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09 abril, 2011

Aves Gruiformes

Aves Gruiformes

Gruiformes é uma ordem de aves que engloba 11 famílias de características muito distintas. A diversidade observada no grupo, que integra aves como o grou ou as abetardas, sugere que este seja artificial, mas até agora é esta a classificação mais aceite.

As aves gruiformes estão distribuídas por toda a Terra, exceto na Antártida e algumas ilhas oceânicas. Habitam zonas de todos os climas e habitats diversos, desde zonas áridas ou desérticas até áreas banhadas por lagos ou rios. A maioria das espécies é terrestre, mas existem também exemplos de gruiformes arborícolas.

Carão

O carão (Aramus guarauna) é uma ave gruiforme, presente no estado da Flórida e do México à Bolívia e Argentina e Brasil. É o único representante da família Aramidae e do gênero Aramus.
O carão mede até 70 cm de comprimento, possuindo o corpo pardo-escuro com garganta branca, bico com mandíbula amarela, cabeça e pescoço estriados de branco e pernas negras. Constrói o ninho no solo, onde põe cerca de seis ovos por época. Alimenta-se de pequenos animais aquáticos, principalmente caracóis. Habita zonas pantanosas.

Ficheiro:Limpkin1.jpg

Jacamirim-de-Costas-Brancas

Psophia leucoptera é uma espécie de ave da família Psophiidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil e Peru.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Psophia leucopterar -Puerto Maldonado-8.jpg

Jacamirim-de-Costas-Cinzas

O jacamim-das-costas-cinzas (Psophia crepitans) é uma ave gruiforme pertencente à família Psophiidae (jacamins), que habita unicamente no noroeste da Amazônia, em Colômbia, Venezuela, Brasil e o nordeste do Peru.
Medem entre 48 e 56 cm de altura e pesam como ponto médio 1,3 kg. O corpo é arredondado; as patas longas e fortes, adaptadas a seus hábitos terrestres; o pescoço comprido e o bico corto e amarelo. A plumagem é preta ou preta-azulado com as asas cinzas. Rara vez voam e só por distancias cortas. Podem nadar.
Moram en bandas de 5 a 50 indivíduos que recorrem as florestas úmidas buscando frutos, sementes, insetos e pequenos répteis que lhes servem de alimento. A fêmea põe em buracos das árvores de 3 a 4 ovos brancos, que são incubados por diferentes membros do grupo de ambos sexos.
Cantam com um zunzum baixo, mas como os jacamins fazem chamadas com um som muito forte, grave e ruidoso que se escuta na distancia. Por isso são domesticados para que sirvam como guardiões. Se lhes atribui capacidade para espantar o matar as serpentes. Se adaptam bem à domesticidade e convivem com outras aves de curral. São utilizados também como aves ornamentais.
Por ser sua carne comestível há perigo de que esta espécie desapareça nas zonas de colonização.
Outras espécies de jacamim podem-se distinguir facilmente por o cor das asas: Psophia viridis de asas verdes obscuras e Psophia leucoptera de asas brancas.

Ficheiro:Psophia crepitansPCCA20051227-1968B.jpg

Jacamirim-de-Costas-Verdes



O jacamim-das-costas-verdes (Psophia viridis) é uma ave gruiforme pertencente à família Psophiidae (jacamins).
É uma ave de médio porte, com cerca de 49 cm de comprimento e 46 de altura, pesando cerca de 1,1 kg. O jacamim-das-costas-verdes é uma espécie endêmica do Brasil e pode ser encontrado na região Amazônica compreendida entre a margem direita do Rio Madeira e o Maranhão, estendendo-se para o sul até o norte de Mato Grosso.
O jacamim-das-costas-verdes habita florestas úmidas ao nível do solo, sendo comum em regiões bem preservadas, onde não há caça. É uma ave gregária, que vive em bandos de dimensão variável (até a algumas dezenas de elementos), chefiados por um líder.
A sua alimentação é onívora e baseiam-se em insetos vários, centopéias, sementes, frutos e pequenas serpentes, que caça ciscando a folhagem caída no chão. Quando tem oportunidade, consome também carniça, o que faz com que seja conhecido também como urubu-do-chão e urubu-da-terra, no Pará. Quando assustado, o jacamim-das-costas-verdes voa para galhos próximos, e daí para o alto das árvores. Dorme empoleirado.
Faz ninho em buracos espaçosos no alto das árvores, pondo ovos arredondados, de cor branca, cujo período de incubação dura em torno de 27 dias. O macho é um pouco menor do que a fêmea. Conhecido também como jacamim-verde. Em tupi o termo jacamim significa "o que tem cabeça pequena".




Gallinula

Gallinula é um género de aves gruiformes ralídeas onde se classificam nove espécies conhecidas como frangos-de-água no Brasil ou galinhas-de-água em Portugal. São aves aquáticas, que habitam zonas pantanosas, lagos e lagunas e margens de grandes rios.
As espécies do gênero Gallinula são aves de médio porte, com plumagem em tons de castanho e preto. Têm patas altas e dedos muito compridos, adaptados para caminhar em terrenos irregulares e lamacentos. São omnívoras, com uma alimentação à base de plantas aquáticas e suplementada com pequenos animais e ovos de outras aves. Durante a época de reprodução, os casais são muito territoriais e agressivos para com intrusos, mas fora do período de nidificação têm hábitos gregários e podem ser observadas em bandos numerosos.

