Madagáscar, a ilha de onde são endémicos estes primatas. O nome Indri procede do malgaxe e significa na realidade "Olhe!", expressão que o guia nativo disse a Pierre Sonnerat, o explorador francês que o acompanhava quando se descobriu esta espécie. Tomando erradamente a expressão como sendo o nome do animal, hoje em dia continua-se a denominar assim esta espécie em todo o mundo salvo em Madagascar, onde a população o chama de Babakoto. Os habitantes locais crêem que este primata de pernas compridas, de voz característica e cauda curta deu origem aos primeiros humanos, em tempos remotos.
O tamanho dos adultos é similar ao de um gato doméstico, entre 57 e 70 centímetros de comprimento e um peso de 7 a 10 quilos. A cauda é vestigial e não ultrapassa os 5 centímetros. Têm membros e dedos compridos (parcialmente palmeados). Movem-se com facilidade nas árvores. O focinho é similar ao de um cão.
Trata-se de um animal diurno que vive nas florestas húmidas da zona este da ilha, onde se desloca de ramo em ramo em busca de folhas e frutos, dos quais se alimenta. Esta espécie forma pares permanentes, mas só a fêmea (é ela que dirige a família) se encarrega do cuidado das crias. Tem uma cria por parto. As fêmeas carregam a cria até que esta se possa valer por ela própria. Durante o primeiro mês carrega-a agarrada ao ventre e depois, até aos 2 anos, sobre o dorso. Alcançam a maturidade aos 7 ou 8 anos de idade.
As floresta em que habita esta espécie estão a desaparecer rapidamente, vítimas da desflorestação e dos incêndios causados por actividades agrícolas. Esta espécie encontra-se ameaçada de extinção.
Saki-de-Face-Branca
Vivem em florestas tropicais úmidas costeiras, florestas de galeria e savanas, no Leste da Venezuela, nas Guianas, no Suriname e no Noroeste do Brasil. Apresentam dimorfismo sexual. Os machos têm pelagem negra e face branca, à exceção do nariz e da boca, que têm cor negra. As fêmeas possuem pelagem castanho-acinzentada e apresentam uma risca branca a vermelho-clara de cada lado do nariz e da boca.
São primatas diurnos e arbóreos, que preferem os patamares mais baixos ou intermédios da copa das árvores; apenas ocasionalmente descem ao solo. Vivem em casais ou em pequenos grupos familiares de dois a cinco indivíduos. Comunicam por meio de vocalizações. Abanam o corpo, adotam uma postura arqueada e agitam um ramo, numa atitude de intimidação de um eventual inimigo.
Alimentam-se de frutos, sementes, flores, rebentos e folhas e pequenos vertebrados, tais como aves e morcegos.
O período dos nascimentos decorre de Dezembro a Abril. O período de gestação é de 163 a 176 dias, após os quais nasce uma cria, com a mesma coloração da progenitora, que é amamentada por quatro meses. Aos dois meses, os machos começam a sofrer diferenciação na coloração. Atingem a maturidade sexual entre os 24 e 36 meses.
Parauacu
O macaco-parauacu, Pithecia pithecia, é encontrado em vários tipos de florestas, apresenta hábitos arborícolas e explora principalmente a região abaixo da copa das árvores. Ocorre em alguns países da região norte da América do Sul, como o Brasil (na região Amazônica), Suriname, Guiana e Guiana Francesa. É um macaco que possui uma vasta pelagem na cabeça, dorso e na cauda, e uma pelagem escassa ou ausente na parte ventral do corpo.
Esta espécie é a única do gênero (Pithecia) em que existe dimorfismo sexual, ou seja, o macho e a fêmea apresentam características diferentes. O macho possui o corpo com coloração negra e a face branca-amarelada e a fêmea pode apresentar uma coloração amarronzada ou acinzentada-grisalha, com duas linhas brancas ou marrons que vão do canto dos olhos ao canto da boca. O corpo mede de 30 a 48 cm e a cauda de 25 a 55 cm. A dieta é composta principalmente de frutas (60 %) e sementes (33 %), mas também se alimentam de flores, folhas e até pequenos animais, como morcegos e aves. São predadores de sementes e conseguem quebrar nozes duras com os dentes caninos. Apresentam hábitos diurnos, pesam cerca de 1,5 Kg quando adultos, e chegam a viver 14 anos.
