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04 julho, 2011

Felideos

Felideos


Os felídeos ou Felinos (latim científico: Felidae) constituem uma família de animais mamíferos digitígrados, da ordem dos carnívoros, dos quais o mais conhecido é o gato.
Os felinos evoluíram no Eocénico a partir do grupo Viverravidae, que também deu origem às civetas, hienas e aos extintos nimravídeos. O primeiro verdadeiro felino foi o Proailurus que viveu na Europa há cerca de 30 milhões de anos. Este animal tinha corpo longo, patas curtas e um dente molar adicional em cada mandíbula, por comparação aos felinos modernos. Já no Miocénico, o Proailurus deu origem ao gênero Pseudaelurus que se diversificou em dois grupos: a sub-família Machairodontinae, que inclui os chamados tigres-dente-de-sabre e Schizailurus, o ancestral da família Felidae, que surgiu há mais de 18 milhões de anos.
O primeiro grupo moderno de felinos a surgir foi a sub-família Acinonychinae, que inclui as chitas modernas (gênero Acionyx) e a chita norte-americana (gênero Miracionyx) atualmente extinta.
A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos. Os linces surgiram na América do Norte há cerca de 6,7 milhões de anos e daí expandiu-se para a Europa e Ásia. A primeira espécie reconhecida do gênero Lynx na Europa é o L. issiodorensis que viveu há 4 milhões de anos e que era maior que os linces atuais, mas com patas relativamente mais curtas.

Gato-Bravo-Dourado-da-Ásia

O gato-bravo-dourado-da-ásia (Pardofelis temminckii, sinonímia Catopuma temminckii), também conhecido como gato-dourado asiático e gato-dourado de Temminck, é um gato selvagem de médio porte do sudeste asiático. Em 2008, a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais classificou os gatos asiáticos como quase ameaçados de extinção, afirmando que a espécie chega perto da qualificação como vulnerável devido à caça ilegal e à destruição de habitat, desde que as florestas do sudeste asiático estão sofrendo com as taxas mais altas de desmatamento no mundo.

O gato-dourado asiático foi nomeado em honra de Coenraad Jacob Temminck, naturalista neerlandês que descreveu primeiro o gato-dourado-africano em 1827. 

Ficheiro:Asian Golden cat.jpg


Gato-Vermelho-de-Bornéu

O gato-vermelho-de-bornéu (Catopuma badia) é uma espécie de felino que habita a Reserva Florestal de Dermakot, na Malásia. 


Ficheiro:Bay cat 1 Jim Sanderson.jpg


Gato-Marmorado

O gato-marmorado ou gato-marmoreado (Pardofelis marmorata) é uma espécie de felino que habita a Reserva Florestal de Dermakot, na Malásia.


Caracal

O caracal (Caracal caracal) ou lince-do-deserto é um carnívoro da família dos felídeos habitante da África e da Ásia Menor. Apesar de sua aparência lembrar a de um lince, este gato selvagem é parente próximo do serval.

O caracal mede aproximadamente 65 centímetros mais 30 de cauda. Possui pernas longas e uma aparência esguia. A cor da pelagem pode variar de avermelhado, acinzentado a amarelo torrado, embora até se conheçam casos de indivíduos todos negros; e é próprio para ele se camuflar. Um caracal selvagem vive cerca de 12 anos, mas em cativeiro pode chegar aos 17 anos. Como é um animal surpreendentemente fácil de domesticar, é utilizado na caça em países como o Irão e a Índia.

caracal1 Caracal


Serval

O serval (Leptailurus serval) é um mamífero carnívoro da família dos felídeos. Mede cerca de 85 cm, mais 40 cm de cauda.
Embora não sejam animais domesticados, os servais são por vezes criados em lares particulares como qualquer outro animal de estimação. Em muitos países e estados é necessário uma licença especial para um animal selvagem ser mantido em casa. Um dos fatores que faz com que os servais adoeçam, quando são tratados como simples gatos, é o fato de os seus "donos" os alimentarem como tal, em vez da carne crua a que os animais estão habituados.
Os servais podem saltar até 3 metros para apanhar aves pela asa. São felídeos bastante ágeis com longas patas e uma cabeça pequena. Caçam de noite com incríveis habilidades, tácticas de espera e de batida, capturando muitos roedores, mamíferos. Especialmente ratos-toupeiras e lagartos, às vezes Gazelas e pequenos avestruzes.

Ficheiro:Serval in Tanzania.jpg

Ficheiro:Serval.jpg

Gato-Dourado-Africano

O gato-dourado-africano (Profelis aurata) é um belo gato pouco estudado.
Este felino de tamanho médio apresenta uma pelagem que varia entre o cinzento e o castanho-avermelhado, por vezes pode ser ligeiramente malhada. As suas presas são principalmente ratazanas e outros tipos de roedores e de vez em quando caça daimões, macacos, aves e pequenos antílopes.
O gato-dourado encontra-se no Oeste e Centro de África nas florestas tropicais, nas zonas montanhosas e nas zonas úmidas.




Jaguatirica

Jaguatirica, ocelote ou gato-do-mato é um felino cujo nome científico é Leopardus pardalis ou Felis pardalis, originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no suldos Estados Unidos. De hábitos noturnos, passa a maior parte do dia dormindo nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vive aos pares, o que é raro entre os felinos.
As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em um ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, é possível que viva menos na natureza.
Alimenta-se de mamíferos pequenos e médios, como roedores, macacos, morcegos e outros. Come também lagartos, cobras e ovos de tartarugas. Caça aves, e alguns são bons pescadores. A jaguatirica mede entre 65 cm e um metro de comprimento, fora a cauda, que pode chegar a 45 cm. Pesa entre 8 e 16 kg. Também é chamado onça-pintada, no entanto a onça (Panthera onca) é maior, podendo atingir 2,10m.
No Brasil, ocorre na Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Caatinga.
Seu status é considerado pouco preocupante pela IUCN (2002) e em perigo pela USDI (1980), apêndice 1 da CITES. Está desaparecendo pela ação dos caçadores que querem sua linda pele. O mercado negro é alimentado pelo costume adotado em muitos países de transformá-lo em animal exótico e de estimação.


Ficheiro:Ocelot.jpg

Gato-Maracajá

O gato-maracajá (Leopardus wiedii) é um felino nativo de América Central e América do Sul. Tem como característica uma cauda mais longa do que seus membros posteriores. Os pêlos são amarelo-escuros nas partes superiores e na parte externa dos membros. Tem manchas sob a forma de rosetas com uma região central amarela, por todo o corpo, da cabeça à cauda.
Dentro de suas habilidades, o gato-maracajá pode caminhar nas pontas dos galhos dos arbustos. Ele também possui grande capacidade de salto e suas garras são proporcionalmente mais longas do que as da jaguatirica. O período de gestação é de 81 a 84 dias, e a expectativa de vida é de cerca de 13 anos. Tem capacidade de virar em 180 graus as articulações do tornozelo, o que o possibilita transitar com facilidade entre troncos e árvores. Seus hábitos são noturnos e alimenta-se de pequenos roedores e aves, que caça nas árvores.
No Brasil, o gato-maracajá pode ser encontrado com mais freqüência na Floresta Amazônica.