Ficheiro:Gallinula chloropus Common Moorhen 750px.jpg

Galinha-d'Água

A galinha-d'água-comum mede aproximadamente 37 cm de comprimento. Apresenta um escudo facial vermelho, faixas brancas nos flancos, plumagem negra e patas amarelas. Os imaturos são castanho-escuros com abdome mais claro, sem o escudo facial vermelho.
Alimenta-se de uma grande variedade de material vegetal, além de pequenos animais aquáticos. Freqüenta lagos, lagoas, canais, pântanos e também lagunas salobras. É ave migratória, deslocando-se para o norte durante o inverno austral.
O ninho é uma cesta coberta construída no chão em vegetação densa. A fêmea deposita entre 8 e 12 ovos. Pode haver uma segunda ninhada no ano, composta entre 5 e 8 ovos. A incubação dura aproximadamente três semanas e é realizada por ambos os pais.

Ficheiro:IMG 8000-Rombergpark.JPG

Ficheiro:Gallinula chloropus -Regents Park, London, England -chicks-8.jpg

Frango-d'Água-Carijó

O frango-d'água-carijó (Gallinula melanops) é uma espécie de ave da família Rallidae.

Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: pântanos e lagos de água doce.

Ficheiro:Adult Spot-flanked Gallinule.jpg

Frango-d'Água-Azul

Ficheiro:PurpleGallinule.jpg



Saracura-de-Três-Potes

A saracura-três-potes (Aramides cajanea) é uma espécie de saracura recorrente em áreas alagadas no Brasil, bem como do México à Argentina. Tais aves possuem cabeça e pescoço cinza, partes inferiores castanhas, abdome negro, bico esverdeado e pernas vermelhas. Também são conhecidas pelos nomes de saracura-do-brejo, sericóia, sericora e três-potes.

Ficheiro:Aramides cajanea plumbeicollis.jpg

Saracura-do-Brejo

A saracura-do-brejo (Aramides saracura) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Paraguai.
Os seus habitats naturais são: florestas temperadas, florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, regiões subtropicais ou tropicais úmidas de alta altitude e rios.

Ficheiro:Aramides saracura.jpg


Saracura-do-Mangue



A saracura-do-mangue (Aramides mangle) é uma espécie de saracura que é endêmica do Brasil, encontrada em manguezais e matas adjacentes do estado do Pará ao Rio de Janeiro. Tais aves chegam a atingir 32 cm de comprimento, possuindo cabeça, pescoço e manto cinzentos, dorso oliváceo, abdome ferrugíneo e bico verde com a base vermelha. Também são conhecidas pelo nome de saracura-da-praia.

Little Wood-Rail (Aramides mangle)

Saracura-Lisa

A saracura-lisa (Amaurolimnas concolor) é uma espécie de ave da família Rallidae. É a única espécie do gênero Amaurolimnas.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Belize, Bolívia, Brasil, Ilhas Cayman, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Venezuela e possivelmente em Jamaica.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude, pântanos subtropicais ou tropicais e florestas secundárias altamente degradadas.


Saracuraçu

O saracuraçu (Aramides ypecaha) é uma espécie de saracura de grande porte que habita o Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. Tais aves medem cerca de 46 cm de comprimento, possui bico verde, pescoço cinzento, ventre ferrugíneo, uropígio e cauda negros. Também são conhecidas pelo nome de saracuruçu.

Ficheiro:Giant Wood Rail (Aramides ypecaha).jpg

Frango-d'Água

O frango-d'água (Rallus aquaticus) é uma ave da família Rallidae. Caracteriza-se pela plumagem azul e castanha e pelo longo bico vermelho.
Freqüenta habitats aquáticos com vegetação emergente bem desenvolvida, nomeadamente caniçais e tabuais. Em Portugal distribui-se um pouco por todo o território, sendo mais comum no litoral, onde encontra maior disponibilidade de habitat. É uma espécie residente.

Ficheiro:Rallus aquaticus 4 (Marek Szczepanek).jpg

Sanã-Parda

O sanã-parda (Laterallus melanophaius) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: pântanos.

Ficheiro:Laterallus melanophaius.JPG

Sanã-do-Banhado

A saracura-do-banhado (Pardirallus sanguinolentus) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: pântanos.

Ficheiro:Pardirallus sanguinolentus -Rio Grande do Sul-8.jpg


Sanã-do-Capim



A sanã-do-capim (Laterallus exilis) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: pântanos e pastagens.

Grey-breasted Crake in typical habitat

Sanã-Vermelha

A sanã-vermelha (Laterallus leucopyrrhus) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Os seus habitats naturais são pântanos.

Red-and-white Crake (Laterallus leucopyrrhus)

Sanã-de-Cara-Ruiva

A sanã-de-cara-ruiva (Laterallus xenopterus) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil e Paraguai.
Os seus habitats naturais são: campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados.
Está ameaçada por perda de habitat.