A gestação dura de 163 a 176 dias, nascendo apenas um filhote. Este desmama aos 8 meses e atinge a maturidade sexual aos 6 anos. Até aproximadamente os dois primeiros meses de vida, os filhotes de ambos os sexos apresentam coloração igual à da fêmea adulta. A partir desta época, os filhotes machos começam a apresentar a coloração do macho adulto.
Eles se locomovem através do andar quadrúpede, escalando ou ainda aos saltos, o que os levou a serem chamados de macacos-voadores. Freqüentemente formam grupos familiares contendo cerca de 2 a 5 indivíduos, compostos pelos pais (par monogâmico) e seus filhotes.
Esta espécie é a única do gênero (Pithecia) em que existe dimorfismo sexual, ou seja, o macho e a fêmea apresentam características diferentes. O macho possui o corpo com coloração negra e a face branca-amarelada e a fêmea pode apresentar uma coloração amarronzada ou acinzentada-grisalha, com duas linhas brancas ou marrons que vão do canto dos olhos ao canto da boca. O corpo mede de 30 a 48 cm e a cauda de 25 a 55 cm. A dieta é composta principalmente de frutas (60 %) e sementes (33 %), mas também se alimentam de flores, folhas e até pequenos animais, como morcegos e aves. São predadores de sementes e conseguem quebrar nozes duras com os dentes caninos. Apresentam hábitos diurnos, pesam cerca de 1,5 Kg quando adultos, e chegam a viver 14 anos.
A gestação dura de 163 a 176 dias, nascendo apenas um filhote. Este desmama aos 8 meses e atinge a maturidade sexual aos 6 anos. Até aproximadamente os dois primeiros meses de vida, os filhotes de ambos os sexos apresentam coloração igual à da fêmea adulta. A partir desta época, os filhotes machos começam a apresentar a coloração do macho adulto.
Eles se locomovem através do andar quadrúpede, escalando ou ainda aos saltos, o que os levou a serem chamados de macacos-voadores. Freqüentemente formam grupos familiares contendo cerca de 2 a 5 indivíduos, compostos pelos pais (par monogâmico) e seus filhotes.
Macaco-Sauá
Esta família compreende a maioria dos primatas neotropicais. O gênero Callicebus, que em latim significa macaco lindo, é formado por macacos de médio porte, pesam em média 1 kg.
Utiliza floresta primária, secundária, estratos baixos de matas de galeria ou bordas de largas clareiras no interior da floresta. Um quartos de tempo passam alimentando-se de frutos (70%), muitas folhas, sementes macias e insetos.
São hábeis saltadores, mesmo com filhotes nas costas. Boa parte do dia é utilizada para o descanso. Dormem lado a lado em ramos altos. Seu comportamento indica que eles evitam o encontro com outros primatas.
Vivem aos casais ou em pequenos grupos familiares de 2 a 5 indivíduos ou indivíduos solitários - machos. A reprodução parece não ter época definida, nasce um único filhote com aproximadamente70 gramas e é carregado pelo pai até o desmame, que ocorre aos 5 meses. Sua longevidade é de 13 anos.
Macaco-de-Cheiro
O Macaco-de-cheiro (Saimiri sciureus) é uma espécie de pequenos macacos diurnos, medindo cerca de 30 cm de comprimento, natural da região amazônica. Tais macacos possuem as partes superiores cinza-oliváceas, com o alto da cabeça negro ou cinza, focinho negro e região ao redor dos olhos branca. Também são conhecidos pelos nomes de boca-preta, jurupari e jurupixuna.
O macaco-de-cheiro pode ser encontrado na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Paraguai e a Venezuela; uma população pequena foi introduzida no sudoeste da Flórida. O macaco-de-cheiro prefere viver em coberturas de altura média em relação ao solo, mas ocasionalmente irá ao chão ou subirá em alturas maiores. Eles gostam de vegetação que fornece boa cobertura de aves de rapina e de florestas tropicais, savanas, manguezais e marismas.