Ficheiro:Margaykat Leopardus wiedii.jpg

Gato-dos-Pampas

O Gato-dos-pampas (Leopardus colocolo), também conhecidos pelo nome de gato-palheiro, é um mamífero da família dos felídeos, encontrado do Peru à Argentina e também no Brasil, especialmente em áreas abertas, providas de capins altos. É um felino de pequeno porte, mede de 60 cm a 1 metro e pesa de 1,7 a 6,4 kg, e se assemelha ao gato doméstico. Possui pelagem que varia do marrom-ferrugem ao cinza-alaranjado bem longa, principalmente na linha dorsal e pode eriçar-se durante certas reações do animal, parda, com bandas transversais amarelas ou marrons, que se estendem do dorso aos flancos, e cauda curta de pelagem espessa, com anéis escuros. Os membros possuem partes negras, e as orelhas são grandes e pontiagudas.
De hábitos crepusculares e noturnos, sobem árvores com facilidade e costumam fazem ninhos na copa de pinheiros araucária. A gestação dura 80 dias e número de filhotes por cria geralmente, é de dois a três. Alimenta-se de pequenos roedores e aves terrestres. Está ameaçado por causa da caça para o comércio de peles, tráfico de animais silvestres e destruição de seu habitat.



Gato-Andino

O esquivo gato-andino (Leopardus jacobita), que, até finais dos anos 90, era conhecido pelos cientistas apenas por fotografias, foi descoberto para além dos Andes, de onde retira o seu nome. De acordo com os investigadores, o gato Andino selvagem assemelha-se ao leopardo da neve Asiático, quer na aparência quer no habitat acima dos 3,000 metros (9,800 pés), no entanto este gato selvagem tem um tamanho semelhante ao de um gato doméstico. Os cientistas descobriram agora que este gato, que está na Lista Vermelha das Espécies Ameaça da IUCN, também habita da estepe da Patagônia em zonas de altitudes de cerca de 650 metros (2,100 pés). 
O gato Andino encara várias ameaças, incluindo a morte pelos locais, pela crença de que possui poderes sobrenaturais e de que põe em perigo o gado doméstico; Atividades industriais, como a exploração de petróleo; construção de novas estradas; utilização da viscacha como alimento, pelos locais; alterações climáticas e desaparecimento dos glaciares, dos quais depende o ecossistema.

Há cerca de 36 espécies de gatos selvagens no mundo. Mais de metade, 22 espécies, são denominadas ‘gatos pequenos’, permanecendo desconhecidas pelo público e tendo pouca ajuda da comunidade conservacionista. 



Gato-do-Mato

O gato-do-mato ou gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus) é um felino originário da América Central e América do Sul. É também conhecido também pelos nomes de gato-do-mato-pintado, gato-selvagem e gato-tigre
Vivem da Costa Rica à Argentina, se alimentando de ratos, pássaros e insetos, e medem cerca de 50 centímetros.
Sua gestação dura 70 dias, a prole consistindo de um a dois filhotes.
Embora semelhante à jaguatirica, com a qual é confundido, o gato-do-mato se distingue pelo pequeno tamanho; é o menor dos felinos silvestres brasileiros, e pelas manchas em sua pelagem, rosetas parecidas com as da onça, porém sem o desenho completo, mantendo geralmente um lado aberto, enquanto a jaguatirica tem manchas alongadas, que dão à sua pele a impressão de ser listrada.
Existem ocorrências de gatos-do-mato inteiramente negros, melânicos, e o curioso é que uma gata de pelagem normal, pintada, pode ter filhotes negros, que por sua vez tem descendência de pelagem normal, num processo que os cientistas ainda não entendem bem, mas que acontece também com a onça-pintada e a pantera, que também podem nascer negras (pantera-negra).

Ficheiro:Tika2009Jan24.jpg


Gato-do-Mato-Grande

O Gato-do-mato-grande (Leopardus geoffroyi) é um mamífero da família dos felídeos, encontrado na América do Sul meridional, geralmente em áreas mais abertas que os demais gatos-do-mato. A espécie possui pelagem cinza-amarelada, com manchas escuras pequenas e numerosas, e cauda com anéis escuros.
Anteriormente classificado no gênero Felis.


Ficheiro:Salzkatze.jpg

Gato-Chileno

O Gato chileno (Leopardus guigna) ou (Oncifelis guigna), é o gato menor das Américas. Pode ser encontrado no Chile e na Argentina, estando o seu habitat reduzido a Cordilheira dos Andes. Esta espécie é conhecida por ser extremamente rara pequena e esquiva. Vive cerca de 11 anos.
O tamanho médio de um Gato Chileno adulto é entre os 2 a 2.5 kg e têm comprimento 42 a 51 cm, e de altura cerca de 25 cm. A cor do pelo pode apresentar a cor castanho-amarela e cinzenta-castanha, tendo também a mistura manchas pretas na maioria dos indivíduos. O Gato Chileno têm uma pequena cabeça, pés grandes e uma cauda grossa.
O Gato Chileno têm como habitat a floresta tropical temperada com temperaturas constantes. Apesar de o habitat do Gato Chileno ser a floresta temperada, as arvores mais comuns são as coníferas. Normalmente os Gatos Chilenos caçam e vivem nas proximidades de um local com água.
O Gato Chileno tem como "menu" pequenos roedores, pássaros e insetos. É também comum assaltarem os galinheiros em busca de comida uma vez que as galinhas se tornam presas fáceis.


Lice-Euroasiático

O Lince Euroasiático (Lynx lynx) é um felino de tamanho médio, nativo nas florestas da Europa e da Sibéria, onde é um dos predadores. O lince euroasiático é o maior dos linces, variando de 80 a 130 cm de pé. Os machos geralmente pesam entre 18 a 30 kg e as fêmeas pesam 18,1 kg em média. Tem de cinza a um avermelhado como cor do seu pêlo, sendo presente manchas negras características. O padrão do pêlo é variável; linces com o pêlo fortemente manchado podem existir perto de linces com pêlo sem manchas. O lince é essencialmente um animal noturno e vive sozinho quando adulto. Além disso, os sons que ele produz são muito calmos e raras vezes podem ser ouvidas, de modo que sua presença em uma área pode passar despercebida durante anos. Restos de presas ou marcas na neve são geralmente observadas muito antes de o animal ser visto.

Ficheiro:Lynx lynx poing.jpg


Lince-Ibérico

O lince-ibérico (Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de Cerval, lobo-cerval, gato-fantasma, gato-cerval, liberne, nunca-te-vi, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de 225 linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica.
O lince-ibérico somente existe em Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos (ver mapa de distribuição), resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a fatores antropogênicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes o faltam come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico seleciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótipos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os conselhos  do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.
Este felino habita no maqui mediterrânico. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça (ICONA 1992). Não é freqüentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais) (Palomares et al. 1991).
Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos (sua presa favorita) e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta.
É um animal essencialmente noturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios dos machos podem sobre pôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
Os acasalamentos, pouco freqüentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.



Lice-do-Canadá

O lince-do-canadá (Lynx canadensis) é uma espécie de felino nativa do Canadá e parte dos Estados Unidos.
Indivíduos desta espécie possuem pelagem geralmente da coloração marrom-amarelada, muitas vezes com pontos marrons escuros. As partes superiores têm freqüentemente uma aparência cinzenta grisalha e a parte inferior amarela pálida. A cauda é curta e quase sempre apresenta a ponta de cor negra.
O comprimento de corpo de espécimes adultos varia entre 67 a 107 cm e o peso de 5 a 17 kg. Os machos são maiores do que fêmeas.
Vive em florestas e áreas rochosas com tampa e tundra.
O lince-do-canadá é carnívoro. As lebres americanas são parte importante de sua dieta. Alimentam-se também de roedores, pássaros e peixes. No inverno, pode alimentar-se de presas maiores, tal como cervos.
O cio pode demorar até 5 dias. Dois ou três filhotes nascem após um período de gestação de 8 a 10 semanas. Os filhotes pesam cerca 200g após o nascimento e começam comer carne a partir de idade, sendo desmamados completamente após 5 meses.