Sanã-Amarela

A sanã-amarela (Porzana flaviventer) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Belize, Bolívia, Brasil, Ilhas Caymans, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Haiti, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá,Paraguai, Porto Rico, Suriname, Trinidad e Tobago, Uruguai, Venezuela, as Ilhas Virgens Americanas e possivelmente em Equador.
Os seus habitats naturais são pântanos.



Porzana flaviventer - Yellow-breasted Crake - Zapata - Cuba 2.jpg


Sanã-Cinza



A sanã-cinza (Porzana spiloptera) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: campos de gramíneas subtropicais ou tropicais secos de baixa altitude, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados, lagos de água doce, marismas de água doce e lagoas costeiras de água salgada.
Está ameaçada por perda de habitat.



Carqueja-de-Bico-Manchado

A carqueja-de-bico-manchado (Fulica armillata) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Ilhas Malvinas, Paraguai, Santa Helena, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: pântanos e lagos de água doce.

Ficheiro:Red-gartered-coot.jpg

Carqueja-de-Escudo-Roxo

A carqueja-de-escudo-roxo (Fulica rufifrons) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Brasil, Chile, Ilhas Malvinas, Paraguai, Peru, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: pântanos.

Ficheiro:Red-fronted Coot.jpg

Carquja-de-Bico-Amarelo

A carqueja-de-bico-amarelo (Fulica leucoptera) é uma espécie de ave da família Rallidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Ilhas Malvinas, Paraguai, Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: pântanos e lagos de água doce.

Ficheiro:Fulica leucoptera GALLARETA CHICA.jpg

Picaparra

O picaparra mede aproximadamente 28 cm de comprimento e mede 130 gramas. Apresenta plumagem predominantemente marrom, bico vermelho, pescoço comprido e cauda negra. A coroa e o pescoço são caracteristicamente rajados de preto e branco. Os pés são amarelos e os dedos possuem anéis negros. As fêmeas apresentam as bochechas coradas de canela e as pálpebras de vermelho durante a reprodução.
Alimenta-se de insetos, aranhas, pequenos caranguejos, peixes e plantas aquáticas. Pernoita empoleirado na vegetação, sobre a água. Voa rente à água. Durante o período reprodutivo, esticam o pescoço rente à água e nadam em círculos, com as asas levantadas. A fêmea coloca dois ovos branco-amarelados manchados de castanho e a incubação dura 11 dias. Os filhotes, após o nascimento, são abrigados em uma concavidade existente sob a asa do pai, protegida por penas.
Vive em charcos e pântanos. Encontrada do México à Bolívia e nordeste da Argentina. No Brasil, está presente em toda a Amazônia e em baixadas florestais do leste da Bahia à Santa Catarina.

Ficheiro:Sungrebe2.jpeg

Ficheiro:Masked Finfoot.JPG

Pavãozinho-do-Pará

Eurypyga helias, conhecido popularmente por pavãozinho-do-pará ou pavão-papa-moscas, é uma ave da família Eurypygidae. Mede aproximadamente 45 cm de comprimento.
Vive junto às margens de rios, lagos e igarapés. Encontrado do México à Bolívia e Brasil, na região amazônica de Amazonas, Pará, Piauí, Goiás e sul de Mato Grosso.
Alimenta-se de insetos, crustáceos, rãs e peixes pequenos, caçando-os com movimentos em ziguezague com a cabeça. Finge-se de ferida ao defender o ninho, ou então abre as asas para exibir a plumagem, ao mesmo tempo em que emite um sibilo similar ao de uma cobra.
O ninho, construído próximo à água, possui o formato de uma tigela rasa, feita de fibras, folhas e raízes embebidas em lama. Colocam de um a dois ovos grandes, amarelados com pintas acastanhadas, os quais são chocados por 26 a 27 dias. Os filhotes já nascem emplumados, permanecendo no ninho de 21 a 25 dias.

Ficheiro:Eurypyga heliasPCCA20051227-2000B.jpg

Seriema

Seriema, sariema ou siriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família Cariamidae, da ordem Cariamiformes. São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As Seriemas alimentam-se de insetos, lagartos e pequenas cobras, como também de cajuis e cajus do cerrado. Em contato com os humanos, as Seriemas são sempre desconfiadas e quando se sentem ameaçadas por eles, costumam abrir suas asas e enfrentá-los. Diz a lenda que o canto deste pássaro indica o final da época das chuvas.
Aceitam diferentes tipos de alimentos dados pelo homem, como grãos de milho e pedaços de pão. Andam em casais ou pequenos grupos. Só voam quando se sentem obrigadas. À noite abrigam-se no alto das árvores, onde também constroem seus ninhos. Do tupi, siriema=pequeno nhandú, ou seriema=nhandú com crista.