O macaco-de-cheiro é considerado frutívoro e insetívoro, preferindo bagas. Também procura por moluscos e pequenos vertebrados. Obtêm a maioria da água nos alimentos e também obterão água em buracos de árvores e poças no solo. Quando há escassez de frutos, o macaco-de-cheiro beberá néctar.
Como dito, o macaco-de-cheiro é diurno. Articulará gritos altos na presença de perigo. É arborícola, mas às vezes descerá ao solo. Bandos podem chegar a 12-100 indivíduos, mas ocasionalmente chegam a 500.
Bugio
O bugio (também conhecido por guariba, barbado ou macaco-uivador) está entre os maiores primatas neotropicais, com comprimento de 30 a 75 centímetros. Sua pelagem varia de tons ruivos, ruivo acastanhados, castanho e castanho escuro. No caso da subespécie Alouatta guariba clamitans, os machos são vermelho-alaranjados e as fêmeas e jovens são castanho escuros. Ele é famoso por seu grito, que pode ser ouvido em toda a mata, e pela presença de pêlos mais compridos nos lados da face formando uma espécie de barba.
O Alouatta guariba é a espécie de bugio que habita a Mata Atlântica, desde o sul da Bahia (subespécie Alouatta guariba guariba) até o Rio Grande do Sul, chegando ao norte da Argentina, na região de Misiones (Subespécie Alouatta guariba clamitans). As duas subespécies constam na lista do Ibama como criticamente em perigo e vulnerável, respectivamente.
O desmatamento ameaça a sobrevivência dos bugios de diferentes maneiras. A mais evidente é a retirada da vegetação, o que restringe seus ambientes a pequenos fragmentos isolados.
· Nasce em todas as estações do ano, depois um período de gestação de aproximadamente 140 dias.
· Filho fica agarrado às costas da mãe durante os primeiros meses de vida.
· Maturidade é atingida entre um ano e meio e dois anos.
· Alimenta-se predominantemente de folhas, flores, brotos, frutos e caules de trepadeiras.
· Pouco ativo, se locomove vagarosamente com a auxílio de sua cauda preênsil, que pode atingir 80 cm.
· Pode atingir até 9 kg de peso.
A Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) mantém laboratórios e alojamentos para pesquisadores denominado Estação Biológica de Caratinga (EBC), que é uma fazenda particular com um fragmento de Mata Atlântica e cerca de 800 hectares, onde ocorre a subespécie Alouatta guariba clamitans.
Quando amanhece em algum lugar de uma floresta tropical da América do Sul ouvem-se rugidos crescentes. Primeiro um, em seguida outro e depois outro, cada qual mais forte e penetrante. São os bandos de bugios comunicando a sua localização uns para os outros, como se cada indivíduo estivesse dizendo: "Estou no pedaço."
O grito é a sua característica mais importante (um ronco forte). É interrompido e recomeçado várias vezes durante minutos e até horas. Costuma ser emitido também quando são observados outros grupos se aproximando ou com a invasão do território por outro indivíduo. Esses gritos são assutadores e na região do Norte de Predefinição:Tocantins deram origem a várias lendas de entes fantásticos que vivem na mata.
Quem ouve o ronco assustador do bugio nem imagina que por trás dequele estrondo e da barba espessa, esconde-se um macaco tímido, que vive em pequenos grupos, de três a doze indivíduos, de ambos os sexos e várias idades, chefiados por um macho adulto. Quanto ao seu tempo de vida, pouco se sabe, pois trata-se de um animal que não se adapta bem ao cativeiro.
A amplificação da potência desses sons é obtida graças ao hióide, pequeno osso situado entre a laringe e a base da língua. Na presença de um predador, ou de outros grupos de bugios o hióide funciona como uma caixa de ressonância.
