Ungulados de Dedos Ímpares
Os perissodáctilos (do latim científico Perissodactyla) constituem uma ordem de mamíferos terrestres ungulados com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes. O dedo médio é sempre maior que os outros e por ele passa o eixo do pé.
Algumas espécies têm cornos, mas nesta ordem de origem dérmica, sem um núcleo ósseo, ao contrário dos artiodátilos, colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. A parte anterior do crânio dos perissodátilos é alongada e possui uma série completa de grandes dentes (geralmente um total de 44), dos quais os molares e prémolares são hipsodontes nas espécies que pastam, como os cavalos, e braquidontes nas espécies que têm uma alimentação mais variada, como os tapires.
Os perissodátilos têm um estômago simples, ao contrário dos artiodátilos, que o têm dividido em várias câmaras, e o seu ceco é grande e com divertículos, onde se dá uma parte da digestão bacteriana da celulose.
A anta ou tapir, maior mamífero da América do Sul, é no entanto muito menor que seus parentes da África e da Ásia. Teorias recentes buscam a explicação para este fenômeno na última glaciação, quando a América teria secado demais para permitir a sobrevivência de animais de grande porte.
A anta chega a pesar 300 kg. Tem três dedos nos pés traseiros e um adicional, bem menor, nos dianteiros. Tem uma tromba flexível, preênsil e com pêlos que sente cheiros e umidade. Vive perto de florestas úmidas e rios: toma freqüentemente banhos de água e lama para se livrar de carrapatos, moscas e outros parasitas.
Herbívora monogástrica seletiva, come folhas, frutos, brotos, ramos, plantas aquáticas, grama e pasto. Pode ser vista se alimentando até em plantações de cana-de-açúcar, arroz, milho, cacau e melão. Passa quase 10 horas por dia forrageando em busca de alimento. De hábitos noturnos, esconde-se de dia na mata, saindo à noite para pastar.
De hábitos solitários, são encontrados juntos apenas durante o acasalamento e a amamentação. A fêmea tem geralmente apenas um filhote, e o casal se separa logo após o acasalamento. A gestação dura de 335 a 439 dias. Os machos marcam território urinando sempre no mesmo lugar. Além disso, a anta tem glândulas faciais que deixam rastro.
Quando ameaçada mergulha na água ou se esconde na mata. Ao galopar derruba pequenas árvores, fazendo muito barulho. Nada bem, e sobe com eficiência terrenos íngremes.
Emite vários sons: o assobio com que o macho atrai a fêmea na época do acasalamento, o guincho estridente que indica medo ou dor, bufa mostrando agressão e produz estalidos.
Anta-Brasileira
(Tapitus terrestris)
Anta-de-Baird
(Tapirus bairdii)
Anta-Andina
(T. pinchaque)
O Tapir-da-malásia (Tapirus indicus, também chamado popularmente de anta-malaia, tapir-malaio ou tapir-asiático) é um mamífero pouco maior que a anta brasileira, chegando a medir 2,40 m de comprimento e com uma coloração pintalgada que leva a confundi-lo com outros animais, sendo esta uma camuflagem contra predadores. Pode ser encontrado na Indonésia (em Sumatra), Laos, Malásia peninsular, Myanmar, Tailândia e Vietnã. Seu estado de conservação é "vulnerável" (VU). A ameaça vem principalmente do desmatamento para expansão da agricultura. Embora leopardos e tigres ataquem ocasionalmente crias e animais fracos, sua pele dura o torna uma presa difícil, portanto a ameaça vem principalmente do homem.
Rinocerontes
Os rinocerontes são grandes mamíferos que constituem a família Rhinocerotidae da ordem Perissodactyla, à qual pertencem também os cavalos, os tapires e outros ungulados com um número ímpar de dedos nas patas – os rinocerontes têm três dedos em cada pé. Eles têm uma grande cabeça com um ou dois cornos de origem dérmica, formados por fibras de queratina muito apertadas.