Ficheiro:Kariáma.jpg

Ficheiro:Sireima 2 REFON.JPG

Abetarda-Comum

É uma ave grande, mas com um único meio de defesa: a fuga. Por causa disso, ela é extremamente esquiva e assustadiça. A menor mudança no seu ambiente familiar provoca a sua suspeita, e até mesmo uma simples pedra revirada pode torná-la cautelosa. Nunca se arrisca. Quando perturbada tende a correr para se afastar do local rapidamente, se bem que também pode levantar vôo. Passa o seu tempo escondida entre as plantações de cereais e nas estepes da Europa oriental, Norte da África e Península Ibérica. No inverno é encontrada também na Austrália, na Índia, no sul e no centro da África. Mas esconder-se, no seu caso, não é fácil, pois é uma das maiores aves.
A abetarda vive em bandos de cerca de 20 indivíduos, alimentando-se de plantas, sementes e insetos. Em fevereiro, começa a estação de acasalamento e o comportamento dessa ave muda muito: os grupos se desfazem e as aves andam sem rumo, até o início da época em que vão para o campo construir ninhos. Estranhamente, quando nascem os filhotes, essa ave cautelosa passa a atrair os intrusos com o objetivo de os afastar das crias.

Ficheiro:Dabao.jpg

Abetarda-Gigante

Ficheiro:Ardeotis kori Etosha.JPG

Abetarda-de-Barriga-Branca

Ficheiro:Eupodotis senegalensis1.jpg

Abetarda-de-Rüpell

Ficheiro:Eupodotis rueppellii.jpg

Abetarda-Gindiana

Ficheiro:Crested Bustard - Eupodotis ruficrista gindiana.jpg

Abetarda-de-Poupa

Ficheiro:Red-crested Korhaan 2373303625.jpg

Abetarda-de-Asa-Preta

Ficheiro:Eupodotis afra.jpg

Abetarda (Eupodotis Afraoides)

Ficheiro:Eupodotis afraoides -Kgalagadi Transfrontier Park, Botswana-8.jpg

Abetarda (Eupodotis Hartlaubii)

Ficheiro:Lissotis hartlaubi2.jpg

Sisão

O sisão (Tetrax tetrax) é uma ave da família Otididae. É um parente próximo da abetarda, sendo, contudo muito menor que esta espécie.
Freqüentam terrenos abertos, nomeadamente searas e pastagens. Em Portugal tem uma distribuição ampla, sendo particularmente freqüente no Alentejo. Está presente durante todo o ano.


Ficheiro:Tetrax male 1.JPG

Grou

Gruidae é uma família de aves gruiformes, que inclui os animais conhecidos popularmente como grous. O grupo tem catorze espécies e está distribuído pela América do Norte, Europa e Ásia, África e o norte da Austrália.
O macho denomina-se grou, e a fêmea grua.
Os grous são aves de grande porte, geralmente com plumagem em tons de cinzento, branco e castanho. As penas secundárias das asas são muito longas e viradas para baixo, uma característica do grupo. Algumas espécies apresentam plumas ornamentais na região da cabeça. O bico é comprido e direito, o pescoço é longo bem como as patas. Os quatro dedos são curtos, estando o quarto elevado em relação aos outros.
Os grous são aves gregárias, que comunicam entre si através de vocalizações ruidosas. São migratórias e voam sempre com o pescoço estendido. Na época de reprodução constroem um ninho feito de lama e vegetação em regiões pantanosas, onde colocam dois ovos. Os juvenis recebem a atenção de ambos os progenitores.

Grou-Pequeno

Ficheiro:Anthropoides virgo.jpg

Grou-Comum

Ficheiro:Grus grus 1 (Marek Szczepanek).jpg

Grou-Canadense

Ficheiro:Grus canadensis NBII.jpg

Grou-Americano

Ficheiro:Whooping Cranes USFWS.jpg

Brolga

Ficheiro:Grus rubicunda.jpg

Grou-da-Manchúria

Ficheiro:Crane japan2.JPG

Grou-Coroado-Ocidental


Grou-Coroado

Ficheiro:Balearica pavonina1.jpg















Aves Galináceas

Aves Galináceas

Os galináceos (Galliformes) constituem uma ordem de aves muito diversa que integra 61 géneros e 215 espécies, que inclui animais domésticos como a galinha ou o peru e espécies cinegéticas como as perdizes e faisões. As aves galiformes têm distribuição cosmopolita e ocupam uma enorme variedade de habitats.

Os galináceos são aves de pequeno a médio porte, pesando entre cerca de 250 g até 10 kg, robustas e com asas pequenas e arredondadas. A sua plumagem é bastante variada, podendo ser baça ou muito colorida. Muitas espécies apresentam ornamentação na cabeça, que pode incluir papos e cristas coloridas. O dimorfismo sexual é comum e nalgumas espécies pode ser extremo. O tamanho e tipo de cauda é também bastante diversos no grupo, variando entre a quase inexistência a cerca de um metro de comprimento no caso do pavão.


Galinhas e Galos

A galinha, bem como o galo, são respectivamente a fêmea e o macho da espécie Gallus gallus domesticus de aves galiformes e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frangos, e os filhotes, de pintos, pintainhos ou pintinhos. Estas aves possuem bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas. A galinha tem uma enorme importância para o homem sendo o animal doméstico mais difundido e abundante do planeta e uma das fontes de proteína maisbaratas. Além de sua carne, as galinhas fornecem ovos. As penas também têm utilizações industriais. Segundo dados de 2003, há cerca de 24 bilhões de galinhas no mundo. Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas. As galinhas são aves omnívoras, tendo preferência por sementes e pequenos invertebrados.
As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva (Gallus gallus). Apesar de os romanos terem desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C. DaGrécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades.