Bugio-Comum
(Alouatta seniculus)
Bugio-Comum
(Alouatta seniculus)
Bugio-Preto
(Alouatta caraya)
Bugio-Preto-da-Guatemala
(Alouatta pigra)
Muriqui-do-Norte
(Brachyteles hypoxanthus)
O Miriqui do Norte é um Mamífero do Grupo dos Primatas. É Encontrado na América do Sul, inclusive no Brasil. É Parente do Muriqui do Sul. Se Alimenta de Frutas. Vive no Topo das Árvores. Seus principais inimigos são Onças e Aves de Rapina. Está Ameaçado de Extinção. As Causa disso são a Destruição do Seu Habitat e a Caça Ilegal. Sua Cauda é Preencil. Também é Chamado de Mono Carvoeiro.
Muriqui-do-Sul
(Brachyteles arachnoides)
O Muriqui do Sul é um Mamífero do Grupo dos Primatas. É encontrado na América do Sul, Inclusive no Brasil. É o maior Primata vivo das Américas. Ele Se alimenta de Futas e outros Vegetais. Já foi considerado Extinto. Ele tem uma longa Cauda preencil. Seus principais predadores são Onças, Cobras e Aves de Rapina. Ele vive em regiões de Mata Fechada. Também É chamado de Mono Carvoeiro.
Macaco-Narigudo
O Macaco-narigudo (Nasalis larvatus) é um macaco da família dos cercopitecídeos, endêmico de Bornéu. Tais animais habitam o mangue e seu nome popular deriva do fato dos machos possuírem um nariz longo e flexível. Correm o risco de serem extintos e os machos dessa raça, na época de acasalamento, emitem um som usando seu nariz como instrumento.
Segundo algumas crenças na Indonésia, tal macaco tem a missão de iluminar os caminhos da humanidade, dando exemplos de caráter, amor aos seus semelhantes e iluminação espiritual. Na crença do povo da Indonésia, o macaco narigudo tem papel de líder espiritual, o qual vai guiar as nações para os caminhos da luz.
Macaco Colobo Branco e Preto Ocidental
(Colobus polykomos)
(Colobus polykomos)
Existem quatro espécies diferentes de Preto e Branco Colobus Monkeys incluindo o Guerze, Colobus angolano, a Guiné Florestal Black Colobus, eo satânico Black Colobus. Vivem até 20 anos em estado selvagem e até 30 em cativeiro. O peso Colobus tanto quanto 17-32 libras e está em qualquer lugar 18-28 cm de altura, não incluindo a cauda que pode ser entre 20-40 cm de comprimento.
Vivem em toda a África a partir de Camarões para a Etiópia. Eles são considerados as mais habitações árvore dos primatas e vivem em florestas de altitudes diferentes. Eles têm sido conhecidos por habitar florestas de bambu.
Vivem em bandos de macacos 10/05 aproximadamente. Os grupos geralmente consistem de um macho dominante, várias fêmeas e filhotes. Colobus macacos são extremamente territoriais e manter limites claros para suas tropas. As lutas por seus companheiros, muitas vezes occure.
Comem folhas e folhas jovens preferem a proposta encontrada na copa das árvores.
Colobus-vermelho
Potto
Pottos crescem a um comprimento de 30 a 40 cm, com uma cauda curta entre 3 e 10 cm e seu peso máximo é de 1,5 kg.
O dedo indicador é vestigial, apesar de ter polegares opositores com que agarra firmemente ramos. Nos segundos dedos das patas posteriores têm a garra fina típica da sub-ordem.
Os machos e as fêmeas têm grandes glândulas odoríferas sob a cauda (no feminino, o inchaço criado pelas glândulas é conhecido como um pseudo-escroto ou falso-escroto), que usam para marcar seus territórios e reforçar laços do casal. Pottos têm um odor distinto que alguns observadores têm comparado ao curry.
Com hábitos noturnos, o Potto é um primata bastante compacto e robusto, cauda que, embora relativamente curto, é mais do que a de outros membros da família Loridae (lorises e pottos). Cor da pelagem varia de marrom avermelhado a marrom escuro ou cinza, um pouco mais leve nas pernas, enquanto os adultos jovens podem ter cabelos prateados, cinza nas costas e um negro manto sobre os ombros. O focinho é esguio, mas é curto e, como outros Loridae, a cabeça é redonda, com orelhas pequenas, olhos grandes e arredondados que dão uma boa visão noturna.
