Mustelídeos
Os mustelídeos (latim científico: Mustelidae)
constituem uma família de mamíferos da ordem dos carnívoros,
bastante diversificada e com ampla distribuição geográfica. O grupo tem
representantes em todos os continentes, à exceção da Oceania, e habita habitats diversificados
como os litorais costeiros, zonas montanhosas, o Rio Amazonas ou a tundra siberiana.
Os mustelídeos são animais de pequeno a médio porte, desde a doninha anã do
tamanho de um rato ao glutão de cerca de 25 kg, conhecido pela
agressividade. O grupo inclui animais bem conhecidos como as lontras, os texugos e
as doninhas.
Os mustelídeos têm tipicamente patas curtas, corpo alongado
e uma cauda mais ou menos comprida. As orelhas são normalmente arredondadas e o
focinho é afilado. Uma das características mais marcantes do grupo é a sua
pelagem espessa de coloração e texturas variadas, de grande qualidade para
efeitos de fabricação de vestuário. Esta qualidade fomentou a caça
indiscriminada aos mustelídeos com o objetivo de lhes retirar a pele. O vison
marinho, que vivia na costa leste da América do Norte, extinguiu-se em 1894 devido
a caça exaustiva. Outras espécies como o vison ou o arminho foram
também muito perseguidas. Hoje em dia a caça é controlada, mas a procura de
peles de mustelídeo pela indústria da moda não baixou. Em vez disso,
estes animais são hoje em dia criados em cativeiro, em quintas especializadas
para a produção de peles. As condições em que os animais vivem são, em muitos
casos, bastante precárias e as organizações de direitos dos animais têm vindo a
lutar contra o fenômeno. Para além de campanhas publicitárias contra
o uso de peles, uma das ações preferidas dos ativistas é a invasão das quintas
e libertação dos animais. Esta atividade tem provocado a expansão geográfica de
várias espécies, nomeadamente o vison nativo da América do Norte, para a Europa e América
do Sul. Em contrapartida, à medida que o vison prolifera graças às fugas do
cativeiro, a doninha-europeia tem vindo a declinar por não ser capaz
de competir no mesmo nicho ecológico com a espécie americana.
Lontras
A lontra é um animal mamífero da subfamília Lutrinae,
pertencente à ordem carnívora e à família dos mustelídeos. Vive
na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e
ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina.
Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e
menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.
Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na
margem do rio e acordando de noite para buscar alimento. Os grupos sociais são
formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem
em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento. O período de
gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a
5 filhotes.
A lontra adulta mede de 55 a 120 centímetros de comprimento (incluindo
a cauda) e pesa até 35 quilos. Embora sua carne não seja comercializada em
larga escala a lontra faz parte da lista de animais ameaçados de extinção principalmente
pelo alto valor da sua pele e pela depredação dos ecossistemas aos qual a
lontra está adaptada.
Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa
e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico. O
corpo por sua vez é hidrodinâmico, preparado para nadar em alta velocidade.
Em
A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar
submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de
12 km/h.
Lontra-Européia
(Lutra Lutra)
Lontra-de-Nariz-Peludo
(Lutra Sumatrana)
Lontra-Neotropical
(Lontra Longicaudis)
Lontra-Anã-Oriental
(Aonyx Cireneus)
Lontra-Marinha
A lontra-marinha (Enhydra lutris) é um mamífero
marinho nativo para as costas do norte e do leste do Oceano Pacífico.
Lontras-marinhas adultas pesam tipicamente entre 14 e 45 kg, tornando-os mais
pesados dos membros da família Mustelidae, mas entre os pequenos mamíferos
marinhos. Diferentemente da maioria dos mamíferos marinhos, a forma primária de
isolamento da lontra-marinha é um casaco de peles grossas, excepcionalmente, a
mais densa no reino animal. Embora possa andar sobre a terra, essa lontra vive
principalmente no oceano.
A lontra-marinha habita ambientes que têm grande
profundidade marinha. Alimenta-se principalmente sobre invertebrados marinhos
como ouriços, moluscos e crustáceos diversos, e algumas
espécies de peixes. Seus hábitos alimentares são notáveis em vários
aspectos. Primeiro, o uso de rochas para abrir conchas torna uma das poucas
espécies de mamíferos que usam essas ferramentas. Na maior parte de seu
território, é uma espécie que controla populações de ouriço-do-mar, que em
grande quantidade prejudica as populações de algas. Sua dieta inclui peixes que
são valorizados por humanos como alimento, levando a conflitos entre as
lontras-marinhas e pescadores.