Existem atualmente 5 espécies de rinocerontes, três na Ásia e duas na África subsaariana; vivem geralmente isolados, em savanas ou florestas onde possam encontrar água diariamente. Em África, eles são cuidadosamente protegidos (apesar de continuar a haver caça furtiva) por fazerem parte do grupo dos cinco grandes mamíferos que constituem uma das grandes atracções turísticas do continente.
Os rinocerontes adultos não tem predadores se não o homem. Os filhotes podem ser vítimas de leões, tigres e hienas se houver uma oportunidade favorável para estes. Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao fato de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição do seu habitat.
Eles têm sido caçados extensivamente porque praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional asiática. A parte mais valiosa é o corno que tem sido usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas no Iêmen e em Oman, ou para preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
Todos os rinocerontes são listados pela CITES em algum grau de risco de extinção. Estima-se que haja em torno de 12.000 animais no mundo. Todas as espécies são protegidas por leis locais. A nenhuma de suas espécies é garantido um número seguro. A espécie menos ameaçada é o rinoceronte-branco. O rinoceronte-de-java conta com somente 60 animais (estimativa de 2002).
As campanhas de proteção aos rinocerontes datam da década de 70, mas o declínio das espécies tem sido dramático. Acordos do CITES proíbe o comércio de produtos derivados do rinoceronte, mas a caça e o comércio ilegal continuam.
Os rinocerontes fêmeas têm uma gestação que dura 420-570 dias, de dois em dois anos, normalmente produzindo apenas uma cria, que é ativa logo a seguir ao nascimento, mas fica ao cuidado da mãe até ao parto seguinte. Amaturidade sexual é atingida aos 7-10 anos nos machos e aos 4-6 anos nas fêmeas. Os rinocerontes têm uma longevidade potencial de aproximadamente 50 anos.
Rinoceronte-Branco
Depois do elefante, é o maior mamífero terrestre, com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento.
Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. A explicação para o nome de rinoceronte-branco, "white rhino" em inglês, é originária da África do Sul quando a língua afrikaans se desenvolveu a partir do holandês. A palavra do afrikaans "wyd" (derivada do holandês "wijd"), significa largo ou "wide" em inglês, referindo-se a boca larga do rinoceronte. Os primeiros colonizadores britânicos na região interpretaram a palavra "wyd" por "white". A partir de então, o rinoceronte da boca "larga" foi chamado de rinoceronte-branco, enquanto que o rinoceronte da boca "estreita" ou "narrow pointed", foi chamado de rinoceronte-negro. A boca "larga" é adaptada para comer grama rasteira, a boca "estreita" é adaptada para comer as folhas dos arbustos. Essa seria a explicação do nome do rinoceronte-branco ("white-rhino" em inglês).
Rinoceronte-Negro
O rinoceronte-negro (Diceros bicornis) é um mamífero perissodáctilo. Difere-se do rinoceronte-branco não exatamente pela cor (ambas espécies são acinzentadas) e sim pelo formato de seus lábios. É encontrado na África.
Rinoceronte-da-Sumatra
O rinoceronte-de-sumatra (nome científico: Dicerorhinus sumatrensis, do grego di, dois + cero, corno + rhinus, nariz/focinho; e do latim, ensis, relativo a Sumatra) é uma das cinco espécies viventes de rinocerontes da família Rhinocerotidae. Outras denominações vérnaculas incluem rinoceronte-sumatrano, rinoceronte-de-samatra, rinoceronte-peludo, e rinoceronte-de-dois-chifres-asiático.
É a menor das espécies de rinocerontes recentes e a que tem características mais primitivas. Como seus parentes africanos, possui dois cornos, sendo o anterior muito maior que o posterior. Apresenta uma pelagem marrom-acastanhada única entre os membros da família. Pouco se conhece a respeito de sua ecologia, comportamento e reprodução na natureza, devido a seus hábitos furtivos e noturnos e pela dificuldade de pesquisa no ambiente florestal. Entretanto, dezenas de estudos em cativeiro foram desenvolvidos para auxiliar nos programas de conservação ex situ. É a espécie de rinoceronte que mais apresenta vocalizações.