Ficheiro:Lynx-canadensis.jpg


Lince-Pardo

O lince-pardo ou lince-vermelho (Lynx rufus) é um felídeo selvagem nativo da América do Norte. Com doze subespécies reconhecidas, esses animais podem ser encontrados, na sua maioria, praticamente em todas as partes dos Estados Unidos, ao sul do Canadá e ao norte do México. O lince-pardo é um animal que vive em ambientes diversos, tais como florestas, semi-desertos, zonas urbanas ou até pantanosas. Os linces-pardos vivem numa determinada área que varia conforme a estação do ano. Eles utilizam vários métodos para marcarem os limites do seu território, tais como marcações com as garras, urina e fezes.
Fisicamente o lince-pardo possui listas pretas características nas patas dianteiras e na cauda. As suas orelhas são proeminentemente pontiagudas com pequenos tufos pretos nas pontas. A sua cauda é curta e grossa, de ponta preta e distingue-se de outras espécies de lince pela lista branca que possui por baixo da cauda. O seu pêlo é normalmente de cor cinza ou de vários tons de castanho avermelhado, intercalando com manchas pretas ou dissipando-se nos tons claros das partes inferiores do seu corpo. Um macho adulto tem aproximadamente 90 cm de comprimento e varia entre os 7 e os 14 kg, e é geralmente 30 a 40% maior que a fêmea.
O lince-pardo é um animal carnívoro e pode caçar desde insetos e pequenos roedores, a quadrúpedes de grande porte tais como o veado, mas normalmente prefere animais menores, como o coelho. A localização, estação do ano e escassez das presas influenciam bastante as suas escolhas enquanto predador.
O lince-pardo acasala entre o inverno e a primavera e tem um período de gestação de cerca de dois meses. Os gatinhos selvagens ficarão com a sua mãe até à idade de um ano, aproximadamente.

Ficheiro:Bobcat2.jpg


Suçuarana

A Suçuarana também conhecida como Puma (Puma concolor, anteriormente Felis concolor) onça-parda, onça-Vermelha, cougar, jaguaruna, leão-baio, leão-da-montanha, dependendo da região, é um mamífero da família Felidae nativo das Américas. Este felino grande e solitário tem a maior área de distribuição entre todos os grandes mamíferos terrestres do hemisfério ocidental, sendo encontrado desde o Yukon no Canadá aos Andes meridionais. Como espécie adaptável e generalista, a suçuarana é encontrada em qualquer região e tipo de habitat do Novo Mundo. É o segundo felino mais pesado do Novo Mundo, a seguir à onça-pintada. Apesar de grande, é mais aparentada dos pequenos felinos. Alguns cientistas consideram a suçuarana e guepardo como parentes próximos.
Um hábil predador de espera e emboscada, a suçuarana caça uma variedade de presas. As fontes primárias de alimento incluem ungulados como cervos (incluindo alces e uapitis) e Carneiro-selvagem, bem como gado doméstico, cavalos, e ovelhas, em particular na parte norte da sua área de distribuição. Também pode caçar espécies tão pequenas como insetos e roedores. Prefere habitats com vegetação rasteira densa e áreas rochosas adequadas às emboscadas, mas também pode viver em áreas abertas.
A suçuarana é territorial e persiste em densidades demográficas baixas. Os tamanhos dos territórios individuais dependem do terreno, vegetação, e abundância de presas. Embora seja um grande predador, nem sempre é a espécie dominante na sua área de distribuição, como quando compete pelas suas presas com animais como o lobo-cinzento, onça-pintada, urso-negro e urso-cinzento . É um animal recluso e normalmente evita pessoas. Os ataques a seres humanos permanecem raros, apesar de um aumento recente de freqüência.
Devido ao excesso de caça após a colonização européia da América e da ocupação humana contínua dentro do seu habitat, as populações diminuíram na maior parte de sua área histórica de distribuição. Em particular, a suçuarana foi extinta no leste da América do Norte , com exceção de uma subpopulação isolada no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Há muitos avistamentos que afirmam que o animal foi recolonizando partes do seu antigo território oriental, como Ontário no Canadá, Maine,Península Superior, Norte do Michigan, Missouri e Illinois nos Estados Unidos. Um leão fotografado por guardas-florestais de Indiana, Estados Unidos em maio de 2010, pode ter escapado do cativeiro alguns anos antes.

Ficheiro:MountainLion.jpg


Jaguarundi

O jaguarundi (Puma yagouaroundi) é um mamífero da família dos felídeos, encontrado desde os Estados Unidos até ao norte da Argentina. Possui cerca de 60 cm de comprimento de corpo, 45 cm de cauda e pesa 6 kg. Tem orelhas e pernas curtas e pelagem de coloração marrom pardacenta uniforme, salpicada com pontinhos mais claros na maior parte do corpo (a ponta dos pêlos é de cor mais clara), havendo muita variação individual. Também é conhecido pelos nomes de eirá, gato-mourisco, gato-preto e maracajá-preto. O jaguarundi tem o hábito de viver em bordas de banhados, beira de rios ou de lagos, sendo também encontrado em lugares secos, com vegetação aberta. Sua alimentação pode ser tanto de mamíferos como de aves, porém dando preferência as presas de grande porte. Também é encontrado no Brasil.



Gato-Leopardo



Prionailurus bengalensis, conhecido como gato-leopardo e leopardo-asiático, é um pequeno gato selvagem do Sudeste Asiático e Subcontinente Indiano. Há onze subespécies de gato-leopardo, classificadas por suas distribuições geográficas mais largas. O nome leopardo-asiático é devido às manchas prevalentes em todas as subespécies, semelhantes às do leopardo, mas a relação dessa espécie com o leopardo é distante, dado que o leopardo pertence a um gênero diferente, Panthera.

O leopardo-asiático possui uma grande distribuição geográfica. Ele pode ser encontrado em florestas através da Indonésia, Filipinas, Bornéu, Malasia, Tailândia, Myanmar, Laos, Camboja, China e Taiwan. O felino também pode ser encontrado na Coréia, Índia e Paquistão. Seus habitats são variados, e incluem florestas tropicais, matagais, florestas de coníferas, bosques reflorestados, regiões semiáridas e áreas de agricultura, especialmente próximo de fontes de água; também podem ser encontrados em altitudes até 3000 m.



Gato-Pescador



Gato-pescador (Prionailurus viverrinus), um felídeo de médio porte que habita Indochina, Índia, Paquistão, Sri Lanka, Sumatra e Java, sua pelagem é verde-oliva, com manchas dispostas longitudinalmente pelo corpo. Eles estão fortemente associados com pantanal. São normalmente encontrados em pântanos e áreas pantanosas como lagoas marginais, caniçais, gamboas e áreas de mangue. Ao longo de cursos que foram pesquisados, esses gatos foram encontrados até em altitudes de 1.525 m, mas a maioria dos registros são de áreas de várzea. O gato-pescador é amplamente distribuído através de uma variedade de tipos de habitats (incluindo os verdes e floresta tropical seca).

 




Gato-de-Pallas



O gato-de-pallas (Felis manul), também conhecido como Manul, é um pequeno gato selvagem da Ásia Central. O seu nome vulgar é derivado do nome do seu autor.




Gato-de-Cabeça-Chata

O gato-de-cabeça-chata (Prionailurus planiceps) é uma espécie de felino que habita a Reserva Florestal de Dermakot, na Malásia.
O gato malaio tem um perfil muito engraçado. Sua grande cabeça é achatada e o focinho é comprido e levemente arrebitado. Suas orelhas são pequenas e redondas. Todos os seus dentes são pontiagudos, bastante apropriados para ele capturar e comer presas muito escorregadias, como rãs, peixes e crustáceos, que são seus alimentos favoritos.