Essas lontras, cujo número foi estimado de cento e cinqüenta
mil até trezentos mil, foram caçadas extensivamente para retirada de sua pele,
entre 1741 e1911, e com isso sua população caiu para no máximo dois
mil. A proibição subseqüente internacional sobre a caça, os esforços de
conservação, e programas de reintrodução em áreas anteriormente povoadas
contribuíram para recuperação, e as espécies ocupam agora cerca de dois terços
de sua escala anterior. A recuperação da lontra-marinha é considerada um
sucesso importante na conservação marinha, embora as populações das ilhas
Aleutas e da Califórnia recentemente tenham declinado. Por estas
razões (bem como a sua particular vulnerabilidade a derrames de petróleo), a
lontra-marinha continua a ser classificada como uma espécie em perigo.
Ariranha
A ariranha, lontra-gigante, lobo-do-rio ou onça-d'água (Pteronura
brasiliensis), é um mamífero mustelídeo, característico do Pantanal e
da bacia do Rio Amazonas.
A ariranha é a maior espécie da sub-família Lutrinae (as lontras)
e pode chegar a medir cerca de 180 centímetros de comprimento, dos quais 65
compõem a cauda. Os machos são geralmente mais pesados que as fêmeas e
pesam até 26 kg. A ariranha têm olhos relativamente grandes, orelhas pequenas
e arredondadas, patas curtas e espessas e cauda comprida e achatada.
Os dedos das patas estão unidos por membranas interdigitais que facilitam a
natação. A pelagem é espessa, com textura aveludada e cor escura, exceto na
zona da garganta onde apresentam uma mancha branca.
É uma espécie em perigo e a principal ameaça à sua
sobrevivência é o desmatamento e destruição do seu habitat. A poluição dos
rios, principalmente junto de explorações mineiras causam vítimas entre as
lontras que se alimentam de peixe contaminado por metais, que se acumulam
nos peixes e mais intensamente ainda nas ariranhas que estão no topo da cadeia
alimentar. Entre os metais o que mais freqüentemente contamina animais é o mercúrio,
usado na extração de ouro. Há também algumas perdas devidas a caça furtiva por
causa da pele, que foi mais intensa no passado.
A ariranha é claramente distinguível das demais lontras
pelas características morfológicas e comportamentais. Ela é o maior membro da
família Mustelidae em comprimento, sendo a lontra-marinha a
maior em peso. Os machos possuem de 1.5 a 1.8 metros de comprimento e as fêmeas
de 1.5 a 1.7 metros. . O peso varia de 32 a 45.3 kg para machos e de 22 a
26 kg para fêmeas.
Texugos
Arctonyx
Arctonyx é um gênero de texugos que
compreende apenas uma espécie, o Arctonyx collaris. Com aproximadamente 70
centímetros de comprimento, este texugo habita as florestas do Sudeste
Asiático, possui hábitos noturnos e se alimentam de frutas, raízes, plantas e
pequenos animais.
Texugo-Europeu
O texugo-europeu ou texugo-euroasiático (Meles
meles) é um mamífero mustelídeo indígena da maior parte da Europa e
de muitas áreas da Ásia. É a única espécie classificada no gênero Meles.
As subespécies comumente aceites são: Meles meles meles (Europa Ocidental), Meles
meles marianensis(Espanha e Portugal), Meles meles leptorynchus (Rússia), Meles
meles leucurus (China e Tibete) e Meles meles anaguma (Japão).
O texugo pode habitar em áreas muito diferentes. Os texugos
são mais abundantes em zonas com algum relevo e heterogêneas do ponto de vista
paisagístico, com grande variedade de biótipos (como florestas caducifólias
e mistas, matagais, sebes e terrenos agrícolas, margens deribeiros) que
lhes proporcionam uma maior disponibilidade de recursos e abrigos. No entanto,
desde que tenha uma cobertura adequada e um tipo de solo em que o animal possa
escavar até uma grande profundidade, qualquer local é propício para esta
espécie.
O texugo vive em complexos de tocas (ou texugueiras) escavados por ele, que
consistem num sistema de túneis com várias câmaras em diferentes níveis. Estes
túneis desembocam na superfície em aberturas que têm normalmente um monte de
terra à sua frente (proveniente da escavação dos túneis). O número de entradas
varia, podendo ser um complexo com centenas de metros de comprimento e múltiplas
câmaras subterrâneas.
Ratel
O ratel (Mellivora capensis) é uma espécie da família Mustelidae.
Ocorrem na maioria de África e no Oeste e Sul da Ásia. É a única
espécie classificada no gênero Mellivora e na subfamília Mellivorinae.