Originalmente distribuído pelo sudeste asiático, foi dizimado em grande parte de sua área geográfica, restando apenas pequenas populações isoladas, na Indonésia e Malásia. Considerado em perigo crítico pela IUCN, sua população é de difícil determinação devido aos hábitos solitários, mas sendo estimada por volta de 300 animais. O declínio da espécie é atribuído principalmente à caça predatória para o comércio ilegal dos cornos, que possuem um valor alto na medicina tradicional chinesa. Outros fatores incluem a perda do habitat para a agricultura, pecuária e indústria madeireira. O recente terremoto de 2004 que devastou grande parte da região de Aceh contribuiu negativamente para a conservação do rinoceronte, devido à grande extração de madeira no ecossistema de Lesuer.
Um programa de conservação e reprodução em cativeiro foi iniciado em 1984 na Malásia, entretanto a grande maioria dos animais morreu sem gerar descendentes. O programa foi então adaptado, para santuários ou centros de conservação, localizados em Sungai Dusun, Way Kambas e Sepilok. Fora do sudeste asiático, o Zoológico de Cincinnati é o único lugar a manter uma coleção de espécimes, e um programa de reprodução em cativeiro, que após inúmeras concepções fracassadas, obtendo êxito em 2001 com o nascimento do primeiro rinoceronte-de-sumatra gerado em cativeiro. A fêmea Emi pariu outras duas vezes, em 2004 e 2007, quebrando todos os recordes e dando esperança para o futuro da espécie.
Rinoceronte-de-Java
O rinoceronte-de-java (nome científico: Rhinoceros sondaicus, do grego rhino, nariz + ceros, corno e sonda, Sonda + icus relativo a) é um membro da família Rhinocerotidae e uma das cinco espécies de rinocerontes recentes. Ele pertence ao mesmo gênero do rinoceronte-indiano, possuindo muitas características semelhantes. Difere principalmente no tamanho (sendo menor que seu primo indiano) pelas placas dérmicas menos desenvolvidas, e por diferenças craniais e dentárias. Seus cornos são os menores dentre todas as espécies de rinocerontes e, muitas vezes, podem estar ausentes nas fêmeas.
Originalmente, estava distribuído nas ilhas de Java e Sumatra, e através do Sudeste asiático até à Índia, a oeste, e à China, ao norte. Há cerca de 150 anos, sua distribuição já estava reduzida a três populações separadas. Atualmente é encontrado em apenas duas áreas de proteção, uma na ilha de Java, na Indonésia, e outra no Vietnã.
O rinoceronte-de-java é a mais rara das espécies de rinocerontes, com uma população estimada em menos de 100 indivíduos divididos nas duas áreas de ocorrência. Não há registro de espécimens em cativeiro na atualidade, e o último exemplar em cativeiro morreu em 1907 no zoológico de Adelaide, na Austrália. A perda do habitat e caça predatória, pelo uso de seu corno na medicina chinesa, foram às principais causas da redução populacional desses animais. E hoje, mesmo protegido nas reservas, ainda corre risco devido à perda da diversidade genética, doenças e pela caça ilegal.
Devido aos hábitos solitários, raridade, e por viverem numa área de instabilidade política, cientistas e conservacionistas raramente estudaram este animal em campo, sendo conseqüentemente a espécie de rinoceronte menos conhecida.
Rinoceronte-Indiano
(Rhinocerus unicornis)
A pele, grossa e recortada por profundas pregas, é de um cinzento-acastanhado, possui muito pouco pelo e está coberta de saliências rugosas e duras. O seu tamanho iguala o do rinoceronte-branco e é o quarto maior animal terrestre, depois das três espécies de elefantes. Os machos pesam entre os 2200 e os 3000 kg e as fêmeas rondam os 1600 kg. Mede de 365 a 380 cm de comprimento e de 145 a 170 cm de altura.
Possui um único corno, presente em ambos os sexos, que mede entre 20 e 53 cm, e que, tal como as nossas unhas, é feito de queratina. Os juvenis não apresentam corno, pois este só começa a crescer a partir dos seis anos. É importante referir que o corno não é usado como arma.