Brahma

Ficheiro:Brahma (rasa kur) kogut - 980.jpg

Ficheiro:Brahma chicken.JPG

Ficheiro:Dark Brahma hen, Oregon.jpg

Ficheiro:Buff Brahma bantam at poultry show.jpg

Carijó


Catalana-Del-Prat

Ficheiro:PratPotaBlava.JPG

Legorme

Ficheiro:Brown Leghorn rooster in Australia.jpg

Ficheiro:White Leghorn Rooster.jpg

Ficheiro:Brown Leghorn hen, Ohio.jpg

Welsumer

Ficheiro:Welsummer hen.jpg

Galinha-Caipira

Ficheiro:Female pair.jpg

Galinha-d'Angola

Ficheiro:Numida meleagris.jpg


Galinha-Arrepiada





Galinha-Sedosa-do-Japão



Galinha-do-Mato

A Galinha-do-mato (Formicarius colma) é uma espécie de ave da família Formicariidae. Também conhecida por "capota", nomeadamente em Angola.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, Suriname, Angola e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.




Galo-da-Serra

Ocorre em regiões montanhosas e florestais do extremo Norte do Brasil, Amazonas, Pará, Roraima, regiões sul e sudoeste da Guiana, sul da Venezuela, Suriname e Guiana Francesa e leste da Colômbia. Chegam a medir até 28 cm de comprimento; os machos possuem exuberante plumagem alaranjada, uma proeminente crista em forma de meia-lua que cobre o bico. As fêmeas, por sua vez, possuem plumagem marrom-escura com crista menos evidente. Também são conhecidos pelos nomes de galo-da-rocha e galo-da-serra-do-pará.
Vive e habita as florestas escarpadas entrecortadas por igarapés e pequenos cursos d´água.
O ritual para a escolha dos pares é um espetáculo extraordinário. Na época reprodutiva os machos se agregam formando os leks. As arenas, local onde os machos fazem displays, são compostas por pequenas clareiras que são abertas involuntariamente por eles, durante as exibições individuais. Os machos descem para as clareiras onde são feitos os cortejos e as exibições não ocorrem ao mesmo tempo, devendo haver alguma hierarquização entre eles que determina quem é o primeiro. Não ocorre exibição de mais de um macho ao mesmo tempo. As fêmeas têm aparições relâmpagos e a presença delas determina o ritmo de atividade dos machos. O macho que se apresenta, salta alternadamente em circulo, em sentido horário emitindo fortes chamados e exibe as penas da cauda e as filigranas para a fêmea que o assiste. Quando a fêmea "simpatiza" com o macho que se exibe, rapidamente ela desce até a clareira e é copulado por ele, evento que ocorre em fração de segundos, então a fêmea parte. Nem sempre os machos, que são polígamos, se exibem com sucesso cortejando a fêmea.
A fêmea bota 1 a 2 ovos brancos com pintas marrons. O ninho em forma de tigela é feito de lama, gravetos, fibras vegetais e resina vegetal, instalado em fendas úmidas de penhascos rochosos e entradas de grutas, geralmente localizados próximo a um curso d'dágua. O macho não tem participação na construção do ninho, na incubação dos ovos e nem na alimentação da prole.
Sua dieta é principalmente a base de frutas e com isso desempenham um papel importante na dispersão das sementes de várias espécies de árvores florestais, principalmente nos locais onde são feitas os cortejos pré-nupciais e nos ninhos. Além de frutos, ele inclui na dieta insetos e pequenos vertebrados, principalmente na alimentação dos filhotes no ninho.
Os predadores naturais do galo-da-serra incluem as seguintes espécies: gavião-de-penacho (Spitzaetus ornatus), uiraçu-falso (Morphnus guianensis), gavião-pomba-da-Amazônia (Leucopternis albicollis), gavião-preto (Buteogallus urubitinga), gavião-bambachinha-grande (Accipiter bicolor), gavião-relógio (Micrastur semitorquatus), onça-pintada (Panthera onca), puma ou suçuarana (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis) e a cobra Boa constrictor. Os galos-da-serra constituem alvos fáceis de predadores terrestres quando estão no solo da mata, cortejando fêmeas. Já predadores aéreos como os gaviões costumam atacá-los nas imediações das arenas.