Ficheiro:Flat-headed cat 1 Jim Sanderson.JPG





Gato-de-Iriomote



O gato-de-iriomote (Prionailurus iriomotensis) é uma espécie de gato selvagem que vive exclusivamente na ilha de Iriomote no Japão.

O Gato belo de Iriomote reside só na ilha de Iriomote de Japão, situado quase duzentos quilômetros do litoral de Taiwan. Viveu para milênios nesta ilha pequena (menos que trezentos quilômetros quadrados) e desenvolveu-se servir o hábitat e ambiente deste lugar particular. Por causa de semelhanças em aparência, para algum tempo o Gato de Iriomote foi considerado um subespécie do Gato de Leopardo. Evidência recente, contudo indicou que o Gato de Iriomote separou do Gato de Leopardo em par de evoluções de há milhões anos. Um gato selvagem pequeno, o Gato de Iriomote pesa ao redor de doze libras e é em volta uma metade a dois pés de comprimento (excluindo cauda). Os machos são levemente maiores.








Gato-Selvagem



O gato-bravo (Felis silvestris), também conhecido como gato-selvagem, gato-cabeçana ou gato-montês, é um pequeno felino natural da Europa, Áfricae Ásia. A espécie é bastante versátil e ocupa habitats diversificados como savanas, florestas e estepes. O gato-doméstico evoluiu a partir do gato-bravo e é considerado como sua subespécie (Felis silvestris catus).

O gato-bravo é um carnívoro de médio porte, semelhante aos gatos-domésticos, mas mais robusto. A cabeça é grande e arredondada, com um focinho curto e poderosas mandíbulas. Os olhos são geralmente verdes. As patas são curtas e fortes.
A pelagem é acastanhada e/ou acinzentada, o que permite camuflar-se no seu ambiente. A principal característica distintiva é a sua cauda grossa e de aspecto tufado, que apresenta 3 a 5 anéis pretos, largos e bem espaçados, terminando numa ponta negra arredondada. O corpo também tem riscas ao longo dos flancos e patas. Ao contrário de muitos gatos-domésticos, a pelagem do gato-bravo não tem pintas.

Os machos têm entre 52 e 65 cm de comprimento e pesam em média 5 kg (máximo 7 kg), enquanto as fêmeas medem entre 48 e 57 cm e pesam cerca de 3,5 kg. O peso dos animais varia sazonalmente.

Ficheiro:Felis silvestris silvestris.jpg


Gato-Doméstico

O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos.
A primeira associação com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano é muito mais antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do períodoPaleoceno, e que possuía o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores. A evolução do gato deu origem ao Dinictis, espécie que já apresentava a maior parte das características presentes nos felinos atuais. A subfamília Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.
Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornaram-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados, tiras de jornais, filmes e contos de fadas. Entre suas mais conhecidas representações, estão o gato Tom, Frajola, Gato Félix, Gato de Botas e Garfield.

Angorá


Bengal


Bobtail japonês



Bombay



Chartreux


Cornish-Rex


Himalaio


LaPerm


Maine-Coon


Mau-Egípcio 


Munchkin

Norueguês-da-Floresta


Ficheiro:Black and white longhaired Norwegian Forest Cat.jpg

Pelo-Curto-Americano

Pelo-Curto-Brasileiro


Pelo-Curto-Europeu


Pelo-Curto-Inglês


Persa


Ragdoll


Ocicat


Sagrado-do-Birmânia


Savannah


Scottish Fold


Siamês


Sphynx


Tonquinês



Gato-do-Deserto

O gato-do-deserto (Felis margarita) é o menor membro do gênero Felis, juntamente com o gato-de-patas-negras (Felis nigripes). Apenas alcança os 50 cmde comprimento (cabeça e corpo), mais 30 cm da cauda. Os maiores machos chegam aos 3.5 kg de peso.
Trata-se de um felino bem adaptado à vida em desertos arenosos como os do Sahara, Arábia, Irão, Afeganistão, Turcomenistão e Paquistão. Nas zonas menos áridas destas regiões, convive com o gato-bravo (F. silvestris), aparentemente sem problemas. Não obstante, tem-se documentado o seu desaparecimento em alguns lugares devido o incremento de gatos domésticos assilvestrados.
A cabeça é larga, algo que o torna inconfundível em relação a outras espécies similares, e as orelhas também possuem dimensões apreciáveis. Isto melhora a sua audição e a perda de excesso de calor através delas (uma técnica comum entre os pequenos mamíferos desérticos como a lebre-da-califórnia ou as raposas-do-deserto. A pelagem é de cor de areia, com poucas riscas mais escuras, que se encontram mais desenvolvidas na subespécie africana, F. m. margarita, e só são facilmente visíveis na parte alta das patas dianteiras. A ponta da cauda também possui coloração escura. Ao contrario de outros felinos, a planta dos pés está coberta totalmente de pelo a fim de protegê-las em relação ao contacto com as ardentes areias do deserto.






Gato-da-Selva


O gato-da-selva (Felis chaus), também chamado de lince-do-pântano, muito embora não relacionado com linces, é um pequeno gato com uma cauda bastante curta. Conta com cerca de 70 cm de comprimento e mais 30 cm de cauda. Dependente nas subespécies a coloração da pele é cinza-amarelada à marron-avermelhado. Enquanto listras verticais são visíveis na pelagem dos gatinhos, essas listras desaparecem nos gatos adultos. Devido as pontas das orelhas e as longas patas estes gatos lembram um pequeno lince (portanto o nome "Lince do pântano").
Estes gatos estão distribuídos sobre o Egito, Oeste da Ásia, Índia, Sri Lanka e Sudeste da Ásia. Eles habitam vários habitats, por exemplo, savanas, floresta tropical seca e as plantações ao longo dos rios e lagos, mas, ele não é encontrado em selvas. Em algumas áreas o Gato-da-selva vem junto aos vilarejos e pode viver em casas abandonadas. Os Gatos da selva vivem em altitudes acima de 2500 m, mas, é mais comum nas terras baixas. O Gato-da-selva caça durante o dia por roedores, rãs e pássaros. Aqueles gatos que vivem próximo da água são hábeis para nadar e mergulhar em busca de peixes. Esta espécie pode ser hibridizada com o gato doméstico, produzindo uma raça doméstica chamada Chausie. Durante a estação de acasalamento, os machos "ladram", soando como um grande cão. Em cativeiro, os machos têm sido observados ser muito protetores de sua prole, mais que as fêmeas de sua própria espécie, ou machos de outras espécies.
Esta espécie é freqüentemente valorizada por não estar em perigo e tem por tanto sido ignorada como uma espécie rara. De fato, em anos recentes um quadro mais esclarecido mostrou esta espécie pode bem estar entre a mais rara dos pequenos gatos na Ásia, e definitivamente a mais rara por que não existe proteção dentro da maior parte da corrente distribuição. As espécies supostamente raras estão no território marginal africano. É também supostamente mais raro através do Oriente Médio, onde sua abundante caçada e envenenamento (os recentes recordes só da Jordânia é de envenenamento de animais) e é provavelmente que esta espécie é escassa na maioria das partes do Oriente Médio. As espécies são supostamente comuns no Cáucaso, embora seja abundantemente caçado por sua pele.







Gato-Bravo-de-Patas-Negras



O Gato-bravo-de-patas-negras (Felis nigripes) é um pequeno felídeo selvagem espalhado pelos desertos da África e da Ásia. Ele vive em desertos e áreas que são quentes demais e secas mesmo para um gato do deserto: o Saara, o Deserto Arábico, e os desertos do Irã e o Paquistão. Ele vive por em torno de 13 anos em cativeiro.