É um animal muito destemido e quase desprovido de medo. O Ratel ataca e mata basicamente
qualquer coisa que se movimente e demora apenas 15 minutos para comer uma cobra
de 1,50m, ele possui um diferencial dos outros animais que é uma inteligência e
facilidade para achar os pontos fracos dos oponentes rapidamente e assim obterem
sucesso na caça e na captura de suas presas, mas quando é defrontado por outro
macho da mesma espécie, ele comumente ataca primeiramente os testículos. Ele é
um dos únicos animais que usam ferramentas, por exemplo, uma pilha de toras
como escada. O ratel é tão carniceiro que aparenta não ter critérios de seleção
para aquilo que ataca, bastando estar no seu alcance visual (ou de ataque).
Come insetos, mamíferos, lagartos e répteis. O Ratel consegue até matar um
crocodilo adulto. O Ratel é louco por mel (o seu nome em inglês é “honey
badger”) e está disposto a levar milhares de picadas para acabar com uma
colméia para satisfazer o seu desejo. Foi também observado por ambientalistas
que nem mesmo criaturas astutas como leões e leopardos tentam atacá-lo.
Texugo-Americano
O texugo-americano (Taxidea taxus) é um mustelídeo norte-americano
que possui pelagem acinzentada, cortada no dorso por uma faixa
longitudinal branca e que se alimenta de pequenos animais.
Irara
A irara (Eira barbara) é um animal carnívoro da família dos mustelídeos.
É a única espécie do género Eira. Têm um aspecto semelhante
às martas efuinhas, podendo atingir um comprimento de 60 cm (não
incluindo a cauda). As iraras habitam as florestas tropicais da América
Central e América do Sul.
A irara é também conhecido no Brasil pelo nome de papa-mel,
porque esse é um de seus alimentos preferidos. Nos países de língua espanhola,
que constituem uma grande parte de seus domínios, a irara é chamado
"cabeza de cejo", que significa "cabeça de velho". Sem
dúvida é porque o animal tem uma cabeça cinzenta sobre o corpo negro e também
porque suas orelhas curtas e arredondadas lhe dão um ar "humano".
Espalhada desde o sul do México até a Argentina,
a irara é uma parenta da marta. Seu corpo é esguio, o pescoço alongado e as
pernas compridas. Habita as florestas e também os campos. É um escalador muito
ágil a as habilidades manuais ficam evidenciadas quando na captura de um de seus
principais alimentos, o mamão. Sem dificuldade alguma, ela chega à região dos
frutos, prende-se ao alto da árvore com as patas traseiras e a cauda e com as
patas dianteiras vai "desrosquando" a fruta até que a mesma se solte
do caule: as palmas de suas patas são lisas, as garras parcialmente retrateis e
as articulações de suas pernas lhe permitem "virar as patas" para
descer das árvores com a cabeça voltada para baixo.
As iraras são ativas dia e noite, mas descansam nas horas
quentes do dia. São escansoriais, solitárias, mas podem ser vistas aos pares,
costumam deixar marcas de cheiro nos galhos por onde passam. Adoram frutos e
mel, mas são principalmente carnívoras: caçam ratos, aves, esquilos e
até cutias. Os filhotes nascem cegos, mas inteiramente cobertos de penugem
negra e são facilmente confundidos com filhotes de lontras, porém não
apresentam hábitos aquáticos como estes, embora saibam nadar.
Glutão
O glutão ou carcaju (Gulo gulo) é um mamífero da
família dos Mustelidae, ordem Carnivora. Vive no Hemisfério Norte,
nas zonas frias da Sibéria, Escandinávia, Alasca e Canadá
O carcaju é um animal onívoro, com uma componente
importante de carne na sua dieta. Exteriormente assemelha-se a um pequeno urso com
cauda. Tem focinho e pescoço curto e orelhas pequenas e arredondadas. A pelagem
é castanha fulva e negra, muito densa, impermeável e resistente ao frio. O
carcaju pesa até 30 kg e mede em média 70 a 110 cm de comprimento,
excluindo a cauda que chega aos 20 cm.
O carcaju é um animal tímido em relação ao homem, mas
extremamente corajoso e agressivo nas relações com outros animais selvagens. Os
carcajus atacam animais presos em armadilhas e são conhecidos casos em que
roubaram presas a matilhas de lobos e até a ursos polares.
A época de reprodução decorre durante o verão, mas a
implantação dos embriões no útero é atrasada até ao início do
Inverno. A gestação só é bem sucedida se a fêmea tiver acesso a uma fonte
abundante de alimentos. As crias nascem na Primavera em ninhadas de 3 ou 4 e
desenvolvem-se muito rapidamente. Ao fim de um ano, os juvenis adquirem o tamanho
adulto e a maturidade sexual. Os glutões podem viver até aos 13 anos.
O carcaju é o animal oficial do estado do Michigan.
O personagem da Marvel, Wolverine, deve o seu codinome ao carcaju, do
inglês "wolverine".