Ficheiro:Guianan Cock-of-the-rock (Rupicola rupicola).jpg

Peru

Peru é o nome comum dado às aves galiformes da espécie Meleagris gallopavo com variantes selvagens e domesticadas, originária da América do Norte e aparentadas com os faisões.
O nome peru tem sua origem provavelmente do topônimo Peru, por acreditar-se no século XVI que era dali que se exportava a ave para Portugal; além do mais, no Portugal do século XVI, segundo relata José Pedro Machado, a fama do Peru era tal que,metonimicamente, entre os portugueses, passa a significar a América espanhola.
O peru é uma ave que se alimenta de grãos e insetos. Tanto o macho como a fêmea tem a cabeça e o pescoço descoberto de penas. Geralmente suas penas têm coloração preta, castanha ou até mais clara. Somente o macho possui um apêndice carnoso sob o bico chamado carúnculas. Medem até 1,17 m de altura.
Originário da América do Norte foi levado para a Europa em 1511. O peru selvagem foi domesticado pela primeira vez no México há mais de mil anos, mas, no começo do século XX, havia desaparecido em grande parte dos Estados Unidos. Nos últimos anos o peru começou a ser reintroduzido a seu lugar de origem com aparente sucesso.
Em estado selvagem vivem em grupos de até 20 aves em lugares próximos a árvores. Normalmente caminham, mas também podem voar. Perus selvagens pesam de 8 a 10 kg o macho e de 4 a 5 a fêmea. Mas quando domesticados podem chegar a pesar mais de 15 kg. Isto se deve a processos de seleção e uma alimentação própria para aumentar o rendimento de carne para o consumo humano.
Para cortejar uma fêmea o macho atrai aquela com um som característico e levanta suas plumas da cauda. A fêmea põe de 8 a 15 ovos num ninho feito com a vegetação, incubando de 25 a 30 dias, nascendo os filhotes que se alimentam por sua própria conta mas tem a proteção da mãe.
Atualmente a criação de peru doméstico é uma indústria em grande escala tanto na América quanto na Europa, sendo um dos pratos preferidos no Natal e no dia de ação de graças nos Estados Unidos.

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Peru-de-Portugal

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Perdiz-Cinzenta

A perdiz-cinzenta (Perdix perdix) é uma ave cinegética da família Phasianidae (faisões), da ordem Galliformes, ou galináceos. No Norte de Portugal e na Galiza também é conhecida por charrela.
É a espécie mais comum da sua família, e existe da Europa até a Ásia, estando presente no Norte da Península Ibérica. É completamente terrestre, sendo possível encontrá-la em terreno aberto, especialmente em terrenos cultivados com sebes. Tem a cabeça cor-de-laranja e o corpo castanho acinzentado, ao levantar mostra uma grande cauda ferrugínea. Os machos apresentam uma mancha ventral escura acastanhada, e as fêmeas uma mancha de cor igual, mas geralmente mais pequena.
Outrora presente nalgumas serras do extremo norte de Portugal, não se sabendo ao certo a data do seu desaparecimento do território nacional. Todavia e, pelo menos até aos anos noventa os serviços florestais largavam alguns indivíduos na zona do Barroso e Bragança. Subsistem ainda algumas populações nas serras galegas a norte da Serra de Montesinho, nomeadamente nas proximidades de Sanábria (Zamora).

Ficheiro:Perdix perdix (Marek Szczepanek).jpg

Perdiz-Vermelha

A perdiz-vermelha ou perdiz-comum (Alectoris rufa) é uma cinegética da família Phasianidae (faisões), da ordem Galliformes, ou galináceos. A perdiz-vermelha ocupa habitats algo variado, incluindo searas. É uma ave gregária que vive em grupos.
Habita em toda a Península Ibérica, sobretudo a sul, e encontra-se no sul da França e no médio oriente.
É uma espécie muito caçada, principalmente na Península Ibérica.

Ficheiro:AlectorisRufa.jpg

Faisões

Faisão é uma ave galiforme de corpo robusto e pernas e asas curtas. O grupo inclui diversos gêneros e espécies, muito delas cinegéticas.
Todas as espécies de faisão apresentam forte dimorfismo sexual, sendo o macho maior e mais colorido que a fêmea. Os machos têm também longas penas posteriores, que se assemelham a uma cauda. As fêmeas incubam os ovos e tratam das crias sozinhas.
Um faisão pode viver até vinte anos. Na natureza ele se alimenta de frutas, raízes, insetos, folhas e verduras. O faisão torna-se maduro sexualmente aos um ou dois anos, dependendo da espécie. Nas condições climáticas brasileiras, ele se reproduz de setembro a dezembro, atingindo o pico máximo em outubro. Em cada postura o número de ovos varia de 15 a 30. O período de incubação é de 22 a 27 dias, variando a espécie.
Os ovos e outros pratos de faisão são muito apreciados, mas de alto valor, rondando os 40€ por pessoa.

Faisão-Comum

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Faisão-do-Nepal

Ficheiro:Monal I IMG 4002.jpg

Pavão

Chama-se pavão a aves dos géneros Pavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões preferem alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados, mas também comem sementes, folhas e pétalas. Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a cauda extravagante do macho tem um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e são um exemplo de seleção sexual. Quando o processo é bem sucedido, a pavoa põe entre 4 a 7 ovos, que chocam ao fim de 28 dias.
A cauda dos pavões gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de cores e beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por seleção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores.
Na América do Sul, principalmente no Brasil, há uma espécie de pavão raro e em extinção; ela possui a plumagem loira, e é muito cobiçada por sua raridade e beleza.
No acasalamento da espécie sul americana, sempre há uma competição dos machos pelas fêmeas, já que nessa espécie há mais machos. Por esse motivo, a espécie esta em extinção.