Gato-Chinês-do-Deserto



O Gato-chinês-do-deserto (Felis bieti), também conhecido como o Gato-chinês-da-montanha, é um pequeno gato selvagem da China ocidental. Este é o menos conhecido membro do genêro Felis, os gatos comuns.
O Gato-chinês-da-montanha é aproximadamente do tamanho de um gato doméstico. Exceto pela coloração de sua pele, este gato parece um Gato bravo na aparência física. Sua cor geral é um marrom-amarelado, ou cor de areia, sendo o ventre esbranquiçado, e mais escuro na sua parte traseira. O pelo ao longo de todo o dorso segue um padrão estriado, que pode ser pouco contrastado. O pelo é espesso e denso. As almofadas de suas patas são cobertas de densos pelos protetores, mas não tão densos e profusos como os dos Gatos-da-areia. De suas orelhas saem pequenos tufos de pelo com cerca de 2 cm. Eles têm canais auditivos grandes, sugerindo que a audição cumpre papel importante para a captura das suas presas. Sua cauda é anelada com três ou quatro faixas escuras, mais uma ponta preta.



Pantera-Nebulosa

O leopardo-nebuloso ou pantera-nebulosa (Neofelis nebulosa) é um felino de tamanho médio, medindo de 60 a 110 cm de comprimento e pesando entre 16 e 23 kg. Possui pelagem bronzeada ou marrom-clara e distintamente marcada com grandes elipses irregulares, de bordas escuras, das quais se diz terem formato de nebulosas, daí tanto seu nome vulgar quanto científico.
Vive nas florestas do Nepal, Malásia, China, Bornéu e Sumatra. Embora sua área de ocorrência seja bastante extensa para os padrões atuais, é uma espécie que tende a desaparecer, devido principalmente à destruição de seu habitat.
É, de todos os felinos, o que possui os caninos proporcionalmente mais longos. Alimenta-se de pequenos mamíferos. Sua gestação, em cativeiro, dura entre 86 e 93 dias; nasce usualmente dois filhotes, cada um pesando 170 gramas.
Pesquisas genéticas patrocinadas pelo Fundo Mundial para Conservação da Vida Selvagem - WWF apontam a existência de uma segunda espécie em Borneo. A espécie foi batizada de Neofelis diardi.



Pantera-Nebulosa-de-Bornéu

A pantera-nebulosa-de-bornéu é um felídeo de médio porte, encontrado em Bornéu, onde é o maior predador da ilha, além de Sumatra e nas ilhas Batu, no Arquipélago Malaio. Foi recentemente elevado a espécie em um trabalho publicado por Buckley-Benson e colaboradores em 2006, até então era considerada uma subespécie insular da pantera-nebulosa Neofelis nebulosa. Em 2008 foi considerada vulnerável na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Mundial para a Natureza e calcula-se que a população desses felinos chegue a 10 mil indivíduos.
A pantera-nebulosa de Bornéu vive nas ilhas de Bornéu e Sumatra no Arquipélago Malaio, a espécie também habitava Java, mas não têm sido encontradas na ilha desde o período Neolítico.









Tigre-Siberiano



O tigre-siberiano (Panthera tigris altaica) é a subespécie de tigre mais setentrional e uma das 5 subespécies de tigre ainda existentes hoje em dia.
De todos os felinos existentes na natureza, o tigre-siberiano é o maior. Os machos podem chegar a pesar mais de 300 quilogramas. Na natureza o maior tigre-siberiano já encontrado pesava 386 quilogramas, enquanto que o maior em cativeiro pesava 423 quilogramas. Em relação às outras subespécies de tigre, têm uma pelagem mais grossa e mais clara, devido ao clima frio do lugar onde vive, onde os invernos são rigorosos e com neve. Seu habitat consiste de florestas de carvalhos e suas presas são alces, javalis, renas e cervos.
O tigre é muito respeitado pelos povos nativos da região, tal como no resto da Ásia. O povo Udege refere-se ao tigre como o Amba (grande soberano). Também o consideram o protetor da planta médica, ginseng. Ataques de tigres-siberianos a seres humanos, apesar da proximidade, são raros, sendo a maioria deles causada quando um tigre é surpreendido e sente-se ameaçado.



Tigre-do-Sul-da-China

O tigre do sul da China (Panthera tigris amoyensis), também conhecido como tigre Amoy ou tigre de Xiamen, é uma das 6 subespécies de tigre ainda existentes. Os machos pesam entre 130 a 175 quilos, medindo entre 2,30 a 2,60 metros de comprimento, e as fêmeas pesando entre 100 a 115 quilos, medindo entre 2,20 a 2,40 metros de comprimento.
Durante muito tempo o tigre do sul da China habitava as florestas da região leste e sudeste da China, sendo muito reverenciado e respeitado pelos chineses antigos, tendo desempenhado importante papel na arte, pintura, literatura e superstições chinesas, a ponto de ser um dos doze signos do zodíaco chinês.



Tigre-da-Indochina

O tigre da Indochina (panthera tigris corbetti) é uma das 6 subespécies de tigre ainda existentes hoje em dia. Seu nome científico foi batizado em homenagem ao caçador britânico do começo do século XX Jim Corbett.
O tigre da Indochina se distribui pelo Sudeste Asiático, mais precisamente sudeste da China, Tailândia, Laos, Camboja, leste de Mianmar, Vietnã e norte da Malásia. Em algumas áreas de sua distribuição original está extinto, como por exemplo, a região leste do Vietnã.



Tigre-de-Bengala

O tigre-de-bengala (Panthera tigris tigris) é uma das 9 subespécies de tigre. É uma das espécies mais ameaçadas de extinção dentre os grandes felinos do planeta, seja pela caça ilegal ou pela destruição de seu habitat. Estima-se que em 2008 existam cerca de 500 tigres-de-bengala livres no planeta; três das nove subespécies de tigres que existiam no planeta já estão extintas, e outras tendem a desaparecer pelo cruzamento genético entre subespécies diferentes.
Fundações como a WWF tomaram a frente da responsabilidade de propiciar a preservação dos tigres, mais especificamente do tigre-de-bengala e do tigre-siberiano (ainda mais raro). Estima-se que o percentual de tigres na Ásia hoje seja 40% menor do que em 1995, graças a esforços e ajuda humanitária, cerca de 15% já foi recuperado.
O tigre-de-bengala, até ao começo do século XX, habitava quase toda a Índia (com excepção do extremo norte e da Península de Kathiawar), Bangladesh, leste do Paquistão, sudoeste da China, oeste de Mianmar, Nepal e Butão. Atualmente ainda restam populações espalhadas em vários pontos da Índia e países vizinhos. Encontra-se extinto no Paquistão.
É o mais famoso dos tigres. Com pêlos curtos alaranjados e listras pretas, é o que mais aparece em livros e filmes e o mais comum em zoológicos. Ele atinge até 260kg, mas, pode ultrapassar os 300, salta longas distâncias, é ágil e bem veloz.
Com tanto pêlo, ele não gosta muito de calor e no verão fica sempre perto da água. Por isso, é um nadador de primeira. É também um excelente caçador e alimenta-se de bichos pequenos, como veados, macacos e aves e ataca outros maiores como gauro (subespécie de búfalo asiático maior que o africano), filhotes de elefantes e derinocerontes. Mas já houve casos registrados dos felinos caçarem elefantes e rinocerontes adultos. Também atacam crocodilos na água ou na terra. Pítonstambem fazem parte do cardápio deste felino.
Essa subespécie tem uma característica bastante curiosa e exclusiva: existe um tipo mutante do tigre-de-bengala muito raro, que nasce branco, com listras marrons e olhos azul-claros.