Martas
Marta é a denominação comum dado aos mamíferos mustelídeos do
gênero Martes. Estes animais são carnívoros e semi digitígrados e
têm uma pele muito apreciada. Sua gestação dura 2 meses, tendo em média 2 ou 3
filhotes. Já chegou a ser centenas de milhares na Europa, mas foram tão caçadas
por causa de sua pele, que estão se tornando raras. Capturar um mustelídeo é
relativamente fácil, por ser muito curiosa basta colocar um objeto brilhante em
seu ninho, que ela cai na rede. É um animal solitário que vive em lugares
rochosos e arborizados, de difícil acesso, o que torna a sua situação de
conservação pouco preocupante. Costuma demarcar seu território com um rastro da
secreção das glândulas anais, como faz a doninha sua parente próxima, porém de
odor menos desagradável.
Fuinha
(Martes Foina)
Zibelina
(Martes Zibellina)
Visons
Vison é a designação comum a várias espécies de mamíferos mustelídeos do
gênero Mustela, especialmente a Mustela vison, que se assemelham às doninhas da América
do Norte. Possuem hábitos semi-aquáticos e pelagem macia e luxuriante. Esses
animais têm sido mantidos em cativeiro, alimentando o mercado de peles e
o mundo da moda.
Vison-Americano
(Neovison Vison)
Vison-Europeu
(Mustela Lutreola)
Arminho
O arminho (Mustela erminea) é um carnívoro mustelídeo de
pequeno porte pertencente ao grupo das doninhas (Mustela spp.). A
espécie ocupa todas as florestas temperadas, árticas e subárticas da Europa, Ásia e América
do Norte. Há 38 subespécies de arminho, classificadas de acordo com a
distribuição geográfica. O arminho não corre de momento qualquer risco de
extinção, mas algumas populações estão ameaçadas, sobretudo por perda de
habitat. O tempo de vida desses animais é de 7 a 10 anos, tendo casos de arminhos
que chegaram a viver 14 anos, embora sejam muito raros.
O arminho é um predador solitário que prefere caçar durante
a noite ou no crepúsculo, movendo-se rapidamente em ziguezagues. Podem
percorrer cerca de 15 km numa única noite. As suas presas preferenciais são
pequenos roedores, insetos, anfíbios, pequenas aves e freqüentemente
os seus ovos e juvenis. São excelentes trepadores de árvores e bons nadadores,
podendo também caçar peixes ou crustáceos, se as habituais fontes de
alimento estiverem indisponíveis. Uma das suas vantagens é a capacidade,
conferida pelo seu diminuto tamanho, de perseguir as presas dentro de tocas. O
arminho tem que comer várias vezes por dia para responder às necessidades do
seu metabolismo rápido e passa grande parte do seu tempo a caçar. É também
conhecido o seu hábito de guardar restos de refeições em tocas ou buracos de
árvore, para consumir mais tarde. As presas são normalmente mortas com uma
dentada no pescoço.
A época de reprodução é anual e começa no fim da Primavera,
princípio do Verão. Os arminhos são polígamos oportunísticos e acasalam várias
vezes ao longo da estação. A gestação é relativamente muito longa para um
animal tão pequeno e dura cerca de nove meses, devido ao atraso propositado da
implantação dos óvulos no útero até à Primavera seguinte. As crias
nascem por volta de Março em ninhos construídos pelas fêmeas em tocas ou
buracos de árvore. Cada ninhada tem em média entre 4 a 9 filhotes, que nascem
cegos e cobertos de uma penugem branca. O crescimento é bastante rápido e com
oito semanas os arminhos são já independentes. As fêmeas atingem a maturidade
sexual de imediato e normalmente acasalam na época de reprodução seguinte. Os
machos demoram mais tempo a crescer e tornam-se adultos ao fim de um ano.
Os arminhos sofrem freqüentemente de uma infestação parasítica causada
pelo nemátodo Skrjabingylus nasicola, que ocupa a zona nasal e em
muitos casos causa a morte do hospedeiro.
Furão
O furão é um mamífero carnívoro da família dos Mustelídeos.
Existem diversas espécies de mustelídeos, sendo a mais conhecida o
furão-doméstico (Mustela putorius furo), utilizado como animal de
estimação em vários países do mundo. O termo é geralmente utilizado como
referência ao furão-doméstico, descendente da "doninha-europeia" ou
da "doninha-das-estepes", mas também a duas espécies de mustelídeos
americanos que ocorrem do México à Argentina, conhecidas como furão-grande (Galictis
vittata) e furão-pequeno (Galictis cuja).
Ao contrário do que algumas crenças populares indicam
os furões não são roedores e pertencem à família das doninhas,
na qual se incluem os texugos e as lontras.
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