Pavão-Albino




Aracuãs

Ortalis é um género de aves galliformes, com doze espécies, sendo encontrados principalmente na América do Sul e Central, entretanto, uma espécie, Ortalis vetula, alcança o Texas, América do Norte. No Brasil recebem o nome popular de aracuã; nos Estados Unidos da América, México e outros países da América Central são chamados de Chachalacas.
Os aracuãs têm entre 42 e 53 cm de comprimento, sendo as menores aves da família Cracidae. O seu aspecto geral é semelhante a um faisão, com asas arredondadas e cauda relativamente longa. As patas são relativamente curtas e amarelas. A plumagem é baça, em tons de marron e cinzento, com a barriga mais clara, muito semelhante em todas as espécies. A zona da face é desprovida de penas e acinzentada, enquanto que a área da garganta apresenta uma pequena mancha vermelha. São aves gregárias, que podem ser encontradas em grupos familiares muito barulhentos. O seu canto é semelhante a um carcarejo.

Aracuã-das-Américas

Ficheiro:Ortalis vetula Kyoto.jpg

Aracuã-Colombiano

Ficheiro:Rvchachalaca102.JPG

Aracuã-do-Pantanal



O aracuã-do-pantanal (Ortalis canicollis) é uma espécie de ave da família Cracidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Os seus habitats naturais são: florestas secas tropicais ou subtropicais e florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Ortalis canicollis01.jpg

Jacus

Os jacus são aves de grande porte, que podem atingir 85 cm de comprimento. A cauda é longa e arredondada, bem como as asas. O pescoço é relativamente longo e termina numa cabeça pequena. A pele em torno dos olhos está exposta e tem uma cor azulada, na maioria das espécies. Os jacus têm um papo vermelho e saliente na zona da garganta. A plumagem é uniforme e escura, em geral preta (ou uma cor 'chumbo')e com um aspecto escamado. Este efeito é produzido pelas penas do dorso e peito, que são debruadas a branco. As generalidades dos jacus têm patas avermelhadas.

Montagnii

Ficheiro:Andean Guan (Penelope montagnii).jpg

Jacupemba



O jacupemba (Penelope superciliaris) é uma ave craciforme da família dos cracídeos, que ocorre do Sul do estado brasileiro do Amazonas ao estado do Rio Grande do Sul e Paraguai. Vive em matas, capoeiras, cerrados e caatingas, chagando a medir até 55 cm de comprimento, com a barbela nua e vermelha, mais proeminente no macho, topete rudimentar, plumagem das asas com bordas ferrugíneas, peito esbranquiçado e iris vermelha. Também é conhecido pelos nomes de jacupeba, jacupema e jacu-velho.
No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, jacupembas livres podem, facilmente, serem vistas a pequena distância, alimentando-se no gramado.

Ficheiro:Penelope superciliaris-2.JPG

Jacu-de-Spix



O jacu-de-spix (Penelope jacquacu) é uma espécie de ave da família Cracidae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela.
Os seus habitats naturais são: florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude.

Ficheiro:Penelope jacquacu - Spix-Guan - Spix's Guan.jpg

Jacuguaçu



O jacuguaçu ou jacuaçu (Penelope obscura) é uma ave da família dos cracídeos, que habita a Mata Atlântica no Brasil, nas regiões Sudeste e Sul do país. Sua área de distribuição estende-se também à Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Prefere matas de montanha, especialmente na região Sudeste do Brasil.
Parece vagamente um pavão - daí seu nome castelhano de pava de monte - pelo tamanho e pelo corpo e pescoço alongados - que facilitam o seu acesso aos frutos, já que lhe permitem introduzir o corpo e/ou a cabeça entre a ramagem - mas distingue-se do pavão pela ausência de cauda longa, de plumagem brilhante, e de dimorfismo sexual acentuado. Possui barbelas pouco desenvolvidas, não tendo crista, e uma plumagem basicamente escura, entre o preto e o marrom. Tem olhos vermelhos Distingue-se da sua párente próxima, a jacupemba,Pernelope supercilliaris, por ser maior e possuir patas de cor escura, puxando para o cinza (daí o seu nome científico) enquanto a jacupemba é menor (55 cm.) e possui patas avermelhadas.
Mede aproximadamente 73 cm, alimentam-se de frutos, folhas e animais invertebrados. Apesar de seu porte, voa e se esgueira agilmente entre a densa vegetação das copas das árvores. Vive em pequenos bandos familiares (casal e filhotes). Sua vocalização consiste em sons peculiares, semelhantes a grasnidos e ao cacarejo de forma intermitente. Apesar do tamanho, possui vôo silencioso, deslocando-se de manhã e no final da tarde na copa de árvores em busca de frutos de espécies nativas, como a jabuticaba, a pitanga, o palmito e a embaúba (Cecropia spp.) ou mesmo exóticas, como o jamelão ou o caqui, atuando como um importante dispersor de sementes, mesmo em florestas secundárias. Caminham longas distâncias na floresta e freqüenta pomares em bordas de mata. Pode vir a alimentar-se no chão e também danificar hortas ao alimentar-se de hortaliças cultivadas. Esta capacidade de adaptação é que parece ter preservado a espécie, que é ainda relativamente abundante no Sudeste do Brasil, mesmo fora do sistema de unidades de proteção, enquanto outras espécies da guilda regional de cracídeos - o mutum-do-sudeste (Crax blumenbachii) e a jacutinga (Pipile jacutinga) - encontram-se extintas fora de algumas poucas áreas protegidas. Empoleiram-se facilmente nos ramos mais finos, apesar do tamanho. É espécie cinegética, sendo atraído pelo caçador através de um pio de madeira específico.