Uma característica única do Potto é a projeção de vértebras do pescoço, entre as omoplatas, formando um escudo espinhoso no pescoço, coberto de uma camada de pele muito sensível e pêlo grosso. A função exata destes ossos é debatida. Eles podem ajudar a proteger o Potto contra predadores enquanto volumosos com a cabeça para baixo, ou pode ser usado no comportamento social, sendo altamente sensível ao toque.
Pottos tem um aperto poderoso com sua garras, com pinças nas mãos e pés que têm um arranjo especializado de vasos sanguíneos, permitindo que o Potto mantenha a sua aderência durante longos períodos de tempo, uma perfeita adaptação à vida nas árvores. Pottos geralmente subem com um movimento lento, deliberado, em vez de pular ou saltar. Para ajudar a aderência, o dedo indicador é reduzido a um simples botão, o polegar é grande opositor ao outros dedos e do punho e tornozelo são altamente móveis. Todos os dedos têm unhas, exceto o segundo dedo de cada pé, que possui uma garra especializada em higiene do animal. O arranjo dos dentes no maxilar inferior também desempenha um papel importante na higiene, chamado de pente-dental, pois tem um formato de pente.
Társios
Popularmente conhecidos como társios, pertecentes à família Tarsiidae, a única com representantes atuais dentro da infraordem Tarsiiformes. Apesar do grupo outrora ter sido comum, todas as espécies atualmente viventes são encontradas em ilhas no sudeste da Ásia.
Os achados paleontológicos na Tailândia e China indicam que esta família é endêmica das florestas do sul da Ásia, onde habita pelo menos desde o período Eoceno.
Todas as espécies de társios são noturnas, porém, como outros organismos noturnos, alguns indivíduos podem apresentar maior ou menor atividade durante o dia. Ao contrário de muitos animais noturnos, contudo, társios não possuem uma área reflexiva da luz (Tapetum lucidum) no olho. Também possuem uma fóvea, algo atípico para um animal noturno.
O cérebro do társio é diferente de outros primatas, em termos de arranjo das conexões entre os dois olhos e o núcleo lateral geniculado, o qual é a principal região do tálamo que recebe a informação visual. A sequência de camadas celulares recebendo informação dos olhos ipsilaterais (mesmo lado da cabeça) e contralaterais (lado oposto da cabeça), no núcleo lateral geniculado, distingue társios dos lêmures, loríneos e macacos, os quais são todos similares neste aspecto. Alguns neurocientistas sugerem que isto distingue os társios de todos os outros primatas, reforçando o ponto de vista de que eles desenvolveram-se de uma antiga e independente linha de evolução dos primatas
Eles são principalmente insetívoros e capturam os insetos pulando sobre eles. Também são conhecidos por predarem pequenos vertebrados, tais como cobras, lagartos, aves e morcegos. Como pulam de árvore em árvore, podem capturar aves em movimento.
A gestação dura aproximadamente seis meses e a fêmea dá a luz a um único filhote. Jovens társios já nascem peludos e com os olhos abertos, e são capazes de escalar em seu primeiro dia de nascimento. Alcançam a maturidade sexual no final do segundo ano de idade. A socialidade e o acasalamento variam, com társios do Sulawesi vivendo em pequenos grupos familiares, enquanto há registros de indivíduos dos Ocidentais e das Filipinas dormindo e se alimentando sozinhos.
Titi
Os titis são pequenos macacos nativos da América do Sul, existindo 29 espécies descritas. Recentemente foi publicado na revista Primate Conservation um artigo sobre a descoberta de mais uma espécie de titi.
O titi-caqueta, que tem uma pelagem cinzenta e castanha, foi descoberto em 2008 na Amazônia Colombiana por investigadores da Universidade Nacional da Colômbia e seu nome faz alusão à região onde foi encontrado, Caquetá.
Aparentemente, já se suspeitava da existência do Callicebus caquetensis há cerca de 30 anos. No entanto, devido à presença de grupos rebeldes na região ainda não tinha sido possível determinar se se tratava realmente de uma nova espécie.