Asno
O asno (Equus asinus), chamado ainda de burro, jumento ou jegue, é um mamífero perissodátilo de tamanho médio, focinho e orelhas compridas, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga. Os ancestrais selvagens dos asnos foram domesticados por volta de 5000 a.C., praticamente ao mesmo tempo que os cavalos, e desde então tem sido utilizados pelos homens como animais de carga e montaria.
Os asnos se classificam dentro da ordem dos Perissodáctilos, e à família dos Equídios, à qual também pertencem os cavalos, pertencendo ambos a um único gênero Equus.
Sua origem está ligada a Abissínia, onde era conhecido como onagro ou burro selvagem.
O burro é, desde tempos remotos, simultaneamente utilizado no meio rural para auxiliar nas tarefas agrícolas e para transporte.
Há séculos que é feito o cruzamento entre burro e cavalo, de que resulta um híbrido denominado muar ou mu, com características de ambas as raças: robustez, capacidade de adaptação a caminhos acidentados e a meio ambiente adverso, docilidade; pernas mais longas e, portanto, maior velocidade, maior facilidade de treino.
O nome "burro" veio do latim burrus, que quer dizer vermelho. Acredita-se que foi daí que surgiu a crença de que burros são pouco inteligentes, pois, antigamente, os dicionários tinham capasvermelhas, dando a ideia de que os burros eram sedentos de saber. Outra história diz que numa moeda antiga tinha a imagem de um rei com uma cabeça enorme que não era esperto, que se associou com a cabeça resistente do burro. Porém, também pode ter surgido da lenda grega do rei Midas, que foi tolo ao ponto de contradizer a irrevogável palavra do deus Apolo, que foi castigado pelo deus, recebendo orelhas de burro.
Onagro
O onagro (Equus hemionus onager) (do grego antigo óναγρος: asno selvagem), chamado às vezes de asno selvagem asiático, é uma subespécie de jumento selvagem da família dos equídeos, nativa dos desertos da Síria, Irã, Paquistão, Índia, Israel, e Tibete. Sua distribuição geográfica atual está significantemente reduzida, em função da caça predatória e da degradação das áreas que compunham seu habitat natural.
Os onagros são uma subespécie dos hemíonos.
Os onagros são um pouco maiores que os asnos, mas algo mais semelhantes aos cavalos, apesar de terem pernas mais curtas do que estes últimos. A coloração de sua pelagem varia de acordo com a estação, desde o marrom-avermelhado no verão até o marrom-amarelado no inverno. Apresentam ainda uma faixa preta de bordas brancas que se estende longitudinalmente a partir das orelhas até o seu dorso.
Os onagros, como as zebras são notoriamente indomáveis, embora aparentemente tenham sido usados como animais de tração na antiga Mesopotâmia.
Asno-da-Somália
O asno-da-somália (Equus africanus somalicus) é uma subespécie do asno selvagem africano. Foi visto pela primeira vez na região de Denkelia na Eritreia, nordeste da Etiópia, e na Somália.
A característica que o diferencia de forma marcante das outras espécies de asnos existentes são as pernas listadas, lembrando as de uma zebra, embora o restante de sua pelagem seja via de regra acinzentada. Um estudo de DNA, entretanto, indicou que o jumento doméstico é o animal mais aparentado ao asno-da-somália.
Cavalo
O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires). Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, polo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).
Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.
O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim comocomida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)
Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).
Alter-Real
Andaluz
Appaloosa
Árabe
Arabo-Friesian
Berbere
Brasileiro-de-Hipismo
Bretão
Cavalo-de-Campolina
Cavalo-de-Przewalsk
Clydesdale
Crioulo
Frísio
Mangalarga-Marchador
Morgan
Oldenburg
Paint-Horse
Pampa
Pantaneiro
Pônei
Puro-Sangue-Inglês
Puro-Sangue-Lusitano
Quarto-de-Milha
Sorraia
Mini-Horse
Zebras
As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dospredadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.
As Zebras são animais herbívoros, e se alimentas preferencialmente em pastagens da savana africana.
Zebra-das-Planícies
Zebra-de-Damara
Zebra-do-Cabo
Zebra-de-Burchell
Zebra-Grevy
Zebra-Albina
Zégua
Cruzamento de zebra com cavalo.
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