Tigre-de-Sumatra

O tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae) é uma das 6 subespécies de tigres ainda existentes hoje em dia. Nativa da ilha de Sumatra, na Indonésia, passou a ser menor das subespécies de tigre com a extinção dos tigres-de-java e os de Bali. Estima-se que se sua população selvagem varie entre 400 a 600 exemplares, agrupados em sua maioria nos cinco grandes parques nacionais da ilha. Segundo análises de DNA, revelou-se a existência de certas características genéticas únicas, indicando que o tigre-de-sumatra está no limite entre a subespécie e sua separação como uma nova espécie diferente dos tigres continentais se não se extinguir antes. Por conta disso foi sugerido que deveriam destinar mais esforços para conservar os tigres-de-sumatra do que as demais subespécies. A maior ameaça que enfrentam é a destruição de seu habitat. Ademais, entre 1998 a 2000 foram mortos baleados 66 tigres, que constituíam aproximadamente 20% (ou seja, um quinto) da população total. Esse tigre é parecido com o famoso tigre de bengala por suas listras negras e seu corpo alaranjado, só que suas listras têm cores mais fortes para se camuflar melhor na floresta, e o seu tamanho é menor do que as demais subespécies. O tigre-de-sumatra é a espécie de tigre com mais risco de desaparecer do planeta existindo somente 250 tigres na ilha de Sumatra. Existem vários casos de pessoas mortas por tigres, mas o número de animais mortos por causa do homem (destruição do habitat, caça ilegal etc.) é ainda maior. Com a sua mordida (no seu ataque ele pega o pescoço) de 450 Kg e sua grande pata musculosa, um tigre mesmo velho ou debilitado pode atacar facilmente um humano.









Tigre-de-Malaio



O tigre malaio ou de Málaca (Panthera tigris jacksoni) é uma subespécie de tigre encontrada apenas em algumas áreas da península de Málaca, na Malásia e Tailândia.
Até 2004 tais populações eram consideradas como parte da subespécie indochinesa (Panthera tigris corbetti), porém um estudo realizado por cientistas do Instituo Nacional do Câncer dos Estados Unidos, dirigidos pelo investigador Stephen J. O'Brien, demonstrou que, apesar das fortes similaridades anatômicas entre ambos os animais, os tigres de Malaio possuem a diferenciação genética suficiente para considerá-la uma subespécie por direito próprio.
O isolamento reprodutivo entre ambas as populações seria, não obstante, muito recente, e inclusive poderia estar influenciada pela atividade humana no istmo de Kra. Estima-se que existem em liberdade entre 600 a 800 tigres malaios em liberdades, quantidade que apesar de típica de um animal em perigo de extinção, converte esta subespécie em uma das subespécies mais abundantes junto com o tigre da Indochina e o tigre de Bengala.





sleepy malayan tiger Malayan Tiger


Leão-Sul-Africano



O leão-sul-africano ou leão-do-transvaal (Panthera leo kruger) é uma subespécie de leão que habita o Transvaal e a Namíbia. Também é chamada deleão-da-áfrica-do-sul, leão-da-namíbia ou leão-do-kruger (em referência ao Parque Nacional Kruger).É atualmente a maior subespécie de leão.
Outra subespécie de [[leão] descrita inclui os leões-do-kalahari (por vezes chamados de Panthera leo verneyi, ou leões-de-verney).



Leão-Asiático


O leão asiático (Panthera leo persica) é uma subespécie do leão.
Os últimos exemplares do leão asiático, os quais em tempos históricos habitaram territórios desde a Cáucaso ao Iêmen e da Macedônia até a Índia, passando pelo Irão (Pérsia), habitam no Parque Nacional da Floresta de Gir no oeste da Índia. Cerca de 300 leões vivem num santuário de 1412 km² no estado de Gujarat. Em 1907 apenas existiam 13 leões no Gir, sendo que nessa altura o Marajá de Junagadh lhes concedeu uma total proteção.
Ao contrário do tigre, que prefere as florestas densas com folhagem densa, o leão habita as florestas de arbustos de folha caduca. Comparado com o seu parente africano, o leão indiano possui uma juba quase inexistente. O leão raramente entra em contacto com o tigre que também habita a Índia, mas não na região de Gir. Esta floresta é mais quente e mais árida do que o habitat preferido pelo tigre.
O Leão Asiático habitou, em tempos, também a Europa. Aristóteles e Heródoto escreveram que leões eram encontrados nos Bálcãs em meados do primeiro milênio a.C., habitando áreas da atual Bulgária, Grécia, Albânia, Macedônia e Iugoslávia, e possivelmente seu habitat se estendia até a França. Quando Xerxes avançou pela Macedônia em 480 a.C., inúmeros dos seus camelos de carga foram mortos por ataques de leão. Acredita-se que os leões se extinguiram no interior das fronteiras da atual Grécia por volta dos anos 80-100 d.C. Por conta da caça, competição com cães ferais e o uso excessivo para lutarem no Coliseu Romano que os leões foram extintos da Península Balcânica. Esta população européia de leões é considerada por alguns como uma subespécie separada do leão asiático, o leão europeu (Panthera leo europaea), enquanto que por outros é considerada como uma população integrante do leão asiático.



Leão-Senegalês

O leão-do-senegal ou leão-senegalês (Panthera leo senegalensis) é a subespécie hoje mais conhecida de leão, da qual acredita-se que ainda existam 15 mil a 20 mil exemplares em reservas africanas, sendo muito ameaçada. Extinguiu-se na maior parte das áreas não protegidas. O maior exemplar dessa subespécie já medido pesava 312 kg e foi abatido no Transvaal em 1936. Os machos pesam cerca de 184 kg e medem em média 2 m de comprimento, mais 70 cm de cauda; enquanto as fêmeas pesam 126 kg em média e medem em média 1,7 m de comprimento mais 70 cm de cauda.



Leão-Branco

Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol. No entanto constitui uma desvantagem, pois reduz a sua capacidade de se camuflar na caça às suas presas.
Estes leões nunca foram muito vulgares na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, praticamente extintos da natureza.
Existem também leões brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.



Ligre

O ligre (leão + tigre) é um híbrido entre um leão e uma tigresa.
Os machos deste animal são híbridos estéreis, pois o número de cromossomos do leão e do tigre são pares, mas diferentes, assim o ligre tem um número ímpar de cromossomos graças ao processo da meiose que ocorre na formação dos gametas femininos e masculinos (óvulos e espermatozóides, respectivamente), podem se acasalar com outro animal com características parecidas, como o próprio tigre ou leão puros, mas seus filhotes podem ter a saúde delicada.
O seu aspecto é de um gigantesco leão com raias de tigre difusas. Ele é, atualmente, o maior felino do mundo, possuindo entre 3,5 e 4 metros de comprimento. Com apenas três anos pode vir a pesar meia tonelada, por meio de sua dieta de carne e frango.

Acredita-se que o enorme tamanho que esses animais atingem ocorra pela ausência de genes que condicionem a produção dos hormônios inibidores do crescimento. Isso porque nos leões essa é uma herança materna, e nos tigres é paterna, portanto os ligres não recebem esses genes. O cruzamento entre leões e tigres só ocorre por ação do homem. Além de os habitats de ambas as espécies serem muito diferentes, elas geralmente não compartilham os mesmos territórios, de maneira que há poucas possibilidades de se encontrarem para formar este estranho cruzamento. Na atualidade esses animais só coexistem na natureza no bosque de Gir, na Índia. Antigamente porém, leões e tigres coexistiram na Mesopotâmia, Cáucaso, Pérsia, Afeganistão e em grande parte do subcontinente indiano.
Existe também o tigreão, que é o híbrido de uma leoa com um tigre.