Acabado de descobrir o titi-caquetá já faz parte da “lista” espécies ameaçadas. Com efeito, calcula-se que existam apenas 250 indivíduos desta espécie, que se encontra em risco devido à desflorestação, alerta a associação Conservation International que financiou a expedição que permitiu a descoberta deste novo titi.
Os titis são um grupo muito particular de macacos que acasalam para toda a vida e formam grupos familiares com as crias de diferentes idades. O progenitor também tem um papel muito activo durante o período em que as crias estão dependentes sendo o principal responsável pelo seu transporte e proteção.
Callicebus-Ornatus
Callicebus-Discolor
Titi-Caquetá
(callicebus caquetensis)
(callicebus caquetensis)
callicebus-Cupreus
Gálago
Um choro rompe a noite e, no entanto, a escuridão não apresenta qualquer perigo para o gálago (Galago moholi). Esse pequeno e peludo mamífero noturno tem enormes olhos desenvolvidos para a visão noturna. As grandes orelhas permitem localizar presas na escuridão. O gálago, também conhecido por "bushbaby" (bebê do bosque), obteve o seu nome pelo característico som de choro que emite.
Os gálagos comem insetos e pequenos lagartos, bem como resina de árvores. Estão mais ativos durante as horas logo após o por-do-sol. Saltando rapidamente pelos galhos, a sua visão apurada permite-lhes ver as presas no escuro. Essas criaturas ágeis podem apanhar com os longos dedos das mãos os insetos que passam, enquanto se mantém agarrados a um galho com as patas traseiras. Com as suas fortes patas traseiras, também são excelente saltadores, atingindo distâncias de até 6 metros. Bebem lambendo a água das chuvas nas fendas.
Antes de se aventurar a uma noite de caça, o gálago pequeno limpa-se cuidadosamente, usando o segundo dedo da sua pata traseira, que está adaptado para esse efeito. Durante o dia, dorme em ninho bem escondido nas árvores, freqüentemente em grupos de até 6 indivíduos não relacionados. Isso dá-lhes uma proteção adicional dos predadores. Apenas desce das árvores a noite, quando procura comida. Os machos marcam com o odor os seus territórios e defendem-nos usando as patas dianteiras como luvas de boxe para afastar intrusos. São muito vocais e têm cerca de 25 chamamentos.
Um macho partilha muitas vezes o seu território com até 5 fêmeas, que ele marca com o seu odor. A fêmea dá inicialmente à luz uma única cria, mas produz gêmeos nas gestações subseqüentes. As crias são escondidas em um ninho de folhas enquanto a mãe recolhe forragem, mas as leva para longe do perigo, transportando-as com boca. Elas começam a se aventurar saindo do ninho à noite, após 15 dias, e são amamentadas durante 3 a 4 meses.
Ao dormir profundamente em um ninho ou em um buraco de árvore durante o dia, muitos gálagos são vítimas de fogo, que destrói a savana na estação de seca. A destruição do hábitat para cultivo agrícola também reduziu os números de vários predadores, como cobras e gatos selvagens.
Existente na África Oriental e do Sul, os gálagos (ou bushbaby - bebês do bosque) preferem os ambientes temperados das pradarias, savanas e florestas tropicais em vez da vegetação seca.
Há várias espécies de gálagos, todos encontrados no Saara, na África. Entre esse estão o Euoticus elegantulus e o jagra grande ou gálago grande (Galago crassicaudatus),
que é do tamanho de um gato doméstico. Espécies relacionadas incluem os pottos africanos, os lêmures de Madagascar e os Ióris asiáticos. Essas espécies são mais primitivas do que as os outros primatas como os macacos.
Algumas tribos africanas criam gálagos como animais de estimação. Para capturar, deixam pratos com vinho de palmeira e recolhe os animais intoxicado, levando eles para casa.
Gálago-pequeno
Gálago-grande
Macaco-Diana
Todos os cercopitecos são acrobatas extraordinários e pulam agilmente de uma árvore para outra. As diversas espécies freqüentam andares diferentes da floresta equatorial. As que moram bem no alto são cercopideos. Eles nunca descem para o chão e raramente para os galhos baixos.