Ficheiro:Penelope obscura3.jpg


Jacutinga



A Jacutinga (Pipile jacutinga), é uma ave da família dos cracídeos de ocorrência na Mata Atlântica no Brasil, mede cerca de 75 cm, alimenta-se de frutos e alguns invertebrados; sendo até as décadas de 1950 e 1960, relativamente comum nesse habitat. O desmatamento e a caça predatória reduziram drasticamente as suas populações, sendo atualmente uma espécie em via de extinção. Diversos programas de reprodução em cativeiro têm sido bem sucedidos, com a reintrodução sistemática dessas aves na natureza. Essa ave efetua migrações altitudinais, acompanhando a frutificação de diversas árvores da floresta, principalmente as dos palmiteiros; sendo que, a exploração predatória dessa palmeira, cujos frutos são um dos principais alimentos da Jacutinga, também tem contribuído para a sua decadência populacional.

Ficheiro:Aburria jacutinga -Parque das Aves-8.jpg



Jacutinga-de-Garganta-Azul



A Jacutinga-de-garganta-azul (Pipile cumanensis) é um cracídeo encontrado na América do Sul. Alguns taxonomistas a inclui no gênero Aburria.

Ficheiro:Pipile cumanensis.jpg

Mutum

O termo mutum é a designação comum às aves galiformes da família dos cracídeos, florestais, dos gêneros Crax e Mitu, sendo várias espécies dessas aves ameaçadas de extinção. Tais animais possuem uma plumagem geralmente negra, com topete com penas encrespadas ou lisas e bico com cores vivas.

Mutum-do-Sudeste



O mutum-do-sudeste ou mutum-de-bico-vermelho (Crax blumenbachii) é um mutum que habita estritamente as florestas do Sudeste do Brasil, estando ameaçado de extinção. Tais aves chegam a medir até 84 cm de comprimento, sendo que os machos possuem plumagem escura, bico com base vermelha sem carúncula maxilar, abdome branco e pernas negras.

Ficheiro:Crax blumenbachii (male).jpg

Mutum-de-Penacho

Ficheiro:Nacktgesichthokko Zoo Berlin 1.jpg

Ficheiro:Crax fasciolata -Parque das Aves-8.jpg

Mutum-Cavalo

Ficheiro:Mitu tuberosa Whaldener Endo.jpg


Mutum-Fava



O mutum-de-fava (Crax globulosa) é um mutum encontrado no alto Amazonas, Bolívia e Colômbia. Tais aves chegam a medir até 82 cm de comprimento, sendo que apenas o macho possui uma grande carúncula vermelha na base da maxila e dois lobos na base da mandíbula. Também são conhecidos pelos nomes de mutum-açu, mutumboicinim, mutum-de-assobio, mutum-de-assovio, mutum-de-fava e mutum-piuri.

Ficheiro:Wattled Curassow Crax globulosa Bird 1400px.jpg



Mutumporanga



O mutumporanga (Crax alector) é um mutum encontrado no estado brasileiro do Amapá ao rio Negro, bem como na Colômbia, Venezuela e Guianas. Tais aves chegam a medir até 95 cm de comprimento, com plumagem negra, abdome e crisso brancos e bico com base variando do amarelo ou vermelho. Também são conhecidas pelo nome de mutum-do-cu-branco.

Ficheiro:Crax alector (Rio Zoo).jpg

Uru

O uru (Odontophorus capueira) é uma ave galiforme da família dos odontoforídeos, florestal. A espécie é encontrada do Ceará ao Rio Grande do Sul e no Sudeste do Mato Grosso do Sul, no Paraguai e na Argentina. Chega medir até 24 cm de comprimento, topetudo, com as partes superiores castanhas com estrias escuras, região perioftálmica vermelha e partes inferiores cinzentas. Também é conhecida pelo nome de capoeira.

Ficheiro:Odontophorus capueira back.jpg


Uru-do-Campo

O uru-do-campo (Colinus cristatus) é uma espécie de ave da família Odontophoridae.
Pode ser encontrada nos seguintes países: Aruba, Brasil, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Antilhas Holandesas, Nicarágua, Panamá, São Vicente e Granadinas, Suriname, Venezuela e Ilhas Virgens Americanas.
Os seus habitats naturais são: matagal árido tropical ou subtropical, campos de gramíneas de baixa altitude subtropicais ou tropicais sazonalmente úmidos ou inundados, e florestas secundárias altamente degradadas.

Ficheiro:Colinus cristatus -Curacao, Netherlands Antilles-8a.jpg