Ficheiro:Liger couple.jpg

Tigreão

O tigreão é um cruzamento híbrido entre uma leoa e um tigre macho. O tigreão não é tão comum como o ligre, no entanto, no final do século XIX e início do século XX, os tigreões eram mais comuns que os ligres.
Podem exibir características de ambos os pais: podem ter pintas da mãe (leões têm o gene das pintas – as crias leão são pintadas) e riscas do pai.
A juba do tigreão irá ser mais curta e discreta que a do leão e mais similar ao tufo do tigre. É um erro pensar que os tigreões são menores que leões ou tigres. Não ultrapassam o tamanho dos seus progenitores porque herdam o gene inibidor do crescimento da mãe leoa e do pai tigre, mas não apresentam nenhum tipo de nanismo ou miniaturização; muito freqüentemente pesam aproximadamente 180 kg.
A relativa raridade de tigreões é atribuída ao fato dos tigres machos acharem o comportamento de acasalamento da leoa demasiado sutil e escapam-lhes algumas pistas sobre o interesse dela em acasalar. No entanto, as leoas são ativas e desenvoltas em solicitar o acasalamento, pelo que a atual raridade dos tigons deve-se ao fato de serem menos impressionantes em termos de dimensões do que os ligres, abaixando o valor de novidade. Há um século, os tigreões eram mais comuns que os ligres. Gerald Iles, na obra At Home In The Zoo (1961) conseguiu obter 3 tigreões para o Belle Vue Zoo de Manchester, mas escreveu que nunca tinha visto um ligre. Atualmente há um número significativo de tigreões a serem criados na China.



Leopardo-Africano

Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça-do-cabo-verde em Angola, é, com o leão, tigre e Onça Pintada, um dos quatro "grandes gatos" do gênero Panthera. Medem de 1,25 m a 1,65 m de comprimento, e pesam entre 30 e 90kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que a Onça Pintada, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia.

Ficheiro:Panthera pardus close up.jpg



Leopardo-de-Amur

O leopardo-de-amur (Panthera pardus orientalis) é a subespécie de leopardo mais setentrional, a qual habita hoje em dia os montes Sikhote-Alin. É também conhecido como leopardo-siberiano e leopardo-do-extremo-oriente.
Apesar de sua distribuição coincidir com a do tigre-siberiano, sua população não é tão pesadamente afetada tal como outros leopardos e tigres em outras regiões. Leopardos-de-amur evitam viver ou caçar muito próximo do território do tigre, evitando a competição direta por presas.
Assim como todos os outros leopardos, eles são animais solitários, com hábitos noturnos e levam suas presas para as árvores como medida de segurança, a fim de evitar que caia nas mãos de outros carnívoros como ursos e tigres. Caçadores astutos e oportunistas, sua dieta consiste de cervos roe e sika, lebres e outros roedores locais
Os leopardos-de-amur se diferenciam das demais subespécies de leopardo devido à sua pele e pernas mais grossas e peludas, possivelmente para sobreviver melhor no clima frio da taiga. Ainda possuem rosetas maiores e mais espaçadas. Durante o inverno sua pelagem apresenta uma coloração creme pálida, porém no verão é mais alaranjada. Durante o verão sua pelagem tem normalmente cerca de 2,5 centímetros de espessura, porém no inverno tem aproximadamente 7 centímetros. Os machos são aproximadamente duas vezes maiores que as fêmeas, e pesam entre 30 e 70 quilos.






Leopardo-Persa

O leopardo-persa (Panthera pardus saxicolor) ou leopardo-iraniano e uma das subespécies de leopardo que são nativos da Ásia ocidental. O leopardo persa esta ameaçado através de sua distribuição na área do oriente médio. O leopardo persa é a maior subespécie de todos. Habitat varia de montanhas para pastagens ou em qualquer lugar com uma quantia razoável de presas.



Leopardo-do-Norte-da-China

O leopardo-do-norte-da-china (Panthera pardus japonensis) é uma subespécie de leopardo indígena do nordeste da China. Este leopardo é tão raro que quase nunca é visto na natureza. O animal habita em pradarias e florestas das montanhas. Espécie ameaçada de extinção caça veados, javalis e roedores.
É um leopardo da mesma dimensão do seu parente do norte o leopardo-de-amur. O desenho das manchas recorda a onça. Ele tem o pêlo mais longo do que muitas outras subespécies de leopardo e é o que tem o pelo mais escuro.
Os filhotes são nascidos em ninhadas de 2 ou 3, mas a mortalidade infantil é elevada nesta espécie, e as mães não são vistas com mais de 1 ou 2 crias. As fêmeas grávidas procuram encontrar uma caverna, uma brecha entre as pedras, uma árvore oca ou um arbusto para dar à luz ou então fazem uma cova. Os filhotes abrem os olhos depois de 10 dias, o seu pelo tende a ser mais longo e que a maior parte dos adultos, também é mais cinzento e com manchas menos definidas.
Os pequenos leopardos aos três meses começam a acompanhar as suas mães nas caçadas. Eles ficam com a mãe até aos 18 a 24 meses.




Leopardo-Árabe

O leopardo-árabe (Panthera pardus nimr) é a menor subespécie de leopardo existente, menor até que seus primos da África e da Ásia. Essa subespécie está criticamente ameaçada de extinção e sua população continua diminuindo. O leopardo-árabe vive em Israel, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Iêmen e Omã.



Leopardo-Indiano

O leopardo-indiano (Panthera pardus fusca) é uma subespécie nativa do subcontinente indiano. O leopardo-indiano é um dos muitos bem sucedidos membros dos grandes felinos indianos. Ele tem uma distribuição por todas as partes do subcontinente indiano e sul da China. Seu habitat varia de florestas tropicais, florestas coníferas setentrionais, perto de onde humanos vivem.


Ficheiro:Leopard on tree stump2.jpg

Leopardo-do-Ceilão

O leopardo-do-ceilão (Panthera pardus kotiya) é uma das 8 ou 9 subespécies de leopardo reconhecidas internacionalmente. É nativo do Sri Lanka.
Um estudo recente descobriu que, embora o leopardo esteja em perigo de extinção no Sri Lanka,é lá que ele possui uma das maiores densidades populacionais do mundo, no Parque Nacional de Yala. Outro parque onde é fácil vê-lo é o Parque Nacional de Wilpattu, também no Sri Lanka. Isto ocorre porque nessas áreas os leopardos não têm de partilhar o seu habitat com outros predadores como o leão ou o tigre.