O macaco-diana habita três pequenas regiões da floresta tropical africana, em Serra Leoa, Grana e Congo. Sua cauda é muito longa e sua pelagem vivamente colorida: marrom na parte superior do corpo, dorso avermelhado, e alaranjado na parte interna das coxas. A virilha apresenta marcas brancas, que é também a cor do peito e da barba que cobre o queixo do animal. Os macacos-diana vivem em bandos, sem uma ordem social estabelecida. Freqüentemente eles se juntam a grupos de outras espécies para procurar alimento. Em caso de perigo, basta que um dos animais dê um grito de alerta para que todo o bando bata em retirada, soltando gritos iguais.
Depois de um período de gestação de sete meses, nasce o filhote, que fica agarrado ao ventre da mãe durante dois meses.
Aie-Aie
O aie-aie, também ai-ai ou aye-aye (Daubentonia madagascarienses) é um primata endémico de Madagascar. É o único representante vivo da família Daubentoniidae. Noturno e arborícola, possui pelo negro e um dos seus dedos é maior, que usa para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui boa visão noturna.
Kipunji
Uma nova espécie de macaco foi descoberta nas montanhas no sul da Tanzânia. Acredita-se que o animal seja uma espécie em grande perigo de extinção, com apenas mil indivíduos remanescentes.
Ele se chama mangabey da montanha e vive em árvores. Os cientistas acham que o novo macaco é aparentado com a família do babuíno.
Os detalhes da descoberta foram divulgados na revista especializada "Science".
O mangabey da montanha (Lophocebus kipinji) é marrom, com um grito suave que lembra uma buzina. Ele vive em regiões até 2,45 mil metros acima do nível do mar e tem pêlos longos para enfrentar o frio.
Mas os cientistas temem que ele esteja sob sério risco de extinção porque a exploração ilegal de madeira devastou parte de seu habitat natural.
Ele se chama mangabey da montanha e vive em árvores. Os cientistas acham que o novo macaco é aparentado com a família do babuíno.
Os detalhes da descoberta foram divulgados na revista especializada "Science".
O mangabey da montanha (Lophocebus kipinji) é marrom, com um grito suave que lembra uma buzina. Ele vive em regiões até 2,45 mil metros acima do nível do mar e tem pêlos longos para enfrentar o frio.
Mas os cientistas temem que ele esteja sob sério risco de extinção porque a exploração ilegal de madeira devastou parte de seu habitat natural.
Langur
(Semnopithecus entellus)
Primata com pêlo dourados, pés e mãos negras, mede de 50 a 80 cm, mais 90 cm de cauda.
Como a vaca, o langur é considerado um animal sagrado pelos hindus. Como ninguém se atreve a matá-lo, seu número continua aumentando. Os langures fazem o que querem e é proibido importuná-los. Eles destroem as hortas e chegam a comer do mesmo prato em que as pessoas estão comendo.
Apesar da cauda longa e felpuda do langur não ser preênsil, ele é um grande acrobata. Sobe ao topo das árvores, salta para a árvore ao lado e se move muito rapidamente. Saem, em bandos, da floresta para atacar as hortas e pomares e depois voltam para as árvores. Os lagures vivem em grandes bandos chefiados pelos machos adultos mais fortes, que lutam sem cessar pela liderança. As fêmeas mantêm-se afastadas. Os filhotes, sempre em grande número, são cuidados pelo grupo todo.
Os lagures têm muitos inimigos: aves de rapina, cobras venenosas, panteras e tigres. Quando a presença de um inimigo é notada, o alarme é passado de bando para bando por gritos bem diferentes dos ruídos costumeiros. Os inimigos do langur não são sagrados e a caça diminui muito o número deles. Esse é outro motivo do aumento da quantidade de lagures.
Macaco-do-Pantano-de-Allen
(Allenopithecus nigroviridis)
Macaco-de-Colar-Branco-de-Sykes
(Cercopithecus albogularis)