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Onça-Pintada



A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como jaguar ou jaguaretê é um grande felino, do gênero Panthera, e é a única espécie Panthera encontrado nas Américas. É o terceiro maior felino do mundo após o tigre e o leão, e o maior do Hemisfério Ocidental.
Mamífero da ordem dos carnívoros, membro da família dos felídeos, é encontrada nas regiões quentes e temperadas do continente americano, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. É um símbolo da fauna brasileira. Os vocábulos "jaguar" e "jaguaretê" têm origem no termo da língua guarani jaguarete.
Este felino manchado mais se assemelha ao leopardo fisicamente, embora seja geralmente maior e mais resistente. As características do seu comportamento e habitat são mais próximas às do tigre. Embora seu habitat preferido seja a densa floresta tropical, é também encontrado em uma variedade de terrenos abertos.
A onça pintada está fortemente associada com a presença de água e é notável, juntamente com o tigre, como um felino que gosta de nadar. Anda em grande parte solitária, mas é oportunista na seleção de presas. É também um importante predador, desempenhando um papel na estabilização dos ecossistemas e na regulação das populações de espécies de presas. Tem uma mordida excepcionalmente poderosa, mesmo em relação aos outros felinos. Isso permite que ela fure a casca dura de répteis como a tartaruga e de utilizar um método de matar incomum: ela morde diretamente através do crânio da presa entre os ouvidos, uma mordida fatal no cérebro.
Está quase ameaçada de extinção e seu número está em queda. As ameaças incluem a perda e fragmentação do seu habitat. Embora o comércio internacional de onças ou de suas partes esteja proibida, o felino ainda é freqüentemente morto por seres humanos, particularmente em conflito com fazendeiros e agricultores. O felino tem sido largamente extinto nos Estados Unidos desde o início do século 20.
A onça fazia parte da mitologia de diversas culturas indígenas americanas, incluindo a dos maias, astecas e guarani. Na mitologia maia, apesar de ter sido cotada como um animal sagrado era caçado em cerimônias de iniciação dos homens como guerreiros.

Ficheiro:Panthera onca at the Toronto Zoo 2.jpg


Onça-Preta

A onça-preta, também conhecida por jaguar-preto, é uma variação melânica da onça-pintada (ou jaguar). Antes se pensava que poderia tratar-se de espécies diferentes, mas sabe-se hoje que a onça-preta e a onça-pintada são da mesma espécie, Panthera onca. Observando-se atentamente, são visíveis as rosetas e pintas típicas da onça-pintada contra o fundo negro da pelagem da onça-preta.
A variante negra da onça-pintada é rara. Onças-pretas ocorrem na América do Sul, incluindo vários estados do Brasil e ainda na Venezuela, Paraguai, Peru, Guiana e Equador.[2] Onças-pretas também poderiam existir na América Central e México, mas a ocorrência desta variante nestas regiões não está confirmada.
Na onça-preta, o melanismo é uma característica dominante, e estudos genéticos mostram que este fenótipo está associado a uma mutação no gene do Receptor de melanocortina 1 (MCR1), que regula a síntese de melanina nos melanócitos da epiderme.

Ficheiro:Black Panther by Bruce McAdam.jpg


Leopardo-das-Neves

O Leopardo-das-neves (Uncia uncia) é um felino que habita as grandes altitudes da Ásia central, principalmente o Tibete, o Nepal, a Índia, o Paquistão, o Himalaia e o monte Everest. Pouco se sabe a respeito desse animal arredio e solitário, que raramente é visto por seres humanos.
Sua pelagem, uma das mais belas dentre todos os felinos, é macia e espessa, de pêlos longos e sedosos, com uma lanugem na base. Essa pelagem é útil para se esconder ou se camuflar na neve e caçar suas presas por emboscada. Sua alimentação consiste de aves, roedores como a marmota e a lebre, e pequenos mamíferos como o carneiro-selvagem. Cada leopardo das neves possui um vasto território no qual vagueia constantemente em busca de alimento.
Embora habite regiões remotas e de difícil acesso, atualmente o leopardo-das-neves se encontra na lista de espécies ameaçadas de extinção porque seus ossos, sua pele e alguns de seus órgãos são utilizados pela medicina asiática para a produção de remédios.
Durante séculos, o leopardo das neves, originário da Ásia Central, tem sido alvo de mistério e folclore. Por exemplo, as pessoas dos vilarejos da Ásia Central acreditam que os leopardos das neves não comem a carne de suas presas, mas apenas tomam seu sangue (esta crendice é explicada pelos pequenos orifícios deixados pelos caninos dos leopardos, quando eles sufocam suas vítimas e pelos exemplos do abandono da presa antes da alimentação, quando os animais são molestados pelos nativos).
Os leopardos das neves são distribuídos esparsamente e descontinuamente pelas montanhas da Ásia Central (conhecida como “O telhado do Mundo”), com uma população de tamanho desconhecido. Habitam zonas alpinas e sub-alpinas, são encontrados em áreas acima de 3000m do nível do mar. Durante o verão, podem ser encontrados em altitudes superiores a 5000m. Geralmente estão associados com ambientes áridos e semi-áridos.
Estes animais são caçadores oportunistas, que podem predar desde um Yak (que pesa mais de 200 kg) até um pequeno veado almiscarado (que pesa somente 10 kg). Podem predar aves como o faisão ou as pequenas marmotas. Trata-se de um animal pouco estudado, devido a seus hábitos reservados, poucos exemplares, distribuição esparsa e dificuldade das condições de seu habitat. São animais que medem, de cabeça e corpo até 1300 mm e a cauda que chega a 1000 mm.
Fêmeas podem pesar até 40 kg e machos até 55 kg. Sua coloração varia do cinza claro ao cinza escurecido, com as partes inferiores quase brancas. Todo seu corpo é recoberto por rosetas e manchas. A cabeça é relativamente pequena e o pêlo é bastante longo. Os bebês (em média 3), nascem em abrigos nas rochas, após um período de gestação de aproximadamente 103 dias. Pesam ao nascer aproximadamente 450g e abrem seus olhos após 7 dias. Começam a ingerir alimento sólido aos 3 meses de idade.



Guepardo

O guepardo, também conhecido como chita, lobo-tigre, leopardo-caçador ou onça-africana, (Acinonyx jubatus), é um animal da família dos felídeos (Felidae), ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. É a única espécie vivente do gênero Acinonyx. Tendo como habitat a savana, vive na África, Península Arábica e no sudoeste da Ásia. Fisicamente, é significativamente parecido com o leopardo. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para tracionar melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada chita pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda, tem uma cabeça pequena e aerodinâmica e uma coluna incrivelmente flexível, são habilidades que ajudam bastante na hora da perseguição.
É um animal predador, preferindo uma estratégia simples: caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de tácticas como a caça por emboscada ou em grupo, mas por vezes, pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 a 120 km/h, por curtos períodos de cada vez (ao fim de 400 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres, porém em certa ocasião, avistou-se um guepardo que correu atrás de sua presa por 640 metros em 20 segundos, (medidos com um cronômetro), e 73 metros em aproximadamente 2 segundos.
O corpo da chita é esbelto, musculado e esguio, ainda que de aparência delgada e constituição aparentemente frágil. Tem uma caixa torácica de grande capacidade, um abdômen retraído e uma coluna extremamente flexível. Têm uma cabeça pequena, um focinho curto, olhos posicionados na parte superior da face, narinas largas e orelhas pequenas e arredondadas. O seu pêlo é amarelado, salpicado de pontos negros arredondados, e na face existem duas linhas negras, de cada lado do focinho, que descem dos olhos até à boca, formando de fato um trajeto de lágrimas. Um animal adulto pode pesar entre 28 e 65 kg. O comprimento total do corpo varia de 112 a 150 cm. O comprimento da cauda, usada para equilibrar o corpo do animal durante a corrida, pode variar entre 62 e 85 cm.




5 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns!!! Muito interessante! Existem tantas espécies ainda ñ conhecidas pelo homem. Todas tem em comum, também, a questão de que são ameaçadas pelo homem...

ziza disse...

Amei! Um mais lindo que o outro. Os felinos são maravilhosos.

A Côrte-Real disse...

Amei o Post! Nem conhecia muitas das especies apresentadas. Para quem é apaixonado por felinos é uma leitura deliciosamente ilustrada. Parabéns!!!

Anônimo disse...

simply dropping by to say hey

rosemir disse...

Lindos, todos, pena que estejam sendo extintos inconscientemente pela população humana.
Lamentável que essas maravilhas vivam em zoos e corendo risco sempre....